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China faz teste de voo de seu caça ''invisível''






Primeiras unidades operacionais do ''Águia Negra'', porém, devem ser entregues apenas em maio de 2017.

Roberto Godoy.

A China testou ontem em voo seu primeiro caça supersônico furtivo, projetado e produzido pela indústria aeronáutica do país. Dotado de tecnologia para evitar a detecção por radar ou rastreadores a laser, o J-20 Chengdu, Águia Negra, cruzou o ar a baixa altura e velocidade reduzida durante 20 minutos. No dia 22, o mesmo protótipo havia feito a primeira aparição pública, durante ensaios de rolagem rápida na pista do Chengdu Air Group. O comandante da aviação militar chinesa, general He Weirong, disse ontem que o cronograma do J-20 prevê as primeiras entregas aos esquadrões de combate Dragão Vermelho e Dragão Amarelo em maio de 2017.

A aeronave é grande, de 23 metros de comprimento - pouco mais curto que um turboélice comercial tipo ATR-42, para 40 passageiros - e pesada, coisa de 36 toneladas em condições de batalha. Asas delta curtas, de 14 metros. Velocidade acima de 2.200 km/hora e capacidade de manter-se em cadência supersônica de 1.700 km/hora por longos períodos. Utiliza dois motores russos Saturn, embora o general He tenha afirmado que os modelos de série serão equipados com novas turbinas WS, chinesas. O especialista americano em engenharia aeronáutica militar, William Switeeman, acredita que o J-20 visto nas últimas semanas "ainda é um protótipo de desenvolvimento ou uma versão de demonstração tecnológica, precedendo um produto de série mais compacto que ainda está sendo apurado".

De fato, uma das regras básicas dos stealths é que eles devem ter o volume mais reduzido possível. Cobrir a fuselagem e os motores com os recursos necessários ao desvio da luz dos sensores laser, a absorção das ondas de radar e de outros sistemas reveladores de presença, custa caro. Por causa disso os bombardeiros estratégicos B-2 Spirit, dos EUA saíram a US$ 2 bilhões cada - proporcionalmente, são as armas mais caras da história. He declarou que o Chengdu custará de 50% a 70% menos que os similares americanos e russos. O preço de venda de cada F-22 bate em US$ 361 milhões.

Fonte: O ESTADO DE SÃO PAULO / NOTIMP




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