|

Infraero sofreu loteamento político




Felipe Recondo

O loteamento político da Infraero no governo Lula é citado como um dos responsáveis pelas falhas na administração do setor de aviação e a crise enfrentada nos últimos anos. Depois do apagão aéreo, do acidente com o avião da Gol e das denúncias de corrupção na estatal, o governo mudou o perfil do comando da estatal e enxugou os cargos de confiança. As denúncias contra o órgão cessaram.

No começo do governo, em 2003, Lula nomeou o petista Carlos Wilson para o comando do órgão. Nesse período, o número de funcionários comissionados na Infraero chegou a 240. Ele deixou o cargo em 2006, para disputar uma vaga na Câmara. Sua gestão foi um dos principais objetos da CPI do Apagão Aéreo, instalada na Câmara. Carlos Wilson foi então substituído pelo o brigadeiro José Carlos Pereira.

O apagão aéreo levou o presidente Lula a nomear Nelson Jobim para o Ministério da Defesa. Diante do desgaste provocado pelos atrasos, cancelamentos de voos e as longas filas nos aeroportos, Jobim trocou o comando da Infraero: saiu José Carlos Pereira e entrou Sérgio Gaudenzi, indicação feita pelo PSB. Jobim iniciou um plano para a profissionalização da empresa e privatização dos aeroportos rentáveis. O primeiro passo foi uma redução dos cargos políticos. Nesse meio tempo, Gaudenzi pediu demissão e deixou o caminho aberto para uma indicação eminentemente técnica. Jobim indicou um homem de sua confiança para a presidência da empresa: Murilo Marques Barboza.

Fonte: O ESTADO DE SÃO PAULO, via NOTIMP





Receba as Últimas Notícias por e-mail, RSS,
Twitter ou Facebook


Entre aqui o seu endereço de e-mail:

___

Assine o RSS feed

Siga-nos no e

Dúvidas? Clique aqui




◄ Compartilhe esta notícia!

Bookmark and Share






Publicidade






Recently Added

Recently Commented