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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 19/10/2014

KC-390, a maior e mais sofisticada aeronave brasileira será apresentada em SP ...




Evento será na terça-feira (21) às 11 horas no hangar da Embraer em Gavião Peixoto, interior paulista ...



Um grande marco para a aviação e especialmente para a Força Aérea Brasileira (FAB). Na próxima terça-feira (21/10) todas as atenções estarão voltadas para a apresentação (rollout) da aeronave KC-390, desenvolvida pela EMBRAER a partir dos requisitos estabelecidos pela FAB ...







Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.




PORTAL G-1


Corrida da Asa tem atrativos no céu durante percurso de corredores

Após a largada, às 7h, exatamente às 7h05min, os atletas poderão ver um show dos paraquedistas e aeronaves da Base Aérea Brasileira na imensidão azul

G1 Ce

ImagemQuem está inscrito e disposto a correr a 4ª corrida da Asa que será realizada neste domingo (19), com largada prevista para às 7h, na Base Aérea de Fortaleza, terá um atrativo a mais durante a prova. Com horário rigorosamente britânico, os corredores avistarão às 7h05min o lançamento de paraquedistas, além das belas aeronaves na Força Aérea.
A corrida será em comemoração ao dia do aviador e da Força Aérea Brasileira. O percurso da prova terá um total de 6km. Além de contar com a participação de civis e militares, a prova será disputada em seis categorias: geral masculino; geral feminino; acima de 50 anos, masculino; acima de 50 anos, feminino; militares masculino e feminino.

Japão fabrica seu primeiro jato comercial em meio século

Plano da empresa é vender mais de 2 mil aeronaves. Jato usa um quinto a menos de combustível do que aviões similares.

Da Reuters

ImagemAo som de tambores e um coral de crianças, a Mitsubishi Aircraft lançou neste sábado o primeiro jato comercial do Japão em meio século, com plano de vender mais de 2 mil aeronaves num mercado altamente competitivo.
Desenvolvido por uma subsidiária da Mitsubishi Heavy Industries que tem a Toyota como acionista, o jato regional de US$ 42 milhões de dólares, com menos de 100 assentos, é o segundo lance do Japão para entrar no mercado de aviões comerciais.
"Este tem sido um sonho de longa data que todo o Japão esperou", disse o presidente da Mitsubishi Heavy, Hideaki Omiya, numa fábrica em Nagoya, o local do lançamento, há 75 anos, do protótipo de um avião de combate da Segunda Guerra Mundial.
A cerimônia começa uma corrida para completar os testes de vôo antes da primeira entrega da aeronave em junho de 2017 para a ANA Holdings. A meta já está três anos atrasada em relação ao inicialmente planejado.
O Japão falhou em sua última tentativa de entrar no mercado de aviões comerciais em 1960, com um turboélice de 64 lugares apelidado de YS-11. Apenas 182 aviões construídos por um consórcio que incluiu Mitsubishi Heavy foram feitas.
Agora, a Mitsubishi já tem 191 pedidos firmes de clientes incluindo US grupos regionais Trans States Holdings e SkyWest , e Japan Airlines.
Analistas dizem que o número é menor do que as centenas de aviões que precisa vender para chegar ao lucro e muito atrás do que precisa para competir com a líder de mercado, a brasileira Embraer.
O maior argumento de venda do MRJ, diz a Mitsubishi, é sua capacidade de usar um quinto a menos de combustível do que aviões de tamanho similar, graças a motores de nova geração da Pratt & Whitney, subsidiária da United Technologies.
O orçamento para desenvolvimento é de cerca de US$ 1,8 bilhão dólares e inclui custos dos atrasos até agora.
Mitsubishi, que também quer desafiar a canadense Bombardier, estima demanda por 5 mil jatos regionais nos próximos 20 anos, dos quais pretende capturar metade.
O problema da Mitsubishi é o volume acima de mil encomendas de aviões da Embraer, junto com uma reputação estabelecida de financiamento, confiabilidade e serviço pós-venda, disse Richard Aboulafia, vice-presidente de análise da consultoria Teal Group.
Após o MRJ entrar em cena, a Embraer disse que vai atualizar seu E-Jets com os mesmos motores Pratt & Whitney eficientes sob o nome E2, e que serão entregues a partir de 2018, um ano após o MRJ.
A Mitsubishi tem mais chance de deslocar Bombardier, que tem grande aposta no desenvolvimento de suas CSeries para entrar no mercado de aeronaves de 150 lugares à custa de seus jatos regionais CRJ, disse Aboulafia.
Competências obtidas no programa YS-11 levaram a Mitsubishi Heavy e outras empresas a forjar laços com a Boeing, passo importante para o retorno de uma indústria desmantelada durante a ocupação americana após a Segunda Guerra Mundial.

