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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 13/11/2013



Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.



Suspensa licitação de jatinho

Agnelo cancela edital que previa a contratação de empresa de táxi aéreo para atender o seu gabinete e que serviria também ao transporte de órgãos. GDF negocia aeronave com a PF a fim de dar suporte aos transplantes Atualmente, a FAB ajuda a rede pública no transporte de órgãos

ALMIRO MARCOS

O governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT), determinou ontem o cancelamento do pregão eletrônico para contratação de uma empresa de táxi aéreo que atenderia o seu gabinete em missões oficiais no Brasil e em outros países. A decisão veio um dia depois da publicação do edital de chamamento das empresas interessadas no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). De acordo com nota divulgada ontem pela Secretaria de Comunicação do governo, a aeronave seria usada, preferencialmente, para o transporte de órgãos para transplantes.
A licitação estava marcada para o próximo dia 21 e previa a locação de um jatinho ao custo estimado de R$ 1,371 milhão, que poderia percorrer até 60 mil quilômetros por ano. O edital cancelado ontem era para a contratação de uma aeronave para seis passageiros e capacidade de voar a pelo menos 800 quilômetros por hora. Além disso, a empresa vencedora da licitação deveria oferecer um avião com autonomia para percorrer todas as capitais brasileiras sem escala e outros países, com o menor número de paradas possível para abastecimento. De acordo com a nota do GDF, o pagamento seria sobre o serviço utilizado.
Conversa adiantada
Diante do cancelamento da concorrência pública, o GDF informou ontem que está negociando a liberação de uma aeronave do Departamento de Polícia Federal (DPF) para ser utilizada na captação de órgãos para transplantes. A tentativa do governo é conseguir a doação, pelo sistema de comodato, de um avião turbo-hélice, modelo King Air, que pertence e vem sendo utilizado pela PF.
"As negociações estão bem avançadas. São boas as possibilidades de que tenhamos essa aeronave ainda este ano. Ela poderá ser usada para trazer órgãos de cidades localizadas a quatro horas de Brasília", explicou uma fonte na Casa Militar. A Secretaria de Saúde já teria disponibilizado, inclusive, equipe médica para trabalhar no serviço.
Hoje, o transporte é feito principalmente com apoio da Força Aérea Brasileira (FAB) que, no entanto, não tem um aparelho exclusivamente à disposição do trabalho. No último dia 7, os militares trouxeram dois órgãos de Goiânia, o que possibilitou ao Instituto de Cardiologia do Distrito Federal fazer o primeiro transplante de pulmão da Região Centro-Oeste. O coração trazido da capital goiana no mesmo dia serviu para um outro paciente internado na unidade de saúde.

Cabos pedem restruturação

BÁRBARA NASCIMENTO

Os cabos da reserva da Marinha e representantes da Força militar participaram ontem de audiência pública na Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público da Câmara dos Deputados para discutir a equiparação desses profissionais aos quadros feminino e de taifeiros, que ganharam, ao longo dos últimos 30 anos, o direito de evoluir até o posto de suboficial.
As mulheres passaram a ser promovidas sem concurso público ainda na década de 1980. Aos taifeiros — que, segundo os militares, são da mesma linha hierárquica que os cabos —, tornou-se permitida a elevação à patente a partir de 2011. Nesse último caso, o avanço na carreira também se estende a quem está na reserva (aposentados) e aos pensionistas.
Representante da Marinha, o brigadeiro do ar Aldo Miyaguti argumenta que a possibilidade de promoção existe para todas as patentes desde a de soldado, independentemente de a lei garantir ou não o avanço automático. O brigadeiro ressaltou também que, segundo a norma que rege a Força, há regras diferentes para os cargos, ainda que eles estejam no mesmo nível hierárquico.
“A Marinha não é contra, do ponto de vista financeiro, a promoção deles, porque quem vai arcar com isso é a União”, disse Miyaguti. Segundo os oficiais da reserva, apesar de a elevação de patente estar longe de acontecer, já há jurisprudências que permitem, por meio da Justiça, o direito.


