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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 01/08/2014

Programa de apoio à aviação regional fortalece a Embraer ...




Companhias aéreas nacionais, como a Azul, planejam aquisições de aeronaves para atender demanda por mais voos ...



O pacote de incentivo do governo federal à aviação regional, com a criação de novas rotas regionais, principalmente para cidades de médio porte, deve beneficiar a Embraer, sediada em São José dos Campos. Aumenta a possibilidade de venda de mais aeronaves comerciais da empresa para o mercado interno. A Azul, por exemplo, não descarta comprar mais jatos da fabricante brasileira ...







Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.




PORTAL G-1


Em 6 meses, mais de uma tonelada de droga é apreendida na fronteira


Apreensões ocorreram em cidades de Mato Grosso na fronteira boliviana. Quantidade é 257% maior que as apreensões feitas no período de 2013.

Em um período de seis meses, cerca de uma tonelada de droga foi apreendida na região fronteiriça de Mato Grosso com a Bolívia. De acordo com o Grupo Especial de Fronteira (Gefron), a quantidade é 257% maior que as apreensões realizadas no mesmo período de 2013, quando foram apreendidos 411 quilos de entorpecente.
Do total apreendido neste ano, mais de 774 quilos é composto de pasta base de cocaína. Além dessa droga, os policiais também apreenderam maconha e crack. Uma das maiores apreensões ocorreu em maio, quando os policiais flagraram seis pessoas com 253 quilos de pasta base de cocaína perto do município de Cáceres, a 220 km da capital.
De acordo com o comandante do Gefron, os principais meios utilizados pelas quadrilhas para traficar os entorpecentes são a pé, carros, motocicletas, barcos e aviões de pequeno porte, sendo este último conhecido como "tráfico de arremesso".
“As drogas saem da Bolívia em pequenas aeronaves, são arremessadas na região de fazendas localizadas na linha de fronteira e uma equipe [de traficantes] já está pronta para fazer o resgate das drogas que ficam armazenadas por um tempo nas fazendas, ou geralmente são encaminhadas para as cidades mais próximas, pelo chão ou pelo ar, utilizando pistas clandestinas criadas pelos traficantes”, explicou o tenente-coronel e coordenador do Gefron, Wankley Corrêa Rodrigues.
Os policiais atuam em barreiras montadas nas estradas além do uso de cães farejadores.

Empresa começa a desmontar avião que fez pouso forçado no Paraná


Bimotor fez um pouso de emergência 15 minutos depois de decolar em Foz. Conforme o Corpo de Bombeiros, quatro pessoas estavam na aeronave.

O avião que fez um pouso forçado na segunda-feira (28) em uma lavoura de milho em Foz do Iguaçu, na região oeste do Paraná, começou a ser desmontado nesta quinta-feira (31). A investigação sobre as causas do acidente está sendo feita por Profissionais do Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SERIPA 5) de Porto Alegre e o laudo ficará pronto em 30 dias.
A empresa, dona da aeronave foi autorizada a retirar o avião do local depois que a perícia foi concluída, na terça-feira (29). As peças serão levadas para hangar da pista particular de onde o avião decolou e só depois os donos devem decidir o que será feito com toda a estrutura do bimotor.
Quatro pessoas estavam na aeronave: o piloto, co-piloto e dois passageiros. Apenas o co-piloto teve ferimentos leves, conforme o Corpo de Bombeiros.
O destacamento de controle do espaço aéreo de Foz do Iguaçu informou que o avião é da empresa de táxi aéreo Ribeiro. A aeronave decolou de uma pista particular de Foz com destino ao aeroporto do Bacacheri, em Curitiba. O bimotor fez um pouso de emergência 15 minutos depois de decolar, porém ainda não se sabe o motivo. Durante a noite de segunda, a Polícia Militar (PM) e a Guarda Patrimonial de Foz do Iguaçu fizeram a guarda do avião.

