NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 07/02/2013
 
 
 
Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado
 nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo.
        O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da 
Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas 
publicados no país.

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Ministério da Defesa abre documentos confidenciais sobre óvnis .  
POR Francisco Edson Alves Marco Aurelio Reis .  
Brasília
 - A abertura de arquivos secretos das Forças Armadas, com relatos de 
militares que supostamente avistaram Objetos Voadores Não Identificados,
 será discutida hoje no Ministério da Defesa, em Brasília. A 
assessoria de imprensa do ministério confirmou que representantes da 
Marinha, Exército e Aeronáutica debaterão procedimentos administrativos 
para cumprir a Lei de Acesso à Informação. Devido ao grande número de 
pedidos para a divulgação de documentos sobre óvnis, o assunto será 
colocado em pauta. 
“Isso é resultado da Carta de Foz do 
Iguaçu, assinada por cerca de 500 pessoas durante o 4º Fórum Mundial de 
Ufologia, em dezembro, solicitando a abertura de documentos 
confidenciais. Essa luta começouem 2004, mas até agora só a Força Aérea 
vem cooperando com divulgação de registros relativos a discos voadores”,
 afirmou o ufólogo Marco Antônio Petit, um dos mais conhecidos do 
Brasil.  Arte: O Dia 
A convocação para a reunião interna de 
hoje foi feita no dia 22 de janeiro, através de carta encaminhada pelo 
secretário de Coordenação e Organização Institucional do Ministério da 
Defesa, Ari Matos Cardoso. Na correspondência, ele menciona a 
“singularidade da matéria” e a criação de uma comissão de investigação 
mista — com ufólogos, cientistas e militares, “para exame das eventuais 
manifestações do fenômeno UFO (óvnis em inglês)”. 
De acordo com Petit, a maior parte 
dos relatos colocados à disposição pela Aeronáutica é referente à rotina
 operacional do controle de tráfego aéreo. O DIA teve acesso a alguns 
desses relatórios. Dois deles são descritos por militares no Rio de 
Janeiro. 
No dia 7 de novembro de 2000, conforme o 
documento 365/1472 do Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro 
(Condabra), um militar garante ter avistado, de sua aeronave, às 23h, um
 objeto de luz branca em Santa Cruz, na Zona Oeste. Em outro relato, 
segundo documento 65 C, do mesmo órgão, dois militares dizem ter visto 
“várias luzes vermelhas caindo como gotas de um ponto branco” e em 
deslocamento, por volta de 0h50 do dia 2 de maio de 2001, em 
Jacarepaguá. 
MUDANÇA DE COR E DE POSIÇÃO 
Uma das transcrições intrigantes é a 
gravação feita pelo tenente do Centro de Tecnologia da Aeronáutica, Ari 
Flávio de Souza, de uma conversa entre pilotos de um voo da Varig com 
agentes da torre de controle de Curitiba, na noite de agosto de 2003. Um
 dos pilotos da aeronave, que seguia para São Paulo, relata, atônito, 
que estava avistando um objeto não identificado. “Não dá para saber o 
que é...Tá voando paralelo à gente...Agora, mais alto... Tá 
piscando...Agora tá parado... Na subida tava vermelho, agora está 
branco...”. “Tentamos todos os meios, mas não conseguimos identificar 
nenhuma aeronave”, respondeu funcionário da torre. | 

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Operação Curaritinga fiscaliza pontos de acesso às fronteiras 
A intenção é combater o tráfico de armas, drogas e descaminhos 
Cerca de mil homens fazem parte da operação no Acre e em Rondônia. 
