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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 14/07/2013




Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.




O perigo do atraso na compra dos caças

Com a aposentadoria em dezembro da dúzia de Mirages em operação, militares temem que o espaço aéreo brasileiro fique sem proteção

Sílvio Ribas

A demora do governo em concluir a compra de 36 aviões de caça, para atualizar a frota da Força Aérea Brasileira (FAB), já ameaça a capacidade do país de proteção do espaço aéreo nacional, sobretudo o de Brasília. A novela, também conhecida como programa FX-2, se arrasta há mais de 12 anos e seu desfecho incerto ameaça reduzir o total de jatos do tipo em operação. Comprados de segunda mão da aeronáutica francesa e lotados desde 1995 na base aérea de Anápolis (GO), os 12 Mirages 2000 serão desativados em dezembro, quando também encerra o contrato de manutenção com a francesa Dassault.
Os aviões fabricados no começo dos anos 1980 e adquiridos pelo programa FX, do governo Fernando Henrique Cardoso, têm como principal missão defender a capital federal e ainda servem de apoio a outras bases. Militares ouvidos pelo Correio afirmam que essa aposentadoria já começou, gradualmente, e revelam apreensão com a chance dos modelos mais antigos em atividade, os norte-americanos F-5, serem cancelados por razões técnicas. Esses últimos têm baixa prevista só em 2025, mas são o principal alvo da licitação em curso.
Técnicos da FAB destacam ainda que a pequena frota do Mirage 2000, conhecida como de caças de múltiplas missões, tem vantagens sobre as 57 unidades F-5, como velocidade superior e alta performance em combate, além de poderem ser reabastecidos em voo. Ao contrário das duas primeiras frotas de jatos militares, os 53 AMX, fruto da parceria de Brasil e Itália, têm perfil de ataque e não o de defesa e interceptação.
Cobrada por multinacionais da indústria aeronáutica, governos e oficiais das Forças Armadas em torno da longa indefinição em relação à maior compra militar brasileira da história, orçada em US$ 7 bilhões, a presidente Dilma Rousseff avisa que só poderá ter uma resposta sobre o FX-2 no fim do ano. O Ministério da Defesa e a Aeronáutica encaminharam a ela ano passado pareceres definitivos sobre os concorrentes selecionados — o francês Rafale (Dassault), o norte-americano F-18 (Boeing) e o sueco Gripen (Saab). A assessoria do ministro Celso Amorim (Defesa) informou que o assunto é restrito ao Planalto.
Em outa ponta, o governo da França não consegue mais esconder a sua irritação com a demora na escolha pela Presidência da República entre as ofertas apresentadas, agravada pelos recentes sinais favoráveis à alternativa da Boeing. Uma prova desse descontentamento é que a aeronáutica francesa estará ausente este ano, pela primeira vez, no Cruzex Flight, exercício internacional da aviação de combate organizado pelo Brasil, com 11 delegações estrangeiras confirmadas.
São esperados 2 mil militares no maior evento dessa natureza na América do Sul, que será realizado em Natal (RN), em novembro. Sem apresentar justificativa e até então um dos destaques da atividade, os famosos caças franceses estarão ausentes pela primeira vez desde que o festival começou, em 2002. O Cruzex Flight também deverá representar um voo de despedida oficial da dúzia de Mirage 2000 da FAB.
Jean-Marc Merialdo, diretor da Dassault no Brasil, afirma não saber qual é a exata situação da concorrência internacional, “nem quando o governo decidirá ou mesmo se decidirá”. De toda forma, promete continuar atento à disputa, defendendo qualidades do produto e da parceria tecnológica incluída no pacote. “Acreditamos atender todos quesitos exigidos”, resumiu.

