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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 03/02/2015

Embraer amplia programas de apoio aos fornecedores brasileiros ...




A Embraer está ampliando o apoio ao desenvolvimento sustentável das empresas da cadeia aeroespacial brasileira por meio de uma parceria com a ABDI (Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial) e o Cecompi (Centro para Competitividade e Inovação do Cone Leste Paulista), que cuida do cluster aeroespacial e de defesa. O objetivo da iniciativa, segundo a coordenadora do setor aeroespacial e de defesa da ABDI, Cynthia Mattos, é promover o fortalecimento das empresas com a capacitação em novas tecnologias e o aumento da produtividade. O programa tem um aporte inicial de R$ 1,1 milhão ...







Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.




PORTAL G-1


Vasco testa filmagem com drone e até GPS para análises táticas de Doriva


Líder do Campeonato Carioca com uma vitória por 2 a 0 sobre a Cabofriense, em Macaé, no último domingo, o Vasco realiza nesta segunda-feira um jogo-treino contra o Atlético Esporte Aviação (Asa), de Angola, com o teste de uma inovação para as atividades no clube. Uma empresa do Rio de Janeiro levou um drone para filmar a atividade sobrevoando o gramado de São Januário. Nessa terça, o centro científico criado recentemente pelo clube vai implantar uma espécie de GPS para medir o desempenho dos atletas nos treinos.
Os equipamentos estão sendo avaliados para serem adquiridos e fazerem parte do Centro Avançado de Prevenção, Reabilitação e Rendimento Esportivo, o Caprres, coordenado por Alex Evangelista. O drone filma as atividades - cada bateria dura até 15 minutos - e, depois, as imagens são levadas para análise do treinador e da comissão técnica. Nessa terça, o clube implantará ainda uma espécie de GPS para medir quantos quilômetros cada jogador percorre nos treinos, qual a movimentação, entre outros detalhes, que vão servir para análise, principalmente das atividades no dia a dia de São Januário. 
O clube tenta parcerias para conseguir adquirir os equipamentos, que são usados em alguns equipes fora do país. O técnico do Bayern de Munique, Pep Guardiola, utiliza a filmagem em drone para observar o comportamento tático de sua equipe durante as atividades.
Para trabalhar junto com a comissão técnica, o Vasco contratou Pedro Monteiro, analista de desempenho, que teve passagem pelo Botafogo e pelo Flamengo, recentemente. Desde a saída de Gustavo Nicoline, que veio com Adilson Batista, o clube não contava com um profissional que fizesse estatísticas e análise tática de adversários.

"Muito medo", diz holandês atacado por tubarões ao dar volta ao mundo

Ebrahim Hemmatnia, de 38 anos, foi resgatado em alto mar pela Marinha. Localizado a 1 mil km da costa, ele desembarcou nesta segunda em Natal.

“Tive muito medo e, mesmo tempo, coragem de lutar pela minha vida”. As palavras são do velejador iraniano Ebrahim Hemmatnia, de 38 anos, resgatado em alto mar pela Marinha do Brasil após ser atacado por um cardume de tubarões. Naturalizado holandês, o estrangeiro desembarcou na Base Naval de Natal nesta segunda-feira (2). Ele contou que a embarcação dele, uma espécie de bote com rodas removíveis, levou mordidas no leme e na escotilha.
Aventureiro, Hemmatnia tentava dar uma volta ao mundo. A viagem começou no dia 23 de novembro, quando saiu da cidade de Dakar, no Senegal, mas acabou interrompida na quarta-feira, dia 28 de janeiro, quando foi atacado. "O bote, visto por baixo, tem o formato de um peixe. Por isso acredito que os tubarões atacaram”, explicou.
Em terra firme, a embarcação se transforma em um quadriciclo, tem vela e possui bateria recarregável à energia solar. Mas, sem o leme, acabou à deriva.
O estrangeiro foi localizado na tarde da quinta-feira (29) por uma aeronave da Força Aérea Brasileira. Ele estava a cerca de mil quilômetros ao Norte da costa potiguar. A aeronave foi acionada pelo Comando do 3º Distrito Naval, em Natal, e decolou da Base Aérea de Salvador.
Já o resgate só aconteceu na sexta-feira (30), quando foi retirado do mar pelo Navio-Patrulha Macau, que partiu da Base Naval de Natal.
Volta ao mundo
Hemmatnia contou que a volta o mundo vai continuar. Pelo roteiro original, de Dakar ele seguiria direto para Caracas, na Venezuela. De lá, iria até Lima, no Peru, seguindo a viagem pelo Oceano Pacífico. Agora, com a parada inesperada no Brasil, da capital potiguar o aventureiro seguirá para o Rio de Janeiro, de onde partirá para Lima até retomar o roteiro. A volta ao mundo deve durar quatro anos.

Santos passa a usar drone no trabalho de prevenção contra a dengue

Aparelho foi cedido por três meses, sem nenhum custo à prefeitura. Santos registrou 105 casos de dengue desde julho de 2014.

