NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 14/08/2018 / Sobre Embraer, Boeing afirma que futuro da aviação ficará no Brasil
 
  #Aviação #Indústria - Sobre Embraer, Boeing afirma que futuro da aviação ficará no Brasil ...
#Aviação #Indústria - Sobre Embraer, Boeing afirma que futuro da aviação ficará no Brasil ...   Em artigo enviado a OVALE, Greg Smith, vice-presidente Executivo e Financeiro e de Estratégia e Desempenho da Boeing, declara que o acordo comercial com a Embraer ´potencializará nossas carteiras de produtos e serviços´ ...
Xandu Alves ...
A Boeing  admite, pela primeira vez, que a produção de aeronaves ficará no Brasil  após a finalização do acordo com a Embraer, cujo término das negociações  e autorizações está previsto para o próximo ano.
Tal garantia não foi dada pelas  duas companhias na ação civil pública que o MPT (Ministério Público do  Trabalho) de São José dos Campos move para evitar a perda de empregos no  Brasil com o acordo entre as fabricantes.
As duas companhias irão criar uma joint  venture que absorverá todo o segmento de aviação comercial da Embraer,  hoje baseado em São José.
A nova empresa terá 80% de controle da Boeing, no entanto terá sede no Brasil e também equipe brasileira. Em  artigo enviado ao jornal OVALE, Greg Smith, vice-presidente Executivo,  Financeiro e de Estratégia e Desempenho da Boeing, enaltece o acordo com  a Embraer, dizendo que "potencializará nossas carteiras de produtos e  serviços", e afirma que: "O futuro da aviação continuará sendo  construído no Brasil".
Foi a primeira menção direta de um executivo da Boeing sobre a permanência da produção de aviões no Brasil.
O MPT teme, por exemplo, que após o  acordo a linha de produção da Embraer possa ser transferida para os  Estados Unidos, gerando desemprego no Brasil.
"Como a nova empresa que seria criada a  partir da venda de parte da Embraer seria uma subsidiária da Boeing,  poderia ela ser cobrada pelo governo norte-americano, principal cliente  da Boeing, a produzir apenas nos Estados Unidos", informou o MPT na  ação.
"A Boeing está investindo no Brasil a  longo prazo, e a parceria com a Embraer é um reflexo desse nosso  compromisso com o país", apontou Smith.
"A parceria ampliará este relacionamento  [entre Embraer e Boeing], criando mais empregos e oportunidades",  afirmou o executivo em outro trecho do texto.
Compromisso
Com relação ao acordo com a Embraer, o  termo "compromisso com o Brasil" também foi usado pelo presidente da  Boeing, Dennis Muilenburg, durante a feira de aviação de Farnborough, na  Inglaterra, no começo de julho.
Ao lado de Paulo Cesar de Souza e Silva,  presidente e CEO da Embraer, Muilenburg afirmou que a Boeing que a  negociação com a empresa brasileira reflete na relação da companhia com o  país.
"Nosso investimento ressalta nosso compromisso com o Brasil", disse Muilenburg.
Procurada, a Boeing informou que o acordo  com a Embraer "deverá gerar um novo ciclo virtuoso para a indústria  aeroespacial brasileira, com maior potencial de vendas, aumento de  produção, geração de emprego e renda, investimentos e exportações,  agregando maior valor para clientes, acionistas e empregados".
Uma parceria estratégica para o futuro  (por Greg Smith, Vice-presidente Executivo Financeiro e vice-presidente  de Estratégia e Desempenho da Boeing)
Tive a honra de estar ao lado de Paulo  Cesar de Souza e Silva, CEO e Presidente da Embraer, e Dennis  Muilenburg, CEO e Presidente da Boeing, na Feira de Aviação  Internacional de Farnborough, no Reino Unido, onde compartilhamos nossa  visão de como planejamos construir uma parceria profunda entre nossas  duas empresas beneficiando nossos funcionários, clientes e nossos  países.
A Boeing teve momentos decisivos ao longo  do século passado -- decisões que definiram quem somos como empresa e  nossa visão de líderes globais do setor que buscamos ser. Considero este  mais um desses momentos: uma oportunidade histórica para a Boeing e  Embraer, para nossos talentosos companheiros de equipe e para nossos  países, à medida em que buscamos uma parceria que irá criar a mais  importante empresa aeroespacial do mundo.
