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Valenzuela admite conversas






Americanos negociam ação internacional no Brasil

Vasconcelo Quadros

BRASILIA - O secretário de Estado adjunto para a América Latina dos Estados Unidos, Arturo Valenzuela, afirmou ontem em Quito que seu país negocia um acordo de segurança com o Brasil.

Entre as coisas que estão tramitando, está um acordo de segurança com o Brasil, mas isto ainda não terminou afirmou.

O acordo seria um projeto em fase de elaboração, envolvendo a Polícia Federal e a Marinha do Brasil, que deve resultar na formação de uma base internacional de operações no Rio contra o tráfico de drogas e demais crimes com características transnacionais, como o contrabando de armas. A proposta deve ser apresentada em breve ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pode tornar o Brasil o terceiro país a adotar esse modelo de cooperação e garantir a soberania do país em a partir de uma base marítima.

A proposta brasileira é semelhante ao regime adotado por Estados Unidos e Portugal, quando esses países instalaram as bases de Key West, na Flórida, e em Lisboa. As bases são comandadas pelos países-sede, mas profissionais de segurança e inteligência do mundo inteiro podem compor a força-tarefa, como o próprio Brasil já faz. Além de monitoramento por satélite, a base deverá contar com o sistema de vigilância de aviões não tripulados, o chamado projeto Vant, que já funciona provisoriamente.

Em Key West, a Polícia Federal deslocou o agente José Alfredo da Silva Neves, que lá exerce o papel de ligação nos assuntos que interessam ao Brasil. Em Portugal, quem responde pelo setor é o delegado Paulo Lacerda, ex-diretor da PF e da Agência Brasileira de Inteligência (abin), até que seja nomeado um oficial de ligação.

O local mais provável para a instalação da base é o Porto do Rio, onde a Marinha dispõe de recursos de infraestrutura adequados. O comando será repartido entre PF e Marinha. Os estrangeiros que quiserem enviar profissionais podem usufruir da rede de serviços, trocar informações e atender a demanda de seus países, mas ficam submetidos ao comando brasileiro. Pela proposta, está completamente descartada a hipótese de o Brasil permitir a instalação de base militar estrangeira, como fazem os EUA na Colômbia e em outros países.

Audiência

A proposta surgiu de uma audiência entre Corrêa e o comandante da Marinha, Julio Soares de Moura Neto, no mês passado, como um desdobramento da Operação Sentinela que, numa cooperação entre PF e Forças Armadas, resultará no controle total de toda a fronteira seca até o fim do ano.

Fonte: JORNAL DO BRASIL, via NOTIMP




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