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Infraero investiga se avião colidiu com urubu antes de pouso na PB

Incidente aconteceu na tarde da terça-feira (25) próximo a lixão. Piloto viu mancha de sangue e moradora disse que ave caiu em seu quintal .

Karoline Zilah .

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A superintendência do Aeroporto João Suassuna, em Campina Grande, investiga a colisão ocorrida entre um avião da Gol e uma ave na tarde da terça-feira (25), no percurso entre Recife e Campina Grande. Segundo o superintendente José Nilson da Silva, mecânicos e o piloto do voo 1818 constataram que havia uma mancha de sangue no bico da aeronave. Já segundo a comerciante Arlene Farias, moradora do bairro do Mutirão, um urubu caiu morto no quintal de sua casa no mesmo horário em que o avião se preparava para pousar na cidade.

O voo saiu do Rio de Janeiro, com escala em Recife e destino final em Campina Grande marcado para as 13h40. A comerciante informou que ouviu o barulho do choque entre o avião e o urubu e, em seguida, se deparou com o animal já morto por volta das 13h30. Segundo Nilson José, a fuselagem do avião não sofreu nenhuma avaria e o piloto relatou que não percebeu nenhum tipo de choque, mas se o animal batesse na turbina poderia ter causado um acidente.

"Até pedimos a ajuda da população para identificar em qual momento do percurso aconteceu o incidente. Temos todo interesse em investigar o caso. Não temos dúvida alguma de que houve colisão, mas, como o piloto não viu, a gente precisa saber onde, que tipo de ave e como foi até por questão de segurança aeroportuária", comentou o superintendente.

Na região onde dona Arlene mora existe um lixão. Segundo ela, a maior preocupação é de que os urubus que circulam pela região provoquem um acidente devido à proximidade com o aeroporto. Ela disse que enterrou o urubu. Segundo Nilson José, a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) já pediu providências à Justiça com relação ao lixão.

"Há um processo judicial junto ao Ministério Público Federal. Defendemos a criação de um aterro sanitário em Campina Grande. O lixão não é problema do aeroporto, mas da cidade que está contrariando toda a legislação ambiental e ponto em risco a segurança dos nossos voos", completou.

Com relação à reinvidicação, o secretário de Serviços Urbanos e Meio Ambiente de Campina Grande, Fábio Almeida, informou ao G1 que o aterro sanitário já está em funcionamento no município de Puxinanã, na região metropolitana. A previsão é de que a Prefeitura de Campina passe a destinar os resíduos para o local em 15 dias. Segundo Fábio, falta apenas concluir a obra de acesso ao aterro.

Fonte: / NOTIMP








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