JORNAL FOLHA DE SÃO PAULO


Aeroportos regionais podem ser concedidos à iniciativa privada



 O governo deve publicar na próxima semana o modelo de gestão a ser adotado nos 270 aeroportos que integram o plano da aviação regional.
O novo Plano Geral de Outorgas para a aviação regional permite que Estados e municípios concedam aeroportos para a iniciativa privada, desde que haja, no Estado, uma agência reguladora de serviços públicos.
Essa agência ficará responsável por regular e fiscalizar a concessão, liberando a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) da função.
O PGO prevê ainda que só poderão assumir a gestão dos aeroportos prefeituras com PIB superior a R$ 1 bilhão.
Já os Estados precisarão ter uma estrutura especial, com um departamento ou divisão dentro da Secretaria de Transportes. Em São Paulo, isso ficará a cargo do Daesp (Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo).
Caberá à Infraero Serviços, subsidiária a ser criada pelo governo, gerir os aeroportos de interesse nacional.
Segundo o ministro da Aviação Civil, Moreira Franco, o PGO já passou por consulta pública e está na Anac aguardando um parecer técnico. "Quando voltar da Anac, publicamos", disse ele.
O ministro se reuniu nesta quinta-feira (31) com prefeitos do interior de São Paulo e representantes do governo estadual para definir o cronograma de obras nos 19 aeroportos paulistas contemplados pelo plano regional.
Segundo o ministro, em 60 dias saem os editais dos primeiros aeroportos: Araraquara, Araçatuba, Barretos, Bauru, Franca, Marília e Sorocaba. Ribeirão Preto e Presidente Prudente também entram na primeira fase, mas as obras dependem de desapropriações.
O valor dos investimentos nos aeroportos paulistas não foi divulgado. Segundo o Daesp, os 11 aeroportos geridos pelo Estado e que integram o plano federal precisam de R$ 1 bilhão.
Além das melhorias em infraestrutura e da compra de equipamentos, o plano prevê gastos estimados em R$ 1 bilhão com subsídios para as companhias aéreas voarem para essas localidades.
O subsídio ainda depende de regulamentação, mas a expectativa é que entre em vigor em janeiro de 2015.

JORNAL DO BRASIL


Imagem de Nossa Senhora de Nazaré chega ao Rio nesta sexta-feira



O Círio de Nazaré, considerado a maior procissão católica do mundo irá mobilizar a Arquidiocese de Niterói no dia 1 de agosto e a Arquidiocese do Rio nos dias 2,3 e 4 de agosto, com a vinda da Imagem Peregrina de Nossa Senhora de Nazaré, padroeira dos paraenses que sexta vez estará no Rio e em Niterói.
Para o cardeal Dom Orani João Tempesta, arcebispo do Rio, “um povo que é abençoado pelo Cristo vai receber a bênção de Nossa Senhora de Nazaré. Dessa maneira iremos aproveitar um evento cultural para ser também, para nós, um momento de fé e devoção que ajude o nosso povo em sua identidade católica e em seu entusiasmo para viver, como Igreja de Jesus Cristo, o Ano da Caridade".
A chegada da Imagem peregrina será nesta sexta-feira, 1 de agosto, às 6h30, no Aeroporto Internacional Tom Jobim e será recebida pelo cardeal Dom Orani Tempesta. Após o desembarque a imagem será levada internamente até a Base Aérea do Galeão, onde às 6h45 receberá homenagem da Aeronáutica e do coral infantil da Paróquia Nossa Senhora Aparecida, do bairro de Moneró, Ilha do Governador, e será entregue ao frei José Goretti Pio, pároco da Matriz de Nossa Senhora de Nazareth, no bairro Caramujo, em Niterói, onde ficará até a manhã do dia 2, quando será trazida para o Rio.
No sábado será iniciado o programa da peregrinação no Rio, sempre acompanhada pelo cardeal Dom Orani João Tempesta. Em todos os locais haverá uma apresentação da dança carimbó, pelo grupo Abateaura, vindo de Belém.


JORNAL O VALE (SJC)


Programa de apoio à aviação regional fortalece a Embraer


Companhias aéreas nacionais, como a Azul, planejam aquisições de aeronaves para atender demanda por mais voos