PORTAL R7


Piloto de helicóptero que caiu na Grande BH andou 7 km para pedir ajuda

Aeronave caiu em mata fechada e dificultava o resgate do Corpo de Bombeiros

R7 Mg

O piloto do helicóptero que caiu em Juatuba na última sexta-feira (17), Geraldo César Mourão, de 33 anos, andou cerca de 7 km em mata fechada para conseguir socorro. Ele e o outro ocupante da aeronave, Vinícius da Silva Gonçalves, de 32 anos, ficaram feridos no acidente, que ocorreu por volta de 17h.
De acordo com a assessoria de imprensa da Infraero, o helicóptero modelo Robinson 22 PT-LNA saiu do Aeroporto Carlos Prates, na Pampulha, por volta de 16h40, com destino a Divinópolis, no centro-oeste do Estado, e caiu cerca de 15 minutos depois.
O chamado sobre o acidente foi emitido por volta de 17h40 pelo Centro de Monitoramento Aéreo do Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, também na região metropolitana, que constatou o desaparecimento da aeronave.
O piloto chegou a telefonar para a torre de comando e informar sobre o que havia acontecido, mas a bateria dele acabou. Equipes dos Bombeiros vistoriaram a área por terra e ar por cerca de cinco horas, até que a vítima conseguiu encontrar os militares e indicar a localização dos destroços do helicóptero. O capitão da corporação, Luciano Barbosa, acredita que as árvores tenham amortecido a queda e, por isso, nenhum dos ocupantes sofreu ferimentos mais graves.
— O piloto relatou que quando houve a pane, eles entraram em autorrotação, que é um procedimento de emergência, e o único local que ele encontrou foi sobre as árvores.
As vítimas foram socorridas para o Hospital João 23. Uma equipe do Seripa (Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) vai investigar o caso.

JORNAL A TARDE (BA)


Ovnis teriam passado pelo Brasil, segundo relatos da FAB

Evento atraiu 120 interessados em ufologia, que se reuniram ontem na capital baiana

Luan Santos

Documentos oficiais que comprovariam a presença de objetos voadores não identificados (Ovnis) na Terra foram apresentados neste sábado, 18, durante o I Encontro de Ufologia Avançada da Bahia, no Hotel Golden Park, na Pituba, em Salvador.
Os registros, disponibilizados pela Força Aérea Brasileira (FAB) aos organizadores do evento, mostram informações sobre o tamanho, forma e velocidade dos Ovnis, além de relatos de militares que perseguiram e foram perseguidos pelos objetos.
Promovido pela Revista UFO, Centro de Estudos Exobiológicos Asthar Sheran (CEEAS) e Universidade Livre de Educação Cósmica (Unikósmica), o evento contou com a participação de cerca de 120 pessoas. O encontro teve como objetivo trazer à tona o debate sobre a existência de vida fora da Terra.
Segundo o ufólogo e co-editor da Revista UFO, Marco Antônio Petit, um dos principais eventos registrados é a chamada "noite oficial dos Ovnis no Brasil", no dia 19 de maio de 1986. Neste dia, 21 objetos foram detectados pela FAB.
"Há relatos dos militares, com detalhes sobre a velocidade, trajetória. O ministro da Aeronáutica da época (Octávio Moreira Lima) chegou a declarar que a tecnologia era tão avançada que parecia magia", conta Petit.
Abertura
Segundo Petit, as aparições de Ovnis são frequentes. "Não há um mês sequer que não tenhamos registros", diz. Para ele, o fato de os governos manterem estas informações sob sigilo está ligado a uma medida de controle.
"A questão é admitir que existem seres que detêm tecnologia mais avançada do que a nossa e que entram no nosso espaço aéreo livremente", afirma. Quanto à questão religiosa, ele afirma que também está mudando. "A própria Igreja Católica já fala sobre o tema, que não contradiz em nada a fé em Deus".
Pesquisadores acreditam que haverá um contato maior de seres de outros planetas com a Terra. "Não estamos sós no universo e estes documentos provam isso", pontua a pedagoga Ana Santos, presidente do CEEAS e coordenadora da Unikósmica.