Indícios a favor da Boeing

Um dos indícios de que a briga bilionária para modernizar a frota de caças da FAB pende a favor da norte-americana Boeing é a imagem que circula em sites dedicados à aviação militar, com caças norte-americanos F-18 pintados nas cores da Força Aérea Brasileira. Antes disso, o favoritismo da francesa Dassault tinha sofrido o baque da negativa de uma definição feita pela presidente Dilma Rousseff ao colega François Hollande, no fim do ano passado, alegando dificuldades diante da crise econômica.
Nesse meio tempo, a Boeing, que em 2011 abriu escritório em São Paulo e contratou a ex-embaixadora Donna Hrinak para ser seu rosto no Brasil, abriu este ano a filial em Brasília. Além disso, anunciou parcerias com o Instituto de Tecnologia da Aeronáutica (ITA), o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e universidades, para desenvolver vários projetos industriais e intercâmbios.
Confiança
O presidente mundial da fabricante, Jim McNerney, que também preside o conselho de exportação do governo norte-americano, mostrou recentemente confiança na escolha da empresa, garantindo oferecer o melhor produto com a promessa de compartilhar tecnologia. Na última proposta da Boeing para o FX-2 foi incluído, além dos 36 caças, farto arsenal e equipamentos de terra.
Correndo por fora, a sueca Saab avisou que já colocou em produção o modelo Gripen, que ofereceu ao Brasil. “Estamos bastante confiantes de que fizemos uma proposta de custo bastante efetiva e, ao mesmo tempo, consistente com a intenção do governo de proporcionar um salto tecnológico à indústria aeroespacial brasileira”, observou Andrew Wilkinson, diretor da fabricante sueca, ao Correio. (SR)


Pagador cansado

Em dia com a psicanálise

O assunto circula na mídia e no país. As benesses e privilégios de que desfrutam os políticos e com que naturalidade o fazem! Além de Renan Calheiros (PMDB-AL), presidente do Senado, e Henrique Alves (PMDB-RN), presidente da Câmara dos Deputados, muitos outros desfrutam dos confortos a que se dão direito na vida pública. Não porque os detenham, mas porque é natural na cultura da casa.
Um momento nada propício para passear de avião da Força Aérea Brasileira (FAB), numa atitude de alienação extrema, enquanto o país vive momentos de manifestações populares e da óbvia insatisfação contra o mau uso, a administração e os serviços públicos.
A repercussão diante do vazamento da notícia causou escândalo e foi só e exclusivamente pela pressão da sociedade que eles recuaram, coagidos a devolver o valor das viagens aos cofres públicos. Menos mal, pois ao mesmo tempo nos dá uma ideia do valor fundamental da participação do cidadão sobre tudo que ocorre no país.
Talvez tais discrepâncias venham se arrastando no país, cuja tradição patrimonialista e escravagista continua vigorando, e o poder do patrão, do senhor do engenho, era como a voz de Deus. Não havia limites. E ainda não há para tantos.
Perder os privilégios e benesses dessa condição não parece tão simples. Ministros, senadores, deputados, vereadores, magistrados são, todos eles, servidores públicos e não trabalham na iniciativa privada. O patrão é o cidadão, pagador cansado desses abusos com o dinheiro dos impostos que paga.
Existe uma cortina de fumaça, alguma coisa velada no sujeito que se lança em situação de alienação. Por mais errados que estejam, muitos políticos acostumados ao bem-estar dos privilégios parecem não dar conta da magnitude da ofensa contra o povo que atitudes como essas e muitas outras representam.
Quando uma repórter perguntou ao senador Renan Calheiros se ele tinha feito uso do avião para fins particulares, ele confirmou na maior tranquilidade, acreditando de fato ter esse direito. Ele não achava que estava errado, e respondeu ser direito de representação do presidente do Senado. Nem pensou em devolver o dinheiro. Só depois caiu na real.
Depois das manifestações das últimas semanas, parece que estamos saindo da alienação e separando o joio do trigo. Clareando verdades até então encobertas numa espécie de nebulosa.
Péssima hora para a impropriedade e vida mansa, sem medo da sorte. Lá no país onde vivem os políticos, um país à parte dentro do Brasil, tudo é permitido. Não há lugar para chateações da vida comum como filas de aeroporto. É tão comum o abuso no ambiente político que se torna banal. Estão acostumados, é habitual, confortável e acomoda o sujeito na permissividade. Numa posição perversa em que ele sabe da lei, escreve a lei, mas mesmo assim... Está acima dela.
É comum no Brasil a confusão e o uso abusivo e privado dos bens públicos. Por isso, se a pressão não vem de fora, da mídia, do povo, e se democraticamente não protestamos, nada muda, pois todo conforto é muito gostoso.
É como se o comum se tornasse aceitável, independentemente da lei e do juízo crítico que diz certo ou errado. É o tipo de banalização que torna tudo permitido, consentido. A lei é sabida, mas mesmo assim... Há quem esteja acima dela.
É da natureza humana a vontade de gozo pleno e absoluto. Queremos prazer total, por que não? Porque até para o prazer há que haver limites ou chegaremos ao caos. Porque antes do prazer existe o desejo de um povo de uma nação onde o cidadão tem direitos e deveres e ninguém e nenhum de nós pode mais.
É para isso que existem as leis. Para regular a vontade de gozo do mais forte sobre o mais fraco, do rico sobre o pobre, do patrão sobre seu empregado, do pai sobre o filho. No Brasil aprendeu-se que lei é para punir e esqueceu-se que ela é para proteger e garantir nosso direito, e sem ela o gozo absoluto do outro nos esmagaria com violência por ser absoluto e não ter olhos senão para si.