O pacote de incentivo do governo federal à aviação regional, com a criação de novas rotas regionais, principalmente para cidades de médio porte, deve beneficiar a Embraer, sediada em São José dos Campos.
Aumenta a possibilidade de venda de mais aeronaves comerciais da empresa para o mercado interno.
A Azul, por exemplo, não descarta comprar mais jatos da fabricante brasileira.
A aérea é a única operadora de jatos comerciais da Embraer no Brasil.
Atualmente, a companhia aérea brasileira tem um total de 82 E-Jets em operação e mais 11 pedidos em carteira.
A Azul opera a maior frota de jatos E195 no mundo.
Em junho, a companhia anunciou a compra de até 50 aeronaves da nova família de jatos da Embraer, prevista para entrar em operação a partir de 2018.
O acordo é para a compra firme de 30 jatos E195-E2 com opção de mais 20 aeronaves do mesmo modelo.
O valor do contrato, se exercidos todos os direitos de compra atinge US$ 3,1 bilhões, a preço de lista.
Anteontem, o presidente da aérea, Antonoaldo Neves, disse à imprensa que a Azul vai precisar de 10 a 20 novos aviões Embraer em até três anos. O plano da empresa é colocar os jatos nas rotas hoje usadas pelos aviões turboélice ATRs, para ampliar a oferta nos destinos para cidades maiores operadas por ela.
Incentivo. Em nota, a Embraer informou que o “programa de estímulo à aviação regional no Brasil é uma iniciativa que pode ser uma importante ferramenta indutora para o desenvolvimento econômico do País, como já ocorreu com iniciativas similares em outros países”.
A fabricante frisa que existe um grande potencial de crescimento, pois o Brasil tem um vasto território e inúmeras regiões em franco desenvolvimento, mas que não são atendidas adequadamente pelo transporte aéreo regular.
Segundo a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) pouco mais de 120 cidades brasileiras recebem voos regulares de companhias aéreas.
“Ao viabilizar a operação em aeroportos em cidades menores e aumentar o número de rotas e frequências, este plano ajudará a estimular o setor aeronáutico e a dinamizar a economia como um todo, com benefícios para toda a sociedade”, disse a Embraer em nota.
Para o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, o programa federal de incentivo à aviação regional é uma excelente notícia para São José dos Campos e de todo o Vale do Paraíba, uma vez que seu principal objetivo é estimular as companhias áreas a aumentarem o número de voos, iniciarem operações em novos destinos e reduzirem os preços das passagens áreas. “Os moradores da RM Vale poderão se beneficiar com uma oferta maior de voos e conexões, por um preço menor”.
Professor do ITA elogia pacote de medidas
São José dos Campos
Para o chefe da Divisão de Infraestrutura e Engenharia Civil do ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica), professor Cláudio Jorge Pinto Alves, as medidas do governo federal para incentivar a aviação regional a princípio são positivas e estão na direção certa.
O especialista, no entanto, destaca que, ainda que sejam medidas no sentido de disseminar o uso do transporte aéreo por todo o país, devem ser estabelecidas com muito cuidado para que efetivamente venham a viabilizar o tráfego de baixa densidade em comunidades que comercialmente não seriam interessantes às empresas aéreas.
“Deve-se evitar que o subsídio se concentre nas ligações em que as empresas já fazem, nesse caso, beneficiando apenas um dos atores do sistema”, pontuou o especialista.
Sobre a possibilidade de São José vir a ser beneficiada, o professor frisou que há muitos interesses em jogo no aeroporto da cidade, como uso industrial e militar e ninguém quer ser prejudicado. “Aqui é mais complicado do que na maioria dos outros 270 aeroportos listados”.

PORTAL BRASIL


Estágio prepara militares para montagem de infraestrutura de combate


Estruturas são usadas em missões de ajuda humanitária e operações em bases deslocadas