Homem desaparece após naufrágio de embarcação

Uma embarcação de pesca com quatro tripulantes naufragou, no último domingo (10), próximo à Praia da Lagoinha, em Paraipaba, distante 91 Km de Fortaleza. De acordo com informações da Capitania dos Portos do Ceará (CPCE), três tripulantes foram encontrados, ontem, após nadarem até a costa, enquanto um segue desaparecido. As informações são da Redação Web do Diário do Nordeste. O naufrágio ocorreu por volta das 18h oras do último domingo, quando a embarcação com nome "Mercês II", do tipo jangada, virou e permaneceu à deriva a aproximadamente cinco milhas náuticas (10 Km) da praia.
O acidente aconteceu no último domingo, próximo à Praia da Lagoinha. Outros três tripulantes foram salvos depois de nadarem até a costa.
Conforme a CPCE, logo que tomou conhecimento do caso, a Capitania iniciou os serviços de busca e salvamento. Um lancha foi utilizada nas buscas, juntamente com embarcações de pesca e motor de colônias da região que trafegam na área.
Uma equipe de militares da CPCE também foi deslocada, por terra, para efetuar buscas nas praias próximas. Foi deslocada, ainda, uma aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB) para dar suporte nas buscas pelo pescador desaparecido.
A Coordenadoria Integrada de Operações Aéreas (Ciopaer) e o Grupamento Marítimo do Corpo de Bombeiros foram acionados para prestar todos os apoios necessários.
Os três pescadores encontrados foram encaminhados ao Hospital de Paraipaba e, segundo a CPCE, passam bem.
De acordo com o depoimento de um dos tripulantes salvos, no momento do naufrágio da embarcação, todos estavam portando colete salva-vidas.
O CPCE informou que será instaurado um Inquérito sobre Acidentes e Fatos da Navegação (IAFN) para apurar o ocorrido. O prazo para conclusão é de 90 dias. Em seguida, o resultado será enviado ao Tribunal Marítimo, no Rio de Janeiro.
Outros acidentes
Em 22 de outubro deste ano, um barco com seis pescadores virou ao ser atingido por forte vento. Três pessoas sobreviveram e três corpos foram encontrados dias após o acidente.
Um outro barco de pesca também naufragou, no dia 21 de maio, com cinco tripulantes no litoral de Acaraú, município localizado a 253 Km da Capital. Dois tripulantes foram encontrados com vida e os outros três ainda estão desaparecidos.