Durante
 toda a semana tropas do exército realizam a Operação Curaritinga, que 
pretende intensificar a presença das forças armadas nas regiões de 
fronteira, com a intenção de coibir o tráfico de armas, drogas e 
produtos. Até sexta-feira (8) cerca de mil homens estarão trabalhando na
 operação, sendo 300 do 4° Batalhão de Infantaria de Selva. A ação 
envolve o batalhão de Rio Branco, o batalhão de Guajará-mirim (RO) e o 
comando da brigada em Porto Velho. São cerca de 2 mil quilômetros de fronteira que precisam ser fiscalizados. Para isso, o batalhão de Rio Branco tem postos em Plácido de Castro, Brasiléia, Epitaciolândia e nas proximidades Rio Branco. O Tenente Coronel do 4°BIS, João Ávila, comenta que os pontos são situados em locais estratégicos. "Nós temos uma fronteira bastante extensa. Colocamos nossos pelotões de fronteira de uma maneira bastante estratégica, para bloquear os principais acessos do nosso território", conta. O comerciante Rodrigo Monteiro não se incomoda de parar o carro para que o exército faça uma vistoria. "Acho bom fiscalizar. O tráfico de drogas está muito forte". O professor Francisco Guedes, que foi parado no mesmo posto de fiscalização compartilha dessa opinião e acha que deveriam ter mais operações como essa. "Se tivesse mais, o tráfico seria menor", acredita. Ambos foram parados no pelotão comandado pelo Capitão Samuel Schilling, nas proximidades de Rio Branco, em uma região na BR-364 chamada de "quatro bocas". Essa área intercepta veículos que transitam pelas estradas de Boca do Acre, Porto Velho, Rio Branco e a área de fronteira, vindo pela estrada de Senador Guiomar. Ele comenta que os produtos chamados de descaminhos, são os mais encontrados nesse pelotão. "São produtos comprados na fronteira e que excede o permitido, no intuito de revender". Os produtos são encaminhados para a Receita Federal. Quando são apreendidos entorpecentes, eles são entregues à Polícia Federal. "A partir do momento que entregamos os produtos ou a pessoa que foi detida, no caso dos ilícitos, passa ao controle deles, para que sejam tomados os procedimentos cabíveis." Ate a tarde de terça-feira (5) o 4º Bis já tinha apreendido cerca de 21 mil reais em produtos de descaminho. Também foram apreendidos 250 g de maconha, 30g de cocaína e 1 arma branca. Também foi capturado um fugitivo da penal, que estava em regime semiaberto. A Operação Curaritinga tem apoio da Polícia Federal, Polícia Militar, Ibama, Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e a Força Nacional de Segurança. | 
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Tempo inóspito não permite pouso de avião na Antártica 
Aeronave sobrevoou continente por 2h, mas não conseguiu visualizar pista.
Nova tentativa será feita nesta quinta-feira. 
A
 quarta-feira (6) foi marcada por frustração na expedição rumo a 
Antártica, acompanhada pelo G1. O tempo inóspito do continente não 
permitiu que o avião Hércules C-130, transportando 46 passageiros – 
militares, pesquisadores e jornalistas – pousasse na base chilena 
Eduardo Frei. 
O procedimento é a primeira etapa da 
viagem rumo ao local onde funcionava a estação científica Comandante 
Ferraz. A segunda etapa será cumprida de navio. 
Os brasileiros estavam preparados para 
sair do centro de Punta Arenas rumo ao aeroporto local às 7h. No 
entanto, um boletim meteorológico enviado por militares que já estavam 
na Península Antártica impediu a decolagem. 
 De acordo com comandante Ricardo 
Parpagnoli, coordenador do quinto voo para Antártica que é acompanhado 
pela reportagem do G1, os ventos estavam muito intensos na região polar e
 não havia como enxergar a pista de pouso na base Frei, que tem apenas 
um quilômetro de comprimento e foi construída sobre o gelo.  Avião com militares, cientistas e jornalistas não conseguiu visualizar pista (Foto: Eduardo Carvalho/G1) 
Um novo boletim foi divulgado por volta 
das 11h30, quando foi indicada uma janela para pouso, termo que remete 
ao tempo com condições próprias para a operacionalização de uma 
decolagem. 
Por volta das 13h05, hora do Chile, o 
cargueiro da Aeronáutica, que presta serviço ao Programa Antártico 
Brasileiro (Proantar) decolou de Punta Arenas em direção ao continente 
gelado.  A aeronave, preparada para levar soldados em operações de combate, desta vez estava repleta de equipamentos científicos, incluindo materiais que apoiarão os brasileiros na manutenção de sistemas meteorológicos instalados na Antártica – sob a supervisão do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). 