Do G1 Santos

A Prefeitura de Santos, no litoral de São Paulo, passou a utilizar um drone no trabalho de identificação de possíveis criadouros do mosquito Aedes aegypti. De acordo com a administração municipal, o aparelho foi cedido por um período de três meses, sem nenhum custo.
O primeiro teste foi realizado nesta sexta-feira (30), no bairro Paquetá. O drone conseguiu encontrar criadouros em potencial na laje de um imóvel desocupado na Avenida São Francisco. Também foram constatados buracos no telhado, que permitem a entrada de água no interior do prédio.
Imóveis com frente murada, abandonados ou sem moradores serão observados pelo drone. O uso do equipamento será restrito a locais onde não é permitida qualquer visualização por parte dos agentes de controle de vetor. Caso seja localizado um possível criadouro, o proprietário do imóvel será intimado a realizar as adequações necessárias para que o risco de reprodução do mosquito seja eliminado.
A Seção de Controle de Vetores da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) é a responsável pela indicação dos locais que devem ser sobrevoados pelo equipamento, que é de responsabilidade da Secretaria Municipal de Comunicação e Resultados (Secor), que disponibilizou profissionais para a supervisão do drone, em conjunto com a SMS.
Durante o atual ano epidemiológico, entre julho de 2014 e julho de 2015, a cidade de Santos registrou 105 casos confirmados de dengue, com um óbito. Munícipes também podem fazer denúncias sobre locais que abriguem possíveis focos de dengue pelos telefones do Disque Dengue: 3225-8680 ou 0800-7706869.

JORNAL VALOR ECONÔMICO


Embraer amplia programas de apoio aos fornecedores brasileiros


Virgínia Silveira De São José Dos Campos

A Embraer está ampliando o apoio ao desenvolvimento sustentável das empresas da cadeia aeroespacial brasileira por meio de uma parceria com a ABDI (Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial) e o Cecompi (Centro para Competitividade e Inovação do Cone Leste Paulista), que cuida do cluster aeroespacial e de defesa.

O objetivo da iniciativa, segundo a coordenadora do setor aeroespacial e de defesa da ABDI, Cynthia Mattos, é promover o fortalecimento das empresas com a capacitação em novas tecnologias e o aumento da produtividade. O programa tem um aporte inicial de R$ 1,1 milhão.

A parceria entre as três entidades é um reforço ao Programa de Desenvolvimento de Fornecedores (PDF) que a Embraer criou em 2011. Segundo a Embraer, 107 empresas, incluindo fornecedores de produtos e serviços não ligados diretamente à cadeia, receberam 1600 horas de treinamento teórico deste programa, que atingiu um total de 2400 pessoas.

A Embraer informou que tem hoje 73 fornecedores brasileiros do setor aeronáutico (nas áreas de usinagem, estamparia, termoformagem, composto, tapeçaria, montagens, serigrafia, e acrílicos), que são responsáveis pelo fornecimento de mais de 5 milhões de peças por ano. Este número não inclui ainda as oportunidades que serão criadas pelos novos programas, como o da nova geração de jatos comerciais da empresa e o dos caças Gripen para a Força Aérea Brasileira (FAB).

O cluster aeroespacial e de defesa, de acordo com o gerente executivo do Cecompi, Marcelo Sáfadi, é formado hoje por mais de 100 empresas que, juntas, faturam cerca de R$ 1 bilhão e geram cerca de 5 mil empregos (com a Embraer esse número sobe para 24 mil). Atualmente 33 empresas do setor exportam o equivalente a US$ 130 milhões.

Em paralelo à iniciativa com a ABDI e o Cecompi para o fortalecimento da cadeia, a fabricante de aviões participa do Fundo de Investimentos em Participações (FIP) Aeroespacial, lançado em maio do ano passado. O gestor do fundo, João Antônio Lopes Filho, do Portbank, disse que acaba de ser assinado o primeiro contrato com uma empresa do setor que será beneficiada com recursos do fundo.

O patrimônio inicial do fundo, do qual também participam o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) a Finep (Financiadora de Estudos e Projetos) e a Agência de Desenvolvimento Paulista (Desenvolve SP), é de R$ 131,3 milhões. Até o momento, segundo Lopes Filho, o FIP recebeu 500 projetos de 60 empresas que estão sendo analisadas. Destas, 25% são da região do Vale do Paraíba.

O gestor do FIP disse que a participação da Embraer no projeto se dará com o apoio às exportações das empresas contempladas pelos investimentos do fundo e o desenvolvimento de projetos conjuntos de pesquisa e desenvolvimento nas áreas de defesa, segurança, integração de sistemas, aeronáutica e espacial.

O fundo, tipicamente de capital empreendedor (venture capital), será destinado a empresas inovadoras de pequeno e médio porte com faturamento até R$ 200 milhões. "Pretendemos investir em três ou quatro empresas com faturamento de até R$ 3,6 milhões e em outras quatro a seis empresas que faturem acima desse valor até o limite de R$ 200 milhões", disse.

A fabricante europeia Airbus também já manifestou seu interesse em apoiar a cadeia aeroespacial brasileira. O coordenador do Cluster Aeroespacial e de Defesa do Cecompi, Carlos Fernando Rondina Mateus, anunciou em um evento sobre offset (compensação) voltado para empresas do setor, em São José dos Campos, que a fabricante quer alavancar fornecedores no Brasil.

"Em março a Airbus pretende desenvolver um curso para as empresas interessadas em se tornar um fornecedor de classe mundial da companhia", disse Mateus. A americana Boeing também assinou um acordo com o Cecompi para a prestação de serviços na área de inteligência de mercado no Brasil.

Foguete brasileiro vai testar combustível


Virgínia Silveira De São José Dos Campos

O foguete de sondagem brasileiro VSB-30 vai lançar, nos próximos dias, um experimento científico inédito para estudo do comportamento do hidrogênio líquido - combustível utilizado em motor de foguetes - em ambiente de microgravidade, no qual objetos (ou pessoas) não têm peso.