Cerca de 100 militares participam até 8 de agosto do Estágio de Intendência Operacional, em Guaratinguetá (SP). A formação prática e teórica prepara aspirantes-a-oficial de intendência e sargentos de diferentes especialidades da Força Aérea Brasileira para atuarem no planejamento e na montagem da infraestrutura de operações militares ou de ajuda humanitária em todo o País e também no exterior.
O curso, organizado pela Divisão de Intendência Operacional da Força Aérea Brasileira (FAB), é realizado em uma área próxima à Escola de Especialistas da Aeronáutica (EEAR). Ao longo de 18 dias, os militares participam de oficinas, palestras e aulas teóricas. No final, o grupo fará prova e apresentará projetos de planejamento de apoio a operações.
“Aqui eles têm instruções práticas com profissionais que são operadores e planejadores do sistema de unidades celulares de intendência, que têm experiência real. Esse intercâmbio é o maior ganho”, explica a comandante do Escalão Móvel de Apoio, Major Intendente Kesia Guedes Arraes Gomes.
O espaço de acampamento-escola é considerado modelo de infraestrutura. A ideia é apresentar todo o material disponível na FAB para uso nas missões.
Na área, estão montadas barracas de alojamento e descanso, sala de recreação, academia, módulos para higiene e limpeza, almoxarifado e lavanderia. As aulas teóricas são realizadas no auditório com capacidade para 100 pessoas. Os participantes contam com salas de estudo equipadas com computadores e acesso a internet wifi, além de apoio com equipe de saúde. Todas as barracas são climatizadas com ajuda de quatro geradores.
Toda a infraestrutura do espaço é pensada para a recuperação do combatente, que está longe da família e enfrentando situações difíceis e hostis do ambiente. “Numa operação real é o estresse do combate. O militar precisa encontrar o conforto para se recuperar e estar pronto para voltar a linha de frente”, explica a comandante.
Oficinas
Mesmo tendo participado desde o início na montagem do acampamento, desde de quarta-feira o grupo participa de oficinas sobre lavanderia, hidráulica, elétrica e montagem de barracas. Além do conhecimento teórico, todos começarão a ter uma noção exata de como funciona o trabalho no dia a dia. “Aqui na unidade celular de intendência eles têm um método de operar em que não há divisão de setores. Todos estão todos aptos a trabalhar em todas as funções que envolvem a operação. A pessoa que trabalha na área de hidráulica também pode atuar na elétrica”, descreve o sargento Carlos Henrique Pereira.
As refeições são preparadas na cozinha sobre rodas, o Rodomapre – Módulo de Alimentação a Pontos Remotos. Na estrutura, que funciona das 5h da manhã até 11h da noite, os cozinheiros regeneram aproximadamente 50 kg de alimentos cozidos e congelados (proteína) dois meses antes na Central de Produção de Alimentos da Base Aérea do Galeão, no Rio de Janeiro. As refeições são complementadas com alimentos frescos fornecidos pelo refeitório da EEAR. Cerca de 200 pessoas, entre alunos, instrutores e apoiadores, realizam todas as refeições na área do acampamento.
Experiências reais
Na manhã dessa quarta-feira (30), o Comandante do Hospital de Campanha da FAB (Hcamp), Major Médico Rodolfo Siqueira, apresentou as experiências em que a saúde operacional atuou com apoio da intendência operacional. A atuação no Haiti em 2010 após o terremoto que abalou o país da América Central e os 2.915 atendimentos médicos e odontológicos prestados sobre uma balsa em 2012 no Rio Negro foram alguns dos exemplos. “Vim mostrar como se configura a saúde em campanha da FAB, o que é uma unidade celular de saúde, o que é o hospital de campanha , uma ação cívico social. Porque nós somos clientes da intendência. Para planejar uma missão, eles precisam saber o efetivo que eles apoiarão”, explica o médico.
Ao falar sobre a atuação na região amazônica, cujas características do ambiente são determinantes para o planejamento logístico, o Major Rodolfo destacou a importância da interdependência entre a saúde e a intendência operacional colocadas à serviço da população brasileira. “A unidade celular de intendência de Manaus e o Hospital de Campanha montaram um hospital com ambulatório, emergência, exames complementares, farmácia numa balsa. Eles estavam nos apoiando com rancho, alojamento, água, energia. Mostrei como foi a missão”, explicou.
Para o Aspirante Joeser Soares de Carvalho, que atualmente trabalha no Quarto Comando Aéreo Regional (COMAR IV) palestras como a desta manhã são importantes para compreender como tudo funciona na prática. “Como futuros planejadores de unidades celulares de intendência, é fundamental aprender com quem vivenciou situações reais, que já sabem como fazer, ver as as dificuldades e os acertos para no futuro, quando formos acionados poder atuar da melhor maneira possível”, afirma.