Após quase quatro horas de voo, já era 
possível visualizar os primeiros icebergs e plataformas glaciais da 
janela da aeronave, empolgando a todos. No entanto, más notícias vindas 
da cabine de comando informaram sobre a impossibilidade de descer o 
avião. 
Durante duas horas, a aeronave 
sobrevoou a região com a expectativa de realizar o pouso, porém não 
houve sucesso. O Hércules C-130 teve de retornar para o continente, já 
que seu combustível precisava ser recolocado. Há previsão de um novo 
embarque nesta quinta-feira (7), pela manhã.  Imagem aérea do continente antártico feita pelo repórter do G1 a bordo do avião (Foto: Eduardo Carvalho/G1) | 
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FAB descarta manobra de piloto para esvaziar tanque de avião que matou 5 
Técnicos foram ao IML de Assis e no local da queda em Cândido Mota, SP.
Entre as vítimas estava o sobrinho-neto do empresário Antônio Ermírio. 
Técnicos
 da Força Aérea Brasileira (FAB) descartaram nesta terça-feira (5) que o
 piloto da aeronave que caiu domingo (3) com cinco pessoas a bordo, em 
Cândido Mota, tenha feito manobras para esvaziar o tanque de 
combustível, já que o equipamento não possui dispositivo para a função. 
Eles tentam agora saber se o avião bimotor teria sofrido avarias durante
 uma tempestade. Entre as vítimas estava José Eduardo Ermírio de 
Moraes, sobrinho-neto do empresário Antônio Ermírio de Moraes. Nos 
próximos dias, uma empresa de engenharia de São Paulo, proprietária do 
avião, deverá retirar os destroços do local. 
Os oficiais estiveram no Instituto Médico
 Legal de Assis (IML) onde tiveram acesso aos laudos das necropsias das 
vítimas. Depois voltaram ao local do acidente, que fica no meio de uma 
plantação de soja. Eles também pediram informações ao aeroporto de 
Maringá para saber quando teria sido o último contato do piloto com a 
torre de controle. As investigações dos técnicos ainda devem demorar 
mais alguns dias para ouvir testemunhas, bombeiros e policiais que 
chegaram primeiro ao local.  Oficiais voltaram nesta terça-feira (5) ao IML e ao local do acidente (Foto: Reprodução TV TEM) 
Também caberá à polícia de Cândido Mota 
fazer buscas nas propriedades vizinhas na tentativa de localizar outras 
peças da aeronave. Entre as vítimas do acidente também estavam a noiva 
de José Eduardo, Letícia Romagnoli Piveta Assunção, de 25 anos, da mãe 
dela, Elizete Aparecida Romagnoli Assunção, de 44 anos, do piloto Luiz 
Henrique Marcondes Rodrigues Filho, de 54 anos, e da esposa e copilota, 
Luciana Aguiar da Costa e Souza, de 35 anos. 
O corpo de José Eduardo foi cremado no 
final da tarde de ontem, em Itapecerica da Serra, na região 
metropolitana de São Paulo. Letícia e a Elizete foram enterradas na 
manhã de hoje no Cemitério Municipal em Maringá. Os corpos do piloto e 
da copilota foram levados para São Paulo, mas o local e horário dos 
enterros não foram divulgados.  Técnicos vistoriaram o local do acidente (Foto: Reprodução TV TEM)  FAB esteve no local na tarde desta segunda-feira (4) (Foto: Reprodução TV TEM) | 

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Sem operar desde 2010, TAF perde concessão 
Por Alberto Komatsu | De São Paulo 
A
 Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) publicou ontem, no Diário 
Oficial da União, a caducidade da concessão da companhia aérea TAF 
Linhas Aéreas, originária de Fortaleza. Com isso, a TAF torna-se a 
oitava companhia aérea brasileira a perder sua concessão desde 2009, 
segundo dados da Anac. 