JORNAL ESTADO DE MINAS


Seripa realiza perícia para determinar causas da queda de helicóptero em Juatuba

A aeronave sumiu dos radares quando sobrevoava Várzea das Flores, em Contagem, e caiu, deixando piloto e um passageiro feridos

Rodrigo Melo

ImagemMilitares do Corpo de Bombeiros acompanharam, na manhã deste sábado, uma equipe do Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa) que realizou uma perícia para determinar as causas da queda de helicóptero, na noite dessa sexta-feira, entre Contagem e Juatuba, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Um perito da Polícia Civil também esteve no local.

O helicóptero, modelo Robinson 22 e prefixo PT-LNA, sumiu dos radares quando sobrevoava Várzea das Flores, em Contagem, e caiu, deixando piloto e um passageiro feridos. A queda destruiu a aeronave que ficou em destroços na mata fechada. O Corpo de Bombeiros fez buscas na região e, depois que o equipamento emitiu um sinal para a torre de controle, o piloto da aeronave chegou a fazer uma ligação para a torre, mas a bateria acabou.
De acordo com o capitão Thiago Borges, o piloto teria relatado que a aeronave passou por manutenção a pouco tempo e, na noite dessa sexta-feira, apresentou problemas mecânicos que levaram à queda. O piloto, Geraldo César Lino Mourão, de 33 anos, contou que o helicópeto começou a vibrar e que não conseguia manter a sustentação e foi necessário fazer a manobra de emergência. O piloto e o passageiro foram levados para o Hospital João XXIII e liberados após atendimento.
Outro caso
Na última sexta-feira, um avião fez um pouso forçado em uma área ambiental entre Igarapé e Juatuba, na Região Central do Estado. A aeronave desceu em uma lagoa da Copasa que estava seca. Três pessoas ficaram feridas.
Segundo informações da Infraero, a aeronave, um Cessna 172, pertence a uma escola de aviação e saiu do Aeroporto Carlos Prates, na Região Noroeste de Belo Horizonte. Minutos depois da decolagem, aconteceu o acidente. O piloto aproveitou que a lagoa está seca por causa da estiagem para descer. Com o impacto no solo, o bico do avião ficou danificado.

AGÊNCIA BRASIL


Fogo na região serrana do Rio atinge área mais alta do Parque Nacional


Akemi Nitahara

ImagemO incêndio florestal que atinge o Parque Nacional da Serra dos Órgãos (Parnaso), na região serrana do Rio de Janeiro, atingiu hoje (18) a área dos campos de altitude, um dos ecossistemas mais raros da Mata Atlântica. O avanço do fogo foi constatado durante sobrevoo, pela manhã, de representantes do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e Ibama.
De acordo com o Ibama, até ontem o fogo estava restrito ao Morro do Mamute e tinha controle das brigadas federais na parte oeste, próximo de Itaipava, em Petrópolis. O combate ao incêndio foi reforçado hoje com uma aeronave da Polícia Civil, que transportará até 40 brigadistas do acampamento, no Morro do Mamute, para a nova frente das chamas. Agora à tarde, um helicóptero do Ibama iniciará o lançamento aéreo de água.

Ontem (17), a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, sobrevoou a região. Ela anunciou o aumento da fiscalização do Ibama no entorno do parque, já que há indícios de que queimadas ilegais tenham desencadeado o incêndio que já destruiu cerca de 590 hectares no Parnaso e 550 hectares no entorno da área de proteção ambiental de Petrópolis.
A equipe, com seis fiscais da superintendência do Ibama no Rio de Janeiro e do escritório regional de Nova Friburgo, já está no Parnaso. Eles investigarão a origem suspeita do fogo nas regiões de Itaipava, Jacó, Bonfim e Macumba, além de monitorar as margens da rodovia Petrópolis-Teresópolis.
O combate ao incêndio começou no dia 8 e conta com 28 brigadistas especializados do Ibama/Prevfogo/RJ e 26 do ICMBio/RJ. Mais 21 brigadistas do instituto Chico Mendes foram deslocados pela manhã dos parques nacionais da Tijuca e de Jurubatiba. Uma sala na sede do parque foi destinada à organização do controle dos incêndios.
Em nota divulgada hoje, a Defesa Civil do estado informa que aproximadamente 200 bombeiros estão mobilizados para esse trabalho. “As equipes contam com o apoio de 19 viaturas e três aeronaves (duas do governo do Rio e uma da Marinha).
O Ministério da Defesa disponibilizou dois helicópteros, cada um com capacidade para transportar 1,6 mil litros de água, e está negociando a liberação de um avião Hércules C-130, que pode lançar até 12 mil litros de água.
Segundo o Ibama, o último grande incêndio no Parnaso ocorreu em 1998.

