NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 14/06/2013

Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.

Sem reivindicações atendidas, índios mundurukus retornam ao Pará 
Alex Rodrigues 
Brasília – Os 144 índios mundurukus,
 que passaram mais de uma semana em Brasília tentando convencer o 
governo a interromper todos os empreendimentos hidrelétricos em obras ou
 em estudo na Amazônia, estão regressando ao seu estado, o Pará. 
O grupo, que ocupou a sede da 
Fundação Nacional do Índio (Funai) na segunda-feira (10) - chegando a 
impedir a entrada de servidores durante toda a terça-feira (11) - partiu
 da Base Aérea de Brasília no início da tarde de hoje (13), a bordo de 
dois aviões da Força Aérea Brasileira (FAB). 
Os mundurukus estavam em Brasília desde a
 terça-feira (4) da semana passada, quando desocuparam o principal 
canteiro da Usina Hidrelétrica de Belo Monte e aceitaram a proposta de 
se reunir com representantes do governo. 
A principal reunião, com o ministro
 da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, 
ocorreu no mesmo dia que os índios chegaram a Brasília, trazidos em 
aviões da FAB. 
Ao fim da conversa com os índios, o 
ministro afirmou que o governo vai ouvir as comunidades afetadas pelos 
empreendimentos. Ele disse aceitar todas as formas de protesto 
democrático, mas que as obras em Belo Monte não seriam interrompidas e 
que a segurança no local seria reforçada. 
Segundo uma das lideranças dos índios, 
Valdenir Munduruku, a articulação indígena destinadas a paralisar as 
iniciativas de aproveitamento dos rios Xingu, Teles Pires, Tapajós e 
Madeira, entre outros, não foi encerrada. 
“Nossa luta apenas começou. Estamos 
retornando para nossa comunidade [onde] vamos nos fortalecer e nos aliar
 com outros parentes [povos indígenas] para, juntos, combatermos esse 
desrespeito do governo federal com nossa cultura, nossa crença e nossos 
direitos”, declarou Valdenir, pouco antes de o grupo partir. 
“Outros povos estão se juntando a nós 
para combatermos não só Belo Monte, mas também Teles Pires e todas as 
usinas que estão sendo construídas sem que sejamos consultados”, disse. 
Conforme havia dito ontem (12), durante 
entrevista à Rádio Nacional Amazônia, da Empresa Brasil de Comunicação 
(EBC), Valdenir garantiu que, a menos que o governo federal interrompa a
 execução das obras e estudos, os mundurukus não voltarão a dialogar. 
“O que o governo quer, nós não queremos. 
Ele quer ir a nossa terra dizer que vai construir hidrelétricas e ver o 
que queremos em troca. E nós não queremos nada em troca. Queremos nosso 
rio livre e nossa natureza preservada”, declarou Valdenir. 
Ao ser perguntado sobre a morte de mais 
um índio em Mato Grosso do Sul, o líder munduruku criticou a demora na 
demarcação ou homologação de novas terras indígenas no Mato Grosso do 
Sul. 
“Falta à Funai e aos governos [federal e 
estadual] tomarem providências antecipadas para que isso não aconteça. 
Esses índios estão morrendo enquanto lutam para reaver suas terras”. 
Hoje (13), o delegado Rinaldo Gomes 
Moreira, responsável por investigar o assassinato, a tiros, do índio 
guaranis-kaiowás Celso Figueiredo, adiantou à Agência Brasil que os 
depoimentos prestados pelo pai e pela irmão da vítima sugerem que o 
crime não seja resultado dos conflitos por terras que, só no último mês,
 deixaram um índio morto e outro gravemente ferido em Mato Grosso do 
Sul. 
Em maio, logo após o assassinato de Osiel
 Gabriel, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, classificou os 
episódios de violência contra índios sul-mato-grossenses como uma 
“lamentável” consequência da judicialização a que estão sujeitos os 
processos demarcatórios de terras indígenas. 
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Exército mobilizará 3,7 mil militares para a abertura da Copa das Confederações 
Marcelo Brandão 
Repórter da Agência Brasil 
Brasília
 - O Exército apresentou hoje (13) as tropas que atuarão em Brasília 
durante a Copa das Confederações. Serão 3,7 mil militares, que contarão 
com apoio aéreo, esquadrões de cavalaria, cães adestrados e 522 viaturas
 de vários tipos – blindadas, antiaéreas e de defesa química, biológica,
 radiológica e nuclear, entre outros. 
O efetivo fará parte do eixo de 
defesa, coordenado, em Brasília, pelo Exército. Também participam do 
trabalho a Polícia Militar do Distrito Federal, o Departamento de 
Trânsito (Detran), o Corpo de Bombeiros e o Serviço de Atendimento Móvel
 de Urgência (Samu). 
“Para nós é uma excelente 
oportunidade de treinamento. Não só do próprio Exército, mas da chamada 
interoperabilidade, que é aprender a trabalhar com os outros, a Marinha,
 a Aeronáutica e com as agências civis, que é característica de todo 
evento moderno”, disse o comandante militar do Planalto, general Gerson 
Menandro. 
O comandante destacou ainda a experiência
 das tropas envolvidas e garantiu que o efetivo estará pronto para 
entrar em ação se necessário. “São tropas experimentadas, que já atuaram
 na Rio+20 [Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento 
Sustentável], na ocupação do Morro do Alemão e Complexo da Penha, no Rio
 de Janeiro, além dos nove anos de trabalho no Haiti.” 
O Exército coordenará os trabalhos 
das tropas no Centro de Operações, que conta com 72 câmeras fixas. O 
monitoramento também será feito por meio de câmeras instaladas em 
helicópteros, que auxiliam o trabalho de 65 pessoas das Forças Armadas e
 de diversos órgãos, como a Agência Brasileira de Inteligência (Abin), a
 Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal, a Polícia Militar,
 o Corpo de Bombeiros e o Gabinete de Segurança Institucional 
Presidência da República (GSI). 