Essa parceria potencializará nossas  carteiras de produtos e serviços complementares, criará oportunidades de  negócios nos mercados comercial, de defesa e de serviços, fortalecerá  nossas equipes no mundo todo e atenderá melhor a nossos clientes.
Estive no Brasil diversas vezes ao lado  de Paulo Cesar e de muitos líderes da Embraer: desenvolvemos laços  comuns e tenho profunda admiração pela importância histórica da Embraer  para o Brasil. Nossas empresas não são estranhas, pelo contrário, nós  nos conhecemos muito bem.
Uma das razões pelas quais estamos  convictos de que esta parceria faz sentido são os valores que  compartilhamos. Nosso respeito mútuo e certeza de termos um futuro  juntos só vem crescendo ao longo de décadas de trabalho conjunto.
Os produtos de aviação de alto nível, talento na área de engenharia e design, capacidades de manufatura e gestão da Embraer, associados à nossa capacidade, tornarão nossas excelentes empresas ainda melhores.
Os produtos de aviação de alto nível, talento na área de engenharia e design, capacidades de manufatura e gestão da Embraer, associados à nossa capacidade, tornarão nossas excelentes empresas ainda melhores.
Também estou otimista com o significado  que essa parceria tem para nossos funcionários. A Boeing tem clientes  comerciais e governamentais em mais de 150 países e funcionários em 66  países. Os colaboradores da Embraer se beneficiarão de mais  oportunidades como parte de uma empresa dinâmica com escala global e  recursos extraordinários para investir em crescimento. Com culturas de  inovação e excelência semelhantes, focadas nas pessoas, nossas equipes  trabalharão juntas com naturalidade, trocarão ideias e inovações  livremente e oferecerão desempenho e valor superiores aos nossos  clientes.
Por meio desta parceria estratégica, o  negócio de aviação comercial da Embraer será o centro de excelência da  Boeing para desenvolvimento de projetos e fabricação de aeronaves  comerciais de passageiros com menos de 150 assentos.
Juntos, vamos buscar novos mercados para produtos e serviços de Defesa, especialmente a aeronave multimissão KC-390.
Juntos, vamos buscar novos mercados para produtos e serviços de Defesa, especialmente a aeronave multimissão KC-390.
O investimento significativo que a Boeing  está fazendo nessa parceria também ressalta nosso forte compromisso com  o Brasil. Temos um relacionamento forte e duradouro com clientes  brasileiros, tanto governo quanto companhias aéreas.
A parceria ampliará este relacionamento,  criando mais empregos e oportunidades. Historicamente, nunca se viu uma  indústria mais forte e resiliente do que a aeroespacial e a joint  venture entre nossas duas empresas manterá e aumentará as capacidades de  pesquisa e desenvolvimento da Embraer e ampliará as atuais colaborações  com institutos de pesquisa e universidades. O futuro da aviação  continuará sendo construído no Brasil.
A Boeing está investindo no Brasil a  longo prazo e a parceria com a Embraer é um reflexo deste nosso  compromisso com o país. Estou certo que esta parceria nos aproximará  ainda mais, pois permitirá que Boeing e Embraer enfrentem melhor o atual  ambiente competitivo, além de trazer sucesso a longo prazo para ambas  as empresas.
Nos próximos meses, ao lerem e ouvirem  mais sobre este importante negócio, tenham certeza de que a Boeing está  empenhada e entusiasmada para estabelecer uma empresa aeroespacial  genuinamente global que torne nossas companhias mais competitivas e  inovadoras, criando mais oportunidades para todos.
 Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado  nos principais órgãos de comunicação do Brasil. O NOTIMP  apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas  diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.
Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado  nos principais órgãos de comunicação do Brasil. O NOTIMP  apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas  diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.Exposição reúne 500 peças de Santos Dumont, inclusive réplica de aeronave
A vida de Alberto Santos-Dumont é contada entre fotos, documentos, objetos, vídeos e até réplicas. Juntos esses itens detalham a trajetória do pai da aviação
Tribuna Bandnews Fm Publicado Em 13/08 - 07h00
A trajetória  profissional e de vida de Santos-Dumont – também conhecido como o pai da  aviação – é tema de uma exposição com mais de 500 peças. A vida de  Alberto Santos-Dumont é contada entre fotos, documentos, objetos, vídeos  e até réplicas. Juntos esses itens detalham a trajetória do pai da  aviação.