PORTAL BRASIL


FAB abre unidades para público neste fim de semana

Visitantes poderão apreciar exposições de aviões, helicópteros, aeromodelismo e diversas outras atrações culturais. Evento é gratuito

Unidades da Força Aérea Brasileira (FAB) realizam no próximo domingo (19) o tradicional “Portões Abertos” em várias localidades do País. O público poderá estar próximo de aeronaves da FAB, além de várias outras atrações programadas para os eventos.
No Rio de Janeiro (RJ), o “Portões Abertos” será realizado no Museu Aeroespacial (Musal), no Campo dos Afonsos (RJ). O evento começa às 9h e terá como atrações aeronaves em exposição, helicópteros e aviões acrobáticos, além de paraquedismo.
Um dos destaques é uma aeronave Hércules, recém-incorporada ao acervo do Musal. Também está prevista exposição da aeronave A-29 Super Tucano da Esquadrilha da Fumaça. A entrada é gratuita.
Em Manaus (AM), o “Portões Abertos” ocorre na Base Aérea de Manaus (Bamn). Atrações musicais, demonstrações operacionais, paraquedismo e exposição de aeronaves, inclusive o A-29 Super Tucano da Esquadrilha da Fumaça está entre as atrações do evento, previsto entre 9h e 17h30. Entrada gratuita.
Em São José dos Campos (SP), o evento será realizado no Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA) das 9h às 17h. O público poderá apreciar exposições de aviões e helicópteros, paraquedismo, passagens de aeronaves, aeromodelismo e diversas outras atrações culturais. O A-29 da Esquadrilha da Fumaça também estará presente. A entrada é gratuita, assim como o estacionamento. Haverá praça de alimentação no local do evento.

Força Aérea faz simulação de ataque inimigo

Ação em Boa Vista (RR) consistiu em testar o poder de reação nacional frente aos invasores fictícios

O ministro da Defesa, Celso Amorim, acompanhou nessa sexta-feira (17) uma demonstração de assalto aeromóvel, atividade que simula a invasão de um país inimigo ao território nacional. A ação, que faz parte da Operação Amazônia, ocorreu em Boa Vista (RR).
Na atividade, caças A-29 da Força Aérea Brasileira (FAB) realizaram simulação de ataque aéreo a tropas do Exército em solo. O objetivo da ação foi testar o poder de reação das Forças Armadas frente aos invasores fictícios.
Em seguida, helicópteros da Força Terrestre entraram em cena. Nessa etapa, foram empregados dois HM-2 BlackHawk, um HM-3 Cougar – de transporte de tropa – e um HM-1 Pantera para segurança das demais aeronaves.
Militares desceram dos aviões e tomaram o local. Por fim, a missão foi bem-sucedida e o espaço conquistado.
Participaram da simulação efetivos de batalhões de Infantaria de Selva, Selva Aeromóvel e Aviação do Exército. Uma companhia de Forças Especiais e um esquadrão da FAB também fizeram parte do exercício.
O ministro Celso Amorim ressaltou a importância desse tipo de atividade em uma “área sensível” como a Amazônia, região que, segundo ele, está sujeita a cobiça por suas riquezas naturais. Para ele, ações como essa ajudam a aprimorar a mobilização integrada das três Forças. "A interoperabilidade é importante na defesa, integridade e soberania do país", disse.
O ministro lembrou, também, da missão fundamental das Forças Armadas, demonstrada no exercício. "O povo brasileiro tem grande apreço às Forças pela atuação nos grandes eventos como a Copa do Mundo, mas o papel principal é na defesa da soberania nacional."
Teatro de operações
No dia anterior, Celso Amorim desembarcou em Manaus (AM), onde recebeu informações sobre a didática da operação, seus objetivos e resultados.
Ficou a cargo do comandante militar da Amazônia, general Guilherme Cals Theophilo Gaspar de Oliveira, mostrar ao ministro a divisão da ação em países (exércitos) de cores variadas. Todas as atividades consistiram em simular eventuais situações de ataque ao território.
São utilizadas pela Marinha as Bases Navais de Manaus e Belém (PA); tropas de Engenharia, Artilharia e Inteligência do Exército, entre outras; e pela FAB, as Bases Aéreas de Manaus e Boa Vista (RR).
Estiveram presentes na simulação o chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, general José Carlos De Nardi; o comandante do Exército, general Enzo Martins Peri; e os chefes do Estado-Maior da Armada, almirante Carlos Augusto de Sousa, e da Aeronáutica, brigadeiro Ricardo Machado Vieira.

