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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 01/09/2018 / Aviação doméstica brasileira é a 6ª maior do mundo



#Aviação - Aviação doméstica brasileira é a 6ª maior do mundo ...  


Setor aéreo contribuiu com R$ 124,2 bilhões ao Produto Interno Bruto (PIB) do país ...  


Mauren Xavier ...  



O mercado de passageiros de voos domésticos brasileiro é o sexto maior do mundo, transportando 91,9 milhões de passageiros em 2017. O setor aéreo contribuiu com R$ 124,2 bilhões ao Produto Interno Bruto (PIB) do país no ano passado. Além disso, é responsável por 1,5 milhão de empregos no Brasil, sendo 65 mil diretos.

Esses são alguns dados incluídos no Panorama 2017, da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), divulgados nesta sexta-feira. E as previsões são otimistas. Para 2018, a expectativa é de crescimento de 4% em voos domésticos e 6,3% em voos internacionais. "Embora o cenário econômico siga adverso, o número de passageiros transportados se recuperou da queda registrada em 2016 tanto em voos domésticos quanto em internacionais", informa o documento.

No ano de 2017, o setor registrou aumento de 3,2% na demanda doméstica, o que superou a expectativa inicial, que era de 1,7%. O aproveitamento dos voos foi de 81,5%. Outro movimento identificado foi a expansão da demanda internacional, com elevação de 12,6%, bem acima dos esperado. Assim, as empresas expandiram 9,8% a oferta no segmento de voos internacionais. Em relação a força de trabalho, as empresas ligadas a Abear somaram 54.284 funcionários e um total de 439 aeronaves, sendo que a frota tem idade média de 7,4 anos, mais jovem do que as principais companhias dos Estados Unidos e da Europa, de acordo com o documento.

O documento faz uma compilação de vários dados e informações sobre o setor aéreo no país, além de projeções. Uma das avaliações é a importância do transporte aéreo para o turismo. Somando os impactos econômicos direto, indireto e induzido, o turismo equivale a 10,4% do PIB mundial.

Transporte de órgãos, tecidos e equipes médicas
A cooperação, iniciada em 2001, para o transporte de órgãos, tem apresentado crescimento. O acordo entre as empresas aéreas e o governo fez com que em 2017 fossem transportados 13.278 órgãos dentro da parceria. Um aumento significativo na comparação com o total de 2016, que foi de 6.919. Ao todo, em 2017, as empresas ligadas a Abear realizaram 82% dos transportes de órgãos, tecidos e equipes médicas.

As empresas contabilizaram lucro líquido de R$ 412 milhões, representando o melhor resultado nos últimos sete anos. Uma das justificativas foi o recuo do valor do dólar em relação ao real, no ano passado, e a eficiência operacional.




Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.




