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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 29/07/2014

China se prepara para desafiar EUA no espaço ...




A China desenvolve tecnologias de mísseis para desafiar os Estados Unidos no espaço ...



No dia 23 de julho a China realizou novo teste de um míssil destinado a destruir satélites na órbita terrestre. Os testes não incluíam a destruição do alvo. Esta informação foi divulgada pelo Departamento de Estado dos EUA citando fontes dos serviços secretos. Este foi o primeiro teste realizado depois do apelo do presidente chinês Xi Jinping para um reforço da presença no espaço. O apelo foi feito em abril durante a inspeção a uma unidade da Força Aérea ...







Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.




PORTAL RÁDIO VOZ DA RÚSSIA


China se prepara para desafiar EUA no espaço


A China desenvolve tecnologias de mísseis para desafiar os Estados Unidos no espaço.

No dia 23 de julho a China realizou novo teste de um míssil destinado a destruir satélites na órbita terrestre. Os testes não incluíam a destruição do alvo. Esta informação foi divulgada pelo Departamento de Estado dos EUA citando fontes dos serviços secretos.
Este foi o primeiro teste realizado depois do apelo do presidente chinês Xi Jinping para um reforço da presença no espaço. O apelo foi feito em abril durante a inspeção a uma unidade da Força Aérea.
Na mesma altura Xi Jinping declarou pela primeira vez que a China deveria poder responder à militarização do espaço por parte dos países concorrentes, sobretudo os EUA. Ele prometeu desbloquear fundos suplementares para a criação de “um novo tipo de força militar”, de forma que o exército possua tudo o que necessite para reagir de forma rápida e eficaz a qualquer potencial situação de crise.
Esta é a segunda sequência de testes durante a atual direção. A primeira ocorreu em maio de 2013. Nessa altura a China colocou em órbita um interceptor cinético de sondas espaciais. Ele destrói o alvo com a força do impacto sem detonação de carga explosiva.
Entretanto, destruir um aparelho espacial do provável adversário não é o método mais eficaz, consideram os peritos. O método mais eficaz é atingi-lo de forma radioeletrônica ou com laser. Não é de excluir que foi isso que se testou desta vez. Pelo menos o analista político Vladimir Evseev não exclui a possibilidade da China já ter sistemas que neutralizem satélites com laser:
“A China aumenta suas diversas capacidades não apenas para atingir tecnicamente os satélites, mas também de os tornar cegos. Nomeadamente, através a colocação na proximidade do aparelho do provável adversário de microssatélites que o cercam, neutralizando sua visão. Isso deverá ser, provavelmente, o objetivo final dos seus projetos. Os trabalhos estão em curso, a questão é a fase em que se encontram. De qualquer forma, a China está se preparando para a possibilidade de haver guerra no espaço.”
Os EUA já comunicaram por diversas vezes aos representantes oficiais da China a sua preocupação pelo desenvolvimento de sistemas antissatélite. Os apelos para que os chineses se abstenham de desenvolver e testar esse tipo de armas são justificados por Washington com os interesses de segurança no espaço.
Os EUA receiam os avanços da China no espaço, diz o major-general Vladimir Dvorkin, perito do Instituto de Economia Mundial e Relações Internacionais:
“Os norte-americanos são quem mais depende do espaço no apoio a quaisquer operações de reconhecimento e controle. Por isso eles, como é evidente, ficam preocupados quando os outros países desenvolvem ou testam sistemas que possam de alguma forma perturbar suas atividades espaciais. Os EUA temem que a China atinja um nível em que seu sistema antissatélites possa paralisar eficazmente a componente espacial de apoio militar.”
A China já lançou no espaço um sério desafio aos EUA. Agora ela continua competindo – precisamente na criação de armas antissatélite, considera o vice-presidente da Academia de Problemas Geopolíticos Konstantin Sivkov:
“Isso é um sistema real que a China está desenvolvendo. Ela possui todas as capacidades e possibilidades para criar essas armas e ela está desenvolvendo-as. Temos de olhar para a China como para um país que conquistou seu lugar entre os mais avançados no plano tecnológico. Ela inda está um pouquinho atrasada, mas esse atraso poderá ser compensado nos anos mais próximos.”
O primeiro teste sério de uma arma antissatélite foi realizado pela China em 2007. Em órbita baixa, um míssil balístico destruiu um velho satélite meteorológico chinês. Por enquanto ainda não há dados que confirmem ser a China capaz de destruir aparelhos espaciais em órbitas geoestacionárias. Para isso é preciso ter um grupo espacial de ataque.
A Rússia e a China propuseram uma convenção internacional para proibição da colocação de armas no espaço, por isso os peritos supõem que a China não irá colocar quaisquer armas no espaço. Contudo, ela pretende obter esse potencial e parece estar trabalhando nesse sentido.

PORTAL G-1


Terceiro aeroporto de SP será totalmente privado, diz ministro


Segundo Moreira Franco, já há uma decisão de governo sobre a questão. Concessão não é melhor alternativa para Congonhas e Santos Dumont, diz.

O ministro da Secretaria da Aviação Civil (SAC), Moreira Franco, afirmou nesta segunda-feira (28) que o terceiro aeroporto a ser construído na região metropolitana de São Paulo será totalmente privado.
A declaração do ministro foi feita durante encontro do Lide – Grupo de Líderes Empresariais, em São Paulo, após Moreira Franco ter sido questionado sobre a necessidade de participação de 49% da Infraero nos aeroportos concedidos à iniciativa privada e a possibilidade de um percentual menor nas futuras concessões.
“Já até avançamos. O aeroporto [a ser autorizado em São Paulo] é totalmente privado. O que significa que os critérios adotados já não serão necessariamente os mesmo", afirmou o ministro sobre o novo projeto em discussão para São Paulo. “Os critérios não serão necessariamente os mesmos”, acrescentou. "Já há vontade expressa pela presidente Dilma de autorizar um aeroporto totalmente privado. Esse problema nem se coloca", completou.
Em dezembro, a presidente Dilma Rousseff anunciou a intenção de conceder a autorização para mais um aeroporto em São Paulo. A região metropolitana de São Paulo tem hoje dois aeroportos – o de Congonhas, na capital, e o de Cumbica, em Guarulhos.
Segundo Moreira Franco, o assunto está sendo discutido pela Casa Civil e não há previsão de quando será lançado oficialmente o projeto aos investidores. Pelo projeto em discussão, o aeroporto ficará no município de Caieiras, a 35 quilômetros da capital paulista.
Ele defendeu, no entanto, a necessidade de critérios que garantam uma concorrência isonômica com os outros aeroportos de São Paulo, de forma a garantir eventuais perdas de voos em função da maior concorrência.
Sem previsão de novas concessões