“Detalhes da vida cotidiana dele. As  pessoas vão encontrar por exemplo, o imposto de renda do Santos-Dumont,  recibo de carro, cartas que ele escrevia para a família. Tem coisas  muito próximas do homem Santos-Dumont”, explica a curadora da exposição,  Luciana Garbin.
É a primeira vez que o acervo de  Santos-Dumont chega a Fortaleza. Um dos destaques é a réplica, em  tamanho original, da aeronave Demoiselle, considerada sua obra-prima.
“Com a Demoiselle, ele voou todos os dias  durante um ano, então é um pai dos ultraleves modernos. Na verdade, a  aerodinâmica ali é muito semelhante à dos ultraleves que continuam  voando hoje em dia. A gente fez uma réplica em tamanho real. É  impressionante, porque é tudo de bambu, de seda, parece muito frágil.  Mas, com a Demoiselle, Santos-Dumont chegou a alcançar 96 km/h na  época”.
A exposição do acervo de Santos-Dumont  acontece no Espaço Cultural Unifor até o dia 9 de dezembro, de terça a  sexta-feira, das 9h às 19h. A entrada é gratuita.
Brasil e EUA compartilham ´preocupação´ com crise na Venezuela
Afp Publicado Em 13/08 - 22h47
Brasil e  Estados Unidos compartilharam nesta segunda-feira sua "preocupação" com a  "difícil" situação na Venezuela e analisaram o uso da base de  lançamento de satélites de Alcântara, no Maranhão, durante a visita do  secretário americano da Defesa, Jim Mattis, à Brasília.
Na primeira etapa de uma viagem que o  levará ainda à Argentina, Chile e Colômbia, Mattis se reuniu em Brasília  com o chanceler Aloysio Nunes e com o ministro da Defesa, general  Joaquim Silva e Luna.
A Venezuela, que enfrenta uma grave crise  econômica e o isolamento internacional devido à repressão de  dissidentes, foi um dos destaques das discussões bilaterais.
"Houve também um tópico referente à  preocupação que nós temos sobre como ajudar a Venezuela, que está em uma  situação difícil e é um pais da nossa fronteira, revelou o general  Silva e Luna ao final da reunião.
"A colocação dos EUA neste aspecto é  muito prudente: considera que a solução deve ser liderada pelo Brasil e  pergunta sempre como pode ajudar", disse o general.
Mattis, secretário da Defesa desde o início do governo de Donald Trump, em 2017, não deu declarações à imprensa.
Segundo o Pentágono, durante a reunião  foi abordado "um amplo espectro de temas de defesa", e se acertou  "seguir fortalecendo a associação estratégica" entre os dois países.
Mattis também agradeceu a "liderança global" do Brasil em matéria de cooperação.
Silva e Luna acrescentou que no  encontro se discutiu o uso da base de lançamento de satélites de  Alcântara por parte dos Estados Unidos, e que o ministro se mostrou  partidário de que os dois países firmem um acordo "o mais rápido  possível", apos ser resolvida a questão das garantias legais e  tecnológicas para proteger a propriedade intelectual dos EUA e a  soberania brasileira.
Nesta terça-feira, Mattis fará um  discurso na Escola Superior de Guerra e visitará o monumento nacional  aos membros das Forças Armadas mortos na Segunda Guerra Mundial.
Secretário de Defesa dos EUA se reúne com ministros em Brasília | Política
Jim Mattis chegou à capital neste domingo (13) e teve encontros com os ministros das Relações Exteriores, Aloysio Nunes, e da Defesa, Joaquim Silva e Luna.
Raquel Porto Alegre Publicado Em 13/08 - 15h11
O secretário de  Defesa dos Estados Unidos, Jim Mattis, se reuniu nesta segunda-feira  (13) em Brasília com os ministros Aloysio Nunes (Relações Exteriores) e  Joaquim Silva e Luna (Defesa).
Jim Mattis está à frente do Pentágono desde que o presidente Donald Trump assumiu a Casa Branca, em janeiro do ano passado.
Esta é a primeira vez que o secretário de  Defesa visita países da América do Sul. Além do Brasil, também estão no  roteiro Chile, Colômbia e Argentina.