Desenvolvida pela empresa Air Liquide Advanced Technologies e pela Agência Espacial Francesa (CNES), a pesquisa vai auxiliar os cientistas europeus no desenvolvimento das futuras evoluções dos motores do foguete europeu Ariane com combustível líquido.

A operação de lançamento será coordenada pela empresa sueca SSC (Swedish Space Corporation) e pelo Centro Aeroespacial Alemão DLR, que mantém um acordo de cooperação na área de lançamentos suborbitais para a atmosfera superior e pesquisa de microgravidade.

A data provável para o lançamento, segundo o vice-diretor do Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), coronel aviador Avandelino Santana Júnior, é o dia 8 de fevereiro.

De acordo com o vice-diretor, a operação de lançamento do foguete brasileiro, batizada de "Cryofenix", acontecerá na base de lançamento de Esrange, a 200 quilômetros do Círculo Polar Ártico, na Suécia.

O VSB-30 é um veículo suborbital, com dois estágios a propulsão sólida e capacidade para transportar cargas científicas e tecnológicas, de 400 kg, até um altitude de 270 km. Para experimentos de microgravidade, o foguete permite que a carga permaneça até seis minutos acima da altitude de 110 km.

O foguete foi produzido em conjunto com o DLR para atender a uma demanda do Programa Microgravidade da Agência Espacial Europeia (ESA). Antes do VSB-30, o DLR utilizava os foguetes britânicos Skylark para enviar seus experimentos ao espaço, mas o modelo teve sua produção descontinuada. Cerca de 80% dos seus componentes são fornecidos pela indústria espacial brasileira.

A parceria dos pesquisadores brasileiros do DCTA (Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial) com o programa de microgravidade dos europeus existe desde 2001. Até o momento, o foguete VSB-30 já realizou 14 lançamentos bem sucedidos, sendo 11 a partir do centro de Esrange e três no Brasil, do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão.

Segundo o site da empresa SSC, estão previstos outros seis lançamentos de experimentos este ano com o foguete VSB-30, a partir de Esrange. Em uma das missões, prevista para ocorrer entre julho e agosto, será usado um foguete novo, o VS-30/Orion, que utiliza um motor brasileiro, o S-30 no primeiro estágio, e um norte-americano, o Improved Orion, no segundo estágio.

Uma comitiva de representantes do DCTA embarcou para a Suécia na semana passada para acertar os últimos detalhes da missão do VSB-30 e assinar um acordo de parceria com a SSC. O acordo prevê o intercâmbio de informações e de recursos humanos na área de desenvolvimento e de operações de lançamento, assim como de tecnologias de propulsão espacial e de propelentes ecológicos, entre outros projetos.

O acordo do DCTA com a SSC também prevê a construção de um sítio de lançamento para o foguete brasileiro VLM (Veículo Lançador de Microssatélites), em Esrange.

O projeto do VLM avançou no final de dezembro com a assinatura de um acordo com a Funcate (Fundação de Ciência, Aplicações e Tecnologia Espaciais), que vai permitir a contratação dos primeiros parceiros industriais do projeto: a Avibras e a Cenic. "O projeto VLM-1 foi concebido para ter a participação da indústria desde as primeiras fases do seu desenvolvimento", disse o diretor do DCTA, brigadeiro do ar Alvani Adão da Silva.

O foguete foi desenvolvido em parceria com o DLR visando atender a demanda crescente para o lançamento de "cubesats" (satélites de menor porte em forma de cubos) e microssatélites (até 150 kg). Em 2014, segundo Silva, foram investidos R$ 10 milhões no desenvolvimento do VLM.

"Os recursos necessários para contratar a fabricação de motores e outros subsistemas com indústrias nacionais é de R$ 85 milhões nos próximos anos" disse Silva. A realização do primeiro voo do foguete, segundo ele, está prevista para acontecer 27 meses a partir da contratação das indústrias.

PORTAL GLOBO.COM


Forças Armadas atuarão de forma integrada na segurança da Rio 2016

Exército, Marinha e Aeronáutica promoverão ações estratégicas durante os Jogos, tais como defesa aeroespacial, defesa cibernética, prevenção a atos de terrorismo

Globoesporte.com Brasília

O Ministério da Defesa e das Forças Armadas publicou, nesta segunda-feira, no Diário Oficial da União, as diretrizes de segurança dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos do Rio, em 2016. De acordo com a publicação assinada pelo ministro Jaques Wagner, Exército, Marinha e Aeronáutica atuarão de forma integrada durante o evento, seguindo o exemplo adotado na Copa do Mundo 2014 e na Copa das Confederações 2013.

As ações serão divididas em eixos estratégicos como: defesa aeroespacial e controle do espaço aéreo; fiscalização de explosivos; segurança e defesa cibernética, prevenção e combate ao terrorismo, entre outros. As estruturas estratégicas, como linhas de transmissão, subestações de energia e de abastecimento de água também receberão a proteção das Forças Armadas durante os Jogos.
A portaria prevê ainda que as Forças atuem na preparação de atletas militares de alto rendimento. O documento estabelece também o apoio à organização dos Jogos e o uso de aeródromos militares para embarque e desembarque de passageiros e cargas, trânsito e estacionamento de aeronaves civis.
Segundo a publicação, o plano de segurança será executado em cooperação com o Ministério da Justiça, Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, com o governo do estado do Rio de Janeiro, a prefeitura da cidade e o Comitê Organizador Rio 2016. O texto diz ainda que as ações serão desenvolvidas na região metropolitana do Rio, na região das cidades do futebol olímpico e nos locais ligados aos eventos oficiais subordinados ou paralelos dos Jogos, durante as fases de preparação, treinamentos e execução dos Jogos.