Com relação, ao lançamento de novas concessões de aeroportos, o ministro afirmou que a prioridade no momento é o desenvolvimento da aviação regional e que será necessário antes também encontrar uma alternativa para Infraero, de forma que a estatal tenha condições de competir com igualdade com os outros concessionários.
Para ele, a concessão à iniciativa privada não é a melhor alternativa para aeroportos como Congonhas e Santos Dumont, no Rio, que já estariam “extremamente saturados”.
“Temos que pensar em acompanhar o mercado que cresce, criando novos espaços fora dos centros urbanos”, afirmou.
Moreira Francou voltou a defender, porém, que em futuras concessões a participação da Infraero seja inferior a 49%. "Já temos massa crítica para percorrer novos caminhos e altenativas de convivência com o capital privado", disse.
"Imagine nas Olimpíadas"

O ministro comemorou o recorde de passageiros durante a Copa do Mundo e afirmou que a experiência com o evento permitiu criar um novo patamar de referência de qualidade nos aeroportos do país.
"Um pouco antes da Copa eu fui vítima de bullying. Por onde aonde eu andava as pessoas diziam: "Imagine na na Copa"" , lembrou. "Se eu fosse soberbo, gostaria de me sentir seguro para dizer: "Se foi tão bom assim agora, imagine nas Olimpíadas", afirmou, comemorando o índice médio de 6,94% de voos com mais de 30 minutos de atraso. Segundo ele, o percentual fioi mais baixo que a média de 2013 da União Europeia.
Segundo Moreira Franco, a prioridade do ministério neste segundo semestre é implementar o programa de desenvolvimento de aeroportos regionais, que prevê a ampliação e modernização de 270 instalaçoes. O objetivo do governo é chegar a um aeroporto a cada 100 km de distância.
Dilma acaba de encaminhar ao Congresso uma medida provisória que institui subsídios para voos regionais. Segundo o ministro, a ideia é conseguir um orçamento de cerca de R$ 1 bilhão no primeiro ano do programa.

Polícia conclui inquérito sobre morte de paraquedista atropelado por avião


Acidente aéreo ocorreu em 9 de julho de 2012, em Boituva(SP). Vítima foi atingida por asa da aeronave; piloto responde por homicídio.

O inquérito sobre o acidente aéreo que causou a morte do paraquedista Alex Adelmann, em Boituva (SP), foi concluído. Em entrevista ao G1, o delegado assistente do município e responsável pelo inquérito, Silvan Renosto, afirma que o processo deve ser enviado até o fim deste mês ao Fórum da cidade. O piloto da aeronave, Douglas Leonardo de Oliveira, foi indiciado e responde na Justiça por homicídio culposo, quando não há intenção de matar. "Ele responde por homicídio culposo devido à imperícia tanto dele quanto do paraquedista, já que o piloto não viu que Alex estava junto com os outros dois paraquedistas. A vítima, por outro lado, não havia avisado o piloto que iria pular sem um equipamento que diminui a velocidade em queda livre. Em depoimento, o piloto afirmou que não sabia da manobra e achou que seria um salto comum."
O acidente completou dois anos este mês. A vítima foi atropelada pelo avião durante um salto em 9 de julho de 2012. O rapaz, que tinha 33 anos, morreu devido a um traumatismo craniano. Outros dois paraquedistas que faziam um salto duplo também foram atingidos e sofreram fraturas nas pernas.
Em fevereiro deste ano, o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) divulgou o laudo da investigação realizada depois do acidente. De acordo com o relatório, de 19 páginas, as três vítimas atropeladas pelo avião compunham o segundo grupo de paraquedistas daquele voo, o 11° do dia. O salto foi realizado a uma altura de aproximadamente 3,7 mil metros.
O documento da Cenipa aponta ainda que o piloto estava com alguns documentos atrasados, e que diversos aspectos contribuíram para a colisão. O objetivo do relatório é recomendar o estudo e o estabelecimento de prevenções ao Centro Nacional de Paraquedismo de Boituva.
O piloto Douglas de Oliveira estava com o Certificado Médico Aeronáutico (CMA) e o Certificado de Habilitação Técnica (CHT) vencidos. Entre os fatores que contribuíram estão falta de atenção do piloto para onde estariam os paraquedistas, atitude de excesso de confiança com possibilidade de exibicionismo, descaso com as habilitações atrasadas, falta de comunicação e de supervisão gerencial, já que não existia normas claras sobre a proximidade das aeronaves com os paraquedistas.
De acordo com o advogado do acusado, Mauro Otávio Nacif, a primeira medida de defesa será fazer o pedido de alteração de um Fórum Estadual para um Federal. "Ao meu ver o Douglas é inocente porque não foi avisado pelos paraquedistas das manobras que iriam realizar. Então tudo trata-se de uma fatalidade. Vamos providenciar é a mudança do inquérito para o Fórum Federal de Sorocaba, pois, com base no artigo 109 da Constituição Federal, todo crime ocorrido no espaço áereo ou marítimo deve ser julgado por órgão federal e não estadual. Os documentos atrasados, como questão administrativa, geram multa mas não podem ser impostos como pena em prisão. Discordo da conclusão do estudo do Cenipa que aponta excesso de confiaça e falta de atenção do piloto, ele havia feito dezenas de saltos e em nenhum deles ocorreu algum problema, somente quando houve falha na comunicação é que o acidente aconteceu."
Entenda o caso