“O Centro de Operações é o grande cérebro
 de onde emanam todas as ordens para esse pessoal. O Exército tem o 
controle total, o monitoramento de tudo que acontece. A partir do 
centro, é tomada a decisão e a tropa é acionada”, explicou Menandro. 
Uma instalação similar, porém 
menor, funcionará de maneira móvel, podendo se deslocar pela cidade. 
Nesse centro de comando sobre rodas, o Exército contará com sistema de 
rastreamento, manterá contato com unidades localizadas nas demais sedes 
do torneio e terá contato constante com atiradores de elite, via áudio e
 vídeo. Em uma tela, é possível ver para onde o atirador está mirando, 
por exemplo. O trabalho intensivo do Exército em Brasília irá domingo 
(16), mas pode ser prorrogado caso seja necessário. 
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Comissão reclama de demora nas obras de aeroportos regionais 
Reforma e construção de novo terminais ainda depende de decisão sobre qual instituição financeira vai executar os projetos. 
O presidente da Comissão de 
Integração Nacional, Desenvolvimento Regional e da Amazônia, deputado 
Jerônimo Goergen (PP-RS), encontrou-se nesta quarta-feira (12) com o 
ministro da Secretaria de Aviação Civil (SAC), Moreira Franco. O 
parlamentar reclamou da demora na implantação do Programa de 
Investimentos em Logística para Aeroportos. 
Lançado no fim do ano passado pela 
presidente Dilma Rousseff, o programa tem como objetivo fortalecer e 
ampliar a malha de aeroportos regionais, com R$ 7,3 bilhões de 
investimentos no setor. 
A previsão é que sejam contemplados
 na primeira fase 270 aeroportos regionais. “Vejam que já se passaram 
mais de seis meses e até agora o plano não saiu do papel. Fomos 
informados de que as obras só poderão começar após a definição do agente
 financeiro que vai administrar os financiamentos. Após esta etapa, só 
os terminais que já dispõem de projetos estarão aptos a receber os 
recursos. Portanto, não temos um cronograma de curto prazo, o que nos 
deixa preocupados”, destacou o parlamentar. 
Formação de pilotos 
Por outro lado, Jerônimo ficou otimista em relação à disposição do ministro Moreira Franco em lançar um plano de reestruturação dos aeroclubes, que dependem de estruturas físicas adequadas para cumprir com a missão de formar pilotos privados e comerciais. 
O parlamentar assinalou que aeroclubes 
precisam de salas de aula, equipamentos, hangares e aeronaves modernas. 
“Só assim poderemos oferecer material humano qualificado para acompanhar
 a demanda crescente do setor”, justificou. Jerônimo também entregou ao 
ministro uma proposta de dedução no Imposto de Renda sobre os recursos 
utilizados na formação de pilotos. “Seria um incentivo importante, já 
que a formação destes profissionais custa caro no Brasil”, explicou o 
parlamentar. 
Código de Aeronáutica  
O ministro da Aviação Civil pediu à Comissão de Integração Nacional uma posição formal quanto à reforma do Código Brasileiro de Aeronáutica (PL 6716/09). A proposta, entre outros pontos, amplia de 20% para 49% o limite da participação do capital estrangeiro nas empresas aéreas nacionais e aumenta os direitos dos passageiros de avião. 
Será formado um grupo de trabalho para 
analisar aspectos quanto à carga horária de comissários e pilotos, a 
participação do capital estrangeiro em empresas aéreas nacionais, entre 
outros elementos. 
O coordenador do grupo será o professor 
de Direito Aeronáutico Nacional e Internacional da PUC de Goiás, Georges
 Ferreira, que terá a missão de estabelecer os parâmetros considerados 
urgentes para o pleno funcionamento do sistema. O deputado Simplício 
Araujo (PPS-MA) também participou do encontro. 
Climas adversos 
Na terça-feira (11), integrantes da subcomissão especial de Aviação Civil foram recebidos pelo presidente da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), Gustavo do Vale. No encontro, os parlamentares receberam a confirmação de que o equipamento para pousos e decolagens em climas adversos (ILS II) – que auxilia pilotos em dias de neblina e pouca visibilidade – estará em fase de testes no Aeroporto Internacional Salgado Filho (Porto Alegre) a partir de setembro. 
A expectativa é que o ILS II esteja
 operando plenamente até o final do ano. “Esperamos que este seja o 
último inverno de caos no terminal de Porto Alegre. Nesta semana, mais 
uma vez tivemos cancelamentos voos e atrasos diversos. Um aeroporto 
estratégico para o País não pode ficar à mercê do clima para saber se 
funciona ou fecha”, finalizou Jerônimo. 
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Lei Geral das Religiões segue para o Plenário 
Projeto
 aprovado ontem pela Comissão de Assuntos Sociais garante o livre 
exercício da crença e dos cultos religiosos, até com previsão de espaço 
no plano diretor das cidades 
A Comissão de Assuntos Sociais
 (CAS) aprovou ontem o projeto da Lei Geral das Religiões (PLC 
160/2009), que garante o livre exercício da crença e dos cultos 
religiosos. Devido a acordo de líderes, a proposta agora segue direto 
para o Plenário, sem precisar ser votada na Comissão de Assuntos 
Econômicos (CAE). 
Relatado por Eduardo Suplicy 
(PT-SP), o projeto foi aprovado com cinco emendas. Uma delas, de Rodrigo
 Rollemberg (PSB-DF), estabelece que o Estado assegure os direitos 
constitucionais das denominações religiosas, desde que haja 
personalidade jurídica para parceria em atividades de interesse público. 
Também por emenda de Rollemberg, 
instituições religiosas, mesmo sem organização formal, poderão oferecer 
assistência religiosa em hospitais, presídios, quartéis das Forças 
Armadas (Exército, Marinha e Aeronáutica) e das forças auxiliares 
(polícias militares e bombeiros). Ao acatar as emendas, Suplicy 
ressaltou que a exigência de registros inviabilizaria o exercício de 
religiões de matriz afro-brasileiras, pois as casas de culto ou 
comunidades de terreiros, na maioria, são de estrutura familiar. 
