NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 30/06/2013
 
 Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.

Aeroporto sem exclusividade 
O governo brasileiro foi buscar fora  do país as soluções para acabar com os atrasos e as longas filas que,  diariamente, atormentam passageiros nos principais aeroportos nacionais.  Após conceder à iniciativa privada a operação nos terminais de  Guarulhos, em São Paulo, Viracopos, em Campinas, e Juscelino Kubitschek,  em Brasília, a equipe econômica quer, agora, que as  concessionárias passem a adotar algumas das práticas que há anos se  tornaram rotina nos Estados Unidos, na Europa e na Ásia. 
A primeira dessas mudanças será acabar com a exclusividade na utilização dos espaços comuns de aeroportos pelas empresas aéreas.  Por determinação da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), os três  terminais terão de fazer, a partir deste mês, uma espécie de rodízio das  áreas comuns utilizadas para o embarque, confirmação de reserva e  entrega de bagagens de passageiros. Hoje, esses locais são  compartilhados de forma que as maiores companhias ficam sempre com mais  posições do que as concorrentes de menor porte. 
Com a nova regra, o que vai  determinar o uso desses espaços será a demanda diária de passageiros, e  não mais o tamanho da empresa aérea. A alteração pretende adequar  os terminais brasileiros ao modelo de gestão que já é praticado no  mundo desenvolvido. "Na prática", diz o diretor de Tecnologia da  Informação do aeroporto de Guarulhos, Luiz Eduardo Ritzmann, "haverá  mais opções de check-in, de bag drop (local para entrega das bagagens) e  totens de autoatendimento para o viajante, que poderá acessar, em um  único terminal, todos os voos das companhias que operam na cidade dele",  explica. Na Bélgica, onde participou de um seminário sobre  investimentos de tecnologia em negócios da aviação civil, o executivo  adiantou ao Correio que as companhias aéreas já foram informadas das  mudanças. 
Investimentos 
Ainda que positiva, a alteração não deverá resolver de imediato o problema das longas filas. "Compartilhar os espaços vai aumentar a oferta de serviços para o passageiro, mas não a ponto de solucionar o descompasso que existe hoje entre oferta e demanda na aviação comercial", diz Ritzmann. Ele explica que o terminal de Guarulhos, o maior do país, atende hoje cerca 35 milhões de passageiros por ano, quando a capacidade disponível é de 20 milhões. "Estamos no limite", revela. 
Para solucionar o problema, a  concessionária que administra o aeroporto avisou que está em fase  adiantada de obras para a construção de um novo terminal, que deve ser  entregue em abril de 2014. Quando ficar pronto, deverá mais do que  dobrar a capacidade atual, para 40 milhões de passageiros por ano. O  mesmo estão fazendo as empresas que administram as operações de Brasília  e Campinas, que também anunciaram investimentos na reforma e na  ampliação dos terminais. Os recursos para tocar as obras são injetados  também pelo governo, que, além de deter 49% das operações dos três  terminais, financia 85% das obras com recursos do Banco Nacional de  Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). 
As obras e adequações nos terminais são  parte do esforço que o governo tem feito para aproximar a gestão dos  aeroportos brasileiros às práticas já adotadas nos melhores terminais do  mundo, mas as alterações propostas não ficarão restritas apenas à  estrutura física. Reservadamente, as concessionárias dizem que a  maior mudança que estão colocando em curso é promover um choque de  gestão, reduzindo desperdícios e gerindo melhor os recursos já  disponíveis. 
Um caso intrigante de má gestão  governamental vem do aeroporto de Guarulhos, que, até meados do ano  passado, era administrado exclusivamente pela Empresa Brasileira de  Infraestrutura Aeroportuária (Infraero). Assim que a operação mudou para  a concessionária privada, notou-se que 40% da iluminação existente nos  estacionamentos estava com defeito. A surpresa, no entanto, foi  descobrir que o próprio aeroporto tinha guardado em um depósito todas as  lâmpadas necessárias para a reposição. Com o conserto feito,  resolveu-se o problema da iluminação deficiente que constantemente era  motivo de críticas pelos passageiros. 