No Brasil, além das agendas em Brasília,  Mattis terá compromissos no Rio de Janeiro. Nesta terça (14), o  secretário irá proferir uma palestra na Escola Superior de Guerra e  visitará o Monumento Nacional aos Mortos da Segunda Guerra Mundial.
Reunião no Itamaraty
De acordo com o Ministério das Relações  Exteriores, a visita de Mattis a Aloysio Nunes foi de cortesia e não  houve uma pauta definida para o encontro.
Havia, contudo, a expectativa de que eles  conversassem sobre cooperação entre as forças armadas dos dois países e  venda e armamentos e equipamentos.
Alinhamento
Após o encontro com Mattis, o ministro  Silva e Luna afirmou que a reunião serviu para os dois governos poderem  "alinhar" as percepções sobre "termos de defesa".
Disse, também, terem discutido alguns  acordos de cooperação entre Brasil e Estados Unidos, o Centro de  Lançamento de Alcântara ea cooperação na área de defesa cibernética.
Silva e Luna destacou, ainda, a situação  na Venezuela. "Houve um tópico [na reunião] referente à preocupação que  nós temos de como ajudar a Venezuela, que está numa situação difícil e é  um país da nossa fronteira. [...] A colocação dos Estados Unidos nesse  aspecto é muito prudente, considera que a solução deve ser, eu diria,  liderada pelo Brasil", declarou.
Avião que caiu em Goiânia e deixou bebê morto só poderia transportar piloto e mais uma pessoa, diz Anac
Acidente deixou piloto e pai da criança feridos. Polícia Civil e Serviço de Investigação de Acidentes Aeronáuticos apuram o que causou a queda.
Vanessa Martins Publicado Em 13/08 - 17h05
A aeronave de  prefixo PU-EFG que caiu sobre uma casa em Goiânia deixando um bebê morto  e dois adultos feridos só poderia levar o piloto e mais um passageiro,  segundo informou a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). O órgão  disse ainda que “se forem constatadas irregularidades, o piloto e  operador responsável podem responder administrativamente e no âmbito  criminal”.
O acidente aconteceu na tarde de sábado  (11), no Setor Jardim Vista Bela, em Goiânia. O avião caiu sobre o  telhado de uma casa e parou sobre o muro que a divide com outro imóvel.
A Anac também informou que o avião é  experimental - quando é construído de forma amadora e atende a regras  diferentes das utilizadas na aviação comercial - e estava em situação  regular. Segundo o órgão, essas aeronaves são “caracterizadas por não  serem submetidas a uma longa campanha de testes exaustivos, portanto,  devem expor poucas pessoas ao risco e somente aquelas inerentes ao  projeto”.
Ainda conforme a agência, essas aeronaves  devem voar “sob áreas pouco povoadas, ou em alguns casos específicos,  em áreas completamente isoladas”. O órgão disse ainda que, para voar  regularmente, o avião experimental precisa apresentar Certificado de  Autorização de Voo Experimental (Cave) e Inspeção Anual de Manutenção  (IAM).
Morte de bebê e feridos
O bebê que estava a bordo da aeronave,  Davi Andrade do Amaral, de 1 ano, foi socorrido por moradores da região,  mas acabou morrendo. Pai dele, o mecânico de aviões Reginaldo Ernane do  Amaral, e o empresário Nehru El-Aouar, de 59 anos, que pilotava o  avião, ficaram feridos e estão internados no Hospital de Urgências  Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol), em Goiânia.
Na manhã desta segunda-feira (13), a  filha do piloto, a administradora Cemya Veiga El-Aouar, de 31 anos,  disse que o pai estava internado em estado grave e Reinaldo em situação  considerada regular.
O G1 entrou em contato com a assessoria  do Hugol por e-mail nesta tarde para saber o estado de saúde atualizado  dos pacientes, mas a unidade de saúde informou que os parentes não  autorizaram a divulgação dessas informações.
A própria Ceyma disse que registrou na  polícia a ocorrência da morte de Davi, uma vez que a mãe da criança não  estava em condições de fazer o procedimento. O corpo dele foi sepultado  no domingo (12).