— A lei pretendida não cria exigência de 
registro para que um grupo humano se reúna e compartilhe crenças e 
ritos, direito que já é garantido pelo Estado. O que o projeto pretende 
fazer é fixar condições isonômicas para que uma associação religiosa 
obtenha personalidade jurídica e possa estabelecer relação formal com o 
Estado — explicou o relator. 
Parcerias 
Suplicy observou que o Estado é 
beneficiado por parcerias com organizações religiosas em atividades de 
assistência social. Apesar de laico, o Estado brasileiro relaciona-se 
com todas as religiões e não é contrário a nenhuma delas, disse. 
— O Estado é equidistante de todas as 
religiões, mas, simultaneamente, não vê a necessidade de hostilizar a 
vida e as competências éticas e educativas que, normalmente, as 
religiões representam. Ao contrário, o Estado brasileiro, por sua 
natureza histórica, alia-se às religiões naquilo que elas têm de 
universal e humanista, no que tem feito muito bem — afirmou Suplicy. 
O projeto aprovado pela CAS, reafirmando 
princípios constitucionais, declara livre a manifestação religiosa em 
locais públicos, desde que não contrarie a ordem e a tranquilidade 
públicas. Ainda segundo a proposta, o plano diretor das cidades deve 
prever espaços para fins religiosos. 
No que se refere à educação, Suplicy 
retirou do texto a declaração de que o ensino religioso faz parte da 
formação básica do cidadão. No entanto, as escolas públicas de ensino 
fundamental oferecerão a disciplina, de matrícula facultativa, em 
horários normais da escola, com observância à diversidade religiosa do 
país. 
Ainda de acordo com o projeto, o 
casamento celebrado em conformidade com as normas das denominações 
religiosas reconhecidas no país terá efeito civil após registro próprio a
 partir da data da celebração, contanto que atenda as exigências legais. 
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Dilma inaugura centros de controle 
A presidente Dilma Rousseff entregou
 ontem ao Governo do Distrito Federal equipamentos para garantir a 
segurança de turistas e brasilienses durante a Copa das Confederações. 
Foram entregues kits antibomba — com raios X portáteis e artefatos para 
desmontá-las — , além de armas não letais, câmeras para helicópteros e 
plataformas móveis altas usadas para monitorar áreas com grande 
circulação de pessoas. O GDF também recebeu dois centros integrados de 
comando e controles móveis, que são caminhões equipados com sistema de 
comunicação e videomonitoramento. 
O evento aconteceu simultaneamente no Rio
 de Janeiro e em Belo Horizonte. Os aparelhos entregues, que custaram ao
 governo federal R$ 1,8 bilhão, vão servir para a montagem de um centro 
integrado de segurança, que articulará as ações das forças de segurança e
 de socorro a emergências. 
O governador do Distrito Federal, Agnelo 
Queiroz, ressaltou a importância da herança que será deixada para a área
 de segurança pública. "É uma honra receber esses equipamentos que 
funcionarão de forma integrada com os órgãos federais e locais. 
Demonstra que o Brasil tem condição de receber eventos desse porte. Esse
 é mais um legado importante que ficará para a população", disse. Já a 
presidente Dilma Rousseff destacou o uso da tecnologia para garantir a 
segurança durante os grandes eventos. "Todos nós sabemos que um dos 
componentes da ação de segurança pública é a inteligência, e nisso a 
alta tecnologia é decisiva. Em uma Federação de dimensões continentais 
como o Brasil é necessária essa tecnologia e, sobretudo, são necessárias
 a integração e a coordenação, uma gestão conjunta de todas essas áreas e
 também da área de defesa nacional", sustentou. 
Em Brasília, o exército apresentou 
parte das tropas e os veículos destacados para a Operação Copa Planalto,
 o plano de segurança das Forças Armadas durante a Copa das 
Confederações. A última concentração dos militares da capital federal, 
do Tocantins, de Goiás e do Triângulo Mineiro ocorreu na unidade do 
Batalhão da Guarda Presidencial (BGP), no Setor Militar Urbano. Durante a
 cerimônia, foi aberto o Centro de Operações. Da sala, equipada com 
computadores e 36 telões ligados a câmeras do sistema de segurança 
pública do DF, o alto escalão da corporação e o do governo local vão 
coordenar as ações para garantir a tranquilidade durante a abertura do 
evento esportivo. 
Além da transmissão de imagens de vários 
pontos do Distrito Federal em tempo real, os telões, já em 
funcionamento, exibem um quadro com as operações previstas e em curso. 
As ambulâncias do Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu) 
também estão equipadas com filmadoras e podem abastecer o centro com 
informações caso haja algum incidente de grande porte durante os jogos. 
Funcionários do Samu, da Defesa Civil e do Departamento de Trânsito do 
DF (Detran) também atuam na sala. 
Ação ostensiva 
O exército destacou 3,7 mil homens 
para atuar no Distrito Federal durante a Copa das Confederações. A 
Polícia Militar, por sua vez, convocou 3,3 mil praças a fim de garantir a
 segurança na área central de Brasília. Amanhã, a expectativa de público
 na região será de 370 mil pessoas. 
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Céu de artilheiro 
Competição muda totalmente as regras de utilização do espaço aéreo e aeroportos de BH 
Pedro Rocha Franco 
Enquanto os treinadores das 
oito seleções participantes da Copa das Confederações montam os melhores
 esquemas em busca do título do torneio, uma equipe do Comando da 
Aeronáutica arma uma estratégia para que o espaço aéreo brasileiro 
funcione com segurança durante o evento e, principalmente, nos dias de 
jogos. A reordenação muda muitas das regras do setor e impõe uma série 
de transtornos para alguns dos principais usuários do espaço aéreo. 
O plano de operação estará em vigor
 nos 15 dias do evento. Nesse período, a Agência Nacional de Aviação 
Civil (Anac) e o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea) serão 
responsáveis pelo funcionamento dos aeroportos de São Paulo, Rio de 
Janeiro e Belo Horizonte. Como os voos da aviação regular (comercial) 
não serão alterados, os órgãos vão coordenar a distribuição dos slots 
para aviação geral e regular os voos, distribuindo intervalos de tempo 
para pouso e decolagem. 