A TAF foi fundada em 1957 como Táxi aéreo
 Fortaleza. Em 1992, a TAF operou linhas da Rede Postal Noturna, dos 
Correios. A companhia passou a operar voos regulares de passageiros em 
meados de 1998. Em janeiro de 2010 a TAF parou de operar. 
Segundo a Anac, caso a TAF queira operar 
novamente voos regulares terá de se passar por todas as etapas para 
obter uma nova concessão. "Existe a possibilidade de buscar a 
recertificação, mas só se houver um aporte. Alguns investidores estão em
 contato conosco", disse Ariston Pessoa Filho, um dos acionistas da 
companhia. De acordo com ele, uma eventual busca por uma nova concessão 
não aconteceria em 2013, já que esse processo "pode levar um ano". 
Ariston Filho afirmou que a TAF parou de 
operar "por causa da pouca demanda como resultado das crises econômicas 
de 2008 e 2009". No auge de sua operação, a TAF tinha 10 aviões e voos 
para 10 capitais brasileiras e até para a Guiana Francesa. | 
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“Governo escolheu modelo moderno para o setor” 
ENTREVISTA JOÃO SANTANA Presidente do conselho de administração da Aeroportos Brasil Viracopos 
Por isso, a iniciativa privada consegue construir novos aeroportos em tempo recorde 
Mais do que ao crescimento unicamente de 
Viracopos, João Santana, presidente do conselho de administração da 
Aeroportos Brasil, elogia o processo que o setor aéreo como um todo tem 
atravessado no país, impulsionado pelo modelo adotado pelo governo para 
promover uma completa reestruturação do sistema aeroportuário. E também 
para preparar alguns dos maiores aeroportos para receber o grande fluxo 
de passageiros que se movimentará pelo Brasil em razão da Copa do Mundo 
de 2014. 
A entrada da iniciativa privada foi essencial para essa megaexpansão que ocorre em alguns dos principais aeroportos? 
A Infraero teria toda a condição técnica 
de fazer essas mudanças, mas acredito que teria muita dificuldade em 
fazer tudo o que precisa ser feito dentro do tempo disponível para isso.
 Nós não precisamos licitar cada compra de escadas rolantes, por 
exemplo. A iniciativa privada está conseguindo construir novos 
aeroportos em tempo recorde. 
O modelo adotado pelo governo é o mais adequado? 
O governo escolheu um modelo moderno para
 o setor. Todo o modal cresce e as formas adotadas para isso estão em 
linha com o que há de mais atual nesse setor no mundo. O modelo é 
vitorioso e é o que o Brasil precisa. 
Quais novas possibilidades o pacote do governo pode trazer para Viracopos? 
Estamos muito animados com os incentivos 
propostos à aviação regional. O Brasil — em razão de sua extensão 
territorial — tem necessidade disso e, por sua vez, Viracopos tem uma 
vocação natural para a aviação regional. ■ C.B. | 

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Dez aeroportos vão ter reforço no atendimento 
Diversos
 aeroportos terão os serviços de atendimento aos usuários e as equipes 
de segurança reforçadas durante o período de Carnaval. A medida valerá a
 partir de hoje até o domingo seguinte ao feriado. 
As ações fazem parte de plano da Agência 
Nacional de aviação Civil (Anac), da Empresa Brasileira de 
Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) e da Receita Federal, que será 
conduzido em 10 dos 63 aeroportos do país. Os alvos da operação serão 
Galeão e Santos Dumont (RJ), Congonhas e Guarulhos (SP), Brasília (DF), 
Confins (MG), Salvador e Porto Seguro (BA), Fortaleza (CE) e Recife (PE)
 – que são os que registram mais movimento neste período do ano. 
A operação prevê ainda remanejamento de 
funcionários segundo escala e manutenções preventivas. De acordo com a 
Infraero, mais de 2,4 milhões de pessoas deverão passar pelos aeroportos
 do Brasil na próxima semana, 11,2% a mais do que no mesmo período do 
ano passado. 