Cortes na Infraero

Aos sucessivos erros cometidos pelo governo no processo de concessão da administração de aeroportos à iniciativa privada, soma-se agora a pura e simples irresponsabilidade. A Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) decidiu cortar seus gastos com manutenção preventiva dos aeroportos, situação que pode colocar em risco a vida dos passageiros, conforme alertaram superintendentes da própria estatal.
O enxugamento orçamentário da Infraero, noticiado pelo Estado, é consequência da previsão de prejuízo operacional de R$ 391,1 milhões e de insuficiência de recursos para honrar compromissos a partir de janeiro do ano que vem.
Tal rombo - que gerou uma "situação financeira crítica", segundo qualificou um memorando interno - resulta da perda de receita causada pela concessão dos aeroportos de Brasília, Viracopos e Guarulhos. Até 2012, ano em que a Infraero teve lucro operacional de R$ 594,2 milhões e lucro líquido de R$ 396,7 milhões, esses aeroportos respondiam por 38% da receita.
Com a concessão, a Infraero tornou-se sócia minoritária e, como em qualquer sociedade, passou a auferir ganhos conforme sua participação, de 49%. Assim, a receita caiu 31,5% de janeiro a agosto deste ano, com prejuízo de R$ 201,2 milhões.
Os cortes profundos determinados pela Infraero, que afetarão os aeroportos em ano de Copa do Mundo, provam que a empresa não estava preparada para a situação gerada pelas concessões, embora a perda de receita fosse uma consequência tão óbvia nesse caso que é difícil de acreditar que ninguém no governo a tivesse previsto.
Como resultado dessa falta de planejamento, a Infraero cortará, por exemplo, 57% de nove contratos de prestação de serviços de manutenção preventiva no Aeroporto do Galeão. O custeio médio mensal do Galeão, sem considerar os gastos com água e esgoto, cairá de R$ 4,272 milhões para R$ 1,823 milhão. O contrato para a manutenção do sistema elétrico será reduzido em 75,5%, o que inclui demitir 162 dos 206 funcionários que trabalham naquele setor.
Em relatório, o superintendente do Galeão, Emmanoeth e Jesus Vieira de Sá, alertou que os cortes no setor elétrico poderão causar interrupções não programadas nos sistemas de auxílios visuais e de navegação aérea do aeroporto.
Os sistemas eletrônicos do Galeão também entraram na contenção de despesas - que, nesse caso, chegou a 72,8%, incluindo a dispensa de 55 dos 70 encarregados da operação. Serão afetados, por exemplo, o trânsito de passageiros para o embarque, o controle de energia elétrica e as informações sobre os voos. "O perfeito funcionamento dos sistemas eletrônicos é de fundamental importância na segurança aeroportuária", salientou Vieira de Sá. Espanta que o superintendente do Galeão tenha de chamar a atenção para um risco tão evidente quanto este.
Mas há ainda mais. Vieira de Sá advertiu que a manutenção das pontes de embarque no aeroporto carioca, que já têm mais de 30 anos, terá de ser interrompida, o que causará "situação fora de controle" e "de gestão totalmente vulnerável frente aos órgãos de fiscalização".
Ante tal perspectiva, a eventual falta de ar-condicionado no Galeão, cuja manutenção também sofrerá cortes, apesar do calor do Rio de Janeiro, será um problema menor.
Em carta enviada à Direção de Operações da Infraero, cinco superintendentes da empresa pediram a revisão da contenção, sob o argumento de que haverá "impacto direto na área de manutenção", tornando impossível "realizar ações preventivas" e, "em algumas situações críticas, nem a corretiva para restabelecer a operação dos equipamentos em pane". Ou seja: se algum equipamento quebrar, não será consertado, o que gerará perdas adicionais em razão dos custos de reposição.
O problema principal, conforme alertam esses técnicos, não é o "prejuízo à imagem da empresa", de resto já bastante afetada, e sim a "situação de alto risco para os gestores dos processos operacionais que envolvem vidas humanas".


Inspiração na número 1

O Instituto Tecnológico de Aeronáutica, uma das principais escolas de engenharia do país, vai dobrar de tamanho e se modernizar. Para isso, contará com a ajuda do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), nada menos que o melhor do mundo na área