Outra área que também passa por alteração  na gestão dos aeroportos concedidos à iniciativa privada é a de  sistemas e tecnologia. A concessionária GRU Airports, que opera  Guarulhos, o maior terminal da América Latina, adquiriu um software que  permitirá captar, com exatidão, detalhes de cada voo, incluindo o número  de passageiros e a quantidade de bagagens que cada aeronave está  movimentando. Com isso, será possível reduzir pela metade o tempo que um  avião passa no aeroporto, desde a chegada à partida. "Hoje, no mundo  inteiro, esse espaço de tempo é de cerca de uma hora e meia, mas, em  Guarulhos, nós levamos entre duas horas e meia a três horas para  conseguirmos desembarcar um avião que pousa no nosso aeroporto", conta  Ritzmann. 
A tecnologia poderá melhorar também o  controle de imigração no país. Com o mapeamento dos voos e dos detalhes  de bagagens e passageiros, as autoridades de imigração que atuam nos  aeroportos, como Receita Federal e Polícia Federal, poderão se programar  para mobilizar funcionários extras caso haja uma demanda maior durante  determinado período do dia. Atualmente, segundo dizem fontes do setor  aéreo, o governo atua no escuro, porque não consegue prever com exatidão  de detalhes quais voos e passageiros chegarão ao país, exceto em casos  em que já há uma investigação em curso. 
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Ataques de drones no Iêmen insuflam revolta contra EUA 
Aviões não tripulados fazem dezenas de vítimas civis no país; entrevistados negam terrorismo e descrevem pavor 
DIOGO BERCITO 
ENVIADO ESPECIAL A SANAA (IÊMEN) 
Ahmad Muhammad Hassan entrega um  punhado de fotografias à reportagem. Nas imagens, um veículo destruído,  corpos destroçados e a terra coberta de sangue. "Este é o presente dos  Estados Unidos para o Iêmen", diz. 
Em janeiro, quatro pessoas de sua vila, a  40 km de Sanaa, capital do Iêmen, foram mortas por drones, os aviões  não tripulados usados pelos EUA em ações contra terroristas. 
São algumas das vítimas recentes da  política americana que tem travado, neste país árabe montanhoso e  empobrecido, uma versão à distância da guerra ao terror. 
Os drones se tornaram, para os  iemenitas, símbolo de intervenção externa com dano colateral  intolerável. Entrevistados narraram dias de pavor, aterrorizados pelo  zumbido --"como o de um gerador"-- e pelos sobrevoos. 
Hoje, moradores de vilarejos sabem que,  quando esses aviões rondam suas casas, o que pode vir depois são  disparos de mísseis letais. 
Além de centenas de membros de grupos  terroristas mortos pelos drones, há dezenas de civis desvinculados do  extremismo --como, afirma Hassan, seus vizinhos. 
"Temos costumes na nossa tribo. Se  alguém rouba, cortamos a mão. Se uma pessoa mata alguém da vila, deve  ser morta. O que você acha que vamos fazer depois de ser atacados por  aviões? Não vamos nos esquecer dos EUA." 
A história de Hassan é recorrente na sede  da organização Hud, que desde 1998 reúne queixas de violações a  direitos humanos nesse país. 
"As pessoas estão raivosas", diz o  porta-voz Musa al-Namrani. "Elas acreditam que foram atingidas sem  razão, e o sentimento antiamericano cresce na sociedade." 
O governo dos EUA insiste no programa  como antídoto à Al Qaeda, cuja franquia mais violenta hoje é baseada no  Iêmen. Mas, para pessoas próximas às vítimas, os bombardeios têm efeito  oposto e podem radicalizar a população. 
"As crianças são nosso maior problema",  diz Ahmad Ali al-Qadi, de um vilarejo a 140 km da capital. Seu primo foi  morto em ataque há um ano, deixando mulher grávida e filho pequeno. "O  que podemos contar a elas quando aviões matam a família?" 