OUTRAS MÍDIAS


DIÁRIO DO GRANDE ABC (SP)



Aeronáutica atrai empresas do grande ABC

Diversificar, buscando novos mercados para não ficar na dependência só do setor automotivo, que neste ano vive forte retração nas vendas e na produção em relação aos números de 2013. Esse é o foco de muitos dos 550 empresários que participaram ontem da conferência ‘Comando da Aeronáutica apresenta seus projetos e demandas às empresas do Grande ABC’, em São Bernardo.
Durante o evento, representantes da FAB (Força Aérea Brasileira) apresentaram as principais necessidades da corporação em relação a produtos e serviços e também comentaram sobre novos projetos. Entre os segmentos que são alvos de compras dos militares estão desde a área têxtil (por exemplo, fardamentos); combustíveis; viaturas e motores; pneus de aviação; produtos químicos e tintas; material bélico, sistemas de informática para veículos, lançadores, satélites e simuladores de voo; tanques de combustíveis; trens de pouso; até equipamentos e insumos médico-hospitalares.
Em relação aos projetos, o brigadeiro José Augusto Crepaldi comentou, entre outros temas, sobre a compra de caças Gripen NG, da Saab, que terá fábrica em São Bernardo, em parceria com a Inbra Blindados, de Mauá. A unidade fabril vai produzir estruturas metálicas dessas aeronaves, que deverão ser fornecidos à FAB em 2018. “Estamos buscando isso (a substituição da frota de caças) desde 1995”, disse.
Presente ao encontro, o empresário Norberto Perrela, coordenador do APL (Arranjo Produtivo Local) do setor metalmecânico do Grande ABC, que reúne cerca de 30 indústrias do ramo, afirmou que a intenção é explorar nicho não conhecido por boa parte desse grupo. “Aquilo em que a região sempre foi forte (a área automotiva) está em situação difícil, por isso, queremos diversificar.”
O pequeno empresário Orlando Galdino da Silva, diretor da Ariston, de Diadema, também buscava oportunidades em nova área. Sua fábrica produz poliuretano (material para a produção de itens de vedação) e adesivos (colas) que, segundo ele, também tem aplicação no setor aeroespacial. “Já fornecemos para a área automotiva”, destaca.
Integrante da coordenação do APL da indústria da Defesa do Grande ABC, o secretário de Desenvolvimento Econômico de São Bernardo, Jefferson da Conceição, assinala que o encontro foi mais uma etapa da aproximação com as Forças Armadas, para o desenvolvimento da cadeia de fornecedores na região, depois do primeiro evento desse tipo (em dezembro de 2012), com a Marinha, e em julho de 2013, com o Exército.
Ele acrescenta que, em setembro, deverá estar disponível, na Sala do Empreendedor (no andar térreo do paço municipal), serviço gratuito de orientação para empresas do Grande ABC que queiram catalogar seus produtos e serviços junto às Forças Armadas.
Além disso, no site do APL (www.industriadefesaabc.com.br), em breve, deverá haver informações sobre novos editais relacionados a compras das corporações, para possibilitar maior acesso dos empresários dos sete municípios às licitações.

PORTAL PONTA GROSSA



Embraer reverte prejuízo e tem lucro de R$ 327 milhões no 2º trimestre

A Embraer (EMBR3) teve lucro de R$ 327,2 milhões no segundo trimestre deste ano
A Embraer (EMBR3) teve lucro de R$ 327,2 milhões no segundo trimestre deste ano. A fabricante de aeronaves reverteu um prejuízo líquido de R$ 6,7 milhões registrado no mesmo período do ano passado favorecida pela redução de imposto de renda e pelo aumento da receita com entregas de aeronaves.
O lucro líquido atribuído aos acionistas controladores da empresa, base para o cálculo de dividendos, foi de R$ 319,8 milhões, ante prejuízo de R$ 9,9 milhões um ano antes.
As informações financeiras da companhia foram divulgadas nesta quinta-feira (31).
A companhia entregou 29 aeronaves comerciais e 29 executivas no segundo trimestre, contra 22 aviões comerciais e 29 executivos no mesmo período do ano anterior, o que ajudou a elevar a receita líquida em 21,2%, para R$ 3,929 bilhões.
O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ficou em R$ 582,9 milhões no período, alta de 36,5% perante o segundo trimestre de 2013. O potencial de geração de caixa pela operação da empresa (margem Ebitda) subiu de 13,2% no segundo trimestre do ano passado para 14,8% neste ano.
A terceira maior fabricante de aeronaves comerciais do mundo manteve inalteradas suas estimativas para este ano em relação a desempenho financeiro e entregas de aeronaves comerciais e executivas.
Encomendas e contratos
Nos últimos meses, a empresa anunciou vários negócios de venda, além de ter firmado parcerias com outras empresas e instalado um centro de pesquisas em biocombustíveis em parceria com a Boeing no interior do Estado de São Paulo.
Em maio, a Embraer lançou um fundo de investimento em participações para o setor aeroespacial em conjunto com o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e outros dois parceiros, com patrimônio inicial de R$ 131,3 milhões.
No mesmo mês, a empresa assinou um protocolo de intenções com a Petrobras (PETR4) para avaliação da confiabilidade de sistemas críticos da produção de petróleo e gás. O objetivo é aplicar padrões praticados na indústria aeronáutica para avaliar os requisitos e arquitetura de sistemas críticos utilizados na exploração e produção de petróleo e gás.
A empresa ainda assinou um contrato com o governo brasileiro para produção em série do cargueiro KC-390, em um negócio estimado em R$ 7,2 bilhões.
Além disso, vai realizar grande parte do trabalho de produção e entrega no projeto F-X2 no Brasil, em parceria com a Saab, para produzir caças de última geração Gripen NG para a FAB (Força Aérea Brasileira).