Investigação
A Polícia Civil informou que foi  instaurado inquérito para investigar a queda do avião na 21ª DP, sob a  presidência do delegado Anderson Pelágio. No entanto, conforme a  assessoria da corporação, o investigador não pode passar novas  informações sobre a apuração “justamente porque está envolvido com  providências a serem realizadas e que dizem respeito ao caso”.
Em relação à investigação do  acidente, a Força Aérea Brasileira (FAB) informou, neste domingo, que  uma equipe do Sexto Serviço Regional de Investigação e Prevenção de  Acidentes Aeronáuticos (SERIPA VI) se deslocou para a capital goiana  nesta manhã para iniciar a apuração.
De acordo com o órgão, neste  momento as atividades visam coletar dados: fotografar cenas, retirar  partes da aeronave para análise, reunir documentos e ouvir relatos de  pessoas que possam ter observado a sequência de eventos. "A investigação  realizada pelo Cenipa tem o objetivo de prevenir que novos acidentes  com as mesmas características ocorram", afirma a nota.
Testemunha
Vizinha da casa em que um avião caiu, a  estudante Geovanna Batista Rocha, de 18 anos, conta que a queda provocou  um barulho muito alto e que a situação foi de pânico.
“Foi desesperador, principalmente quando  vimos a criança que estava dentro do avião. O pai da criança a entregou  para os moradores para que pudessem salvá-la. Ela estava muito  machucada”, disse.
De acordo com Geovanna, pelo menos sete  crianças viram a queda do avião, pois brincavam em um campinho de  futebol em frente ao local. A jovem contou que não havia ninguém no  imóvel no momento da queda. Por isto, vizinhos pularam o muro.
Aeronáutica registra boletim sobre queda de helicóptero com Hartung
Governador e a primeira-dama Cristina Gomes não sofreram ferimentos. Aeronave caiu durante o pouso, em Domingos Martins
Letícia Gonçalves Publicado Em 13/08 - 22h21
O Centro de  Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) registrou,  nesta segunda-feira (13), as primeiras informações a respeito do  acidente com o helicóptero no qual estava o governador Paulo Hartung  (MDB). Na última sexta (10) a aeronave, durante o pouso, se chocou com  uma trave num campo de futebol, em Domingos Martins. Ninguém ficou  ferido. 
No site do Cenipa o "reporte  inicial" descreve o acidente como "colisão com obstáculo": "Aeronave  decolou do Heliponto Privado Residência Oficial, no município de Vila  Velha, ES, com dois pilotos e dois passageiros com destino a um campo de  futebol localizado na Fazenda do Estado (Incaper), no município de  Domingos Martins, ES. Durante a aproximação para pouso, na parte central  do campo, a aeronave colidiu contra uma trave de futebol. Todos os  ocupantes saíram ilesos da aeronave. A aeronave teve danos  substanciais".
Além do governador, a primeira-dama  Cristina Gomes era uma das passageiras. O helicóptero era da Polícia  Militar, foi fabricado em 2008 e estava com as certidões em dia. De  acordo com a assessoria de imprensa do Palácio Anchieta, o emedebista  participaria de um festival de cinema na cidade na sexta-feira, apesar  de o compromisso não constar na agenda oficial do governador.
O Sistema de Investigação e  Prevenção de Acidentes Aeronáuticos avisa, no próprio site, que "as  informações desta ocorrência são preliminares e visam a transparência  das informações que temos até o momento. Por isso, não contém as  análises das informações coletadas, fatores contribuintes e estão  sujeitas a modificações conforme o andamento dos trabalhos de  investigação".
Assim que a investigação estiver  concluída, o relatório final será tornado público. O prazo para isso, no  entanto, de acordo com nota enviada pelo Centro de Comunicação Social  da Aeronáutica é "o menor prazo possível, dependendo sempre da  complexidade do acidente". A perícia foi iniciada no dia seguinte ao  acidente.
JORNAL O VALE (SP) - Sobre Embraer, Boeing afirma que ´futuro da aviação ficará no Brasil´
Em artigo enviado a OVALE, Greg Smith, vice-presidente Executivo e Financeiro e de Estratégia e Desempenho da Boeing, declara que o acordo comercial com a Embraer ´potencializará nossas carteiras de produtos e serviços´; leia a carta
Xandu Alves Publicado Em 14/08 - 00h01
A Boeing  admite, pela primeira vez, que a produção de aeronaves ficará no Brasil  após a finalização do acordo com a Embraer, cujo término das negociações  e autorizações está previsto para o próximo ano.