O objetivo da Anac é manter a 
tranquilidade nos aeroportos e evitar os tumultos típicos de períodos de
 grande movimentação, como é o caso do Carnaval. A agência 
orienta os passageiros a baixar da internet os aplicativos da Infraero, 
que fornecem informações sobre a situação dos voos e um guia sobre 
viagens. Também recomendam , e das companhias aéreas, ferramentas que 
permitem fazer checkin online – o que reduz as filas. | 

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A NOTÍCIA (SC) Pousos com auxílio de ILS no Aeroporto de Joinville estão previstos para junhoSistema chega na cidade no próximo dia 25 e a instalação começa em marçoClaudine Nunes O ILS, instrumento de auxílio à navegação que facilita o pouso das aeronaves em condições de mau tempo, deve entrar em operação no Aeroporto Lauro Carneiro de Loyola no mês de junho. A previsão foi dada nesta terça-feira pela Força Aérea Brasileira (FAB). Importado da Alemanha, o equipamento chegou ao Porto Itapoá no início da madrugada desta terça a bordo do navio Santa Catarina. Ainda de acordo com a FAB, o desembaraço alfandegário, processo burocrático para que a carga possa ser liberada, começará no próximo dia 18. A expectativa é de que o procedimento leve alguns dias e o equipamento seja entregue no aeroporto no dia 25.  Navio que trouxe o equipamento da Alemanha chegou na madrugada desta terça-feira no Porto de Itapoá - Foto: Alexandre Pinheiro da Silva / Divulgação Porto Ipoá 
Já a instalação do sistema no terminal 
joinvilense está prevista para começar no dia 4 de março. A estimativa é
 de que sejam necessários 90 dias. O prazo inclui também os testes de 
homologação, o voo de aceitação e a entrada em operação do sistema. 
A partir desse momento, o aeroporto de 
Joinville estará habilitado a operar por instrumento. A FAB reforça que,
 para utilizar o pouso por instrumentos, o piloto deve estar habilitado.
 Com a entrada em operação do ILS, a expectativa é de que haja redução 
nos cancelamentos de voos por causa do mau tempo em Joinville. 
— Ter o cronograma é uma boa notícia. Mas
 junho ainda está muito longe. Vamos trabalhar para antecipar esta 
instalação —, afirma o secretário de Integração e Desenvolvimento 
Econômico de Joinville, Jalmei Duarte. 
Na manhã desta quarta-feira, o secretário
 terá uma reunião com o superintendente do aeroporto, Rones Rubens 
Heidemann, para tratar sobre temas como a instalação do ILS e o 
andamento das desapropriações para a ampliação do terminal. 
Para a instalação do ILS, coube à 
Infraero realizar as obras de infraestrutura. Os trabalhos foram 
realizados e entregues no final do ano passado. CRONOGRAMA Fevereiro Dia 18 - Início do desembaraço alfandegário para que o ILS possa ser retirado do Porto Itapoá e levado para o Aeroporto de Joinville. Dia 25 - Previsão de chegada do equipamento ao aeroporto. Março Dia 4 - Início da instalação do ILS. A expectativa é de que o procedimento dure 90 dias. Além da instalação, são necessários testes para homologação e voo de aceitação para entrada em operação do equipamento. Junho Mês em que está previsto o início das operações com o ILS. 
Fonte: Centro de Comunicação Social da Aeronáutica | 
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EBC (NOTÍCIAS) Combate às drogas une instituições no desfile da Alegria sem Ressaca
Alana Gandra 
Rio de Janeiro - A banda Alegria sem 
Ressaca, idealizada há uma década pela Associação Brasileira de 
Alcoolismo e Drogas (Abrad), desfila no próximo dia 3 de fevereiro na 
orla de Copacabana, zona sul da cidade, tendo como bandeira principal a 
prevenção ao uso de drogas A Câmara Comunitária da Barra da Tijuca (CCBT) é uma das instituições que apoiam a causa. A conselheira Rute Guida, da CCBT, ressaltou à Agência Brasil que o objetivo do desfile é mostrar às pessoas “que elas podem se divertir sem álcool e sem droga e que a alegria está dentro de cada um”. 