GAZETA RUSSA



Brasil recebeu convite para se apresentar no campeonato aeronáutico na Rússia

País recebeu convite para se apresentar no Aviadarts.
Ria Nóvosti
No dia 28 de julho ocorreu o encerramento do Campeonato Aeronáutico Internacional Aviadarts-2014, realizado nas unidades federativas de Voronezh e Lipetsk, na Rússia. Participaram do evento 33 tripulações da Força Aérea da Federação Russa, uma da Aviação da Marinha Russa, duas tripulações da China e duas da Bielorrússia. Adidos militares internacionais, entre eles os da Índia, Paquistão, Egito e Brasil, participaram como observadores. No próximo ano o número de participantes será ampliado.

"Gostei muito, tudo foi muito bem organizado. Foi uma excelente oportunidade de observar o trabalho dos profissionais, ver tantos aparelhos militares aéreos e avaliar as suas capacidades. Acima de tudo, fiquei surpreso e encantado com a qualidade do trabalho dos pilotos russos", disse o adido de defesa brasileiro, Marco Antônio de Freitas Coutinho, à agência de notícias Ria Novosti.

De acordo com Coutinho, o preparo dos pilotos russos para as competições é digno de atenção especial, tanto pelas acrobacias que executam, como pela interação entre eles. Na Força Aérea brasileira, competições parecidas com o Aviadarts se diferenciam pelo fato de que são realizadas separadamente para cada tipo de aeronave.
"Este ano recebemos o convite, e ele foi enviado ao Brasil para análise", destacou.

PORTAL RIC MAIS (SC)



Esquadrão do Rio de Janeiro faz treinamento de busca e salvamento na Base Aérea de Florianópolis

Aeronave Hércules, que está presente em situações de busca, também está na cidade
A Base Aérea de Florianópolis recebe nesta quinta-feira a aeronave Hércules, que está presente em situações de busca que acontecem no mar e na terra. O esquadrão do Rio de Janeiro está fazendo o treinamento na Capital pois questões como tráfego local menor que no Rio, o apoio da base local e a questão da baía favorecem.

JORNAL PALAVRA PALHOCENSE



Um dia de piloto

Crianças de Palhoça visitam a Base Aérea de Florianópolis em um passeio pra lá de especial e têm a oportunidade de sentar na cabine de um avião
Isonyani Iris
Em cada olhar, uma nova descoberta. A cada passo, a rotina militar apresentava um mundo diferente às mais de 20 crianças palhocenses que visitaram pela primeira vez a Base Aérea de Florianópolis, na última segunda-feira, dia 28. Acompanhados dos pais, os pequenos tiveram uma manhã para iamais ser esquecida. “Esta foi a maior aventura da minha vida, eu nunca mais vou esquecer tudo que eu estão conhecendo hoje. Parece que é um sonho, nem acredito que eu pude entrar em um avião de verdade”, declara a pequena Júlia P. Brant. de apenas nove anos.
A visita foi a convite da própria base aérea, que abriu suas portas para o Midia Day (Dia da Mídia). O sargento Eduardo Lemos, morador do bairro Madri, reuniu crianças e pais palhocenses para aproveitar os últimos dias de férias escolares e com isso participar de uma atividade que, além de divertida, promete contribuir para o futuro desses iovens. 
“Nós aproveitamos este período de férias, onde muitas crianças estão em casa sem fazer nada, e também os país, que na maioria que foram são professores, para ter uma atividade diferente. É muito gratificante poder proporcionar esta visita, afinal, muitas crianças e adolescentes participaram e, principalmente para os mais velhos, é uma oportunidade de pensar no futuro. Muitos adolescentes ainda
não sabem sobre suas futuras profissões, e é nisso que esta visita contribui, afinal, depois de conhecerem a nossa rotina, muitos saem com a ideia de se tornarem pilotos", descreve o sargento.
“Esta visita foi um convite nosso. Como temos alguns voluntários em Palhoça, resolvemos promover esta atividade. Nós achamos muito importante passar um pouco dos nossos valores para as novas gerações, mostrar um pouco do esquadrão e da rotina dos militares. A base aérea é quase uma cidade, nós temos vários setores e hoje essas crianças, acompanhada de seus pais, vão poder ter a  oportunidade de conhecer”, garante o tenente aviador Antônio Damasceno Neto.
Canil