JORNAL O DIA


Área militar é considerada insegura pelos Correios e não recebe entregas

Empresa de correspondência alega que a rota está em restrição e põe em risco os trabalhadores e encomendas

Flavio Araújo

Roberto Pires, de 49 anos, é militar da Aeronáutica e mora no condomínio Portal do Bosque, da Força Armada, em Sulacap. Na vizinhança, ele tem o Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças (Cfap) da Polícia Militar, onde também funciona a Academia Dom João VI, que forma os oficiais da PM. Cerca de 600 metros depois da entrada do condomínio, fica a 33ª DP (Realengo). Nenhum desses detalhes, porém, foi suficiente para que os Correios voltassem a entregar as compras que Roberto fez pela Internet. As remessas foram suspensas em outubro passado com um argumento insólito: "O local tem restrições de segurança."
"Aqui não tem comunidade perto, não tem nem registros com toda essa movimentação policial. Eles (Correios) poderiam usar outro argumento para me obrigar a ir até o depósito deles, em Campo Grande, a cada compra que quero fazer. Já desisti de comprar mercadorias com preços ótimos por causa disso", reclamou Roberto, que guarda os e-mails trocados com os Correios. No último deles, a empresa informa que a área está liberada.

"Tentei comprar em dois sites diferentes e em ambos vieram as mensagens alertando que os Correios não fazem entregas no CEP indicado. Acho que os Correios pensam que eu e os outros 180 moradores daqui somos idiotas", criticou.
Em nota, os Correios informaram que o problema estaria no caminho entre o local de distribuição e o apartamento de Roberto. “A rota que atende a Avenida Alberico Dinis (onde fica o condomínio do militar) encontra-se em área de restrição de entrega. Essas áreas são estabelecidas com base em levantamentos realizados pelo setor de segurança dos Correios. Essa medida é temporária e reavaliada periodicamente. A restrição tem o objetivo de garantir a segurança dos trabalhadores, dos clientes e das encomendas postais.”
Sem receber produtos, clientes desistem de compras já realizadas
Outro morador de área militar, mas em Bangu, o auxiliar administrativo Jorge Rodrigues, de 38 anos, vive experiência semelhante à de Roberto Pires na falta de entrega, mas com transtornos ainda maiores.
“Comprei em agosto um pisca-pisca acionado por energia solar pela Internet. Achei muito interessante enfeitar a casa no Natal sem gastar eletricidade, mas a peça só chegou em janeiro e ainda assim, ficou no depósito dos Correios em Campo Grande. Peregrinei por três dias para conseguir pegar. Lá em casa, eles não entregam mais nada, dizem que é perigoso, mas garanto que não é”, lamentou Jorge.
Ele está prestes a desistir de uma outra compra, feita também em agosto, e que até agora não conseguiu resgatar, pois o depósito dos Correios abre às 9h, mas às 10h, já não havia mais senha de atendimento. “Na última vez, fiquei até meio-dia e não fui atendido. No dia seguinte, tentei uma folga no trabalho e não consegui. Vou tentar devolver a mercadoria”, ralata o auxiliar administrativo.
O militar Roberto Pires também já deixou de comprar tênis, roupas e aparelhos eletrônicos. “Perdi um chuveiro. Tive que entrar em contato com o site, que me devolveu o valor no cartão, mas demorou muito para resolver o problema.”

AGÊNCIA CÂMARA


Governo muda regras para entrada de forças estrangeiras no Brasil

Lei sancionada exige declaração prévia tanto do tempo de permanência quanto do trecho a ser transitado, assim como a finalidade.

Com a sanção da Lei Complementar 149, de 2015, foi alterada a legislação (LC 90 de 1997) que exigia a declaração prévia do tempo de permanência ou do trecho a ser transitado pelas forças. A partir de agora, os dois itens são requisitados. Da mesma forma, passa a ser requerida a declaração da finalidade.
Também muda o conceito de forças estrangeiras. Eram considerados como tal os grupamentos de forças armadas, bem como os navios, as aeronaves e as viaturas a serviços delas. A partir da nova lei, serão consideradas forças estrangeiras qualquer tropa marítima, terrestre ou aérea de outro país em operação no território nacional. A nova lei também acrescenta a exigência de que seja especificada a quantidade e a natureza dos veículos de comunicação, de guerra eletrônica e de vigilância no contingente, além de veículos de transporte e de equipamentos bélicos.
O ex-deputado Mendes Thame, do PSDB paulista, entende que as exigências dão mais segurança e garantias à integração nacional, mas avalia que a entrada de tropas estrangeiras por vias oficiais é problema menor do que a segurança nas fronteiras secas. Para ele, o Ministério da Defesa deveria ser mais presente nessas áreas.
"Não são esses pedidos oficiais, bem claros, transparentes de aeronaves estrangeiras que estão criando problemas para o país. O que está havendo hoje é outra coisa: é a inércia, a falta de segurança nas fronteiras secas, principalmente. É por onde entra tudo: entram drogas, entram armas... E o Brasil não faz nenhuma fiscalização."
O deputado reeleito Vicentinho, do PT de São Paulo, acredita que a nova lei vai desburocratizar o processo nas atuações conjuntas com outros países, e rebate as críticas do deputado Mendes Thame.
"Ele pode fazer a crítica noutro contexto. Eu acho que o governo tem feito todo o esforço para assegurar a defesa das nossas fronteiras. Nós temos tido resultados, temos tido prisões, apreensões, resultados de muitas investigações. E acho que a oposição deve ajudar a construir esses caminhos. Agora, qualquer coisa é o governo que é mal? Daqui a pouco, vão dizer que a Dilma é culpada pela falta de chuva, pelos conflitos no Oriente Médio (...)."
Pelo texto agora aprovado, o Poder Executivo, por meio do Ministério da Defesa, pode autorizar a entrada das tropas sem a aprovação do Congresso Nacional quando forem executados programas de treinamento e missão de transporte de pessoas ou cargas por instituição pública brasileira; quando houver visitas oficiais ou não, programadas por órgãos do governo; em atendimento técnico para navios ou aeronaves brasileiras; e em missões de busca e salvamentos. O Ministério da Defesa pode delegar a tarefa aos comandantes das Forças Armadas. Fora dessas ocasiões, o Executivo deve enviar uma mensagem ao Parlamento para solicitar a autorização, que tramitará em regime de urgência.