Uma das fundadoras da organização não 
governamental Lutando por Quem Precisa, Fernanda Domingos, disse à 
Agência Brasil que a ONG vai participar do desfile pela primeira vez.A 
organização conta com 17 voluntários, que dão aulas gratuitas de música,
 artes marciais, cabeleireiro e inglês, para cerca de 120 alunos 
cadastrados. “Todos [os alunos] estão super animados para participar com
 a gente”. 
O desfile da banda será animado pela 
Velha Guarda Musical da Vila Isabel. O produtor cultural e artístico do 
grupo, Adilson da Vila, é outro que apoia a campanha. “É muito 
importante que a cada dia a gente possa passar isso para as pessoas, 
porque é muita gente que tem envolvimento com drogas e não tem 
conhecimento que pode participar desses grupos”. 
Adilson considera que é muito mais fácil 
levar essa conscientização para a população por meio da música. A 
parceria com a Abrad começou há um ano e meio. Neste carnaval, Adilson 
acionou um serviço de mala direta para mobilizar os amigos e espera o 
comparecimento de cerca de 8 mil pessoas ao desfile. 
“A gente vai buscando junto com os amigos
 propagar isso. Porque é uma ação muito bacana. Depende mais de 
propagar, de as pessoas descobrirem isso”. Depois do carnaval, ele 
pretende levar a iniciativa da Abrad para a sua comunidade, que fica no 
Morro dos Macacos. “Essa parceria tem que se prolongar por muito tempo, 
porque tem muita gente que precisa desse auxílio, desse apoio”. 
A Força Aérea Brasileira (FAB) 
também apoia a iniciativa da Abrad. Falando à Agência Brasil, o major 
aviador Bruno Pedra, porta-voz da FAB, informou que existe a vontade de 
repetir este ano a parceria com especialistas da associação. No ano 
passado, durante a Operação Ágatha 5, do governo federal, eles 
participaram de ação pioneira de prevenção ao uso de drogas nas 
fronteiras, onde atua o narcotráfico. 
“Este ano, como a ação vai ser no 
Brasil todo, mais de 17 mil quilômetros de fronteiras, a gente ainda vai
 estudar onde seria a participação da Abrad”, disse. Ele explicou que a 
ação de prevenção às drogas nas fronteiras foi feita com crianças e 
adolescentes, a partir dos 10 anos de idade, por meio de cursos dados 
pela Abrad. “Isso faz a diferença”, avaliou. 
Seguindo o modelo implantado na Europa e 
nos Estados Unidos pelas associações internacionais de psiquiatria, ele 
relatou que a intenção foi aproximar a Força Aérea das crianças. Além de
 palestras sobre prevenção, os militares falavam sobre aviação. 
João José da Silva, o Mestre João do 
Pulo, está com 60 anos, não fuma nem bebe. O trabalho que desenvolve 
desde os anos de 1990 à frente da Associação Capoeira Lagoa Azul é 
conhecido no mundo inteiro. O grupo tem mais de 500 integrantes nos 
núcleos do Rio de Janeiro, Teresópolis, Guapimirim, Brasília, além da 
França e do Bahrein. 
Ele levará seus alunos ao desfile da 
banda e eles portarão uma faixa com a mensagem Capoeira Boa é Capoeira 
sem Droga. “O esporte faz uma pessoa saudável. Para o corpo se manter 
saudável, [a pessoa] não pode usar drogas, não pode passar as noites 
bebendo, não pode ter vício nenhum”. 
A banda terá ainda o reforço do programa 
da área de extensão da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) 
Saúde É Brincadeira, cujos educadores atuam na prevenção ao uso de 
drogas. A coordenadora do programa, criado em 2011, é a enfermeira 
Sylvia Cibreiros, especializada em pediatria, também professora adjunta 
da Faculdade de Enfermagem da Uerj. “É o primeiro ano que o grupo vai 
participar integrado à banda”. 