A manhã começou com uma visita ao canil da base aérea. Sentadas próximas ao local de apresentação, as crianças receberam explicações sobre as raças que são treinadas e como funciona esse trabalho. Com um espetáculo de acrobacias, os cães mostravam todas as suas habilidades, para delírio da plateia, que não perdia um detalhe. Até mesmo as situações de risco foram apresentadas, como por exemplo, como um cão faz a retirada de um criminoso de dentro de um esconderijo sozinho. Surpresas com a cena de ataque, ao final da apresentação as crianças aplaudiram de pé, consagrando o cão como um verdadeiro herói.
Para finalizar a visita, dois cães da raça labrador, Black e Bolota, foram trazidos para junto da plateia, para receber o carinho da criançada. Sem conseguir controlar e sem se intimidar pelo tamanho, muitas crianças não resistiram a fofura dos cães e os abraçaram como se estivessem agarrando um bichinho de pelúcia. “Eu gostei de tudo. Os cachorros eram bem bonitos e grandes, eu até abracei o Bolota, ele era muito querido”, narra Vinícius Gonçalves de Defreyn, de seis anos.
“Está sendo tudo muito interessante, porque as crianças não têm a oportunidade de fazer uma visita assim sozinhas, então poder trazer eles é muito bom até para nós que somos pais" , destaca Priscila da Silva, moradora do Caminho Novo.
“A visita no canil foi muito show. Os cachorros são muito lindos e ainda bem inteligentes. Eu fiz carinho nos dois, mas o que eu mais gostei foi o Black. A parte que os outros cães pegam o ladrão foi muito legal, nunca tinha visto nada assim de perto. Quando eu crescer eu quero ser policial, acho que por isso que eu gostei tanto de ver o canil. Mas, estou louco para chegar a hora de ver os aviões, afinal, essa vai ser a melhor parte”, afirma Leonardo Flores de Souza. de 11 anos, morador do Madri.
Hora da música

Com a oportunidade de conferir uma apresentação exclusiva da banda da base aérea, as crianças e os pais se sentiram em um verdadeiro concerto musical. Com apresentações variadas, do Hino de Santa Catarina até o clássico “Parabéns pra Você", todos se emocionaram e vibraram em cada música. “A apresentação da banda foi linda, realmente me emocionou. Cada música tocava no fundo do meu coração, foi maravilhoso. Esta sendo tudo novidade para nós, principalmente pelo fato de que eu não imaginava que aqui dentro era tão grande. Eu já tinha escutado falar, mas não fazia ideia que era assim”, ressalta Luciana Nau, moradora do bairro Passa Vinte.
Ao final da apresentação, o maestro perguntou se alguém da plateia sabia tocar algum instrumento. Sem se preocupar com a timidez, a pequena Iúlia Brant levantou a mão e disse saber tocar teclado. Ela foi convidada a tocar algumas notas junto com a banda. Em silêncio, todos ouviram os delicados toques da jovem tecladista, que humildemente disse saber tocar apenas algumas notas. “Eu só sei tocar algumas musiquinhas ainda, mas mesmo assim eu consegui tocar na banda e foi muito legal. Eu fiquei com um pouco de vergonha, mas eu gostei muito. Eu comecei a aprender teclado faz pouco tempo, quem está me ensinando é a minha vó e ela me disse que tem que ser bem devagarzinho. Eu gostei muito de toda banda, principalmente da tuba, que era um instrumento que eu não conhecia", conta Júlia, maravilhada com a experiência.
Crianças grandes

