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Começa quarta operação de buscas por destroços do voo 447

Uma equipe do BEA (Birô de Investigações e Análises) do governo francês começou nesta terça-feira a quarta operação de buscas pelo avião do voo 447 da Air France, que caiu na costa brasileira em junho de 2009, matando os 228 ocupantes.

Nesta etapa, serão usados três submarinos robôs do modelo Remus --dois da fundação americana Waitt e um do instituto alemão Geomar. Com quatro metros de comprimento e pesando 800 kg, ele são capazes de chegar a 4.000 metros e têm sensores que podem detectar qualquer material da aeronave.

Submarino-robô Remus, que será usado na quarta operação de buscas pelos destroços do voo 447 da Air France

Até o hoje, apenas 3% da estrutura do Airbus e 50 corpos foram resgatados. A terceira fase das buscas terminou em maio de 2010, sem sucesso.

A equipe do BEA será auxiliada por pesquisadores americanos do Woods Hole Oceanographic Institution --a maior instituição oceanográfica privada do mundo. A bordo do navio Alucia, que chegou ao porto de Suape (PE) na última semana, eles vão monitorar os submarinos e analisar os dados.

De acordo com o birô francês, a operação de 12,5 milhões de dólares (R$ 20,8 milhões) será financiada pela Airbus e Air France.

A fase que começa hoje consiste na pesquisa por destroços em uma área de 10 mil km2, prevista para terminar em julho. Caso os destroços sejam encontrados, será iniciada a fase cinco, financiada pelo governo francês, para resgatar as peças localizadas.

Jean-Paul Troadec, diretor do BEA que conduz a investigação do acidente, afirma que um dos principais objetivos da missão é localizar as caixas-pretas do avião para esclarecer o que pode ter provocada a tragédia.

Fonte: FOLHA DE SÃO PAULO / NOTIMP

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Nova busca a destroços do Air France inclui robô de Titanic

Órgão francês que investiga causas do acidente que matou 228 pessoas faz quarta tentativa de encontrar caixas-pretas do avião

Renata Baptista
iG Pernambuco

Começou nesta terça-feira a quarta operação de buscas do avião da Air France que caiu no oceano Atlântico em junho de 2009, com 228 pessoas a bordo. O voo partiu do Rio de Janeiro com destino a Paris.

O navio de exploração americano Alucia, que estava atracado no Porto de Suape, em Pernambuco, desde sexta-feira, foi lançado ao mar para iniciar as buscas em uma área de dez mil quilômetros quadrados.

Nesta etapa, que será dividida em três fases de 36 dias cada uma, serão utilizados três robôs submarinos Remus (dois americanos e um alemão), além de sonares. Pesquisadores americanos também participarão da expedição.

Os equipamentos

Os equipamento já foram utilizados na missão que descobriu destroços do Titanic. Cada robô possui quatro metros de comprimento e pesa cerca de 800 quilos, e pode trabalhar por até 22 horas diárias e percorrer cem quilômetros quadrados por dia.

De acordo com o Bureau de Investigação e Análise (BEA), órgão francês que apura as causas do acidente, a previsão é que a nova missão acabe em julho. O objetivo desta nova etapa é encontrar, além dos destroços do avião, as caixas-pretas, que podem ajudar a solucionar as causas do acidente.

A nova missão deve custar US$ 12,5 milhões e será paga pela Air France e pela Air Bus. As empresas foram indiciadas, na semana passada, por homicídio culposo pela Justiça francesa.

Caso seja bem sucedida, uma quinta fase de buscas, financiada pelo governo francês, será posta em prática para resgatar o que for localizado. Até agora, foram localizados 3% do avião e os corpos de 50 passageiros.

Fonte: ÚLTIMO SEGUNDO / NOTIMP








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