ÁGATA 3 - Forças Armadas atuam juntas em missões na fronteira
Base Aérea é uma unidade militar da Força Aérea, mas não é incomum a presença de helicópteros do Exército e da Marinha dividindo o mesmo espaço durante a Operação Ágata 3. Enquanto isso, em localidades remotas, soldados do Exército fazem a segurança das instalações necessárias para pousos e decolagens de aeronaves da FAB em missões de reconhecimento de alvos determinados pela Marinha.
Esses são apenas alguns exemplos que mostram que operação conjunta das três Forças Armadas, também chamada de interoperabilidade, é uma das marcas da Operação Ágata 3. Essa integração operacional do Exército, Marinha e da Força Aérea já acontece regularmente, mas é intensificada em ações desse tipo.
No caso da FAB, as Bases Aéreas fornecem sua estrutura de apoio para as aeronaves das outras Forças, como pistas, áreas de estacionamento e espaço para manutenção. O controle do voo das aeronaves militares de todas as Forças também é realizado pelos Centros Integrados de Defesa Aérea e Controle do Espaço Aéreo (CINDACTAs).
Mas a integração vai além da parte aérea. Em Campo Grande (MS), está sediado o Estado Maior conjunto da Ágata 3, onde militares das três forças trabalham juntos para definirem as ordens de todas as unidades envolvidas. Também participam representantes dos Órgãos de Segurança Pública e organizações civis envolvidas na Operação, como a Receita Federal, Ibama e Funai.
Iniciada no dia 22 de novembro para combater atividades ilícitas na região de fronteira do Brasil com Peru, Bolívia e parte do Paraguai, a Operação Ágata 3 envolve ações no Amazonas, Acre, Rondônia, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. No total, uma extensão de 8 mil quilômetros de fronteira estão sob patrulha por terra, ar e pelos rios de região.
Fonte: Agência Força Aérea