Pelo critério de distribuição, 80% dos 
slots serão destinados para aviação comercial e para o transporte de 
chefes de Estado e governos estrangeiros, além das comitivas das 
seleções. O Comitê Organizador Local e as autoridades brasileiras terão à
 disposição 10% e os 10% restantes serão divididos entre aeronaves 
particulares e de táxi aéreo. Para voar, esses últimos precisam pedir a 
liberação antecipada no site do Centro de Gerenciamento da Navegação 
Aérea (www.cgna.gov.br). 
Segundo o Comando da Aeronáutica, o
 projeto foi traçado de forma a causar "o menor impacto sobre o 
transporte aéreo". Mas não é bem assim. Pilotos de aviões executivos 
terão que apresentar o plano de voo com 25 horas de antecedência. Até os
 tradicionais voos livres na Serra da Moeda serão vetados em dias de 
jogos. 
Cinco aeroportos estarão envolvidos no 
esquema da Copa das Confederações em Minas: Confins, Carlos Prates, 
Pampulha, Ipatinga e Lagoa Santa. Outros quatro são apontados como 
alternativas – Galeão (RJ), Uberlândia, Araxá e Juiz de Fora. Cada um 
deles receberá de um a três tipos de voos. Por exemplo, em Confins 
ficará vetada a chamada aviação geral, enquanto em Lagoa Santa só 
poderão pousar e decolar aviões com os passageiros VIPs (delegações, 
chefes de Estados e governo etc.). 
AÉREAS ESTRATÉGICAS Em dias de jogos, o 
Comando da Aeronáutica estabelecerá uma série de regras de uma hora 
antes até quatro horas depois de a bola rolar. Três áreas serão ativadas
 em torno dos estádios de forma a diferenciar qual tipo de aeronave é 
permitida na região. Pelas regras, a vermelha terá tráfego proibido; a 
amarela restrito e a branca limitado. 
Na área branca, formada por círculo com 
raio de 74 quilômetros em relação à pista do Aeroporto Carlos Drummond 
de Andrade, na Pampulha, ficarão proibidos voos de treinamento, 
instrução, manutenção, acrobáticos, turísticos, reboque de faixas e 
pulverização agrícola, com foguetes, aeromodelos, veículos aéreos não 
tripulados (Vants), ultraleves, aeronaves experimentais, parapentes, 
paraquedas, planadores, balões e asa-deltas. Serão permitidos os voos 
que decolem ou pousem nos aeródromos ou helipontos localizados dentro da
 área branca. Voos que apenas cruzariam a área deverão passar por fora. 
Todos os voos deverão ser identificados, 
com plano de voo aprovado e sob coordenação dos órgãos de controle do 
espaço aéreo na área branca, onde deverão manter o transponder 
(dispositivo de comunicação) ativado. 
A fronteira amarela terá raio de 12,95 
quilômetros em relação ao Mineirão. Nesse caso, serão autorizados 
somente voos de aeronaves envolvidas no evento, como as que fazem 
transporte de chefes de Estado e de governo, de delegações e passageiros
 VIPs, e as comerciais com destino ou origem no aeroporto da Pampulha. 
No último caso, será exigido o cumprimento dos requisitos de segurança 
da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Todos os passageiros e 
tripulantes terão que passar por inspeções definidas no programa de 
segurança aeroportuária. 
POLICIAMENTO AÉREO A regra mais rígida é 
válida para círculo de 7,4 quilômetros em torno do Mineirão. Serão 
liberadas somente aeronaves de segurança pública, militares e de 
resgate, sendo necessária autorização prévia do Comando de Defesa 
Aeroespacial Brasileiro (Comdabra). Caso não cumpram as ordens, as 
aeronaves ficam sujeitas a policiamento aéreo. Para isso, entre oito e 
10 aeronaves devem monitorar o espaço aéreo 24 horas por dia. 
A Força Aérea Brasileira (FAB) deve 
disponibilizar caças F-5M e A-29 Super Tucano, helicópteros H-60 
Blackhawk, um avião-radar E-99 e aviões de reabastecimento em voo 
KC-130. Caças estarão de prontidão no caso de ação suspeita na área 
vermelha. "Os movimentos aéreos que descumprirem essas regras serão 
considerados suspeitos e estarão sujeitos às medidas de policiamento do 
espaço aéreo. Mesmo as identificadas e sob controle dos serviço de 
tráfego aéreo local, que modifiquem suas rotas sem autorização e rumem 
para áreas restritas, assim como aeronaves não identificadas, poderão 
ser classificadas como hostis", diz texto do Notam (notice to airmen, 
tradução para aviso aos navegadores) para usuários de Confins e 
Pampulha. 
O planejamento repete ações adotadas na 
Rio+20. O mesmo padrão deve voltar a ser usado na Jornada Mundial da 
Juventude, Copa"2014 e nos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos. 
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Fortaleza atende Fifa e apresenta operação de segurança para Copa 
FORTALEZA - Uma verdadeira operação 
de guerra está montada para a Copa das Confederações em Fortaleza, 
anunciou nesta quinta o secretário especial da Copa, Domingos Neto. São 
11,3 mil homens envolvidos na operação. Nesta quinta, a Secretaria de 
Segurança Pública apresentou o Plano de Segurança para o evento. 
Participarão do esquema de segurança na Arena Castelão, Delegacia do 
Torcedor e Juizado do Torcedor, oito mil policiais militares, civis e 
bombeiros. Treze delegacias reforçarão as áreas protocolares da Fifa 
(aeroporto, hotéis e campos de treinamento). 
O coordenador operacional Andrade Júnior disse que "qualquer ocorrência que esteja relacionada ao que chamamos de área de interesse operacional que é estabelecida pelos protocolos Fifa, será imediatamente encaminhada para esses centros e a demanda será resolvida através de todos os órgão que estarão resolvidos e trabalhando de forma conjunta". 