Alex Aldemann saltou antes dos outros paraquedistas que iriam fazer manobras acoplados. O objetivo dele era filmar os movimentos da dupla. Depois que o grupo pulou do avião, o piloto da aeronave realizou a manobra de mergulho, apontado o nariz do avião solo e em seguida fazendo uma curva a esquerda para passar embaixo dos paraquedistas. A intenção, segundo o documento, era de fazer uma manobra radical tanto quanto o esporte praticado pelos paraquedistas e pousar a aeronave em menor tempo. “Tanto as regras de autoridade de avião civil brasileira, como as esportivas, não disciplinavam a questão relativa à aproximação das aeronaves como risco a ser evitado”, afirma o documento.
Durante o trajeto, cerca de dez segundos após o salto de Aldemann, a asa esquerda do avião bateu na nuca da vítima a uma velocidade estimada de 270 km/h. Segundos depois do primeiro choque, a vítima se chocou com os outros dois paraquedistas. A Cenipa aponta que o avião também pode ter batido na dupla.
De acordo com a Cenipa, Aldemann ficou inconsciente após a batida e o paraquedas dele foi acionado automaticamente a 750 pés de altura. A câmera presa ao capacete dele se soltou e filmou boa parte da ação. Já as outras vítimas acionaram o paraquedas e pararam no solo com graves fraturas nos membros inferiores. Todos foram socorridos, mas Aldemann não resistiu aos ferimentos.
O documento aponta que os paraquedistas envolvidos no acidente não utilizavam o aparelho chamado drogue – um pequeno paraquedas usado antes do principal para diminuir a velocidade em queda livre. A intenção deles era treinar caso o drogue falhasse. Com a falta do aparelho, a velocidade da queda dos esportistas se tornou maior que o habitual. Essa diferença, segundo o relatório, foi fundamental para o erro de cálculo do piloto.
Em depoimento à polícia, Douglas de Oliveira contou que sentiu um impacto na asa durante o trajeto. A aeronave teve três danos estruturais, porém não teve as características de voo significativamente alteradas depois do impacto. Oliveira foi comunicado sobre o acidente só depois de pousar.
Recomendações

Para evitar novos acidentes como o ocorrido em 2012, a Cenipa orientou cinco Recomendações de Segurança de Voo (RSV) à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e quatro RSV ao Centro Nacional de Paraquedismo (CNP). Entre as recomendações à Anac estão reavaliar a fiscalização da atividade do paraquedismo, reavaliar a necessidade de comunicação detalhada entre tripulantes e paraquedistas – aspectos, como por exemplo, de normas de separação entre aeronave e paraquedista. Ao CNP, a Cenipa orienta a reavaliar o modo de operação do Centro, estabelecendo padrões de segurança rigorosos observando a legislação internacional já consagrada para o esporte.
Uma mudança já ocorrida no CNP foi a elaboração de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) que visa, dentre outras medidas, a proibição de mergulho de aeronaves atrás dos paraquedistas. O documento foi assinado pelas 18 empresas que compõem o centro, e registrado no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD).
Sobre as mudanças sugeridas, a Anac informou, por meio de nota, que o documento com as orientações enviado pela Cenipa foi protocolado em 15 de julho. No entanto, segundo a Anac, o processo ainda precisa ser distribuído para a gerência responsável. Assim que recebido pela gerência, a Anac irá analisar a documentação e encaminhar as orientações às áreas responsáveis para aplicação das mudanças.
O presidente do CNP, Nilson Pereira, classifica o episódio como fatalidade. "Foi uma fatalidade, mas nem por isso vamos ignorar o caso. Pelo contrário, procuramos melhorar a comunicação com os pilotos. Intensificamos muito mais a fonia de um avião com o outro conversando a saída mais coordenada dos atletas da aeronave com o piloto. Então, realmente melhorou muito. Tanto que não tivemos de lá para cá, nem perto, um acidente ou incidente desse gênero", diz.

Após 2 anos, relatório sobre queda de avião em MG não foi concluído


Em 2012, 8 pessoas que estavam num bimotor morreram em Juiz de Fora. Segundo Cenipa, informações só serão divulgadas no relatório final.

Dois anos após a queda do avião bimotor king air, da empresa Vilma Alimentos, o relatório sobre o acidente que matou oito pessoas ainda não foi concluído. A assessoria do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) informou nesta segunda-feira (28) ao G1, que a investigação ainda está em andamento, que detalhes do processo não são divulgados antes do relatório final e que não tem previsão de término.
Ainda conforme a assessoria, quando os trabalhos forem concluídos, o relatório será publicado na internet esclarecendo os fatores contribuintes para o acidente e as recomendações para a segurança de voo.
Dois anos de investigação
A tragédia envolvendo a morte de oito pessoas em Juiz de Fora ocorreu no dia 28 de julho de 2012, pouco antes de o piloto tentar pousar no Aeroporto Francisco Álvares de Assis, o aeroporto da Serrinha. Na época, o bimotor se chocou contra uma pousada. Na aeronave estavam o presidente da Vilma Alimentos, Domingos Costa, de 58 anos; o filho dele, Gabriel Barreira Costa, de 14; o vice-presidente de Vendas e Marketing da empresa, César Roberto de Pinho Tavares, de 55; a gerente de Controladoria, Lídia Colares de Souza Lima, de 31, que estava grávida de dois meses; a gerente de Recursos Humanos, Adriana da Conceição Rocha Ezequiel Vilela, de 47, o analista de Geomarketing, Tiago Felipe Cardoso Bretas, de 26. Além deles, morreram o piloto Jair Barbosa, de 62; e o co-piloto, Rodrigo Henrique Dias da Silva, de 35. De acordo com a assessoria da Vilma Alimentos, os executivos viajaram para participar de um evento da empresa em Juiz de Fora.
Ao longo desta segunda-feira (28), o G1 tentou contato com representantes da Vilma Alimentos para obter uma manifestação da empresa sobre os dois anos ainda sem solução do caso, no entanto, não obteve resposta até o fechamento desta reportagem.
Segundo a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), a aeronave decolou do Aeroporto da Pampulha às 7h07, a chegada em Juiz de Fora estava prevista para às 7h45 e o acidente foi por volta de 8h. Na época, a gerência do aeroporto afirmou que o piloto Jair Barbosa foi avisado de que a pista estava coberta por neblina e que o aeroporto operava por instrumentos, mas após receber a informação não fez mais contato.
"As condições no momento não eram favoráveis para pouso. A gente faz o procedimento, o avião atinge uma certa altura e o piloto tem que avistar a pista. Quando ele atinge aquele limite, o piloto avistando a pista prossegue com o pouso. Caso negativo, arremete e faz um novo procedimento", explicou na época do acidente Cipriano Magno, gerente da Sinart, empresa que administra o terminal em Juiz de Fora.
O avião bateu no quiosque de uma pousada e caiu em uma área de difícil acesso, a 300 metros da cabeceira da pista do aeroporto. Segundo a Polícia Militar, o bimotor explodiu ao tocar no solo. Os bombeiros informaram que no horário do acidente havia neblina na região e o aeroporto operava por instrumentos.
No momento do acidente, havia 58 pessoas na pousada, mas ninguém ficou ferido.
No mesmo dia chegou a Juiz de Fora uma equipe do Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa 3), da Aeronáutica, para recolher evidências, peças e a caixa preta do aeronave e informações para a apuração.
No site da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), constava a informação de que o modelo, um King Air modelo B200 da empresa Vilma Alimentos, tinha certificado de aeronavegabilidade válido até 14 de agosto de 2014 e estava com a manutenção também em dia, prevista para vencer em 16/07/2017. E o piloto do bimotor também estava com toda a documentação regularizada junto à Anac.
Também na época, a Polícia Civil abriu inquérito. Seis testemunhas como o controlador de voo e o proprietário do terreno foram ouvidos. Em nota oficial, a 1ª Delegacia Regional de Polícia Civil de Juiz de Fora explicou o andamento a conclusão do inquérito. “Após ouvir seis pessoas (dentre elas o operador de plataforma aeronáutica no dia do acidente, funcionários da pousada e de um condomínio próximos ao acidente, policiais militares, além do proprietário de um terreno ao lado do aeroporto), receber os laudos de necropsia dos corpos e de levantamento de local realizados, respectivamente, pelo Posto de Medicina Legal e pela Perícia Criminal ambos da 1ª DRPC e de solicitar o laudo técnico da Aeronáutica, o delegado concluiu que não há indícios suficientes para apontar qualquer responsabilidade criminal no ocorrido, uma vez que o piloto da aeronave morreu no acidente e problemas técnicos só poderão ser constatados com a perícia especializada”, diz o texto da nota divulgada em 22 de agosto de 2012. Ainda no texto, é informado de que o caso foi encaminhado para a Justiça Criminal.