JORNAL O POVO (CE)


Governador quer tirar o Maranhão do 2º pior índice no Brasil

Um quinto dos conflitos agrários no País ocorre no Estado. Flávio Dino também pleiteia a reativação do Centro de Lançamento de Alcântara

O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), anunciou a criação do Programa Mais IDH. O intuito é tirar o Estado do segundo lugar no ranking de pior Índice de Desenvolvimento Humano no Brasil por meio de ações em diversas áreas como educação, saneamento básico, habitação, acesso à documentação e benefícios sociais. “Essas são questões prioritárias. Porque nós não aceitamos que das cem cidades brasileiras que têm os piores índices sociais, o Maranhão tenha 21”, afirmou.
Segundo dados da Comissão Pastoral da Terra (CPT), um quinto dos conflitos agrários registrados no Brasil ocorre no Maranhão. Para minimizar o problema, o governador anunciou o fortalecimento de órgãos de assistência técnica e estímulo à produção rural para criar um programa de regularização fundiária e “pôr fim à grilagem e garantir segurança jurídica para quem quer, efetivamente, produzir no estado”.
Para desenvolvimento da região, a aposta de Dino está no Centro de Lançamento da Força Aérea Brasileira FAB, no município de Alcântara. A retomada das atividades no centro, que pertence à administração federal, foi o principal tema de um encontro, na semana passada, entre o atual governador e o ministro de Ciência, Tecnologia e Inovação, Aldo Rebelo. Para Dino, os investimentos são fundamentais para a soberania tecnológica aeroespacial do país. Em 2014, o Maranhão foi o terceiro Estado com menor endividamento fiscal. Apenas 39,6% das receitas estavam comprometidas com servidores.
Só no Departamento Estadual de Trânsito (Detran-MA), cerca de 1.300 funcionários terceirizados devem ser substituídos pelos aprovados no concurso público realizado em 2013.
Profissionais aprovados em concurso para contratação temporária devem começar a atuar também no Complexo Penitenciário de Pedrinhas, substituindo vigilantes e agentes de empresas terceirizadas.
Inclusão digital
Dino pretende, durante os próximos quatro anos, implantar políticas de inclusão digital com o aumento do acesso à banda larga e o fortalecimento de pequenos veículos de comunicação, por meio de verbas de publicidade.
“Nós vamos prestigiar todos os veículos. Aqueles, naturalmente, que têm uma dimensão mais empresarial e comercial, mas também garantir uma política pública inclusiva, por exemplo, no que se refere aos jornais regionais e rádios comunitárias, para que eles possam cumprir ainda mais seu papel de disseminar a informação e garantir a liberdade de expressão”, destacou Dino.

PORTAL BRASIL


Míssil dos caças Gripen NG será entregue em 2016

Guiado por calor, A-Darter terá sistema de guiagem capaz de fazer curva fechada e atingir alvos perseguindo avião lançador