Como várias pessoas ligadas às vítimas,  Qadi nega a presença da Al Qaeda no vilarejo. "Impossível. Se um membro  da família expressasse simpatia ao terrorismo, o próprio irmão o  mataria." 
Para Faraa al-Muslimi, líder da  organização Resonate, as ações militares resultam da falta de  entendimento americano da situação no Iêmen. 
"De Washington, a tecnologia de drones  parece fascinante. Se você observar o que ocorre no solo, verá que é um  dos maiores pecados para a própria segurança dos EUA." 
Em abril, Muslimi disse ao Senado  americano que "as pessoas estão aterrorizadas e repensando a concepção  que têm a respeito da Al Qaeda". 
"Vi a Al Qaeda pagar compensação a  vítimas, reconstruir casas e recrutar membros com base na ação de  drones", diz. Já as famílias das vítimas reclamam da ausência do Estado,  mesmo para ajudar a recolher os corpos. 
DESINFORMAÇÃO 
A ineficiência do governo iemenita está  também na ausência de dados precisos sobre as vítimas. ONGs coletam  relatos de mortes e, às vezes, enviam relatórios à ONU. Mas é difícil  precisar quais dos mortos eram alvos e quais foram atingidos por  acidente. 
Em contato com famílias de vítimas, essas  ONGs têm tentado trazer a questão dos drones para a esfera pública. Em  Sanaa, ainda pouco afetada por ataques, alguns moradores apoiam a  prática. 
"Dizem que o país sofre com a Al Qaeda e  que é necessário pará-los", afirma Baraa Shaban, da entidade britânica  Reprieve. "Nós temos de advogar para que essa não seja só a causa de  ativistas." 
"Pensávamos que os drones afetassem  especificamente as famílias. Hoje, nós vemos que toda a comunidade vive  sob medo, sem saber quando e onde vão atacar." 
Obama decidiu redefinir política só após mortes de americanos
PETER BAKER DO "NEW YORK TIMES" 
Barack Obama se converteu de candidato  que criticava o que via como excessos de George W. Bush em presidente  que ampliou o programa de drones do antecessor. 
O assassinato de Anwar al-Awlaki  --americano ligado a ataques terroristas--, que Obama autorizou em 2011,  deixou muito clara a disparidade entre como via sua Presidência e  aquilo que ela veio a se tornar. 
O ataque matou outro americano, Samir  Khan, não intencionalmente; mais tarde, o filho de 16 anos de Awlaki,  igualmente americano, também foi morto por acidente. 
O furor com as mortes de americanos  convenceu Obama a definir critérios mais claros para os drones. A  mudança na política de contraterrorismo que ele anunciou em maio levou  quase dois anos para ser formulada. 
Em vez de ter uso autorizado contra  "ameaça significativa a interesses americanos", os ataques com drones  só seriam lançados ante "ameaça contínua e iminente a pessoas dos EUA" e  com "quase certeza" de evitar baixas civis. 
No discurso que redefiniu os  critérios, Obama falou sobre transparência sem citar a palavra "CIA" nem  o fato de um drone ter matado por engano um adolescente americano. E  prometeu novamente fechar Guantánamo, mas deu poucas razões que façam  supor que ele terá êxito.  
"A cena era terrível", diz parente de vítimas
DO ENVIADO A SANAA 
Muhammad al-Qawli traz uma pasta com  documentos. Um deles é uma carta do Ministério do Interior iemenita  declarando, após investigação, que o irmão e o primo de Qawli não tinham  relação com organizações terroristas. Foram mortos, diz o texto em  árabe, por ação do destino. 
Ali al-Qawli, o irmão, era professor, e o  primo, Salim, estudante. A família vive na região de Qhawlan, perto da  capital. Como ali não há mercado para comprar "qat", planta  tradicionalmente mascada no país, haviam dirigido no início deste ano  até um vilarejo nos arredores. 
Lá, um grupo de desconhecidos deu  dinheiro para que Salim os levasse a outra cidade. "Meu primo aceitou  porque tinha coração puro e viu a chance de obter dinheiro para comer",  diz Muhammad. 
