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Goiânia: Queda e susto no Novo Gama






Ocorrência envolvendo helicóptero chama a atenção de políticos e de participantes de carreata, mas ninguém ficou ferido

A queda de um helicóptero às margens da GO-251, no município de Novo Gama (GO), distante 46km de Brasília, por pouco não acaba em tragédia. O acidente aconteceu quando o piloto da aeronave, Ricardo Marques, tentava pousar em um descampado na altura do bairro Lunabel III. Um dos passageiros, o candidato a deputado federal e presidente do PMN de Goiás, Armando Vergílio dos Santos, e o assessor dele, Natal Jorge dos Santos, participariam de uma carreata de políticos na região. Os três ocupantes não se feriram.

Pelo menos 200 pessoas estavam reunidas a menos de 100 metros do local da queda e viram atônitas a aeronave cair. O borracheiro Edilson Carvalho, 33 anos, parou sua moto às margens da rodovia para ver a movimentação dos políticos. O sobrevoo do helicóptero desviou a atenção dele. “Ele ‘tava’ voando baixinho, tocou o solo e já levantou balançando de um lado para outro. Aí embicou e subiu, foi quando a cauda bateu no chão, quebrou e ele saiu deslizando de lado” detalhou.

Policiais militares que acompanhavam a carreata ajudaram os três ocupantes a deixar o local. “O piloto relatou que o motor perdeu a força repentinamente”, relatou o tenente Alan Jones, da Polícia Militar de Goiás. Logo após o acidente, o candidato Armando Vergílio e o assessor dele seguiram de carro até Luziânia e, de lá, embarcaram em outra aeronave até Goiânia (GO), onde Vergílio participou de outro compromisso político.

O fato foi registrado no Centro Integrado de Operações de Segurança (Ciops) de Luziânia, mas a ocorrência será encaminhada para o Ciops de Lunabel, bairro do Novo Gama. De acordo com o delegado plantonista Gustavo Rigo, a perícia da Polícia Civil foi acionada e a delegacia entrou em contato com a Aeronáutica “para as demais providências”. “A princípio ficará a cargo do Ciops de Lunabel. Não há crime, precisamos averiguar as causas do acidente. Ao que tudo indica, não passou de uma fatalidade e, graças a Deus, não houve vítimas”, disse.

O Correio buscou informações com a Aeronáutica. A instituição informou, por meio do seu centro de comunicação, que o papel dos militares no acidente é o de investigar as causas, mas não de punir. Segundo o órgão de informação, o Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa) entra em ação para apurar os fatos e “emitir, quando necessário, recomendações de segurança e voo”, para evitar novos acidentes.

Como a aeronave era civil, após a apuração dos fatos, a Aeronáutica enviará o laudo e as informações sobre o helicóptero, o dono e o piloto para a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). A Anac, por sua vez, determinará se houve alguma irregularidade, se a aeronave estava em boas condições de uso. A agência informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que o piloto e o dono do helicóptero poderão ser multados caso se constate alguma irregularidade.

Fonte: CORREIO BRAZILIENSE, via NOTIMP




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