Brasil e África do Sul são parceiros no projeto desenvolvimento de um míssil capaz de atingir até aeronaves que estejam se aproximando por trás do avião lançador. 
É o A-Darter, uma arma que será usada nos caças Gripen NG da Força Aérea Brasileira e com previsão para estar pronta no primeiro semestre de 2016. Trezentos milhões de reais foram investidos até agora no projeto, sendo a metade diretamente em empresas localizadas no País.
As empresas brasileiras Mectron, Avibras e Optoeletrônica já recebem tecnologia transferida pela Denel, da África do Sul.
A parceria para o desenvolvimento começou em 2006 e o objetivo é que os dois países produzam componentes para futuras exportações.
"No futuro, as vendas serão compartilhadas. Já há entendimento entre as empresas", explica o gerente do projeto no Brasil, Coronel Aviador Júlio César Cardoso Tavares, da Força Aérea Brasileira.
De acordo com o Coronel Tavares, é possível perceber que algumas soluções tecnológicas desenvolvidas para o A-Darter já fazem parte de outros produtos criados pela indústria nacional. Ele lembra ainda que o papel do Brasil não foi apenas aprender com os sul africanos.
"Os nossos técnicos participam das decisões", afirma. Os algoritmos de programação dos sistemas do míssil, por exemplo, foram desenvolvidos por um engenheiro militar da FAB. "O período dele na África do Sul iria acabar e eles solicitaram a prorrogação", conta o gerente do projeto.
Porém, o foco foi passar conhecimento para o parque industrial brasileiro. "Não fazia sentido a gente absorver conhecimento só para a FAB, e sim para as empresas também", explica.
O investimento feito até agora permitiu que todas as etapas do desenvolvimento na África do Sul fossem repetidas por uma "equipe-espelho" no Brasil.
A África do Sul, com experiência de desenvolvimento de mísseis desde a década de 60, buscou a parceria com o Brasil por conta da complexidade do projeto.
"É um míssil de alta tecnologia", explica o Coronel Tavares. Segundo ele, o A-Darter tem inovações dominadas por poucos países do mundo e que não são transferidas quando há a compra de armamento. "Ninguém ensina a fazer isso", resume.
Dez vezes mais manobrável que um caça
Com 2,98 metros de comprimento e 90 kg de peso, o novo míssil se destaca pela ausência das pequenas asas usadas para as manobras. No lugar delas, o modelo tem capacidade de direcionar o empuxo do seu motor-foguete.
Assim, consegue realizar manobras que o leva a sofrer até 100 vezes a força da gravidade (100g). Os caças de combate mais modernos não passam de 9g. O alcance máximo será de 12 quilômetros.
Guiado por calor, o A-Darter terá um sistema de guiagem tão sensível que poderá, logo após o lançamento, fazer uma curva fechada e atingir alvos que estejam perseguindo o avião lançador.
Hoje, os modelos de quarta geração, conseguem atingir alvos que estejam, no máximo, ao lado do avião lançador. O sensor de guiamento também consegue "enxergar" em mais de uma frequência de infravermelho e desse modo evitar ser enganado por flares - iscas incandescentes lançadas para confundir os mísseis.
De acordo com o Coronel Tavares, o míssil está “90% pronto”. Agora, o projeto está apenas em fases de ajuste e irá iniciar sua certificação. Em 2016, o produto estará pronto para fabricação.
Construindo o futuro
O A-Darter é um dos projetos mostrados na publicação “Construindo o Futuro”, que revela as iniciativas do Comando da Aeronáutica que farão diferença na vida dos brasileiros.

Forças Armadas vão atuar nas estruturas estratégicas dos Jogos Rio 2016

Missão Militares atuarão em linhas de transmissão, subestações de energia e de abastecimento de água, defesa cibernética

Por Portal Brasil Fonte: Ministério Da Defesa

As estruturas estratégicas – como, por exemplo, linhas de transmissão, subestações de energia e de abastecimento de água – receberão a proteção das Forças Armadas durante os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016.
Além disso, as tropas militares atuarão na fiscalização e controle de explosivos, defesa cibernética, segurança de autoridades de autoridades e da chamada “família olímpica.”
A portaria prevê ainda que as Forças Armadas fiquem responsáveis pela preparação de atletas militares de alto rendimento, na cooperação para para o aproveitamento de áreas militares.
O documento estabelece o apoio à organização dos Jogos 2016 e o uso de aeródromo militares para embarque e desembarque de passageiros e cargas, trânsito e estacionamento de aeronaves civis.
As orientações gerais para a atuação do Ministério da Defesa (MD) e das Forças Armadas em apoio a essas atividades estão na Portaria n° 232, assinada pelo ministro da Defesa, Jaques Wagner, e publicada, nesta segunda-feira (2), no Diário Oficial da União.
De acordo com a portaria, o Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA), a Secretaria Geral do MD e os Comandos da Marinha, do Exército e da Aeronáutica atuarão, de forma integrada, seguindo o modelo dos grandes eventos já realizados no País.
A missão das Forças Armadas nos Jogos Olímpicos seguirá o mesmo padrão já adotado nas Copas da Confederação, em 2013, do Mundo Fifa 2014; e na Jornada Mundial da Juventude em 2013.
Nesses grandes eventos, as ações dividas em eixos estratégicos, tais como Defesa Aeroespacial e Controle do Espaço Aéreo; Fiscalização de Explosivos; Segurança e Defesa Cibernética, Prevenção e Combate ao Terrorismo (incluindo atividades de Defesa Química, Biológica, Radiológica e Nuclear – DQBRN), além da força de contingência.
A portaria informa, também, que o plano de segurança será executado em cooperação com o Ministério da Justiça, Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, bem como os governos do Rio (Estado e Prefeitura), sede do Jogos Olímpicos 2016, e o Comitê Organizador Rio 2016.
Segundo estabelecido, as Forças Armadas também darão apoio à prevenção a incidentes e catástrofes, e vão realizar atividades de vigilância e controle de acessos e de inteligência, de segurança a instalações aeroportuárias e de repressão e combate ao terrorismo e ao tráfico de drogas. Serão utilizados meio aéreos, marítimos, terrestres e aeroespaciais.

