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Indicado para chefia do Dnit defende que o Exército faça menos obras



O general Jorge Ernesto Pinto Fraxe, indicado para a direção-geral do Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes), defendeu uma redução da participação do Exército em obras no país. Em sabatina no Senado, ontem, Fraxe afirmou que o Exército "não é uma empreiteira".

"Vamos diminuir a participação do Exército em obra pública e nos limitarmos a obras de um tamanho mínimo e necessário que assegure o adestramento que a nação cobra das suas Forças Armadas. Não é missão do Exército, jamais foi, competir com o mercado."

Os nomes do general e de Tarcísio Gomes de Freitas foram aprovados por unanimidade pela Comissão de Infraestrutura da Casa. As indicações seguem agora para o plenário do Senado.

"Esse voto de confiança significa que os líderes dessa Casa acreditam no seu Exército", afirmou Fraxe, emocionado.

O Exército, segundo ele, participa hoje de cerca de 50 empreendimentos. Em sua visão, os militares devem dar prioridade a obras em áreas afastadas e de longo prazo.

Fraxe afirmou que pretende dar mais transparência às decisões colegiadas do Dnit.

A cúpula do órgão foi trocada após acusações de corrupção no Ministério dos Transportes. Ao todo, 28 servidores foram afastados, incluindo o ministro Alfredo Nascimento (PR), que, após deixar o cargo, voltou ao Senado.

Fonte: / NOTIMP

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Comissão aprova general para dirigir o Dnit

Andrea Jubé Vianna

A Comissão de Infraestrutura do Senado aprovou hoje os indicados para assumir a direção do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (Dnit), um dos primeiros alvos da "faxina" do Planalto contra a corrupção. Com 18 votos - numa comissão de 23 senadores - o General Jorge Pinto Fraxe foi aprovado para a diretoria-geral do Dnit e o engenheiro Tarcísio Gomes de Freitas para a diretoria executiva. Não houve voto contra. As indicações agora vão ao plenário, onde a votação ocorre hoje ou amanhã. A diretoria-geral do Dnit está vaga desde a saída, em julho, do ex-diretor Luiz Antonio Pagot, após denúncias de corrupção e superfaturamento de contratos .

A objetividade e a veemência do General impressionaram os senadores. Em sabatina de mais de três horas, prometeu buscar "transparência e correção" para conduzir o Dnit. Pediu um prazo mínimo de seis meses para identificar os problemas e implantar mudanças. O senador Blairo Maggi (PR-MT), que havia indicado Pagot para o cargo, adotou um discurso conciliatório. Cumprimentou o General, desejou-lhe sucesso diante do novo desafio.

Fonte: / NOTIMP








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