À noite, o vilarejo avistou foguetes no  céu e ouviu explosões distantes. Como de costume, passaram a telefonar  uns aos outros em busca de informações. "Quando me descreveram o carro,  fiquei em choque. Soube que meu irmão tinha morrido", diz. 
Muhammad e outros familiares foram ao  local da explosão. "A cena era terrível. Até hoje a imagem me aflige.  Sentíamos o cheiro de corpos queimados. Pedaços estavam espalhados no  chão. Achamos cabeças, mãos, pernas." 
Ele diz não ter ideia de por que o carro  de seu primo foi atingido. Mostra, no celular, vídeos e fotos do irmão e  insiste que era impossível ele integrar a Al Qaeda. Os alvos, talvez,  fossem os desconhecidos de carona no carro. 
"Os primeiros culpados são as nossas  autoridades, que são os responsáveis por nós. Mas também culpamos os  americanos, que exploram a terra iemenita e trazem as armas modernas  para cá." 
Durante o enterro, conta Muhammad, drones  continuaram a sobrevoar a vila, zumbindo. "Estávamos apavorados.  Pensávamos que todos iríamos morrer", diz. 
"Os EUA pensam que podem criar segurança matando pessoas. Vamos mostrar a eles e nos recompensar com nossas próprias mãos." 
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Papa terá proteção de até 20 mil agentes 
A segurança do papa Franciso, um  chefe de Estado de risco, está preparada para identificar no melo da  multidão o rosto do atentado a face pálida atitude tensa, o traje em  desacordo com o clima, um olhar fixo. O alobo solitário como é definido  nos cenários dos especialistas um autor de uma eventual ação violenta  contra o pontífice, é a maior preocupação do grandioso esquema de  segurança da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), a ser realizada no Rio,  entre os dias 23 e 28 de julho. 
Um enorme dispositivo envolvendo 20  mil agentes, entre os quais de 8,5 mil a 12 mil militares, foi  mobilizado para o esquema montado pelo Ministério da Defesa e a  Secretaria Extraordinária de Grandes Eventos (Sesge) do Ministério da  Justiça. 
O contingente terá à disposicão  recursos como helicópteros armados, ao menos dois caças  supersônicos.F-5M, aviões de ataque leve A-29 Super Tucano, um avião de  inteligência R~99 e um Vant, a aeronave não tripulada, que fará  reconhecimento de áreas como o gigantesco Campus Fidei, onde serão  realizados a Vigília da noite de sábado, dia 27, e a Missa do do-  mitigo, dia 28. Nas duas celebrações são esperados de 1,5 milhão a 2 milhões de jovens fiéis. 
Em terra, haverá blindados armados e de  transporte de tropa, distribuídos de maneira discreta e sem interferir  na rotina prevista para o Rio durante a Jornada. No total, cerca de 300  veículos de diversos tipos estarão no Rio e em Aparecida, para onde  Francisco irá no dia 24. 
O Comando da Marinha participa fazendo o  controle da faixa marítima. O plano da Força ainda está sendo definido,  mas deve ter um navio - provavelmente um dos três novos patrulheiros da  classe Amazonas, ou uma fragata da série Niterói, armada com mísseis,  canhões e torpedos - e lanchas rápidas . O tráfego de embarcações na  Baía da Guanabara será monitorado, com previsão de abordagem para a  inspeção. Os fuzileiros navais e stão no programa. 
A empreitada foi inspirada no plano  criado para dar garantia à reunião RiQ+20, em 2012, e está integrada ao  projeto de acontecimentos internacionais iniciado com a Conferência da  ONU realização dos Jogos Olímpicos. São estimados investimentos de R$  710 milhões. Já foram liberados R$ 640 milhões parao custeio direto. A  missão do Papa e JMJ começa no dia 15 e deve terminar em 5 de agosto. 
Hospital de campanha. As tarefas foram divididas entre polícias, locais e federal, mais as Forças Armadas.  Caberá aos civis determinados cuidados, como acompanhar o movimento de  chegada dos peregrinos e autoridades estrangeiras. Trânsito, segurança  direta dos chefes de Estado e as escoltas também estão sob a  responsabilidade da polícia do Rio e da PF. 