PORTAL G1


Domingo tem muitas manobras e fumaça no céu de Brasília


Publicado Em 31/08

Imagem
 Todos os anos, a esquadrilha da fumaça pinta o céu azul de Brasília em homenagem à Independência do Brasil, comemorada em 7 de setembro. Desta vez, o espetáculo aéreo ganhará novos aviões e mais um show de cores.
São os caças da Esquadrilha Fox, formada pelos pilotos aposentados da Força Aérea Brasileira (FAB) Luiz Bianchi (ex-piloto presidencial), Jorge Kersul (chefe das investigações de acidentes aéreos até 2010) e Átila Silva (especialista em interceptação de aviões).
Bianchi, Kersul e Silva serviram à FAB durante 35 anos e decidiram retomar as atividades nos ares durante a aposentadoria. Segundo eles, a experiência e a independência do trio permitem que façam um show diferente do que a esquadrilha da fumaça costuma fazer.
"A esquadrilha é incomparável, uma coisa da qual todo brasileiro deve ter orgulho, mas nós fazemos algumas coisas diferentes, porque temos um pouco mais de liberdade", disse Kersul."Nós introduzimos manobras e movimentos no ar que são típicos de ação de caça".
A Esquadrilha Fox treina todas as quartas-feiras e é chamada para apresentações diversas na capital – após cada decolada, os pilotos levam cerca de 40 minutos para pousar. A preparação diária inclui treinos de condicionamento físico e mental.
"Voar é uma magia. Toda criança, quando passa um avião, olha pra cima. Se a gente conseguir passar essa alegria de voar juntos, se divertindo com segurança. Se a criança que tá lá embaixo com sua família captar essa energia, então já valeu a pena", disse Bianchi.
Portões abertos
Neste domingo (2), o trio vai levantar voo durante a ação "Portões Abertos" da FAB, que libera a entrada da população na base aérea das 9h às 17h (veja programação abaixo). O evento é gratuito, mas pede a colaboração de 1 kg de alimento não perecível ou de um livro por pessoa.
A demonstração aérea da esquadrilha da fumaça começa às 15h, com as sete aeronaves A-29 Super-Tucano. Haverá, ainda, uma exposição do mock-up do Gripen NG – uma réplica em tamanho real da versão monoposto do caça sueco adquirido pela FAB.
Equipamentos militares, carros antigos, paraquedismo e shows musicais também entram na programação. Para as crianças, serão disponibilizados brinquedos infláveis e miniaturas de aviões, onde poderão entrar. No local será montada uma praça de alimentação.
Serviço
Data: 2 de setembro
Hora: das 9h às 17h
Local: Base Aérea de Brasília – Setor Militar do Aeroporto Internacional de Brasília
Entrada gratuita

JORNAL CORREIO DO POVO


Aviação doméstica brasileira é a 6ª maior do mundo

Setor aéreo contribuiu com R$ 124,2 bilhões ao Produto Interno Bruto (PIB) do país

Mauren Xavier Publicada Em 31/08 - 13h01

O mercado de passageiros de voos domésticos brasileiro é o sexto maior do mundo, transportando 91,9 milhões de passageiros em 2017. O setor aéreo contribuiu com R$ 124,2 bilhões ao Produto Interno Bruto (PIB) do país no ano passado. Além disso, é responsável por 1,5 milhão de empregos no Brasil, sendo 65 mil diretos. Esses são alguns dados incluídos no Panorama 2017, da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), divulgados nesta sexta-feira. E as previsões são otimistas. Para 2018, a expectativa é de crescimento de 4% em voos domésticos e 6,3% em voos internacionais. "Embora o cenário econômico siga adverso, o número de passageiros transportados se recuperou da queda registrada em 2016 tanto em voos domésticos quanto em internacionais", informa o documento.
No ano de 2017, o setor registrou aumento de 3,2% na demanda doméstica, o que superou a expectativa inicial, que era de 1,7%. O aproveitamento dos voos foi de 81,5%. Outro movimento identificado foi a expansão da demanda internacional, com elevação de 12,6%, bem acima dos esperado. Assim, as empresas expandiram 9,8% a oferta no segmento de voos internacionais. Em relação a força de trabalho, as empresas ligadas a Abear somaram 54.284 funcionários e um total de 439 aeronaves, sendo que a frota tem idade média de 7,4 anos, mais jovem do que as principais companhias dos Estados Unidos e da Europa, de acordo com o documento.
O documento faz uma compilação de vários dados e informações sobre o setor aéreo no país, além de projeções. Uma das avaliações é a importância do transporte aéreo para o turismo. Somando os impactos econômicos direto, indireto e induzido, o turismo equivale a 10,4% do PIB mundial. Transporte de órgãos, tecidos e equipes médicas A cooperação, iniciada em 2001, para o transporte de órgão tem apresentado crescimento. O acordo entre as empresas aéreas e o governo fez com que em 2017 fossem transportados 13.278 dentro da parceria. Um aumento significativo na comparação com o total de 2016, que foi de 6.919. Ao todo, em 2017, as empresas ligadas a Abear realizaram 82% dos transportes de órgãos, tecidos e equipes médicas.
As empresas contabilizaram lucro líquido de R$ 412 milhões, representando o melhor resultado nos últimos sete anos. Uma das justificativas foi o recuo do valor do dólar em relação ao real, no ano passado, e a eficiência operacional.