Avião faz pouso forçado em plantação no interior do Paraná


Aeronave saiu de uma pista particular de Foz e seguia para Curitiba. Dos quatro ocupantes, um teve ferimentos leves e já foi liberado.

Um avião fez um pouso de emergência na tarde desta segunda-feira (28), na área rural de Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná. De acordo com as primeiras informações, três pessoas estavam na aeronave, o piloto, copiloto e um passageiro, mas apenas o copiloto ficou ferido, segundo o Corpo de Bombeiros. Às 18h03 o Corpo de Bombeiros informou que havia mais um passageiro no avião, totalizando quatro pessoas. O ocupante também não se feriu. Neste horário, o copiloto ferido já tinha recebido alta do hospital. Ele passa bem.
O destacamento de controle do espaço aéreo de Foz do Iguaçu informou que o avião é da empresa de táxi aéreo Ribeiro. Ele decolou de uma pista particular de Foz com destino ao aeroporto do Bacacheri, em Curitiba. Por volta das 14h30, o piloto fez o pouso de emergência, porém ainda não se sabe o motivo.
 Imagem
Avião caiu em meio a uma plantação, na área rural de Foz do Iguaçu (Foto: Emerson de Jesus/ RPC TV )
Ainda conforme o destacamento de controle do espaço aéreo, um perito do Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SERIPA 5) de Porto Alegre deve chegar no fim da noite desta segunda e começar a coleta de dados na manhã de terça-feira (29). Até lá, a aeronave continuará no mesmo local. Em 30 dias, o laudo ficará pronto.
Segundo o paraquedista Rodrigo Pedroso, que estava na pista de onde o avião decolou, o piloto avisou pelo rádio que estava com problemas mecânicos. “Eu vi ele decolando, e logo ele [o piloto] chamou no rádio e disse que estava com emergência. Eu vi que ele perdeu altura, já foi alinhando e disse que estava com problemas mecânicos e não conseguia resolver”, conta.

JORNAL O DIA


Programa vai ampliar acesso da população ao transporte aéreo


Companhias que ampliarem números de voos receberão auxílio do governo

Rio - O governo federal editou ontem Medida Provisória criando o Programa de Desenvolvimento da Aviação Regional (PDAR), com o objetivo de ampliar o acesso da população ao transporte aéreo. A iniciativa permite que a União conceda subsídios para pagar parte dos custos das companhias aéreas com os voos regionais regulares de passageiros. As empresas do setor interessadas em aderir ao programa terão que assinar contratos com o governo e se adequar às suas exigências estabelecidas.
Os recursos dos subsídios virão do Fundo Nacional de Aviação Civil. Em 2013, o acumulou R$ 2,7 bilhões em receitas, dos quais R$ 1,23 bilhão de outorgas pagas principalmente pelos concessionários dos aeroportos de Campinas (SP), Guarulhos (SP) e Brasília (DF).
Na MP, o governo não especificou o volume de recursos que vai ser usado para repassar ao programa. A verba será gerenciada pela Secretaria de Aviação Civil (SAC).
No fim de maio, o ministro-chefe da secretaria, Moreira Franco, disse que o governo esperava lançar no segundo semestre os editais para a construção de 160 aeroportos regionais, dentro de um plano para ter 270 aeródromos regionais afim de fomentar a aviação local.
O ministro afirmou que o estava em estudo a liberação de subsídios de R$ 1 bilhão por ano para a aviação regional. A Azul, terceira maior companhia aérea do país, anunciou em meados de julho que fez encomendas de novos jatos regionais da Embraer que podem chegar a US$ 3,1 bilhões, diante das expectativas de início da operação do PDAR.

PORTAL BRASIL


Profissionais de saúde da FAB atendem população em Cachimbo (PA)


Atendimento será no Campo de Provas Brigadeiro Velloso e expectativa é receber cerca de 2500 cidadãos.