O pessoal da Defesa vai trabaIhar  nas atividades da Base Aérea do Galeão, nos controles do espaço e do mar  "e, sobretudo, na prevenção e combate ao ter. rorismo", segundo o  general Jamil Megid. Esse é um tema delicado. Ele não confirma o  deslocamento de equipes das Forças Especiais, de Goiânia, embora admita  que haja "equipes localizadas" no Rio e em Aparecida na condição de  alerta. 
O papa vai se encontrar com a presidente  Dilma Rousseff em Copacabana, no dia 26. Da agenda de Francisco constam  visitas a um hospital e à Quinta da Boa Vista. Os coordenadores da  programação consideram a possibilidade de que governantes da região,  como a presidente Cristina Kirchner, da Argentina, Juan Santos, da  Colômbia, e Nicolas Maduro da Venezuela, possam comparecer à JMJ. 
O grupo militar vai usar uma ponte  metálica para facilitar o acesso ao Campus Fidei de Guaratiba e um  hospital móvel para atender emergências. No ar, o Vant da FAB vai vigiar  tudo em um raio de 250 km, com sistema de visão noturna e lentes de  alta resolução. Pode permanecer emvoo por até 16 horas. 
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Info Exame
EUA reveem regras de intervenção contra crimes cibernéticos
As Forças Armadas dos Estados  Unidos estão revendo suas "regras de intervenção" para enfrentar a  crescente ameaça dos ataques cibernéticos, disse nesta quinta-feira o chefe do Estado-Maior Conjunto, general Martin Dempsey.
"O Departamento da Defesa desenvolve  procedimentos de emergência para guiar nossa resposta frente às ameaças  cibernéticas iminentes e importantes", afirmou Dempsey, em discurso na  Brookings Institution, um centro de estudos e pesquisas com sede em  Washington.
 Dempsey, o oficial americano de mais  alto escalão, explicou que a decisão foi tomada em resposta ao aumento  dos ataques virtuais.
"Estamos atualizando nossas regras de  intervenção no âmbito da cibernética, pela primeira vez em sete anos",  acrescentou, ressaltando que, desde que assumiu o cargo em 2012, "as invasões nas nossas infraestruturas críticas aumentaram 17 vezes".
Nos próximos quatro anos, as Forças  Armadas pretendem incorporar cerca de 4.000 especialistas de segurança  cibernética e destinar pelo menos US$ 23 milhões à cibersegurança.
O general Dempsey disse que o Cybercom, o  comando americano responsável pela luta contra o crime cibernético,  estará agora organizado em três divisões: uma contra os ataques  inimigos; outra, para dar apoio regional; e uma terceira para proteger  cerca de 15 mil redes informáticas militares americanas.
Além disso, após uma ordem executiva  presidencial, as Forças Armadas, que até então não tinham a  responsabilidade de garantir a segurança das redes militares (".mil"),  têm agora um "manual" que lhes permite colaborar com o Departamento de  Segurança Nacional e o FBI, no caso de ataques às redes civis (".com",  ou ".gov"), explicou Dempsey.
Em sua intervenção, Dempsey lamentou o  que considerou uma falta de garantias suficientes por parte do setor  privado. "Poucas empresas investiram adequadamente em segurança  cibernética", lamentou.
A respeito das preocupações com os níveis  de vigilância do governo sobre os cidadãos, após os vazamentos por  parte do ex-analista de inteligência da Agência de Segurança Nacional  (NSA, na sigla em inglês), Edward Snowden, Dempsey afirmou que é  possível alcançar um equilíbrio.
"Entendo que o país esteja debatendo o  fim adequado e os limites de coletar dados de inteligência em prol da  segurança nacional", completou.
"Permitam-me ser claro: são duas coisas  diferentes. Uma é coletar dados de inteligência para localizar  terroristas estrangeiros e seus cúmplices locais. Outra é compartilhar  informação sobre softwares maliciosos para proteger nossa infraestrutura  crítica de um tipo de ataque diferente".
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