PORTAL TERRA


Orçamento do governo considera alta de 2,5% do PIB em 2019

Ministério do Planejamento diminuiu a previsão para o crescimento do Produto Interno Bruto no próximo ano

Eduardo R., Idiana T. E Lorenna R. Publicada Em 31/08 - 15h50

BRASÍLIA - O Projeto de Lei Orçamentária (PLOA) de 2019 apresentado na tarde desta sexta-feira, 31, pelo Ministério do Planejamento prevê que o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) no próximo ano será de 2,5%.
No último Boletim Focus, elaborado pelo Banco Central, a projeção de mercado apontava para o mesmo crescimento em 2019. Na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), a previsão ainda estava em R$ 3,03%.
Já a projeção da PLOA para a inflação medida pelo IPCA em 2019 é de 4,25%, a mesma da LDO. Na última pesquisa Focus, as estimativas dos analistas eram de um IPCA de 4,12% no próximo ano. Para o IGP-DI de 2019, a previsão é de 4,45% na proposta de Orçamento, um pouco acima da anterior, de 4,25%.
A estimativa da equipe econômica para a Selic média em 2019 é de 7,17% ao ano, ante 7,67% na LDO. O PLOA também traz a projeção de um câmbio médio de R$ 3,62 no próximo ano, ante R$ 3,33. A estimativa de alta da massa salarial nominal é de 7,54% em 2019.

Regra de ouro
O PLOA 2019 mostra um rombo de R$ 258,179 bilhões na regra de ouro no ano que vem, informou o Ministério do Planejamento. Para cobrir essa insuficiência, o governo está condicionando despesas obrigatórias à aprovação, pelo Congresso Nacional no ano que vem, de um crédito suplementar para contemplar esses gastos.
A regra de ouro impede a emissão de dívida para pagar despesas correntes. A única exceção é a despesa que for financiada por meio desse tipo de crédito aprovado pelos parlamentares.
O governo condicionou R$ 201,7 bilhões dos valores destinados a benefícios previdenciários à aprovação desse crédito. É quase um terço da despesa do INSS prevista para o ano que vem.
Segundo o Planejamento, o critério adotado foi escolher despesas que não serão realizadas nos primeiros meses do exercício financeiro, "haja vista o tempo de tramitação e apreciação do crédito adicional no Poder Legislativo".
Também ficaram condicionados R$ 30 bilhões em despesas do Benefício de Prestação Continuada (BPC), R$ 15 bilhões do Bolsa Família, R$ 9 bilhões de subsídios e R$ 2,474 bilhões da compensação ao Fundo do Regime Geral de Previdência Social.

Déficit de R$ 139 bilhões
O projeto considera que o Governo Central realizará um resultado primário correspondente à meta fiscal do próximo ano, de déficit de R$ 139 bilhões.
Para os governos estaduais e municipais, o PLOA considera um superávit primário de R$ 10,5 bilhões para Estados e municípios e um déficit de R$ 3,5 bilhões das empresas estatais. Com isso, o resultado primário do setor público consolidado deve ser deficitário em R$ 132 bilhões.
O PLOA de 2019 inclui ainda previsão de um rombo primário de R$ 110 bilhões nas contas do Governo Central em 2020, com superávit de R$ 14 bilhões nas contas dos governos regionais e déficit de R$ 3,7 bilhões nas estatais. Com isso, a projeção aponta para um déficit de R$ 99,7 bilhões no setor público consolidado em 2020.
Para 2021, as projeções do PLOA de 2019 indicam um déficit de R$ 70 bilhões no Governo Central, com superávit de R$ 17,5 bilhões nas contas dos governos regionais e déficit de R$ 4 bilhões nas estatais. A previsão para o resultado primário do setor público consolidado em 2021 é de déficit de R$ 56,5 bilhões.
"Essas estimativas para o resultado fiscal até 2021 são conservadoras e acredito que o próximo governo poderá alcançar resultados melhores", acrescentou o ministro.
Guardia lembrou que, para 2019, teto de gastos reduzirá a despesa primária na proporção do PIB para 19,3%, ante 20,0% em 2018. "A redução da despesa como porcentual do PIB é fundamental para consolidar o ajuste fiscal", destacou.
Já o ministro do Planejamento, Esteves Colnago, apontou que 44,3% das despesas primárias previstas para 2019 será ocupado pelos benefícios da Previdência e outros 22,6% serão ocupados por gastos com pessoal.
"O gasto discricionário em 2019 cairá de 8,2% para 7,1% do total das despesas. Há um enrijecimento crescente das despesas, com 93% do total em gasto obrigatório em 2019", acrescentou.