A operação terá ainda 700 
marinheiros na região costeira e no Porto do Mucuripe. Da Aeronáutica 
serão 300 homens no monitoramento do espaço aéreo do entorno da Arena 
Castelão. Duzentos soldados do Exército atuarão nas estações de energia,
 reservatórios de água e torres de telefonia. Da Força Nacional, 
serão 200 homens que darão força extra de contingência. Completam o 
pelotão da Operação de Guerra para a Copa das Confederações, 700 guardas
 municipais, 800 policiais federais, 243 policiais rodoviários federais e
 160 agentes de trânsito. 
Pela Lei da Copa, a Fifa assumiu o 
comando da Arena Castelão e da segurança no entorno. Durante os três 
jogos da Copa das Confederações em Fortaleza, está proibido o acesso de 
veículos num raio de 800 metros da Arena. 
Nesta quinta o Governo do Estado recebeu 
equipamentos de segurança doados pelo Ministério da Justiça. Destaque 
para duas carretas equipadas para funcionarem como Centros Integrados de
 Comando e Controle Móvel, kit desencarcerador (equipamento usado pelos 
Bombeiros para liberar pessoas presas a ferragens em caso de acidentes 
automobilísticos), imageador aéreo, plataforma elevada de observação, 
almofada pneumática, kit antibomba, kit detector de gases e explosivos e
 sala-cofre. 
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Mais de 23 mil militares vão para as ruas 
Operação vai atuar nas seis cidades-sede e plano mobilizará frota de 60 aviões e até 500 veículos e navios 
Roberto Godoy 
A
 operação militar montada para garantir a Copa das Confederações é 
formidável: cerca de 23 mil militares da Marinha, exército e Aeronáutica
 vão atuar nas seis cidades-sede e no centro de Comando, Controle, 
Comunicações e Inteligência, o C3I. 
O plano mobilizará uma frota 
estimada em mais de 60 aviões, de 300 a 500 veículos diversos e navios, 
para a defesa da rede fluvial e da linha litorânea. As forças terão 
apoio de helicópteros, vários deles armados - como os Sabre, russos, 
blindados e portadores de canhões. 
O esquema vai exigir o investimento de R$
 710 milhões e beneficia os grandes eventos, da Copa das Confederações 
até os Jogos Olímpicos, em 2016, passando pela Jornada Mundial da 
Juventude, daqui a um mês, e pelo Mundial de 2014. 
O governo federal já liberou a maior 
parte dos recursos - aproximadamente R$ 640 milhões. O orçamento é menor
 que o projetado em 2010, quando a estimativa batia em R$ 1,5 bilhão. A 
presidente Dilma manteve o veto do ex-presidente Luis Inácio Lula da 
Silva a esse total, considerando o valor "inaceitável, fora da 
realidade". 
A operação começou em agosto de 2012 - 
três anos depois do início do planejamento primário. "A base do 
raciocínio é a tese da certeza do atentado, considerando que haverá, 
sim, ao menos uma tentativa", explica um agente da Polícia Federal que 
integra o grupo de coordenação. "Essa doutrina implica uma atitude ativa
 diante da ameaça; ou seja, não apenas reagiremos se houver a agressão, 
vamos impedir que isso aconteça", diz o profissional. 
Fogo de estreia. Um novo sistema de 
defesa antiaérea vai estrear no Rio, essa semana. O Gepard, um blindado 
de 45 toneladas, montado sobre plataforma do tanque Leopard, alemão, 
será empregado na proteção aproximada, contra invasores voando a até 5 
km de distância e a 3,5 km de altura. A arma principal é um canhão duplo
 de 35 milímetros. O conjunto eletrônico de bordo é formado pelos 
radares de aquisição dos alvos e direção de tiro, mais um designador 
laser. A cadência de fogo é de 550 disparos por minuto. O exército 
recebeu um pacote inicial de nove a 12 unidades que faz parte de um 
grupo de 37, usados, comprados e modernizados na Alemanha por pouco mais
 de R$ 70 milhões, algo como R$ 2,2 milhões cada. 
Oito Gepard 1A2 estarão integrados ao 
programa do torneio das Confederações. O procedimento atende apenas 
parcialmente à necessidade operacional da Defesa. Há grande preocupação 
com o segmento de raio de ação médio, contra objetivos localizados a 20 
quilômetros e altitudes de 15 mil metros - deslocando-se em velocidade 
variável 
O general José Carlos De Nardi, chefe do 
Estado-Maior Conjunto da Defesa, está negociando com a Rússia baterias 
do modelo Pantsir Si, que combina canhões e mísseis. O militar acredita 
que o equipamento só chegará a tempo dos Jogos Olímpicos de 2016. 
Em Belo Horizonte, Brasília, Fortaleza, 
Recife, Salvador e no Rio não menos de 600 combatentes de forças 
especiais estarão prontos para atuar na ação antiterrorismo. Outros 900 
cuidarão da fiscalização de explosivos dentro e fora dos estádios. 
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Embraer: Metalúrgicos farão campanha contra desnacionalização do setor aeronáutico 
Vinícius Neder 
Rio 
O
 temor de que a novas parcerias da Embraer, particularmente para a nova 
geração de jatos e para a fabricação do novo cargueiro KC-390, levem a 
um processo de desnacionalização do setor aeronáutico, com redução dos 
postos de trabalho nas atuais empresas parceiras da companhia, levou o 
Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos a elaborar uma 
campanha que defende a exigência de produção local. “Com o novo 
contrato, as peças passam a ser produzidas nos Estados Unidos”, diz a 
entidade. O sindicato quer pressionar o governo federal e o BNDES a 
fazer a exigência de produção local. A Embraer não comentou a iniciativa
 dos metalúrgicos. 
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CLA lança Foguete de Treinamento Intermediário 
Foguete atingiu uma altitude de 52,59 km, e tempo de voo de 216 minutos.
Lançamento faz parte da Operação Águia I/ 2013. 