Aeródromos regionais sem bombeiros

Terminais: Em 22 aeroportos regionais, ausência de bombeiros treinados para atuar no setor provoca a perda de voos regulares

Anne Warth

BRASÍLIA - Além dos problemas de infraestrutura, 22 aeroportos regionais brasileiros estão com algum tipo de restrição para receber voos regulares devido à falta de bombeiros de aeródromos. Terminais como os de Cascavel (PR), Caxias do Sul (RS) e Varginha (MG) perderam voos regulares por essa razão.
A Secretaria de Aviação Civil (SAC) admite que 76% dos aeroportos regionais brasileiros têm escassez desses profissionais. Até dezembro, todos terão que se adequar às exigências de uma resolução da Agência Nacional de Avião Civil (Anac), que estabelece o número mínimo necessário de bombeiros.
"As restrições por falta de bombeiros de aeródromo podem determinar se uma aeronave pode ou não pousar naquele aeroporto. Ela também pode pousar, mas com capacidade reduzida. Se pode levar 70 passageiros, pode ser autorizada só com 30 ou 40", explicou a secretária de Navegação Aérea em exercício da SAC, Sonia Cristina Lopes Machado.
Somente aeroportos com voos regulares precisam de bombeiros de aeródromo. O número é definido com base na quantidade de voos e passageiros e no tamanho da maior aeronave que comporta. O mínimo é três. O Aeroporto de Guarulhos, por exemplo, tem cerca de 150.
Parceria
Numa tentativa de fazer o plano de aviação regional deslanchar, a SAC firmou na sexta-feira uma parceria com o Comando da Aeronáutica para formar 1.031 bombeiros de aeródromos para 80 aeroportos de 17 Estados. A formação é feita unicamente pela Aeronáutica. Desses 80 aeroportos, 22 estavam com limitação e os demais estavam com déficit de profissionais ou com necessidade de mais bombeiros para poder mudar de categoria e comportar aeronaves maiores. A maioria recebe aeronaves com capacidade de 70 passageiros, pelo menos.
O custo do treinamento será de R$ 16 milhões, ou cerca de R$ 15 mil por aluno. Os recursos sairão do Fundo Nacional de Aviação Civil (FNAC). Não basta ser bombeiro para atuar em aeroportos - é preciso ter especialização. A estimativa da SAC é que 80% dos candidatos sejam militares. "Queremos destravar o plano de aviação regional", afirmou a secretária.
Para o ministro da SAC, Moreira Franco, as necessidades dos aeroportos brasileiros não se resumem a obras. "Um aeroporto não se opera sozinho, por melhor que seja a estrutura física. É preciso software, e software, neste caso, é gente capacitada. Esse é o objetivo deste projeto, e por isso ele é parte crucial do programa de aviação regional", afirmou.
Todas as regiões do País serão atendidas. Serão 395 vagas no Sudeste, 221 no Sul, 192 no Norte, 138 no Centro-Oeste e 85 no Nordeste. O maior é o de Ribeirão Preto (SP). O critério de escolha dos candidatos será dos administradores dos aeroportos. Nenhum deles é gerenciado pela Infraero, mas por prefeituras e governos estaduais.


Cabo da Aeronáutica é baleado no rosto no Distrito Federal

Militar estava com a família e chegou consciente ao hospital. Ele disse não saber de onde partiu o disparo; polícia investiga.

Um cabo da Aeronáutica foi baleado no rosto quando estava com a família em Sobradinho neste sábado (13). Ele deu entrada no Hospital das Forças Armadas e estava consciente quando foi atendido.
O militar disse que não sabe de onde partiu o tiro. Até a publicação deste texto não havia informações sobre o estado de saúde do caso nem sobre as circunstâncias em que ele levou o tiro. O caso está sendo investigado pela 3ª delegacia de polícia.

Pesquisadores avaliam nível de segurança nas fronteiras do Acre

No Acre, o projeto teve início pela região do Vale do Juruá. Durante as atividades, são colhidos dados e depoimentos.

