Força Aérea Brasileira monitora avanço de nuvens do vulcão Puyehue

O Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea (CGNA), órgão do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea), está acompanhando a evolução das nuvens provocadas pelo vulcão Puyehue, que entrou em erupção no final de semana no Chile. Esse monitoramento é realizado por meio de informações trocadas com o Volcanic Ash Advisory Centres da Argentina, instituto responsável, segundo acordos internacionais, pelo acompanhamento da situação nessa região do planeta. “Recebemos informações a cada três horas ou sempre que houver alguma mudança significativa”, afirmou o Major Aviador Antonio Marcio Ferreira Crespo, gerente nacional do fluxo de tráfego aéreo. O CGNA tem coordenado não só a mudança de destinos das aeronaves, que rumariam para aeroportos sob impacto da nuvem, mas também os desvios necessários para que os voos não atravessem a área de risco.
As nuvens vulcânicas apresentam em seu componente material semelhante ao vidro e que, em contato com as turbinas, pode derreter e provocar danos, até o apagamento dos motores das aeronaves, segundo o Tenente Coronel Aviador Flavio Antonio Coimbra Mendonça, do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa). “Além disso, há o risco da falta de visibilidade e dos gases tóxicos para as tripulações e passageiros”, explicou.
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