Daniel Barros

A manhã de terça-feira 27 de agosto seria igual a qualquer outra no Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), em São José dos Campos, no interior de São Paulo, não fosse a disposição dos alunos em não assistir às aulas. Algo surpreendente, visto que o ITA, uma instituição militar, é reconhecido por ter alunos dedicados, disciplinados e, sobretudo brilhantes. A relação candidato-vaga de seu vestibular é uma das mais altas do Brasil e seus formandos são disputados a tapa no mercado. "Busco sempre contratar gente do ITA ", diz Alberto Carvalho, presidente da fabricante de bens de consumo Procter&Gamble no Brasil e ex-aluno da instituição. “Os alunos aprendem a lidar com pressão e desenvolvem uma capacidade técnica impressionante." Esses alunos pararam para clamar por mudanças. "O pessoal que foi estudar no Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), de Boston, nos Estados Unidos, pelo Ciência sem Fronteiras, disse que o curso lá era mais estimulante e tinha mais prática de engenharia do que aqui, embora a qualidade dos alunos fosse igual", diz Victor Montalvão, estudante do 3º ano de computação e um dos líderes do centro acadêmico. Outra coisa surpreendente: o reitor Carlos Américo Pacheco faz eco às críticas dos estudantes. “Há uma desvantagem clara em relação aos melhores cursos de engenharia do mundo", afirma Pacheco. "O ITA é uma escola envelhecida." Naquela manhã, ele se reuniu com os alunos para ouvi-los. Os estudantes reclamavam que não têm flexibilidade na grade de disciplinas e que alguns professores abusam do poder. No ITA, só no último ano há disciplinas optativas. Não existe, como em outras universidades, o sistema de créditos, que permite ao aluno se especializar em áreas de preferência. AIém disso, quando um professor reprova um aluno, ele é desligado da escola.
As reivindicações dos alunos são simbólicas do momento que o ITA vive - elas chegam em meio a um processo de mudança que é o mais significativo desde a fundação em 1950. No centro da reforma está o objetivo de aumentar o tamanho da instituição. Hoje, a escola tem 600 alunos de graduação e forma 120 engenheiros por ano. O plano é dobrar esse número. O vestibular deste ano já ofereceu 50% mais vagas para a graduação. O número de alunos de mestrado e doutorado também crescerá de 1.200 atuais para 1.800 até 2017. Os professores hoje 150, serão 300 - o ITA vai contratar mais 60 já no ano que vem. Porém, mais do que crescer a instituição precisa se atualizar. Para ajudar nessa tarefa, Pacheco pretende fechar até o fim do ano uma parceria com o MIT, considerada a melhor escola do mundo na área tecnológica. De lá virá a inspiração para mudar o currículo dos seis cursos de engenharia oferecidos. “Já detectamos diversas oportunidades para melhorar o ensino no ITA", diz Jaime Peraire, chefe do departamento de aeronáutica da instiuição americana. A parceria será uma espécie de retorno às origens: o ITA teve dois reitores americanos, ex-professores do MIT, na década de 50, quando foi criado por militares da Força Aérea Brasileira. Na década seguinte, o ITA forneceu a base de engenheiros que impulsionou a produção de aviões no país, gerando empresas como a Embraer, fundada como uma estatal em 1969, também em São José dos Campos.
A parceria com o MIT inclui projetos de pesquisa conjuntos e um intercâmbio maior de professores e alunos. Assim, a escola brasileira espera dar uma injeção de qualidade na pós-graduação. A maioria de seus cursos de mestrado e doutorado tem nota 4 na avaliação do Ministério da Educação numa escala que vai até 7. “Melhorar a pós-graduação vai permitir que os novos professores sintam que podem desenvolver também uma carreira notável como pesquisadores", diz Carlos de Brito Cruz, diretor científico da Fundação de Amparo à Pesquisa Estado de São Paulo, ele mesmo um ex-aluno do ITA. “Isso é o que mais atrai professores de alto nível." O ITA vai precisar de professores com mentalidade inovadora para atualizar sua grade de disciplinas. No ano que vem, a escola definirá os detalhes de um sistema de créditos que permitirá, em 2015, escolher matérias optativas a partir do 3º ano da graduação - e não mais no último, como é hoje. As áreas de conhecimento que mais serão contempladas são engenharia de sistemas, de inovação e de materiais, cursos que não existem hoje no ITA.
No plano, está tudo muito bonito, mas, na prática, a mudança sofre com os nós do setor público ao Brasil. “Com seu processo de recrutamento o ITA terá dificuldade de contratar professores com as características adequadas para tocar a modernização", diz Silvio Meira, outro ex-aluno da escola e fundador do polo de inovação Porto Digital, em Recife. Meira integra a Comissão de Planejamento Estratégico criada por Pacheco depois que ele virou reitor do ITA, no fim de 2011. O próprio Pacheco sabe que terá dificuldades para tocar o processo. Ele foi secretário executivo do Ministério de Ciência e Tecnologia no governo Femando Henrique Cardoso e aprendeu a negociar nos gabinetes de Brasília. “O perfil político de Pacheco foi decisivo para conseguir nos ministérios da Defesa e da Educação a liberação de 300 milhões de reais para a construção de quatro prédios”, diz Fernando Sakane, vice-reitor desde 2003. A própria parceria com o MIT, que vem sendo negociada há mais de um ano, ainda depende de acertos típicos da burocracia. A expectativa de Pacheco era que a presidente Dilma assinasse um documento firmando o pacto na viagem oficial que estava programada para os Estados Unidos em outubro. O cancelamento da viagem foi um balde de água fria. Mas isso não vai pará-lo. “O MIT é um estímulo mas vamos encontrar caminho próprio", diz Pacheco. Que caminho reitor? “Uma escola capaz de despertar a paixão por estudar e empreender."