Médicos e dentistas da Força Aérea Brasileira (FAB) vão atender a população das cidades vizinhas ao Campo de Provas Brigadeiro Velloso (CPBV), localizado em Cachimbo, no sul do Pará. A Ação Cívico-Social (Aciso) será realizada no dia 3 de agosto, das 8h às 18h.
A população terá oportunidade de se consultar nas especialidades de clínica médica, otorrinolaringologia, ginecologia e obstetrícia, oftalmologia, pediatria e ortopedia. Já na parte odontológica serão oferecidas consultas nas áreas de dentística, periodontia, odontopediatria, endodontia e cirurgia. Estão programadas também instruções sobre higiene oral.
A triagem para atendimento será feita na hora à medida que as pessoas forem chegando ao local. “A expectativa é ajudar muitas crianças e idosos. Pretendemos atender cerca de 2.500 pessoas com os 36 profissionais de saúde que participam desta ação social”, afirmou o coordenador da Aciso, Major Médico Fábio Amadeu Reis da Silva.
Fonte:
Força Aérea Brasileira

Aeronáutica prepara pelotão de infantaria para missão de paz no Haiti


Efetivo composto por 40 militares deve embarcar para Porto Príncipe no mês de novembro.

Militares do Pelotão de Infantaria da Aeronáutica de Canoas já iniciaram os preparativos para integrar o 21º Contingente Brasileiro na missão das Nações Unidas para Estabilização do Haiti (Minustah). O embarque do grupo para Porto Príncipe, capital haitiana, está previsto para o mês de novembro.
Os treinamentos estão a cargo do Batalhão de Infantaria da Aeronáutica Especial de Canoas (Binfae-CO). O efetivo do Pelotão é composto por 40 militares, dentre oficiais e praças, das Unidades de Infantaria das Guarnições de Aeronáutica de Porto Alegre, Santa Maria (RS) e Florianópolis. A escolha dos militares seguiu um processo de seleção que incluiu inspeção de saúde, teste de avaliação do condicionamento físico além de avaliação psicológica.
A preparação também ocorre no 19º Batalhão de Infantaria Motorizado (19º BI MTz), do Exército Brasileiro, em São Leopoldo (RS). A primeira etapa, denominada de Módulo de Adaptação, terá duração de seis semanas.
O objetivo é nivelar os conhecimentos dos militares do Pelotão em táticas, técnicas e procedimentos a fim de permitir sua integração ao batalhão brasileiro de Força de Paz.
Esse será o oitavo contingente de Infantaria da Aeronáutica a participar da missão de paz. Atualmente 27 militares do Batalhão de Infantaria de Aeronáutica Especial de Belém (Binfae-BE) e dois do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA) compõem o efetivo da FAB no Haiti.
Fonte:
Força Aérea Brasileira

JORNAL ESTADO DE MINAS


Distribuição de slots em Congonhas será em agosto, diz Anac



A distribuição do Sistema de Alocação de Horários de Chegadas e Partidas de Aeronaves (Slots) no Aeroporto de Congonhas entre as aéreas Azul e Avianca ficou para o início de agosto, disse nesta segunda-feira, 28, o presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Marcelo Guaranys.
Segundo Guaranys, é preciso saber primeiro o total de slots que a Anac vai receber para distribuir. Segundo ele, os slots são compartilhados de acordo com a infraestrutura aeroportuária e o espaço aéreo. "Vai ficar para o começo de agosto. Está tão próximo, mas há muito o que se fazer", disse.
A distribuição dos slots, ainda não definida, já tem causado insatisfação. O presidente da Avianca, José Efromovich, disse que a companhia será prejudicada. Isso porque a Anac optou pela fórmula que contempla a maior participação no mercado na distribuição dos slots. Desta forma, a Azul receberia um número maior de slots.
Sobre a construção de um terceiro aeroporto em São Paulo, no município de Caieiras, Gurananys disse que no que diz respeito à Anac não há nada de novo. Segundo ele, a situação está ainda amarrada à falta de uma alteração na legislação para que aeroportos privados possam operar voos comerciais.
Guaranys participa nesta segunda-feira de almoço do Grupo de Líderes Empresariais (Lide), que recebe o ministro-chefe da Secretaria da Aviação Civil, Moreira Franco.

Moreira Franco descarta privatização de Congonhas



O ministro-chefe da Secretaria de Aviação Civil (SAC), Moreira Franco, descartou, na tarde desta segunda-feira, uma eventual privatização do Aeroporto de Congonhas, que fica na zona sul da capital paulista. Moreira Franco, que participa de evento do Grupo Líderes Empresariais (Lide) em São Paulo, fez esta afirmação ao ser provocado por um empresário que perguntou sobre o motivo de Congonhas não se privatizado.
"O Aeroporto de Congonhas tem uma infraestrutura saturada", disse o ministro. O empresário João Doria Junior, presidente do Lide, confrontou o ministro com os bons resultados dos aeroportos privatizados durante a Copa e perguntou a razão de não privatizar todos os demais.
"Você está tentando antecipar. Há um programa a ser seguido", explicou o ministro, emendando que, para São Paulo, a presidente Dilma Rousseff já disse que será construído um novo aeroporto. Mas, antes, disse Moreira Franco, "teremos de preparar a Infraero para conviver em um ambiente de concorrência. Precisamos criar novas alternativas para acompanhar o crescimento, mas fora dos grandes centros urbanos", disse.
Licitações
O ministro também disse que as licitações para aeroportos regionais já começam neste semestre e previu que, ao longo do primeiro semestre de 2015, os primeiros aeródromos serão construídos ou reformados.
Moreira Franco comentou a publicação no Diário Oficial da União da medida provisória que regulamenta a cessão de subsídios para passagens aéreas da Aviação Regional. De acordo com ele, o objetivo é garantir que cada brasileiro possa ter um aeroporto a menos de 100 quilômetros de distância da sua cidade.
"Temos 38% do consumo do País fora das grandes capitais e de cada dez brasileiros da classe média, seis estão no interior", disse Moreira Franco. "Queremos que esse pessoal use o modal aéreo", afirmou. O ministro reiterou que, na primeira etapa do programa, serão contemplados 270 aeroportos.
Transparência
O ministro também disse, ainda, que o total de recursos usados para subsidiar as passagens aéreas regionais poderão, se for necessário, ultrapassar o valor previsto inicialmente, de cerca de R$ 1 bilhão. "A discussão que tivemos sobre isso lá na SAC é de que precisamos de transparência. Subsídio é uma ferramenta eficaz, desde que transparente", afirmou. No entanto, segundo ele, as subvenções serão avaliadas a cada dois anos e, se necessário, o valor poderá ou não ser aumentado. "A ideia é começar com R$ 1 bilhão e ir avaliando a cada dois anos", contou.