Cortes
O Projeto de Lei Orçamentária trouxe redução nos valores destinados a diversos ministérios, em comparação com o Orçamento de 2018. O Ministério de Minas e Energia foi o mais afetado e receberá uma dotação R$ 8,232 bilhões menor. Já a Fazenda terá R$ 7,361 bilhões a menos no próximo ano.
O Ministério das Cidades terá em 2019 R$ 2,509 bilhões a menos em recursos do que em 2018. A pasta da Integração Nacional receberá R$ 2,022 bilhões a menos.
Os ministérios da Agricultura, Planejamento, Turismo, Esporte, Transportes, Cultura, Direitos Humanos e a Presidência da República também tiveram cortes, mas todos inferiores a R$ 1 bilhão (cada).
Por outro lado, o PLOA de 2019 traz aumento nos recursos direcionados para outras áreas. O Ministério do Desenvolvimento Social receberá R$ 50,465 bilhões a mais no próximo ano e a Educação terá um acréscimo de R$ 11,071 bilhões em relação a 2018.
Para o Ministério da Defesa, o orçamento será R$ 6,799 bilhões maior em 2019. Haverá um aumento de R$ 2,469 para a pasta do Trabalho e uma alta de R$ 1,296 bilhão para Ciência e Tecnologia. A Saúde terá um aumento de orçamento de R$ 1,079 bilhão em relação a 2018.
Segurança Pública, Justiça, Relações Exteriores, Indústria e Comércio, Meio Ambiente, Advocacia Geral da União e Transparência terão aumentos inferiores a R$ 1 bilhão em 2019.

Teto de gastos
O limite estabelecido para as despesas da União no próximo ano é de R$ 1,407 trilhão, de acordo com a regra constitucional do teto de gastos. O valor é 4,39% superior ao limite de 2018, o que corresponde ao IPCA acumulado entre julho de 2017 e junho deste ano.
Para o Poder Executivo, o teto de gastos em 2019 seria de R$ 1,346 trilhão, enquanto o limite para os outros poderes seria de R$ 60,476 bilhões.
Mas o PLOA 2019 prevê que o Poder Executivo compensará o resultado dos demais poderes em R$ 3,362 bilhões. Com isso, o limite do Executivo será de R$ 1,343 trilhão, e o teto dos demais poderes chegará a R$ 63,839 bilhões.
Somente a compensação do Executivo ao Poder Judiciário chegará a R$ 2,929 bilhões no próximo ano.
Já o gasto mínimo em Educação em 2019 terá que ser de R$ 52,665 bilhões, informou o Ministério do Planejamento. Considerando as despesas que contam para o cumprimento dessa regra, o governo prevê aplicar R$ 70,367 bilhões.
Contabilizando as despesas que não contam para o mínimo, o governo estima que o gasto geral em Educação ficará em R$ 121,963 bilhões.
Já o gasto mínimo em Saúde em 2019 ficará em R$ 117,293 bilhões, enquanto a dotação ficará apenas R$ 200,6 milhões, ou seja, em R$ 117,494 bilhões.
Considerando gastos que não contam para o mínimo, o governo estima que o gasto geral em Saúde ficará em R$ 129,816 bilhões no ano que vem.