Um estranho no campo

Os drones, aviões não tripulados, vão dominar a agricultura, diz o especialista em tecnologia Chris Anderson

Flávia Furlan

Os drones são aeronaves pilotadas de forma remota, sem tripulação, para coletar informações. Foram desenvolvidos inicialmente pelo Exército, mas seu uso vem crescendo em outros setores. Para Chris Anderson, especialista em tecnologia e fundador da 3D Robotics, fabricante de drones, a agricultura será o principal mercado para esses aviões.
Qual é a utilidade dos drones para a agricultura?
Os fazendeiros podem monitorar as lavouras e identificar, rapidamente, problemas como a incidência de pragas e a falta de água ou vigiar as fronteiras das propriedades. As informações permitem um uso mais eficiente de produtos químicos, um dos principais custos da lavoura.
Não é uma tecnologia cara para a maioria?
Por algumas centenas de dólares é possível alugar esses aviões ou mesmo comprar modelos mais simples. Certamente é mais barato do que colocar um funcionário para percorrer toda a plantação em busca de problemas. Vejo semelhanças com o mercado de computadores. na década de 80, ninguém imaginaria que eles poderiam ser pessoais e baratos.
Como garantir que não serão usados para espionagem?
Nos Estados Unidos, isso é ilegal. Os agricultores só podem usar os drones em sua própria plantação. Mas falta legislação em muitos países. É preciso definir quais atividades comerciais podem usar essa tecnologia.


Henrique e Rosalba Ciarlini discutem reabertura do aeroporto de Caicó

O presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves, assegurou que, até quinta-feira (14), a Aeronáutica dará uma resposta ao pleito da governadora Rosalba Ciarlini sobre a reabertura do aeroporto de Caicó. Segundo a governadora, todas as exigências feitas pelos órgãos da Aeronáutica e da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) foram cumpridas, mas a homologação continua emperrada na burocracia.

Henrique Eduardo Alves conversou com o Brigadeiro Rui Mesquita, da Assessoria Parlamentar da Aeronáutica, sobre o impasse. O brigadeiro prometeu uma resposta ao presidente da Câmara ainda esta semana. “Não podemos perder um investimento de R$ 2 milhões”, argumentou Henrique Alves, reforçando os gastos com sinalização, reforma e ampliação da pista e do terminal de passageiros, além da remoção de obstáculos.
Rosalba Ciarlini ressaltou que, dois anos após a conclusão da obra, empresários e investidores na região do Seridó, principalmente na mineração, estão pousando em Currais Novos e até em Patos na Paraíba, por falta de autorização para pousos e decolagens em Caicó. O presidente da Câmara e a governadora também conversaram sobre a reforma do aeroporto de Mossoró, também ameaçado de fechar, enquanto um projeto definitivo para a região não sai do papel.