AGÊNCIA REUTERS


Governo federal publica MP de programa de estímulo à aviação regional



SÃO PAULO (Reuters) - O governo federal publicou nesta segunda-feira medida provisória que cria o Programa de Desenvolvimento da Aviação Regional (PDAR), que tem entre seus objetivos a ampliação do acesso da população ao transporte aéreo.
A medida número 652 que cria o PDAR, anunciado há meses pelo governo federal, prevê que o governo poderá conceder subsídios para pagar parte dos custos das companhias aéreas com os voos regionais regulares de passageiros. As empresas interessadas em aderir ao programa terão que assinar contratos com o governo e se adequar às suas exigências.
Os recursos dos subsídios virão do Fundo Nacional de Aviação Civil. Em 2013, o fundo acumulou 2,7 bilhões de reais em receitas, dos quais 1,23 bilhão de outorgas pagas pelos concessionários dos aeroportos de Campinas (SP), Guarulhos (SP) e Brasília (DF).
Na medida publicada nesta segunda-feira no Diário Oficial da União, o governo não especificou o volume de recursos que será usado para subsidiar o programa. Os recursos serão gerenciados pela Secretaria de Aviação Civil (SAC).
No final de maio, o ministro-chefe da SAC, Moreira Franco, afirmou que o governo federal esperava lançar no segundo semestre os editais para a construção de 160 aeroportos regionais, dentro de um plano para construir 270 aeródromos regionais para fomentar a aviação regional.
Na época, o ministro afirmou que o governo federal avaliava conceder subsídio de 1 bilhão de reais por ano para a aviação regional.
A Azul, terceira maior companhia aérea do país, anunciou em meados de julho que fez encomendas de novos jatos regionais da Embraer que podem chegar a 3,1 bilhões de dólares, diante das expectativas de início da operação do PDAR.
JORNAL CORREIO BRAZILIENSE


Asas à inovação


Estudantes de Minas Gerais criam protótipo de avião não tripulado e ganham competição internacional. O desenvolvimento comercial do projeto focado em patrulhamento marítimo é o novo desafio do quarteto

Caso Santos Dumont estivesse vivo, estaria aplaudindo o trabalho de quatro jovens conterrâneos mineiros. Os estudantes de engenharia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) criaram o protótipo de um avião não tripulado e foram premiados pelo Von Karman Institute for Fluid Dynamics (VKI), uma organização educacional e científica internacional com sede na Bélgica.
Matheus Ganem, Joel Reis e Rodrigo Torres, alunos de graduação em engenharia aeroespacial, e Luciano Frágola, que faz mestrado em engenharia mecânica, foram os autores do inovador projeto. O quarteto recebeu orientação do professor Paulo Iscold, do Departamento de Engenharia Mecânica da UFMG e responsável também por diversas outras pesquisas na área de engenharia aeronáutica na instituição.
O projeto, desenvolvido no Centro de Estudos Aeronáuticos (CEA) da universidade, recebeu o nome de LightWhale (baleia leve, em inglês). Foi idealizado justamente para participar da competição internacional de projeto de aeronaves promovida pelo instituto europeu. Trata-se de um veículo aéreo não tripulado (Vant) para fazer patrulhamento marítimo.
Um Vant, segundo Matheus Ganem, é um avião capaz de operar sem pilotos, sendo controlado remotamente por comandos de rádio ou pré-progamado por um computador. “Câmeras presentes na aeronave permitem que ela desenvolva funções de busca, reconhecimento e observação. Esses recursos propiciam ao veículo realizar missões diversas, de caráter tanto civil quanto militar, como observação de embarcações suspeitas, busca de aeronaves ou navios acidentados e até mesmo a provisão de imagens em tempo real de plataformas de petróleo”, explica.
O modelo criado tem aproximadamente 2m de envergadura (de ponta a ponta das asas), 1,7m de comprimento e pesa 48kg, quando está na configuração mais completa. Em fibra de carbono, é projetado para realizar um percurso de 150 quilômetros em apenas 15 minutos, atingindo até 630km/h de velocidade.
Ineditismo
A competição foi a primeira do gênero promovida pelo VKI, tendo sido considerada uma das iniciativas mais inovadoras para a área. Isso porque projetos de veículos aéreos não tripulados viáveis economicamente ainda são recentes e relativamente limitados ao mercado militar. Entraram na disputa 17 equipes de várias partes do mundo, como Bélgica, Turquia, Hungria, Finlândia, Inglaterra e Brasil, totalizando mais de 100 estudantes participantes.
Os idealizadores do projeto da UFMG contam que a competição foi dividida em três etapas. Primeiramente, a VKI lançou um documento, em dezembro do ano passado, com as regras, os prazos e os objetivos do concurso. “Fizemos a nossa inscrição e começamos a desenvolver o projeto. No fim de março, entregamos um relatório parcial descrevendo as atividades que tínhamos realizado até aquele momento. Em 21 de maio, entregamos o nosso relatório final com a nossa proposta para o desafio que eles haviam lançado”, contam.
Interessante foi o fato de os alunos serem premiados sem nem sequer irem à Europa. Houve uma fase de apresentações presenciais, que ocorreu na sede da VKI, depois da entrega do relatório final, mas que eles não puderam comparecer porque não conseguiram recursos financeiros para fazer a viagem. “Para continuarmos na competição, preparamos uma apresentação em PowerPoint, um pôster e uma maquete para ensaios aerodinâmicos. Esse material foi enviado com o projeto. Contamos com a ajuda de um dos organizadores da competição que se dispôs a apresentar nosso trabalho à comissão julgadora”, revela Matheus Ganem.
O estudante informa que, em um ponto de vista mais técnico, as etapas do projeto cumpridas pelo grupo durante a competição se relacionaram a estudos de viabilidade, análises de requerimentos, análises de missão, estimativas de peso, cálculos da área alar, estimativas aerodinâmicas iniciais, escolha da configuração, projeto de arquitetura eletrônica, escolha do motor, centragem, escolha dos perfis, cálculos aerodinâmicos, projeto estrutural, análise de desempenho e estabilidade e análise de custos. “Essas etapas foram desenvolvidas por todos do grupo pelo período de seis meses, tempo que durou a competição. Mantínhamos reuniões semanais para discussões e tomada de decisões.”
Túnel do vento
Como prêmio pela conquista, os quatro alunos ganharam uma série de experimentos nos túneis de vento do instituto europeu. Os ensaios seriam conduzidos ainda neste ano com um modelo desenvolvido nos laboratórios da própria UFMG. “O prêmio foi muito comemorado pela equipe e pela universidade não só pelo reconhecimento do trabalho realizado, mas também pelo lado financeiro”, diz Matheus Ganem, ressaltando que, apenas para efeito de comparação, caso fosse preciso pagar por esses experimentos, o custo somente para uso do túnel de vento ficaria em torno de 40 mil euros.
Com a competição definida, os alunos estão em busca de patrocínio para arcar com os custos das quatro passagens para a Bélgica (em torno de R$ 17 mil) e/ou de investidores que tenham interesse em desenvolver o projeto comercialmente. “Ganhamos como prêmio um valiosíssimo curso no VKI, que é um sonho para muitos alunos da área, mas eles não arcam com as despesas de deslocamento”, diz Ganem, acrescentando que não houve qualquer tipo de apresentação prática na competição. Tudo foi feito por simulações no computador. “Essa prática é que queríamos muito experimentar na Bélgica.”