OUTRAS MÍDIAS


FOLHA DE BOA VISTA (RR) - 700 homens do Exército já atuam nas fronteiras


Cyneida Correia Publicada Em 31/08 - 10h15

Após decretação da Garantia da Lei e da Ordem (GLO) em Roraima cerca de 700 homens da 1ª Brigada de Infantaria de Selva já estão atuando nas fronteiras do Brasil com a Venezuela e com a República Cooperativa da Guiana.
O decreto foi assinado na última terça-feira (28) pelo presidente Michel Temer e está em vigor desde então, ampliando o poder de polícia das Forças Armadas em três municípios de Roraima: a capital Boa Vista, a cidade de Pacaraima na fronteira Venezuelana e Bonfim, na divisa com a Guiana. Roraima se tornou a principal rota utilizada pelos imigrantes que fogem da crise na Venezuela. Segundo o IBGE, 30,9 mil estão vivendo no Brasil - 99% em Roraima que aumentou sua população total em 10% depois do início da migração.
A assessoria de comunicação da 1ª Brigada de Infantaria de Selva, explicou em entrevista que antes do decreto, o efetivo de militares nas fronteiras era de 370 homens (270 na Venezuela e 100 na Guiana) e agora outros 300 foram enviados para essas regiões.
“O Exercito continuará com seu trabalho de fiscalização e patrulhamento das fronteiras e irá intensificar sua presença nas rodovias, com o estabelecimento de postos de bloqueio e controle de estradas” explicou a assessoria.
O Exército criou ainda um posto volante nas rodovias BR-174 e 401 e ficou definido que a Força Nacional atuará nas ruas de Pacaraima e nos arredores de abrigos na capital Boa Vista, mas o patrulhamento ostensivo dos municípios permanece sob responsabilidade dos Órgãos de Segurança Pública competentes.
O Exército confirmou também que não virão militares de outros estados para cumprir o decreto, pois o efetivo a ser empregado na operação será o já existente nos quarteis de Roraima.
“A única diferença é que esses militares passam a ter poder de polícia. Se ocorrerem conflitos como aqueles onde os venezuelanos foram expulsos da cidade, os militares poderão agir para conter o tumulto. Agora as Forças Armadas tem competência legal para intervir”.
O secretário-Chefe da Casa Civil, Frederico Linhares considera que o decreto é limitado e não atinge de maneira efetiva as necessidades do Estado. “Nós entendemos que efetivamente, o GLO é uma ação que não soluciona o problema de fato. É uma ação pontual e muito rápida que vence no dia 12 de setembro, de modo que o legado disso é muito pouco, em relação a um problema que precisa ter uma solução de longo e médio prazos. Hoje a grande prioridade são recursos para a saúde e um hospital de campanha em Boa Vista”, acrescentou.
O QUE É GLO – A ação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), conforme prevista na Constituição Federal, é realizada exclusivamente por ordem do presidente da República, por motivação ou não dos governadores ou dos presidentes dos demais poderes constitucionais. Empregada 29 vezes entre 2010 e 2017, ela ocorre quando há o esgotamento das forças tradicionais de segurança pública, em graves situações de perturbação da ordem.
Reguladas pela Constituição Federal, em seu artigo 142, pela Lei Complementar 97, de 1999, e pelo Decreto 3897, de 2001, as operações de GLO concedem provisoriamente aos militares a faculdade de atuar com poder de polícia até o restabelecimento da normalidade.
Nessas ações, as Forças Armadas agem de forma episódica, em área restrita e por tempo limitado, com o objetivo de preservar a ordem pública, a integridade da população e garantir o funcionamento regular das instituições.