JORNAL TRIBUNA DO NORTE (RN)


Holandês resgatado após ataque de tubarões relata drama


Iraniano naturalizado holandês, o aventureiro Ebrahim Hemmatnia, de 38 anos, saiu de Dakar, capital do Senegal, na África, no dia 23 de novembro do ano passado, em uma embarcação movida a pedal que também pode ser adaptada para ser usada em terra, como uma bicicleta. Nesses dias todos, ele se manteve com comida de astronauta e água da chuva e do mar (após eliminar o sal com um equipamento dessalinizador).
Na manhã de hoje, 2, o navio- patrulha Macau, que participou do resgate, retornou à Base Naval de Natal trazendo Ebrahim e sua embarcação, que teve o leme e a escotilha danificados pelos tubarões e, por isso, não pôde seguir viagem. Falando em inglês e holandês, o estrangeiro se comunicou com os jornalistas com a ajuda da cônsul honorário da Holanda no Brasil, Monique Degens.
Ebrahim contou que trabalha na Holanda como cartógrafo (fazendo mapas) e que partiu de Dakar no dia 23 de novembro, em sua embarcação especial. Ele se dirigia à Fortaleza. Na capital do Ceará, faria a adaptação da embarcação, virando-a ao contrário e colocando pneus, para transformá-la em bicicleta e continuar a aventura por terra até o Rio de Janeiro. O próximo roteiro seria Lima, no Peru, também por terra.
Seria, não. Será! Mesmo com o susto que passou com o ataque dos tubarões, Ebrahim se mostrou o tempo todo muito bem-humorado e decidido a continuar a viagem. “Fiquei com medo na hora, mas sentia que ia sobreviver”, disse ele, que depois de desembarcar na Base Naval de Natal e falar com a imprensa foi levado pela Marinha à Polícia Federal e Receita Federal, para regularizar sua documentação.
“Depois disso e de consertar a embarcação, ele vai poder retomar sua viagem normalmente”, informou o comandante Robledo, chefe de Operações do Comando do 3º Distrito Naval.
A Marinha recebeu o sinal de alerta da embarcação de Ebrahim no final da tarde da última quarta-feira, 28, por meio da Guarda Costeira da Holanda. Diante da informação, foi determinado que o navio-patrulha Macau, que estava atracado na Base Naval de Natal, se deslocasse para a área.
Para auxiliar nas buscas, a Marinha contou também com o apoio de uma aeronave da Força Aérea Brasileira, que localizou o bote na quinta-feira (29).
A pedido da Marinha, o resgate foi feito pelo barco pesqueiro Ouled si Mohand, da empresa Europesca, que se encontrava nas proximidades do local e que prestou apoio até a chegada do navio-patrulha Macau, na madrugada de sábado (31).
Segundo o comandante do navio, capitão de corveta Bruno Emilião, o resgatado encontrava-se bem de saúde, apesar de um pouco assustado. “Levamos um médico a bordo que o examinou e constatou que ele estava bem de saúde”.

OUTRAS MÍDIAS


PORTAL DIÁRIO DO GRANDE ABC


Cisb propõe desenvolver inovação em conjunto

Fazer a interface entre empresas e universidades que busquem o desenvolvimento de inovação, tanto brasileiras quanto suecas. E auxiliar no processo de aproximação quando há interesses relacionados, a fim de encontrar solução comum a mais de uma companhia que integre o mesmo setor, por meio de projetos colaborativos. Esses são os papéis do Cisb (Centro de Pesquisa e Inovação Sueco-Brasileiro), situado no Centro de São Bernardo e considerado o embrião do parque tecnológico do município, cujo projeto está em desenvolvimento.
As áreas foco do Cisb são: Aeronáutica, Defesa e Segurança, Desenvolvimento Urbano, Energia Sustentável e Transporte e Logística. Existente desde maio de 2011, o centro nasceu a partir de investimento de US$ 50 milhões (em cinco anos) da Saab, fabricante sueca do avião-caça Gripen, eleito para substituir a frota de 36 aeronaves da FAB (Força Aérea Brasileira). Hoje, existem 12 associados, como Saab AB (global) e Brasil, Scania, Volvo Cars, Senai, Universidade de Linköping (sede da Saab) e o instituto de pesquisa Innventia. Além deles, há mais de 100 parceiros, como ABDI (Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial), ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica), Lindholmen Science Park (parque tecnológico situado Gotemburgo, segunda maior cidade sueca e a mais industrializada do país) e Vinnova (agência de inovação do governo sueco).
Segundo a diretora-presidente do Cisb, Alessandra Holmo, a anuidade custa R$ 20 mil e o intuito é somar 50 associados até 2017. “Quem é integrante está um passo a frente. Fomentar a inovação e desenvolvê-la de forma aberta entre os participantes é o melhor meio de buscar soluções tecnológicas. E, neste ponto, os suecos são referência”, afirma. “Participar do Cisb é fazer parte de ambiente cultural diferente, onde existe um ganha-ganha entre os integrantes.”
A Suécia, de fato, se destaca quando o assunto é tecnologia. Inovações como o telefone celular, o air-bag, o cinto de segurança de três pontas (o tradicional dos automóveis), a embalagem tetra pak, o assento ejetor de avião-caça e o Skype nasceram no país nórdico. E a cultura local é de inovar a partir da participação de diversos atores, tanto que o conceito de hélice tripla é bastante disseminado por lá, ao envolver governo, universidade e empresas para chegar a solução comum.
EXEMPLO - O Lindholmen Science Park cumpre bem esse papel de desenvolver tecnologia em conjunto. Situado em antigo estaleiro a dez minutos do Centro de Gotemburgo, reúne salas de reunião, restaurantes, lojas, academia e extensa linha de ônibus que passa em frente ao parque tecnológico. Estão instaladas em sua área de 670 mil metros quadrados 350 companhias, que empregam 11,6 mil profissionais. Existem operações da Saab, da Volvo Cars, da Scania e da francesa Dassault Systèmes, fabricante de softwares em 3D e integrante do grupo Dassault, criador do Rafale, caça francês que competiu com o Gripen no Brasil. Ao todo, circulam por lá, diariamente, cerca de 21 mil pessoas.
O espírito colaborativo une diversas fabricantes para trabalhar em projetos de interesse comum em Lindholmen, onde novos conceitos de projetos de VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) são discutidos em conjunto. Assim como todo tipo de eficiência em transporte, a exemplo de novos ônibus elétricos.
Outro exemplo, destaca o gerente da arena de colaboração do parque Ola Stensby, são pedidos do governo para criação de sistema de segurança, como alarme público em caso de ataque, ou transmissão de informações em tempo real. “Assim, se houver uma inundação, a população fica sabendo antes quais áreas estão mais suscetíveis para abandoná-las.”
No parque existe também unidade sueca do Cisb, gerenciado pela brasileira Rosario Castro. “Discutimos problemas de ambos os países e a colaboração de cada um deles. Por exemplo, o Brasil possui muitos biocombustíveis e quer melhorar a eficiência energética deles, ou desenvolver novas gerações para aproveitar seus resíduos. Queremos achar esse caminho juntos”, conta.
O trabalho conjunto pode ser saída, inclusive, à empresa que possui ideia mas não tem ferramentas nem recursos para tirá-la do papel.
BOLSAS DE ESTUDO - O Cisb também promove intercâmbio para profissionais que possuem doutorado ou estão cursando se aprimorarem na Suécia. Até o momento, dois pesquisadores da região, da Ufabc e da FEI, já foram ao país nórdico. Até 8 de maio há inscrições abertas (https://swbcisb.induct.no) para 15 bolsas de estudo voltadas à área da Aeronáutica, com duração de seis a 12 meses. O programa provém de acordo entre Cisb, Saab AB e CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico).

