Em Natal (RN), militares fazem adensamento na Mata Atlântica
Nesta quarta-feira, dia 2 de junho, por exemplo, a Base Aérea de Natal (BANT), dá seqüência ao projeto de adensamento da Mata Atlântica, com o plantio de 200 mudas de árvores no perímetro sob a sua jurisdição.
O projeto de enriquecimento da Mata Atlântica na BANT iniciou-se em abril de 2009 em parceria com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) e a Organização Não-Governamental Nature Viva Mangue (NAVIMA), que coordena o plantio.
Na ocasião foram plantadas 200 mudas de espécies nativas na área da BANT, como ipê rosa, ipê amarelo, ipê roxo, cedro, sapucaia, massaranduba, jatobá, macaúba, pau-brasil, oiti, pitanga, peroba, pitomba e juazeiro.
No dia 28 de abril daquele ano, mais 150 mudas, de ipê roxo, ipê amarelo, pau-brasil, oiti e pitanga. E nos dias 7 e 8 de maio, foram plantadas 220 mudas de cedro, jatobá, ipê roxo e ipê amarelo, pau-brasil.
De acordo com a bióloga Rosimeire Dantas, presidente da Ong NAVIMA, a preservação ambiental, não só na Base de Natal, assim como no Centro de Lançamento da Barreira do Inferno (CLBI), também pertencente à Aeronáutica, contribui sob vários aspectos para o equilíbrio do ecossistema local.
“O desmatamento no Rio Grande do Norte é muito grande, principalmente em função da ampliação da produção de cana-de-açúcar e da construção de empreendimentos imobiliários. Portanto, a preservação da mata nessas duas unidades, que somam juntas mais de 3 mil hectares, são importantes, pois ajudam a regular o microclima da cidade de Natal proporcionando umasensação de conforto térmico. Além disso, ajuda na captura do gás carbônico”, explica Rosimeire Dantas. “O adensamento também garante a sustentabilidade do rio Pitimbu, um dos mananciais mais importantes da região, responsável por 70% da água potável de Natal. É justamente o trecho desse rio situado dentro da Base é que está preservado”, complementa a bióloga.