O Centro de Lançamento de 
Alcântara (CLA) lançou às 15h14 desta quinta-feira (13) um Foguete de 
Treinamento Intermediário (FTI), como parte da Operação Águia I/ 2013, 
visando o treinamento operacional e a obtenção de dados para 
qualificação e certificação do veículo. Ele atingiu uma altitude de 
52,59 km e chegou ao ápice do lançamento com o tempo de 106 segundos. 
Viajou por 216 segundos até cair no oceano. 
O foguete, que tem comprimento 5,5 m e 
peso total de 500 kg, pode transportar até 30 kg de carga útil. Este foi
 o oitavo FTI lançado em Alcântara. 
Águia I/2013 A Operação Águia I/ 2013 é realizada pelo Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA) por meio do CLA e conta com o apoio da Agência Espacial Brasileira (AEB), do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea), do Primeiro Comando Aéreo Regional (I Comar), da Segunda Força Aérea (FAE II), da Capitania dos Porto do Maranhão (CPMA), do Institituto de Fomento e Coordenação Industrial (IFI) e participação de equipes do Primeiro Esquadrão do Oitavo Grupo de Aviação (1°/8° Gav) e do Terceiro Esquadrão do Sétimo Grupo de Aviação (3°/7° Gav).  | 
Grupo do ITA vai aos EUA para participar de competição de foguetes 
O equipamento deve alcançar três quilômetros de altitude e descer intacto.
Eles tentam o primeiro lugar no campeonato mundial que começa dia 20. 
Um
 grupo de 20 alunos do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), de 
São José dos Campos (SP), embarca nesta quarta-feira (13) para os 
Estados Unidos a fim de participar de uma competição sobre projetos de 
foguetes de sondagem. 
O campeonato vai avaliar o trabalho que os alunos tiveram no último ano para projetar e construir um foguete que alcance uma altitude de três quilômetros e caia no chão intacto após o voo. Os alunos vão concorrer na categoria considerada básica. Além dela, existe a categoria avançada que exige que os foguetes atinjam 7,5 quilômetros de altitude. O campeonato, denominado Rocket Design (Projeto de Foguete, em inglês) será realizado na cidade de Green River, em Utah, nos dias 20 e 22 de junho. “Temos que ir antes para construir o foguete e preparar o combustível”, disse ao G1 um dos alunos envolvidos no projeto, Luiz Gustavo Muniz do Nascimento. Segundo ele, o prêmio para o grupo vencedor é de cerca de U$ 500 (cerca de R$ 1.000). "Com todo o projeto e viagem esse programa custou cerca de R$ 50 mil. Fazemos pelo aprendizado porque esse projeto consome toda a nossa hora livre", disse. Além do ITA, patrocinadores contribuem com o custo do programa. Essa é a terceira vez que os alunos do ITA concorrem no campeonato que está em sua oitava edição. Nos dois anos anteriores, a equipe do ITA conquistou o terceiro lugar geral e obteve a melhor pontuação de projeto da categoria básica. Ao todo, serão 23 equipes de cinco países concorrendo. Ganha quem alcançar a maior pontuação, que é dada por mérito de projeto, apresentação, organização e lançamento entre outros fatores técnicos. "Queremos o primeiro lugar", disse Luiz. O retorno dos EUA está previsto para ocorrer no dia 24 de junho.  | 
Salvador vai contar com 1.500 militares do Exército durante a Copa 
Apresentação foi feita na manhã desta quinta-feira, na Base Aérea.
Grupo vai atuar em áreas consideradas estratégicas. 
Foi
 apresentado na manhã desta quinta-feira (13), na Base Aérea de 
Salvador, o grupo de oficiais do Exército que vai atuar durante a Copa 
das Confederações na capital baiana. São 1.500 militares, entre oficiais
 da Marinha e Aeronáutica, cuja função será garantir a segurança de 
áreas consideradas estratégicas, como subestações de água e energia 
elétrica. 
O grupo também poderá atuar em situações de emergência, caso seja identificada alguma necessidade adicional. Para a realização dos serviços, os militares vão contar com armamento e equipamentos específicos para missões de Defesa e Ações de Garantia da Lei e da Ordem, cães-de-guerra, veículos blindados, motocicletas, veículos especializados de engenharia, além de um módulo de apoio logístico, que inclui elementos de suprimento, manutenção, assistência à saúde e transporte. 
Segurança policial 
Os policiais também vão ter esquema 
especial de segurança para a Copa das Confederações. Um kit antibombas é
 a principal novidade, conforme anunciado em coletiva na terça-feira 
(11), na sede da Secretaria de Segurança Pública (SSP). 
O kit é formado por robô, raio-X portátil, tenda de contenção, roupa de proteção e detector de gases tóxicos. O objetivo é ajudar o desarmamento de artefatos e oferecer mais segurança aos policiais no combate às ameaças. Três câmeras especiais acopladas em helicópteros vão auxiliar a identificação de suspeitos em tumultos e as imagens serão enviadas em tempo real para o Centro Integrado de Comando e Controle Regional (CICC). Os investimentos com segurança pública para o evento esportivo ultrapassa R$ 93 milhões na Bahia. Segundo informações do governo, a quantia proveniente de investimentos federal e estadual serviu para aparelhar cerca de quatro mil agentes, dentre 2.305 policiais militares e 250 civis, 695 bombeiros e 60 agentes do Departamento de Polícia Técnica, efetivo que irá trabalhar diretamente com ações voltadas para a segurança na Copa das Confederações.  | 
Garimpeiros se entregam ao Exército na Terra Indígena Yanomami, em RR 
Homens andaram por quatro dias até chegar ao Pelotão de Fronteira.
Eles foram transferidos para a sede da Polícia Federal em Boa Vista. 
Do G1 RR 
![]() Homens chegaram com fome ao Pelotão de Fronteira, na Terra Indígena Yanomami (Foto: Divulgação/1ª Brigada) 
Três garimpeiros se entregaram 
nessa quarta-feira (12) no 4º Pelotão Especial de Fronteira, localizado 
no interior da Terra Indígena Yanomami, em Roraima. Segundo informações 
repassadas pelo Exército Brasileiro, os homens caminharam por quatro 
dias pela selva até chegarem ao local. 