A TRIBUNA.COM.BR (SANTOS-SP)


Ozires Silva lança livro sobre história da Embraer, nesta quinta-feira, em Santos

Ozires Silva vem a Santos nesta quinta-feira (5), às 19h30, para noite de autógrafos dos livros “O Sonho que decolou, a Fascinante História da Embraer” e a reedição “Rotas para um Empreendedor”.
Silva foi ex-ministro da Infraestrutura e ex-presidente de grandes empresas como a Varig, Petrobras e Embraer.
No evento ele fará também um pronunciamento com a temática “Construir o País através da Educação”. Segundo ele, o lançamento dos livros tem como objetivos a disseminação de conhecimento, informação e cultura; incentivo ao gosto pela leitura, com foco no empreendedorismo e inovação; provocar a atenção da população ao tema Educação; e “um alerta nacional sobre o que cada cidadão pode fazer em prol de um país melhor”. 
Em 1969 esteve à frente do grupo que promoveu a criação da Embraer, uma das maiores empresas aeroespaciais do mundo. Deu início à produção industrial de aviões no Brasil. Presidiu a empresa até 1986, quando aceitou o desafio de ser presidente da Petrobras, onde atuou até 1989.
Em 1990, assumiu o Ministério da Infraestrutura e, em 1991, retornou à Embraer, desempenhando um papel importante na condução do processo de privatização da empresa, concluído em 1994. Também atuou como presidente da Varig por dois anos (2000-2002).
Criou em 2003 a Pele Nova Biotecnologia em Ribeirão Preto, empresa focada em saúde humana, cuja missão é a pesquisa, desenvolvimento e produção de tecnologias inovadoras na área de regeneração e engenharia tecidual. Em 18 de novembro de 2008, assumiu a reitoria do Unimonte.

PORTAL EM RONDÔNIA.COM (RO)


Governo vai assumir administração do futuro aeroporto de Ariquemes  

O governador disse que o pedido dos diretores da ACIA é justo e atende as necessidades de desenvolvimento da região

Em uma reunião, na casa do governador Confúcio Moura, em Ariquemes, diretores da Associação Comercial e Industrial de Ariquemes (ACIA), receberam a informação de que o Governo do Estado tem interesse em administrar o futuro aeroporto que será construído na cidade.
A decisão foi comemorada pelos representantes dos empresários de Ariquemes, pois a manifestação de interesse do Governo do Estado em administrar o futuro aeroporto é um dos pré-requisitos para que a Secretaria de Aviação Civil (SAC) desse continuidade a elaboração do projeto e licitação da obra. “Esse ato é importante, pois mostra que depois de construído o aeroporto não ficará abandonado e o Governo do Estado vai assumir a infraestrutura necessária para que o aeroporto funcione normalmente”, explica o presidente da ACIA José Vilas Boas. 
O governador disse que o pedido dos diretores da ACIA é justo e atende as necessidades de desenvolvimento da região. “Essa é uma obra grande e que vai contar com a parceria da União com o Governo do Estado”, argumenta Confúcio Moura.
Como resultado da reunião, o governador vai encaminhar um documento oficializando o interesse do Governo do Estado em assumir a administração do aeroporto à SAC. “Agora nós vamos continuar cobrando as autoridades competentes para que o aeroporto seja uma realidade em Ariquemes”, finalizou o presidente da ACIA. 
Aeroporto
De acordo com a ACIA, a necessidade de um aeroporto na cidade se justifica para o desenvolvimento econômico da região e para atender uma população de quase 300 mil habitantes que precisa se deslocar para Porto Velho ou Ji-Paraná, que são cidades com aeroportos, para embarcar em voos para outras cidades do país.
A cidade possui apenas uma pista homologada para receber voos particulares de pequenas aeronaves. Sem estrutura não há possibilidade de receber voos comerciais. A ACIA elaborou um estudo que mostra a demanda por mais de 5 mil passagens aéreas gerada pela população do Vale do Jamari.



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