PORTAL VEJA.COM


Governo brasileiro compra três aviões C-295 da Airbus


Aeronaves começarão a ser entregues este ano e servirão para tarefas de busca e salvamento da FAB

O governo brasileiro assinou um contrato para adquirir três aviões C-295 da Airbus para tarefas de busca e salvamento (SAR) que começarão a ser entregues no final deste ano. A Airbus informou que o acordo inclui também um contrato de apoio integral em condições operativas com cinco anos de duração.
Estes três aviões SAR, que serão montados na unidade da Airbus em Sevilha, na Espanha, se unirão aos 12 C-295 atualmente em serviço na Força Aérea brasileira, que são unidades de transporte.
O diretor comercial de Aviação Militar da Airbus, Antonio Rodríguez Barberán, afirmou que o pedido reflete não só a confiança que o Brasil deposita na empresa, mas também a excelência do C-295.
A Airbus entregou à Força Aérea Brasileira o último dos nove P-3 Orion de guerra antissubmarino, aviões modernizados com novos sistemas, que foi transportado de Sevilha a Salvador.
A Força Aérea brasileira possui também um simulador de voo integral deste modelo de avião na base aérea de Manaus, que oferece total autonomia na formação das tripulações. Segundo a Airbus, até o momento, 19 países já encomendaram mais de 140 C-295.


JORNAL FOLHA DE SÃO PAULO


Rastreamento de aviões precisa evoluir


Os envolvidos na aviação estão unidos para garantir que nunca mais enfrentemos a situação em que um avião simplesmente desapareça

Nos cem anos desde que o primeiro voo comercial foi programado, em 1° de janeiro de 1914, a indústria da aviação alcançou um avanço extraordinário nos índices de segurança. A taxa de acidentes com aeronaves a jato homologadas foi de 0,41 por milhão de voos, o equivalente a um acidente grave para cada 2,4 milhões de voos.
Esses números representam uma melhora de 14,6% sobre o índice médio dos últimos cinco anos, que foi de 0,48 por milhão. Voar de avião não é apenas o meio mais seguro de viajar já inventado --os números mostram também que ele fica cada vez mais seguro.
No entanto, ainda há muito trabalho a fazer. A perda do voo MH 370 da Malaysia Airlines não é apenas uma tragédia, mas um mistério que levou a um esforço de busca sem precedentes para encontrar a aeronave desaparecida. Somente a localização dos destroços do avião e das caixas-pretas darão aos investigadores as ferramentas necessárias para tentar desvendar esse enigma.
Nesse tempo, as organizações interessadas na aviação estão trabalhando em conjunto para evitar a repetição da situação em que uma aeronave possa desaparecer sem deixar vestígios. Com esse propósito, a Iata (Associação Internacional de Transporte Aéreo) formou a Força-Tarefa de Rastreamento de Aeronaves para identificar as opções de curto prazo para melhorar o acompanhamento global de aeronaves.
Uma das principais atividades dessa força-tarefa é avaliar os produtos, serviços e procedimentos utilizados atualmente, para saber como eles podem ser aplicados na implementação de um verdadeiro rastreamento global de voos.
A força-tarefa inclui representantes de companhias aéreas, prestadores de serviços de navegação aérea, especialistas independentes em segurança de aeronaves, fabricantes, pilotos e técnicos para debater temas específicos. A Organização da Aviação Civil Internacional (Icao), que é a agência da Organização das Nações Unidas voltada para a aviação civil, também está participando do grupo. A Iata e a Icao estão cooperando estreitamente para resolver essa importante questão.
A força-tarefa está desenvolvendo um conjunto de recomendações com base no desempenho das aeronaves para garantir o rastreamento global e vai definir um conjunto mínimo de requisitos de desempenho que qualquer sistema deve alcançar. Companhias aéreas poderão tomar sua própria decisão sobre a melhor forma de controlar suas aeronaves com base nas operações e nos tipos de equipamentos utilizados.
O prazo é muito curto. O objetivo é apresentar projetos de opções para o rastreamento de aeronaves ao comitê de operações da Iata e da Icao até o fim de setembro e levar as recomendações finais para o conselho da Iata antes do fim do ano. Por isso, é imperativo limitar o âmbito da avaliação ao acompanhamento de aeronaves.
Além dos esforços da indústria, que são focados no curto prazo, a Icao está desenvolvendo padrões internacionais baseados no desempenho para garantir a adoção mais ampla de rastreamento de voos das companhias aéreas em todo o sistema de aviação. Todos os envolvidos na aviação estão unidos trabalhando em conjunto para garantir que nunca mais voltemos a enfrentar outra situação em que um avião simplesmente desapareça.
Enquanto as nações cooperam por meio da Icao para desenvolver e implementar padrões globais baseados no desempenho, a indústria está comprometida em avançar rapidamente com as recomendações que as companhias aéreas podem pôr em prática imediatamente. Não há maneira de desfazer o passado, mas ao trabalhar em conjunto a indústria está empenhada em garantir que ele não se repita.
KEVIN HIATT é vice-presidente sênior de segurança e operações de voo da Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata)

Indústria quer mudar o currículo de engenharia


Para CNI, profissional sai da universidade pouco preparado para funções do mercado. Sugestão é incluir disciplinas que incentivem inovação e reduzir foco em matérias como cálculo.