CORREIO LAGEANO (SC) - Estrada de acesso ao Morro da Igreja está sendo revitalizada


Núbia Garcia Publicada Em 31/08

Localizado em Urubici, a 1,8 mil metros de altitude, o Morro da Igreja é um dos principais pontos turísticos da Serra Catarinense. A estrada de acesso ao local, construída na década de 1980, está passando por revitalização completa, a primeira desde sua conclusão. A obra começou em fevereiro de 2018 e tem prazo de conclusão para novembro de 2019.
Serão revitalizados os 16 quilômetros da estrada que liga a SC-370 ao portão do radar da sede da força aérea que fica no topo do morro. A revitalização abrange obras de contenção, drenagem, recuperação asfáltica, sinalização de trânsito, recuperação das placas de concreto e asfáltica, além do cercamento da área patrimonial da aeronáutica. A execução será feita pelo 1ª Batalhão Ferroviário de Lages, em conjunto com a empresa Souza Compec Engenharia e Construções Ltda, de São Paulo.
Quando a estrada foi construída, há mais de três décadas, seu objetivo era exclusivamente o acesso ao Destacamento de Controle do Espaço Aéreo do Morro da Igreja, subordinado ao Cindacta II sediado em Curitiba (PR). No local, encontra-se um radar que é utilizado para o controle do espaço aéreo de todo o Sul do Brasil.
No início dos anos 2000, com a exploração turística da Pedra Furada e o asfaltamento da SC-370, o fluxo de veículos aumentou consideravelmente, o que potencializou a deterioração da estrada. Anualmente, cerca de 100 mil pessoas visitam o Morro da Igreja. Com a interdição para execução da obra, este número deve cair consideravelmente. A liberação deve acontecer no início de 2019.
O secretário de Indústria, Comércio e Turismo de Urubici, André Monsores, ressalta que, apesar de ter diversos pontos turísticos, o Morro da Igreja continua sendo o principal da cidade. “Por isso, ter um acesso facilitado e, principalmente, seguro, é muito importante. Nos dá tranquilidade para continuarmos divulgando o Morro da Igreja e a Pedra Furada, sabendo que o turista estará seguro ao visitar os locais”, comenta.
Empresários comemoram a revitalização
Para o empresário Denilson de Oliveira, que é proprietário de uma pousada localizada próximo a esta estrada, a revitalização chegou em boa hora, pois o local estava bastante precário, oferecendo risco aos usuários. “Esperávamos esta revitalização há anos. Em 2009, uma parte da estrada desmoronou por falta de manutenção. Ficamos de junho a outubro isolados e isso trouxe prejuízos, pois estávamos no meio de uma reforma”, lembra.
Para ele, se a estrada passasse por manutenção adequada e regular, não seria necessário fazer uma obra tão grande quanto a atual. “E se continuar sem ter manutenção, não vai demorar 30 anos, bem antes vai acontecer tudo de novo, porque a tendência é que o fluxo turístico aumente cada vez mais”.
Sobre a obra
De acordo com o comandante do Destacamento do Exército, capitão Rodrigo Assunção Barbosa da Silva, a obra está orçada em R$ 29,5 milhões e tem recursos provenientes de esforços de parlamentares catarinenses e da Força Aérea Brasileira (FAB).
A convite da FAB, o 1ª Batalhão Ferroviário de Lages firmou um convênio para a execução da obra, que se iniciou em fevereiro e está dentro do cronograma físico e financeiro. O Batalhão é responsável pela recuperação das placas de concreto e do asfalto, além do cercamento da área patrimonial da aeronáutica. A Souza Compec Engenharia e Construções Ltda, contratada pelo Batalhão, por meio de licitação, fará a terraplanagem, recuperação e construção de dispositivos de drenagem (sarjetas, bueiros, valetas), obras de contenção e sinalização de trânsito.
ICM Bio
O Morro da Igreja fica dentro do Parque Nacional da Serra Catarinense e, por isso, é controlado pelo Instituto Chico Mendes de Biodiversidade (ICM Bio). A contrapartida solicitada pela instituição é a construção de um escritório no local onde atualmente está o portal de acesso ao morro, além de um novo portal com cancela e área de estacionamento para turistas. No topo do morro será feito um mirante com deck de madeira e área para retorno de veículos.


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