O Saúde É Brincadeira usa a linguagem 
lúdica para orientar crianças sobre assuntos ligados à saúde. “Por meio 
de brincadeiras, jogos, teatro, nós orientamos as crianças 
hospitalizadas. A questão das drogas [é um tema abordado]”.O programa 
terá duas alas no desfile da banda: uma do projeto de extensão da 
Faculdade de Enfermagem da Uerj e a outra, denominada Enfermeiros da 
Alegria, composta por acadêmicos de enfermagem.. 
Sylvia disse que ao longo do ano o 
programa desenvolverá um trabalho de prevenção ao uso de drogas, em 
conjunto com a Abrad. Em fevereiro serão definidos os locais e datas 
para a realização de palestras sobre o tema. O Saúde É Brincadeira 
atende, em média, 120 crianças por mês. A orientação é repassadas aos 
pais. “As crianças são formadoras de opinião também. A gente pega e 
investe nisso, porque esses pequenos são o futuro”. | 
JORNAL BRASIL ECONÔMICO
Viracopos ocupa os espaços para ser maior que Cumbica
Expectativa da nova administração é de que, em 30 anos, número de passageiros chegue a 90 milhões por ano
Cláudia Bredarioli
  Diante do desafio de multiplicar por 
dez sua capacidade de atendimento — chegando ao movimento de até 90 
milhões de passageiros por ano, superando Cumbica, cuja meta é chegar a 
60 milhões —, Viracopos pretende se tornar, em 30 anos, o maior aeroporto da América Latina.
 Para alcançar esse objetivo — respaldado pela presidente Dilma Rousseff
 durante visita ao local no fim do ano passado —, a Aeroportos Brasil, 
que venceu o leilão de privatização, conta com um grande e raro aliado: 
espaço. Diferentemente do que ocorre no entorno dos maiores aeroportos 
brasileiros, a localização geográfica de Viracopos permite não apenas a 
realização de todo o plano de expansão previsto para as três décadas de 
concessão — envolvendo investimentos de R$ 9,5 bilhões —, como também 
outras possíveis obras de ampliação depois disso. “A possibilidade para 
crescer é um dos principais fatores que nos permitem prever que seremos o
 maior aeroporto do Brasil, superando Cumbica, ao final do período de 
concessão”, afirma João Santana, presidente do conselho de administração
 da Aeroportos Brasil Viracopos. “Temos possibilidade para trabalhar com
 uma previsão de três pistas operando simultaneamente”, completa. O 
consórcio Aeroportos Brasil é formado por três empresas: TPI—Triunfo 
Participações e Investimentos S.A. (com participação de 45%), UTC 
Participações S.A. (comoutros45%) e Egis Airport Operation (com os 10% 
restantes). Elas foram representadas no leilão de privatização, 
realizado em 2012, pela corretora Planner.
  O prazo de concessão para Viracopos é 
de 30anos, com possibilidade de ser expandido por mais cinco anos. 
Juntas, as companhias fizeram um lance de R$ 3,821 bilhões, o que 
representou um ágio de 159,75% sobre o lance inicial. Todas as empresas 
participantes do consórcio possuem larga experiência em concessões de 
serviço, engenharia e operação no segmento de transporte — cada uma, 
contudo, tem uma especialidade peculiar em suas áreas de atuação. O novo
 aeroporto deverá ocupar uma área de 400 mil metros quadrados, sendo que
 o terminal que está em construção ocupará 145 mil metros quadrados. A 
área em que atualmente funciona o aeroporto dará lugar a um shopping 
center ou será ocupada pela aviação executiva (leia mais ao lado). A 
concessionária deverá concluir as obras previstas antes do início da 
Copa do Mundo, mas, caso descumpra os prazos, a multa está prevista em 
R$ 150 milhões, mais R$ 1,5 milhão por dia de atraso. Segundo Santana, 
porém, como as obras estão dentro do prazo, a nova administração começou
 a trabalhar com a possibilidade de entrega de toda a estrutura do novo 
terminal com cerca de 30 dias de antecedência. “É possível que 
consigamos e isso será muito importante, pois teremos tempo de treinar 
as pessoas e fazer as adequações necessárias para que tudo comece a 
funcionar em perfeita sintonia”, diz o executivo.




