BLOG ALERTA TOTAL

Mercado vaza que Jobim intermedia para que russos vendam porta-aviões para o pré-sal e caças para a FAB

Os russos querem vender ao Brasil três porta-aviões para emprego civil, a fim de facilitar a logística de pousos e decolagens de helicópteros, para troca de tripulação nas plataformas de exploração no pré-sal. Este é mais um negócio intermediado pelos petistas para megainvestimentos na Petrobrás. Nos bastidores da negociação, vazou o nome do principal negociador com a indústria russa: Nelson Jobim, ex-ministro da Justiça, ex-ministro da Defesa, ex-ministro do Supremo Tribunal Federal e eminência parda desde sempre, com direito a quatro estrelas.
Nas Forças Armadas, vaza outra ação ousada de Nelson Jobim em favor dos russos. Ele estaria fazendo lobby para que a FAB compre caças russos e feche a parceria para desenvolvimento de aviões com os suecos. Militares da Aeronáutica até aceitam bem o negócio com a Saab para o desenvolvimento dos aviões multiemprego Gripen. Mas teme-se a reação norte-americana caso se feche um pacote de aviação com os russos. O fato objetivo é que vencem no final do ano as licenças dos dispositivos eletrônicos dos caças reformados da FAB – a maioria hoje sem condições de sair do chão.
No caso da Petrobras, a entrada dos russos pode ser atrapalhada porque a empresa tem tudo para se tornar alvo de uma devassa política, por causa de contratos sob suspeita de superfaturamento com a Odebrecht. O Ministério Público Federal, a partir do Tribunal de Contas da União, ameaça convocar diretores da Petrobras para que expliquem como autorizaram, em 2010, um contrato de US$ 825 milhões com a empreiteira.
O problema atinge, em cheio, a candidatura ao governo da Bahia do petista José Sérgio Gabrielli, ex-presidente da Petrobras, em cuja gestão o acordo foi firmado. A “transnacional baiana” é uma das maiores doadoras de campanha do Partido dos Trabalhadores. O presidente da empresa, Marcelo Odebrecht, é interlocutor permanente de Luiz Inácio Lula da Silva. Sempre é recebido pela Presidenta Dilma Rousseff – embora da última vez, em outubro, tenha tomado um chá de cadeira, no Palácio do Planalto.

AGÊNCIA DE NOTÍCIAS DO PARANÁ

Cindacta dá curso de Segurança Eletrônica em preparação para Copa do Mundo 2014

O Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo - Cindacta II, da Aeronáutica, dá curso de Segurança Eletrônica, com duração de 108 horas/aula, para guardas municipais de Curitiba. O treinamento está incluído na ampliação do sistema de segurança para a Copa do Mundo Fifa 2014.

O curso incluiu disciplinas como eletricidade e eletrônica, aterramento, circuito fechado de TV, câmeras e lentes, redes, direito de imagens, instalação e manutenção. Os guardas vão recuperaro 56 câmeras de segurança e até dezembro as 175 instaladas em Curitiba devem estar novamente em operação.

O coordenador adjunto de Defesa de Área para assuntos da Copa do Mundo 2014, brigadeiro de infantaria Amílcar Andrade Bastos, destacou que “o compartilhamento deste conhecimento é algo que fica para a cidade”. O comandante do Cindacta II, coronel-aviador Luiz Ricardo de Souza Nascimento, afirmou que para melhorar a qualidade de vida e bem-estar da sociedade e as corporações devem estreitar relações e compartilhar conhecimentos.

O coordenador-geral da Copa no Paraná, Mario Celso Cunha, comentou que o curso amplia o sistema de segurança para a Copa 2014. “Além do conhecimento prático, o curso proporciona oportunidade de recuperação das câmeras de segurança que estavam desativadas”, comentou Celso Cunha.

O inspetor Cláudio Frederico, diretor da Guarda Municipal de Curitiba, embrou que “esta ação vai proporcionar uma economia mensal de aproximadamente 30 mil reais, empregados na manutenção das câmeras de videomonitoramento da cidade”. “A capacitação da Guarda Municipal vai representar uma economia imediata de R$ 1,6 milhão ao município, considerando que o mesmo valor seria gasto para estabelecer o sistema”, lembrou o inspetor.

O curso é ministrado pelo Cindacta II, para as suas equipes internas há seis anos e, pela primeira vez foi estendido a uma turma completa da Guarda Municipal. No próximo dia 20 de novembro o curso receberá em Brasília, o prêmio de melhor projeto de Soldado Cidadão da Força Aérea Brasileira.



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