Os garimpeiros informaram às 
autoridades que desistiram da atividade de garimpo devido à falta de 
comida e estrutura. As dificuldades aumentaram, segundo eles, após 
destruição de uma pista clandestina, feita pela 1ª Brigada de Infantaria
 de Selva, no dia 26 de maio deste ano, durante a Operação Ágata 7. 
Após a chegada ao 4º Pelotão, os 
homens foram alimentados e transferidos para Boa Vista pela Força Aérea 
Brasileira, por meio da Base Aérea de Boa Vista. Eles foram entregues à 
Polícia Federal onde prestaram depoimento e foram liberados. 
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Jovem de 25 anos quebra o pescoço e morre após cochilar e cair de mureta no prédio da Aeronáutica 
Corpo da vítima ficou na rampa de acesso à garagem do prédio 
Do R7, com a TV Record Brasília 
Um jovem de 25 anos quebrou o 
pescoço e morreu após cochilar e cair de uma mureta de cinco metros de 
altura no prédio da Aeronáutica em Taguatinga, região administrativa do 
DF, na manhã desta quarta-feira (12).  
Inicialmente, o corpo da vítima foi encontrado por moradores na rampa de acesso à garagem do prédio por volta das 6h. As câmeras do circuito interno de segurança do edifício mostraram o momento em que o rapaz caiu e ajudaram a polícia a esclarecer o caso. O pai do jovem foi o primeiro a ver o corpo. Ele fez o reconhecimento e deu a notícia à mãe do jovem, que ficou inconsolável. A perícia apontou que a morte foi provocada porque o jovem caiu de cabeça e quebrou o pescoço. A ocorrência está registrada na 21ª DP (Taguatinga Sul), que aguarda os resultados finais do laudo pericial para prosseguir com as investigações.  | 

Luciano Huck recebe medalha do comando da Aeronáutica brasileira 
O apresentador Luciano Huck 
recebeu na manhã desta quarta-feira (12) a Ordem do Mérito Aeronáutico, a
 mais alta distinção honorífica do Comando da Aeronáutica do Brasil. 
"Feliz e honrado", escreveu o apresentador ao receber a honraria das mãos do Brigadeiro Juniti Saito. "Me achando! Agora admitido no Corpo de Graduados Especiais da Ordem do Mérito Aeronáutico", afirmou. A Ordem é destinada a premiar os militares da Aeronáutica que tenham prestado serviços relevantes ou notáveis ao país, ou que tenham se distinguido no exercício de sua profissão. Luciano, por sua vez, ajudou a divulgar a aeronáutica em diversos quadros do Caldeirão do Huck, da Globo.  | 
Atlas atuará no País com maior avião cargueiro do mundo 
Ricardo Brandt 
Agência Estado 
A
 norte-americana Atlas Air deve começar na terça-feira, 18, a operar um 
voo regular do maior avião cargueiro da Boeing em circulação no mundo, o
 747-8F, pelo Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP). A 
companhia aérea e a concessionária Aeroportos Brasil aguardam ainda para
 esta quinta-feira, 14, a publicação pela Agência Nacional de Aviação de
 Civil (Anac) da homologação do aeroporto para receber os modelos 
747-8F. 
"Só falta a publicação da homologação. 
Com ela, vamos começar já na próxima terça-feira a fazer um voo com o 
747-8F por Viracopos", afirmou diretor da Atlas Air para o Brasil, Luis 
Fernando Del Valle. 
Além da Atlas, a Cargo Lux, que possui os
 gigantes da Boeing, procurou a Aeroportos Brasil para começar a operar 
com os aviões da categoria F por Campinas. A Atlas vai manter um voo 
semanal às terças-feiras por Viracopos. 
Será o primeiro aeroporto do Brasil
 liberado pela Anac para receber o jumbo. No último dia 28, a Atlas fez 
um teste de pouso com o avião vazio. Foi a primeira vez que a aeronave, 
com 76,4 metros de comprimento, aterrissou no País. 
Os modelos 747-8 da Boeing dividem com o 
A-380 da Airbus o título de maiores aviões do mundo com versões também 
para passageiros. São considerados os mais modernos da categoria. As 
aeronaves da categoria F têm de uma extremidade a outra da asa entre 65 m
 e 80 m. O Boeing 747-8F possui 68,5 m de envergadura. Em comprimento, é
 o maior do mundo, com 76,4 m. 
Existem 41 aeronaves do tipo voando pelo 
mundo - 35 cargueiros e 6 de passageiros, chamados de Intercontinental, 
com capacidade para até 
550 passageiros. O modelo de carga tem capacidade para 135 toneladas de carga. 
O diretor da Atlas diz que o aeronave tem
 como principal vantagem a economia. "Transportamos 20% mais carga com 
ele, com uma economia de 15% de combustível, com 20% menos barulho." A 
empresa norte-americana tem sete modelos do 747-8F, uma frota total de 
48 aeronaves da Boeing. 
Além do aeroporto de Viracopos - 
maior em cargas do País -, a Atlas aguarda a Anac liberar o uso do jumbo
 em Brasília, Rio de Janeiro, Cabo Frio (RJ), Curitiba, Natal, e 
Petrolina (PE). 
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Super Tucano nos EUA 
O Escritório de Prestação de 
Contas do governo dos EUA negou ontem o protesto feito pela empresa 
americana Beechcraft, em relação ao contrato que a força aérea Americana
 (Usaf) fechou com as empresas Sierra Nevada Corporation (SNC) e sua 
parceira Embraer, para a compra de aviões A-29 Super Tucano. As 
aeronaves serão usadas em missões de contra-insurgência no Afeganistão. O
 contrato envolve a aquisição de 20 aviões e está avaliado em US$ 427,5 
milhões, mas pode atingir US$ 1 bilhão, com a compra de 50 unidades. A 
entrega da primeira aeronave para a Usaf está programada para ocorrer em
 meados de 2014. 
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Quando vamos decolar? 