JORNAL O ESTADO DE SÃO PAULO


Consórcio dos aeroportos de Brasília e RN acumula dívidas com fornecedores

Consórcio Inframérica, que adquiriu as concessões dos aeroportos de Brasília e de São Gonçalo do Amarante, está inadimplente com fornecedores; com R$ 70 milhões para receber, 32 empresas do Rio Grande do Norte estão em dificuldades financeiras

Marina Gazzoni

O consórcio Inframérica, dono das concessões dos aeroportos de Brasília e de São Gonçalo do Amarante, no Rio Grande do Norte, enfrenta problemas financeiros e está inadimplente com alguns fornecedores das obras. A empresa diz que o problema se deve a um ajuste no cronograma de obras dos aeroportos, que consumiu mais recursos do que o projetado no fluxo financeiro da companhia, mas que já está renegociando as dívidas com os fornecedores.
Um grupo de 32 empresas do Rio Grande do Norte formou um fórum de credores. A dívida delas soma R$ 70 milhões em pagamentos atrasados referentes a serviços prestados para a reforma em São Gonçalo do Amarante, de acordo com o advogado do grupo, Wellington Tavares. "A maioria dos credores é formada por pequenas e médias empresas da região. Muitas investiram para executar o serviço e estão em situação financeira grave."
Segundo ele, os depósitos ocorriam normalmente até abril. Na época, a Inframérica pediu aos fornecedores um "voto de confiança" para acelerar as obras e viabilizar a abertura do aeroporto antes da Copa. "Eles confiaram que uma empresa que venceu a concessão para construir um aeroporto internacional teria estrutura financeira para honrar seus compromissos", disse Tavares. "O voto de confiança foi traído."
O atraso de pagamentos ocorreu também nas obras de Brasília. Em consulta ao cadastro da Serasa Experian (empresa de informações financeiras), a Inframérica soma 42 pendências comerciais, em setembro, e 213 protestos de títulos, em outubro, na empresa que administra o aeroporto de Brasília. Na lista estão, por exemplo, fabricantes de cimento e de pré-moldados de concreto. A concessionária de São Gonçalo tem 81 títulos protestados em setembro e 9 pendências comerciais. A situação das concessionárias que administram os aeroportos de Guarulhos e Viracopos é normal no cadastro da Serasa.
A Inframérica disse, em nota, que está negociando com fornecedores e que o saldo remanescente das dívidas é de R$ 20 milhões. A empresa ressalta que esse valor representa menos de 1,5% do investimento feito nos dois aeroportos, de cerca de R$ 1,5 bilhão. A Inframérica é composta pela Infravix, empresa do Grupo Engevix, e pela argentina Corporación América. O BNDES aprovou R$ 797 milhões em financiamento para obras em Brasília e R$ 329,3 milhões para São Gonçalo.
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) disse que acompanha a situação financeira da Inframérica e "vai verificar se há risco na condução das operações". "Se isso ocorrer, a concessionária será submetida às penalidades previstas em contrato, que podem ser de advertência à multa", disse a Anac, em nota.
O advogado Guilherme Amaral, especialista em direito aeronáutico, explica que a Anac deve analisar se a falta de pagamentos a fornecedores terá impacto no serviço, mas não é sua função fiscalizar contratos.