Sem se preocupar com a diferença de idade, os pais curtiram e participaram da visita junto com seus filhos, como se voltassem a ser crianças. “Eu estou achando um dia muito bom para as crianças, principalmente por ter a oportunidade de conhecer todo o trabalho que a base aérea faz. Geralmente, nós não temos essa oportunidade, entao hoje está sendo um dia muito divertido para nós dois", destaca Cristiane Marinho, mãe do gracioso Mateus Marinho, de apenas quatro anos, moradores do Passa Vinte.
Todas as mães entrevistadas afirmaram que nunca tinham tido a oportunidade de conhecer a base aérea e que essa atividade estava sendo inusitada para elas e para os filhos. “Esta é a primeira vez que estou vindo aqui, realmente é tudo muito lindo. Eu já conhecia o aeroporto, mas na base eu nunca tinha vindo. Eu, como professora, estou achando uma oportunidade ótima para as crianças, afinal, agente ouve muito falar mas não existe comparação da experiência de ver ao vivo", garante Rosana Cristina de Sousa, professora da Escola Mara Luiza e moradora do bairro Madri.
Aeronaves
Depois de um lanche, as crianças e os pais foram fazer a tão esperada visita aos aviões. Ansiosos e sem conseguirem se controlar, as crianças olhavam admiradas e vibravam só de poder chegar perto dos grandiosos aviões. Depois de receberem explicações de como são feitos os treinamentos e também de como são as atividades realizadas por cada aeronave, as crianças formaram uma fila para o tão esperado momento: entrar em um aviao.
A aeronave visitada foi um avião de patrulha marítima, um Bandeirante C-95. Encantadas, elas olhavam cada detalhe, tocavam, sentavam nas poltronas, tudo com muito cuidado, mas também com muita curiosidade. O melhor momento para elas era a hora que sentavam na poltrona do piloto. Ali, cada um recebia instruções e explicações básicas de como funcionam todos aqueles botões. “Parece ser muito difícil olhar para esses botões, até assusta um pouco. Acho que para ser piloto precisa estudar muito", afirma Mariele de Souza. de nove anos.
Sentado na cadeira do piloto, Marlon de Freitas, de sete anos, conta que se sentiu por alguns momentos como um verdadeiro piloto. “O painel é muito grande e tem um monte de botões, dá ate medo de apertar algum deles sem querer. Poder sentar ali foi muito bom, cheguei a me sentir um piloto mesmo", declara o jovem estudante, encantado com a oportunidade.
Tanto quanto as crianças, os pais também pediam para sentar na cadeira do piloto, como se naquele momento também estivessem realizando um sonho de criança. “Posso garantir que é uma experiência única. Meu filho gosta muito disso tudo, ele tinha muita vontade de conhecer os aviões, então esta foi uma oportunidade maravilhosa". destaca Rutinéia Gonçalves de Defreyn, moradora do bairro Pagani ll.
Ao final da visita, as crianças foram surpreendidas com a notícia de que um helicóptero faria um pouso na pista para abastecer, o que encerrou o encontro com chave de ouro. Elas observavam tudo em silêncio. Naquele momento, apenas o barulho das hélices chamava a atenção. Como forma de agradecer a visita, a base aérea ofereceu a cada criança um kit com livros de atividades, histórias em quadrinhos e ainda um avião para montar. Fascinadas pela lembrança, as crianças não perderam tempo e ali mesmo, na pista, junto com as aeronaves, sentaram e começaram a ler os livros.

Portões abertos

"Nós mantemos uma rotina constante de visitas, por isso estamos sempre de portas abertas. Como mencionei antes, nosso objetivo é mostrar uma realidade diferente para essas crianças e com isso queremos servir de inspiração para que elas futuramente possam se interessar em servir. Afinal, como dizia um antigo comandante meu: o exemplo é a melhor maneira de ensinar", finaliza o tenente aviador António Damasceno Neto.
Para as escolas interessadas em realizar uma visita à Base Aérea de Florianópolis, basta entrar em contato com o setor de comunicação social pelo telefone 3236-1284 e falar com o sargento Eduardo Lemos.



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