Claudio Lamachia 
Posso afirmar, sem medo de errar, 
que ao longo do último mês passei mais tempo aguardando a abertura do 
aeroporto Salgado Filho do que voando. Recentemente, numa manhã de 
domingo, aguardei por mais de cinco horas, sentado naquelas 
desconfortáveis cadeiras de ferro, por um voo que me levaria a um 
compromisso em Brasília. Cabe lembrar que para cruzar os 2 mil 
quilômetros que separam o Rio Grande do Sul da Capital Federal, sem 
escalas, se gastam apenas duas horas e meia de viagem. 
Será que alguém já parou para 
contabilizar o tamanho dos prejuízos que a inoperância administrativa da
 Infraero vem causando aos passageiros? Não me refiro apenas aos 
prejuízos financeiros, mas de toda ordem. No meu caso, além do atraso 
para uma reunião importante, foram cinco longas horas que poderiam ter 
sido aproveitadas ao lado da família. 
O problema é tão absurdo, que nós, 
cidadãos comuns, sabemos até o nome do aparelho que promete acabar com 
as longas esperas: ILS2. Já ouvimos falar dele tantas vezes, que, mesmo 
ele não estando lá, é como se ele fosse um velho conhecido dos 
passageiros que passam pelo Salgado Filho no inverno. Vale lembrar que, 
entre os especialistas em aviação, o aparelho antineblina só terá o 
efeito esperado quando ocorrer o aumento da pista, que é igualmente 
esperado há muito tempo por todos nós. 
A promessa da Infraero é de que em 
setembro de 2013 o aparelho estará finalmente instalado. Não é a 
primeira promessa feita por eles e, curiosamente, setembro é justamente o
 mês em que há a troca da estação para a primavera, período em que a 
neblina praticamente acaba. E a Anac – agência que regula o setor aéreo 
nacional –, que deveria zelar pelo interesse dos usuários, nada diz a 
respeito, sendo absolutamente leniente na fiscalização. 
 Não vou entrar no mérito dos outros 
problemas estruturais do nosso aeroporto, especialmente por não saber 
sequer qualificar os serviços que são prestados, por exemplo, no 
terminal 2. 
Muito se ouve por aí sobre a construção 
de novos aeroportos – um na Região Metropolitana, outro na Serra –, e 
sem dúvida o Rio Grande do Sul precisa desses terminais para atrair e 
exportar divisas ou para ampliar o turismo. Tomara que eles saiam do 
papel e representem um avanço em modernidade e segurança para os 
passageiros que pagam tarifas de embarque caríssimas. 
No mais, a Anac parece sofrer do mesmo 
mal que a sua "irmã" Anatel. Ambas são agências reguladoras de serviços 
públicos essenciais que têm sido alvo constante de críticas quanto ao 
desempenho de suas funções, e nenhuma delas vem a público dar 
satisfações convincentes sobre temas como o problema dos aeroportos e da
 telefonia móvel celular. Parecem desconhecer os princípios básicos que 
regem qualquer serviço público: transparência, eficiência e modicidade. 
As taxas de embarque são caríssimas e desproporcionais ao serviço que é 
oferecido. Aliás, não muito diferente do que acontece com o setor de 
telefonia. 
Já me basta ter que arcar com passagens 
caríssimas. Como cidadão e contribuinte, quero explicações do que vem 
sendo feito para melhorar de forma efetiva a segurança e a melhoria dos 
serviços aeroportuários no Rio Grande do Sul. 
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JORNAL NACIONAL
Central especial garante segurança na Copa das Confederações
A Central de Controle de Segurança para Grandes Eventos começou a operar, nesta quinta-feira (13), em Brasília.
A Central de Controle de Segurança para Grandes Eventos começou a operar, nesta quinta-feira (13), em Brasília. Na cidade que vai abrir a Copa das Confederações, a vigilância foi reforçada.
A Central de Controle de Segurança para Grandes Eventos começou a operar, nesta quinta-feira (13), em Brasília. Na cidade que vai abrir a Copa das Confederações, a vigilância foi reforçada.
A Marinha interditou uma área de 500 
metros no Lago Paranoá perto dos hoteis da Seleção e da equipe da Fifa. 
No aeroporto, um robô programado para desarmar bombas.
Só do Exército, vão ser 3,7 mil homens 
patrulhando áreas estratégicas. E mais 540 policiais federais 
acompanhando as autoridades.
Na entrega do Centro de Controle para a 
Segurança de Grandes Eventos a presidente Dilma Rousseff ouviu 
explicações de como tudo vai funcionar durante a Copa das Confederações.
Uma das estrelas do esquema é o 
Vant - Veiculo Aéreo Não-Tripulado, da Força Aérea Brasileira, que vai 
ser usado pela primeira vez em um evento esportivo.
O avião é de pequeno porte, mas com
 grande capacidade tecnológica. Na abertura da Copa das Confederações, 
ele vai sobrevoar o Estádio Nacional Mané Garrincha. Ele pode monitorar 
tudo o que acontece em um raio de 250 quilômetros por até 16 horas 
seguidas.
“Um evento como esse, nós começamos
 a monitorar durante várias horas antes do evento, até horas depois do 
evento”, disse o coronel Donald Gramkow, da Força Aérea Brasileira.
As imagens vão ser enviadas para 
uma estação montada na Base Aérea de Brasília. A qualquer movimentação 
suspeita, as forças de segurança em solo poderão ser acionadas.
A estação é equipada com cinco monitores que controlam a câmera e os movimentos do Vant.
O joystick comanda a câmera. A aeronave é pilotada pelo teclado e pelo mouse. No teste, o Vant sobrevoa o estádio Mané Garrincha, na região central de Brasília, mas basta arrastar, clicar no "sim" e ele já está se movimenta para outro bairro.
O Vant pode voar até 5,5 mil metros de altura. Do chão vai ser difícil avistá-lo, mas ele vai estar de olho em todos os lances.O joystick comanda a câmera. A aeronave é pilotada pelo teclado e pelo mouse. No teste, o Vant sobrevoa o estádio Mané Garrincha, na região central de Brasília, mas basta arrastar, clicar no "sim" e ele já está se movimenta para outro bairro.
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