Saiba como é o trabalho do Esquadrão Flecha, que completou sete anos de serviço
Missões assim se repetiram inúmeras vezes nos últimos anos. Em sete anos de vida, o Esquadrão Flecha contribuiu para que o tráfego sem controle nesse sensível espaço aéreo diminuísse consideravelmente. Com uma equipe de alerta 24 horas do dia, em todos os dias do ano, os Flechas são responsáveis por guardar e proteger extenso espaço aéreo, que abrange as fronteiras com o Paraguai e Bolívia, além de ser uma unidade de formação de líderes de esquadrilha de Aviação de Caça. A atuação do Esquadrão Flecha acontece em parceria com outras unidades da Força Aérea. O 2º/6º GAV, sediado na Base Aérea de Anápolis, que opera as modernas aeronaves R-99, equipadas com potente radar que detecta qualquer tipo de voo, a qualquer altitude, num raio de 250 km. Além dele, o Destacamento de Controle do Espaço Aéreo de Jaraguari (DTCEA-JGI), que possui um radar de solo com grande alcance, tem papel decisivo nessa atuação. Essas Unidades auxiliam na interce No dia 11 de fevereiro, os Flechas comemoraram sete anos de existência, com uma solenidade militar na Base Aérea de Campo Grande. A cerimônia contou, entre diversas outras autoridades civis e militares, com a presença do Presidente do Superior Tribunal Militar (STM), Carlos Alberto Marques Soares; dos Ministros do STM, Almirante de Esquadra Álvaro Luiz Pinto e Olympio Pereira da Silva; do Comandante Militar do Oeste, General-de-Exército João Francisco Ferreira; do Comandante de Defesa Aeroespecial, Major-Brigadeiro Gerson Nogueira Machado; e do Comandante da Terceira Força Aérea (III FAE), Major-Brigadeiro-do-Ar Antonio Carlos Moretti Bermudez
A sirene toca em um hangar na Base Aérea de Campo Grande. Em poucos minutos, um A-29 Super Tucano, do Terceiro Esquadrão do Terceiro Grupo de Aviação (3º/3º GAv), conhecido como Esquadrão Flecha, equipado com metralhadoras, decola. A missão é interceptar uma aeronave que voa sem identificação na região. Após seguir as orientações dos controladores da Defesa Aérea, o A-29 está lado a lado com o avião sem plano de voo. O piloto militar passa instruções para o interceptado e pede para que ele o acompanhe até uma pista, onde autoridades policiais estão prontas para realizar a investigação.
O Esquadrão faz parte da família dos “terceiros”, que conta com o 1º/3º GAV, Esquadrão Escorpião, sediado na Base Aérea de Boa Vista, e o 2º/3º GAV, Esquadrão Grifo, instalado na Base Aérea de Porto Velho.
ptação dos tráfegos desconhecidos, orientando o piloto do Esquadrão Flecha.
