Infraero chama Exército para obras em Cumbica

 André Borges .
André Borges . A  Infraero assinará esta semana um convênio com o Exército para iniciar  imediatamente as obras do terminal 3 do aeroporto de Cumbica, em São  Paulo. A ordem de serviço será fechada até sexta-feira. A acordo prevê  que o Exército comece a tocar a primeira fase do projeto, com a  terraplanagem da área onde será erguido o terminal, além do espaço que  receberá o pátio das aeronaves.
Procurada pela reportagem, a Infraero confirmou as informações, mas não  deu mais detalhes sobre o convênio. A expectativa inicial da estatal,  conforme adiantou o Valor em janeiro, era de que a equipe de engenharia  de obras do Exército entrasse em Cumbica em fevereiro, mas esse  cronograma foi comprometido pela série de mudanças promovidas pelo  governo no setor aéreo. Desde então, a Infraero trocou de presidente,  mesmo movimento feito na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e  setor saiu das mãos do Ministério da Defesa, ficando sob a  responsabilidade da Secretaria de Aviação Civil, recém-criada.
O início das obras vai ocorrer paralelamente à preparação do edital de  concessão para construção do terminal. Também está prevista a entrada de  empresas durante a fase de terraplanagem, atuando em conjunto com os  militares.
O contrato firmado com o Exército é estimado em cerca de R$ 350  milhões. Os serviços de terraplenagem para a construção do terminal  deverão movimentar 3,7 milhões de metros cúbicos de terra, sendo 1,7  milhão na escavação para o pátio de aeronaves e terminal e mais 2  milhões para o aterro da área. O orçamento estimado para essa etapa de  obras é estimado em cerca de R$ 800 milhões.
A meta da Infraero é de que o edital de concessão do aeroporto de  Guarulhos, o mais movimentado do país, seja conhecido no segundo  semestre. Com seus dois terminais atuais, o aeroporto opera acima de sua  capacidade. Listado entre as obras do Programa de Aceleração do  Crescimento (PAC), o terceiro terminal de Cumbica já tinha prazos  fixados em 2008. A meta do governo, à época, era entregar a estrutura  este ano. Enquanto o terminal não fica pronto, a Infraero vai lançar mão  de módulos provisórios para dar conta da demanda. Serão erguidos três  "puxadinhos" em Cumbica, com custo estimado de R$ 58,4 milhões.
Fonte:  / NOTIMP
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