OUTRAS MÍDIAS


JORNAL DIA DIA (MS)


Descida de rapel e apresentação da banda militar marcam programação de sábado dos 70 anos da Base Aérea de Campo Grande

Exposição no Bosque dos Ipês interage com o público até dia 26 de outubro
ImagemNeste sábado, a partir da 16h30 o público que estiver no Shopping Bosque dos Ipês terá uma atração a mais na exposição em comemoração aos 70 anos da Base Aérea de Campo Grande; a descida de rapel de um helicóptero. A manobra executada pelo próprio comandante da Base Potiguara Vieira Campos.
Além disso, no interior no shopping, na praça central, onde está montada a exposição, haverá apresentação da Banda da Base Aérea. O repertório é variado e promete contagiar o público com as execuções de qualidade dos cerca de 35 músicos que irão se apresentar.
Desde o dia 15 os visitantes podem conhecer toda a história da Base Aérea e conhecer mais sobre a atuação em Mato Grosso do Sul e ainda sobre os quatro esquadrões: Pelicano, Onça, PARA-SAR e Flecha que realizam operações de defesa e resgate em todo País.
Equipamentos e materiais usados nas missões reais estão no acervo da exposição. Os visitantes poderão ainda participar de oficinas como a de simulador de voo, com a experiência de pilotar nos céus de Campo Grande, visita a sala escura com óculos de visão noturna entre outras atividades.
O Shopping Bosque dos Ipês sedia, a partir do dia 15 de outubro, uma exposição inédita que vai contar a história dos 70 anos da Base Aérea de Campo Grande e dos esquadrões que realizam atividades em defesa do País.
Toda a visitação é de graça, confira a programação das oficinas:
De quinta-feira a domingo, das 14h às 22h
Oficinas de camuflagem;
Torneio de lançamento de avião de papel com alvo;
Visita a sala escura com óculos de visão noturna;
Simulador de voo;
Painel “tire fotos” com a vestimenta a ser disponibilizada pela Base Aérea;
Banda de música da Base Aérea de Campo Grande com programação definida.

