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TAM teve de cancelar 54 voos nos últimos cinco dias








Alberto Komatsu

O fechamento e as restrições em parte do espaço aéreo europeu tiveram forte impacto no Brasil. De acordo com a Infraero, 125 voos provenientes ou com destino em países da Europa foram cancelados desde o dia 15 de abril até ontem. Deste total, 95 voos foram cancelados no Aeroporto Internacional de Guarulhos e 30 frequências deixaram de ser operadas no Aeroporto Internacional Antonio Carlos Jobim (Galeão).

A TAM, única empresa aérea brasileira que opera voos regulares para a Europa, teve de cancelar 54 voos nos últimos cinco dias, informou ontem a Infraero. A empresa, porém, contabiliza 51 cancelamentos. Foram afetados os voos para Paris, Milão, Londres e Frankfurt. As frequências para Madri não tiveram alteração. Na sexta-feira, as ações preferenciais da companhia, que gera cerca de 30% de sua receita com os voos ao exterior, recuaram 4,2%, a maior queda do índice Ibovespa. Ontem, os papéis da TAM registraram recuo de 2,8%, o quarto pior desempenho da bolsa.

A TAM informou, por meio de comunicado, que vai operar voos extras assim que a operação aérea na Europa for normalizada, com o objetivo de transportar os passageiros que não puderem embarcar. Segundo a empresa, caso a previsão de reabertura de aeroportos se concretizar a partir de hoje, sua operação estará regularizada em uma semana. A TAM acrescenta que os passageiros com bilhetes para Paris, Milão, Londres e Frankfurt podem remarcar a viagem sem custo adicional.

O presidente da Junta dos Representantes das Companhias Aéreas Internacionais no Brasil (Jurcaib), Robson Bertolossi, confirma que o impacto para as empresas aéreas estrangeiras que operam voos entre o Brasil e a Europa é grande, mas não soube estimar um prejuízo com os cancelamentos.

" Todas as empresas aéreas europeias e as que operam rotas para a Europa estão sentindo na pele o impacto dos cancelamentos " , afirma ele.

Bertolossi concorda com as reivindicações das companhias na Europa, que pedem a redução das restrições no espaço aéreo europeu. " Algumas empresas estão operando voos teste para medir a real extensão do problema " , diz o presidente da Jurcaib. Ele, no entanto, preferiu não comentar as iniciativas de empresas como a British, que cogita pedir compensação financeira por causa dos prejuízos.

Fonte: VALOR ECONÔMICO, via NOTIMP




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