O ensino da engenharia entrou na mira do setor industrial como um dos fatores que limitam o aumento da eficiência dentro das fábricas.
Segundo dados compilados pela CNI (Confederação Nacional da Indústria), entre 2008 e 2011, aumentou em 67% o número de estudantes matriculados em engenharia --cinco vezes mais que a média dos demais cursos.
Para a entidade, porém, a maior parte desses jovens sairá das salas de aulas com deficiências na formação.
"Aumentar a quantidade é importante", diz Gianna Sagázio, diretora de inovação da CNI. "Mas, se a gente quer uma economia fundamentada em inovação e crescimento de longo prazo, precisamos modernizar a formação dos engenheiros."
A sugestão da entidade é mudar o currículo nas universidades, incluindo disciplinas que incentivem a criatividade, o empreendedorismo e a inovação, reduzindo a carga técnica, como o cálculo.
O diagnóstico é que o curso é "maçante", principalmente nos anos iniciais, o que leva muitos estudantes a desistirem da formação. Segundo a CNI, só quatro entre dez universitários de engenharia concluem o curso. No direito, por exemplo, são nove formandos em cada dez alunos.
Outra sugestão é criar uma espécie de "residência", como a médica, para engenheiros recém-formados, como a que já existe hoje entre a Embraer e o ITA.

OUTRAS MÍDIAS


REVISTA OPERACIONAL - DEFESA E SEGURANÇA (RJ)



Força Aérea Brasileira recebe seu último P-3AM


O Esquadrão Orungan, sediado em Salvador (BA), recebeu no ultimo sábado dia 26/07, o nono e último avião de patrulha marítima P-3AM. É o fim do ciclo iniciado com a chegada da primeira aeronave, em 2011.

 Anderson Gabino

Com uma autonomia para voos de até 16 horas, o modelo é utilizado para vigilância e proteção de áreas marítimas e dos recursos naturais, como as áreas das reservas de petróleo das camadas do pré-sal. Além disso, a frota apoia as atividades de busca e salvamento no Atlântico Sul sob responsabilidade do Brasil.
Adquiridas dos EUA, as aeronaves passaram por um processo de modernização na fábrica da Airbus Military, em Sevilha, na Espanha. Os sistemas foram atualizados e integrados em um sistema tático de missão, operado por uma tripulação de até doze militares.
Cada P-3AM leva equipamentos como radar, detector de anomalias magnéticas, visor infravermelho e antenas para recepção de sinais de radar. Além disso, é possível lançar sonobóias, um tipo de bóia que atua como sonar e transmite para a aeronave informações que podem ajudar a localizar submarinos submersos.
Em quase três anos de implantação, o Esquadrão realizou treinamentos de guerra antissubmarina, busca e resgate, reconhecimento aéreo e patrulha marítima em território brasileiro.
Também ocorreram exercícios conjuntos com a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) e diversos países como Estados Unidos, França, Portugal, Inglaterra, Canadá, Alemanha, Cabo Verde, Argentina e Chile.
No exercício Joint Warrior, realizado em 2013 na Escócia, a FAB foi convidada a voar ao lado das aeronaves da OTAN e surpreendeu nos resultados. Em um treinamento onde o desafio era acompanhar um submarino sem perder o contato pelo maior tempo possível, os brasileiros quase equipararam a marca dos norte-americanos.
Eles monitoraram o submarino por duas horas e cinco minutos, e os militares do Esquadrão Orungan alcançaram duas horas e um minuto. De 2011 até hoje, o Esquadrão também formou novos tripulantes entre militares vindos de várias unidades da FAB.

PORTAL O REPÓRTER.COM (RJ)



Modificada na Câmara, Lei Geral das Antenas volta ao Senado


BRASÍLIA (Agência Senado) - Mudanças feitas pelos deputados no projeto que institui a Lei Geral das Antenas (PLS 293/2012) tornaram necessário o retorno da matéria ao Senado, adiando a unificação de regras para instalação das torres, demandada pelas empresas de telecomunicações.
As teles cobram maior agilidade no processo de autorização de novas antenas como condição para a ampliação do número de torres, medida apontada como saída para problemas recorrentes registrados pelos usuários de celular.
Para acelerar o processo de liberação de autorizações, o texto que voltou da Câmara confirmou medida aprovada no Senado determinando prazo máximo de 60 dias para deliberação sobre pedido de instalação de antenas. Os deputados, no entanto, vetaram permissão automática em caso de descumprimento do prazo.
Os deputados também mantiveram a obrigação de compartilhamento de infraestrutura pelas operadoras, proposta pelos senadores, mas modificaram o texto para deixar fora do alcance da nova lei plataformas de petróleo localizadas em alto mar, radares com propósito de defesa ou de controle de tráfego aéreo.
De autoria do senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), o projeto recebeu tratamento prioritário no Senado. Apresentado em agosto de 2012, em seis meses já estava aprovado e enviado à Câmara, na forma de um substitutivo de Eduardo Braga (PMDB-AM), relator da matéria nas Comissões de Desenvolvimento Regional (CDR), Meio Ambiente (CMA), Assuntos Sociais (CAS) e Ciência Tecnologia, Comunicação e Informática (CCT).
O empenho dos senadores se justifica pela grande demanda do mercado de telefonia móvel e internet, que pressiona por uma legislação uniforme e mais simples, capaz de incentivar a modernização do setor e permitir ganhos de qualidade nos serviços oferecidos.
O país tem hoje 275,7 milhões de linhas ativas, a maioria (77%) de acessos pré-pagos. Só em junho, foram registradas 255,08 mil novas linhas, conforme dados da Anatel. E segundo a agência, a banda larga móvel totalizou 128,49 milhões de acessos. Mas o crescimento tem sido acompanhado da insatisfação dos consumidores quando à baixa qualidade dos serviços, especialmente quedas de sinal e restrições nas áreas de cobertura.
As empresas prometem resolver os problemas multiplicando o número de antenas, mas cobram a aprovação do novo marco regulatório, para acabar com a fragmentação da legislação e o excesso de burocracia.



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