DEFESANET


KC-390, a maior e mais sofisticada aeronave brasileira será apresentada em SP

Evento será na terça-feira (21) às 11 horas no hangar da Embraer em Gavião Peixoto, interior paulista 
Um grande marco para a aviação e especialmente para a Força Aérea Brasileira (FAB). Na próxima terça-feira (21/10) todas as atenções estarão voltadas para a apresentação (rollout) da aeronave KC-390, desenvolvida pela EMBRAER a partir dos requisitos estabelecidos pela FAB.
A Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate (COPAC), subordinada ao Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), é responsável pela condução do projeto. A primeira aparição pública do novo protótipo do avião cargueiro ocorre na cidade de Gavião Peixoto, no interior de São Paulo, às 11 horas.
“O KC-390 representa para a Força Aérea Brasileira e para a indústria nacional o ápice, o coroamento da nossa capacidade de emitir requisitos e principalmente a capacidade da nossa indústria nacional de desenvolver um produto aeroespacial de última geração”, ressalta o Brigadeiro do Ar José Augusto Crepaldi Affonso, presidente da COPAC.
Com investimento total de R$ 12,1 bilhões de reais, sendo R$ 4,9 bilhões para o desenvolvimento da aeronave e R$ 7,2 bilhões para a aquisição das 28 unidades, o KC-390 deverá se tornar a espinha dorsal da aviação de transporte na FAB. Versátil, o avião vai cumprir missões como operar em pequenas pistas na Amazônia, lançar paraquedistas, realizar buscas, reabastecer outras aeronaves em voo, pousar na Antártica e lançar carga em pleno voo, dentre outras.
O avião representa o que há de mais moderno em termos de aviônica. O sistema possui uma interface intuitiva, facilitando a interação homem máquina e reduzindo a carga de trabalho da tripulação, aumentando assim a consciência situacional. As telas de alta resolução permitem que a tripulação tenha fácil acesso às informações necessárias para o cumprimento das mais variadas missões, e podem também ser configuradas da forma mais adequada para as diferentes fases da missão.
O sistema é também totalmente compatível com as mais avançadas normas de CNS/ATM em vigor na atualidade. O KC-390 também será dotado do sistema fly by wire, tecnologia onde os comandos são acionados totalmente de forma elétrica, dispensando a utilização de cabos e hastes.
Equipado com um par de turbinas a jato, o KC-390 traz vantagens sobre o turboélice C-130 Hércules, atualmente utilizado pela FAB para essas missões. Enquanto o antecessor, em sua versão mais moderna, não passa dos 671 km/h, o avião brasileiro irá voar a 850 km/h.
“A aeronave vai fazer tudo o que o C-130 faz. Melhor e mais rápido”, diz o Coronel Sérgio Carneiro, engenheiro formado pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), gerente do projeto na COPAC.
FAB e Embraer apresentam KC-390
Outras vantagens são o menor custo de manutenção e sua autonomia. Um KC-390 poderá decolar de Brasília e chegar sem escalas a qualquer capital brasileira com 23 toneladas de carga, sua capacidade máxima. Nas asas, o avião poderá levar até 23,2 toneladas de combustível.
Além de alimentar as próprias turbinas, também será possível fazer o reabastecimento em voo (REVO) de outros aviões ou helicópteros. É por isso que a aeronave é chamada de KC: C de Carga e o K de tanker, ou reabastecedor, em inglês. O KC-390 também terá a capacidade de ser reabastecido em voo por outras aeronaves.
O compartimento de carga terá 18,54 metros de comprimento, um pouco maior que uma quadra de vôlei. A largura é de 3,45 metros e a altura é de 2,95 metros. O espaço é suficiente para acomodar equipamentos de grandes dimensões, além de blindados, peças de artilharia, armamentos e até aeronaves semi-desmontadas.
O blindado Guarani e o helicóptero Blackhawk, por exemplo, cabem dentro do compartimento de carga do KC-390. Também poderão ser levados 80 soldados em uma configuração de transporte de tropa, 64 paraquedistas, 74 macas mais uma equipe médica ou ainda contêineres, carros blindados e outros equipamentos.
Busca
Uma das missões que o KC-390 vai cumprir é a de busca. É quando o avião decola para localizar algo, como uma aeronave ou uma embarcação perdida, por exemplo. Nesses voos, as janelas são substituídas por modelos maiores, em formato de bolha, que proporcionam uma visão melhor aos observadores.
Por outro lado, as bolhas causam arrasto aerodinâmico, o que reduz a velocidade e aumenta o consumo de combustível. É assim que acontece com algumas aeronaves, quando configuradas para a missão de busca, como os SC-105 Amazonas usados atualmente.
No KC-390, uma solução criativa vai resolver o problema: a janela será trocada em voo. A diferença será perceptível no caso de missões de busca que acontecem longe da base de operação, como foi o caso da tragédia com o voo da Air France, em 2009, quando a área de buscas ficava a mais de 600 km da ilha de Fernando de Noronha (PE).
Em uma situação assim, o KC-390 poderá decolar em sua configuração normal e voar alto e rápido. Somente no local a tripulação irá voar em uma altitude mais baixa, substituir as janelas e aí sim voar mais lentamente. No retorno, uma nova reconfiguração para poupar combustível. Na prática, isso permitirá chegar mais rapidamente ao local de buscas e ter maior tempo de voo disponível para a missão em si.
Outra inovação perceptível no KC-390 é o perfil da sua cabine de pilotagem. A visão muito mais ampla fará diferença em situações estritamente militares, como o lançamento de cargas e o voo de penetração no território inimigo a baixa altura. “Lembrando que esse é um avião de combate. Ter a maior visibilidade para detectar uma ameaça e fazer uma manobra será um diferencial”, analisa o Coronel Carneiro.
Para 2016, são aguardadas as primeiras entregas das 28 unidades adquiridas pela FAB. A grande diferença do KC-390 em relação a outros projetos já desenvolvidos pela indústria nacional é que dessa vez o avião já nasce com exportações bem encaminhadas. Argentina, Chile, Colômbia, Portugal e República Tcheca confirmaram a intenção de obter as aeronaves.
A estimativa é alcançar mais de cem unidades produzidas na primeira década, a maioria para substituir os turboélices C-130 Hércules, aeronaves fabricadas nos Estados Unidos desde a década de 50 e que somam um total de 2.400 unidades em 70 países. Quando a linha de montagem estiver ativa, a expectativa da Embraer é gerar mais de 12 mil empregos diretos e indiretos.



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