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Sem pássaros, Infraero aceita peixes





Flávio Dilascio

Depois de muita contestação por parte da população da Ilha do Governador e oposição da superintendência regional da INFRAERO para o Rio de Janeiro, o projeto do Terminal Pesqueiro Público da Ribeira parece que finalmente vai decolar. Após mostrar às autoridades aeroportuárias que não haverá manipulação de peixes o que atrairia aves que colocam em risco o tráfego aéreo do Aeroporto Tom Jobim o Ministério da Pesca conseguiu reverter uma situação desfavorável, chegando ao ponto receber um manifesto de apoio subscrito por 20 associações de moradores e organizações da Ilha. O terminal deve gerar R$ 1,1 bilhão em arrecadação para o estado.

Com o apoio que faltava, os responsáveis pelo projeto aguardam apenas a liberação no Instituto do Ambiente do Estado do Rio de Janeiro (Inea-RJ) para iniciar as obras. O custo é de R$ 48 milhões, e a intenção é começar a construção em julho. Na quinta, haverá uma audiência pública na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) para debater o tema.

Tive reunião com moradores da Ilha e posso dizer que cerca de 180 mil pessoas são favoráveis ao terminal da Ribeira afirmou o superintendente federal do Ministério da Pesca e Aquicultura para o Rio, Jayme Tavares. Expliquei que não haverá impactos no trânsito, pois as atividades do terminal serão diluídas ao longo do dia, sem circulação de caminhões em horários de pico. Estamos avaliando ainda a possibilidade de construir mais uma ponte de acesso à região completou.

Proteção contra pássaros

De acordo com o superintendente, os peixes serão levados ao terminal protegidos por camadas de gelo, o que não atrai pássaros. Além disso, os barcos atracariam em local coberto, evitando que houvesse manipulação de peixes in natura.

Tavares diz ainda que o projeto contribuirá para acabar com os 34 pontos clandestinos de venda de peixe espalhados pela Baía de Guanabara.

Isso ocorre porque não há um local adequado para se comercializar o pescado concluiu.

O Ministério da Pesca diz ainda que a mão de obra do terminal será composta prioritariamente por moradores da Ilha do Governador.

Teremos a geração de 2 mil empregos na obra e 300 empregos diretos quando o terminal começar a funcionar ressalta Tavares.

Fonte: JORNAL DO BRASIL, via NOTIMP




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