Pesquisadores do Centro de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Federal do Acre (Ufac) realizam um estudo sobre as condições de segurança pública em 16 municípios do Acre que fazem fronteira com o Peru e a Bolívia. O diagnóstico irá ajudar no planejamento e execução das ações da Estratégia Nacional de Segurança Pública nas Fronteiras (Enafron), além de auxiliar nas atividades do Plano Estratégico de Fronteiras da Secretaria Nacional de Segurança Pública.
No Acre, o projeto teve início pela região do Vale do Juruá composta por cinco municípios: Cruzeiro do Sul, Mâncio Lima, Rodrigues Alves, Porto Walter e Marechal Thaumaturgo que fazem fronteira com o Peru. Acrelândia, Assis Brasil, Brasileia, Capixaba, Epitaciolândia, Feijó, Jordão, Manoel Urbano, Plácido de Castro, Santa Rosa dos Purus e Sena Madureira completam a lista das 16 cidades.
Durante as atividades de campo, são colhidos dados e depoimentos de autoridades e cidadãos comuns sobre a prestação do serviço e estrutura dos órgãos de segurança pública. Os homicídios, o movimento econômico gerado pelas drogas ilícitas, o tráfico de pessoas e a imigração ilegal de estrangeiros, estão entre os problemas apontados como os que causam maior ameaça à segurança nas regiões fronteiriças, informou o grupo de pesquisadores.
A pesquisa é coordenada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) por meio de acordo firmado com o Ministério da Justiça. Em todo País, a atividade abrange 588 municípios e 11 estados, sendo 122 municípios na faixa fronteiriça.

Papamóveis a caminho do Brasil

Veículos que transportarão Francisco embarcaram em avião da FAB e chegam ao país na segunda

Um avião C-130 Hércules, da Força Aérea Brasileira (FAB), viajou a Roma, na Itália, na sexta-feira, para buscar os veículos que transportarão o papa Francisco no Brasil durante a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), entre os dias 23 e 28. São dois papamóveis: um na tradicional cor branca e um jipe verde. O desembarque deve ocorrer na Base Aérea do Galeão, no Rio de Janeiro, na tarde de segunda-feira.
Os sete militares envolvidos na operação embarcaram, ainda na sexta, os veículos na aeronave. O voo terá paradas nas Ilhas Canárias e em Fortaleza (CE).
Para o major Sandro Santana, comandante da aeronave do 1º Grupo de Transporte de Tropa, o voo é uma experiência diferente na carreira:
– Foi uma surpresa. É uma missão que não acontece sempre. São poucas as vezes que o Papa vem ao Brasil.
Embora o tradicional papamóvel também esteja sendo enviado ao Rio, Francisco deve optar pelo jipe, que é aberto. É o mesmo veículo que ele utiliza na praça de São Pedro, em Roma. Segundo a assessoria da Jornada, Francisco quer "tornar mais familiar o contato com os jovens".
Pontífice quer ser "um passageiro comum"
Em mais uma surpresa aos organizadores do evento, Francisco enviou uma carta à Alitália insistindo que não quer que uma cama seja instalada no avião fretado que o trará ao Brasil, e que prefere embarcar no terminal que os demais passageiros utilizam para viagens internacionais. Com a decisão, o voo de Francisco não sairá de Ciampino, também pelos chefes de esquadra e com a capacidade de ter uma ala destinada a personalidades. O aeroporto utilizado deve ser o de Fiumicino, usado pelas empresas que voam para a América Latina.
Francisco pede quarto mais simples
Durante sua passagem pelo Brasil, Francisco ficará hospedado em um quarto de 45m2 na residência oficial da Arquidiocese do Rio. O pontífice pediu que o cômodo fosse semelhante ao que será utilizado pelos cardeais da sua comitiva. Além da cama de solteiro, o quarto tem poucos objetos: um crucifixo de madeira na parede, um cabideiro, uma poltrona forrada com linho claro, uma mesa de escritório e um frigobar.
Foi oferecida ao papa outra suíte, mais confortável, de 77,5 m2, e com dois ambientes. Como o pontífice ficará no espaço menor, a sala desse cômodo mais amplo ficará à disposição dos cardeais. No local há uma estante com livros de dom Eugenio, arcebispo emérito do Rio, morto em 2012.
Essa será a primeira viagem internacional após o conclave que o elegeu Papa, dia 13 de março. Francisco chega ao Brasil dia 22, um dia antes do início da Jornada. Além de participar das atividades do encontro de jovens católicos, nos bairros Copacabana e Guaratiba, ele também visitará Aparecida (SP). O Papa volta ao Vaticano no dia 28, último dia da Jornada.



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