Tal garantia não foi dada pelas  duas companhias na ação civil pública que o MPT (Ministério Público do  Trabalho) de São José dos Campos move para evitar a perda de empregos no  Brasil com o acordo entre as fabricantes.
As duas companhias irão criar uma joint  venture que absorverá todo o segmento de aviação comercial da Embraer,  hoje baseado em São José.
A nova empresa terá 80% de controle da Boeing, no entanto terá sede no Brasil e também equipe brasileira. Em  artigo enviado ao jornal OVALE, Greg Smith, vice-presidente Executivo,  Financeiro e de Estratégia e Desempenho da Boeing, enaltece o acordo com  a Embraer, dizendo que "potencializará nossas carteiras de produtos e  serviços", e afirma que: "O futuro da aviação continuará sendo  construído no Brasil".
Foi a primeira menção direta de um executivo da Boeing sobre a permanência da produção de aviões no Brasil.
O MPT teme, por exemplo, que após o  acordo a linha de produção da Embraer possa ser transferida para os  Estados Unidos, gerando desemprego no Brasil.
"Como a nova empresa que seria criada a  partir da venda de parte da Embraer seria uma subsidiária da Boeing,  poderia ela ser cobrada pelo governo norte-americano, principal cliente  da Boeing, a produzir apenas nos Estados Unidos", informou o MPT na  ação.
"A Boeing está investindo no Brasil a  longo prazo, e a parceria com a Embraer é um reflexo desse nosso  compromisso com o país", apontou Smith.
"A parceria ampliará este relacionamento  [entre Embraer e Boeing], criando mais empregos e oportunidades",  afirmou o executivo em outro trecho do texto.
COMPROMISSO.
Com relação ao acordo com a Embraer, o  termo "compromisso com o Brasil" também foi usado pelo presidente da  Boeing, Dennis Muilenburg, durante a feira de aviação de Farnborough, na  Inglaterra, no começo de julho.
Ao lado de Paulo Cesar de Souza e Silva,  presidente e CEO da Embraer, Muilenburg afirmou que a Boeing que a  negociação com a empresa brasileira reflete na relação da companhia com o  país.
"Nosso investimento ressalta nosso compromisso com o Brasil", disse Muilenburg.
Procurada, a Boeing informou que o acordo  com a Embraer "deverá gerar um novo ciclo virtuoso para a indústria  aeroespacial brasileira, com maior potencial de vendas, aumento de  produção, geração de emprego e renda, investimentos e exportações,  agregando maior valor para clientes, acionistas e empregados".
Uma parceria estratégica para o futuro  (por Greg Smith, Vice-presidente Executivo Financeiro e vice-presidente  de Estratégia e Desempenho da Boeing)
Tive a honra de estar ao lado de Paulo  Cesar de Souza e Silva, CEO e Presidente da Embraer, e Dennis  Muilenburg, CEO e Presidente da Boeing, na Feira de Aviação  Internacional de Farnborough, no Reino Unido, onde compartilhamos nossa  visão de como planejamos construir uma parceria profunda entre nossas  duas empresas beneficiando nossos funcionários, clientes e nossos  países.
A Boeing teve momentos decisivos ao longo  do século passado -- decisões que definiram quem somos como empresa e  nossa visão de líderes globais do setor que buscamos ser. Considero este  mais um desses momentos: uma oportunidade histórica para a Boeing e  Embraer, para nossos talentosos companheiros de equipe e para nossos  países, à medida em que buscamos uma parceria que irá criar a mais  importante empresa aeroespacial do mundo.
Essa parceria potencializará nossas  carteiras de produtos e serviços complementares, criará oportunidades de  negócios nos mercados comercial, de defesa e de serviços, fortalecerá  nossas equipes no mundo todo e atenderá melhor a nossos clientes.
Estive no Brasil diversas vezes ao lado  de Paulo Cesar e de muitos líderes da Embraer: desenvolvemos laços  comuns e tenho profunda admiração pela importância histórica da Embraer  para o Brasil. Nossas empresas não são estranhas, pelo contrário, nós  nos conhecemos muito bem.
Uma das razões pelas quais estamos  convictos de que esta parceria faz sentido são os valores que  compartilhamos. Nosso respeito mútuo e certeza de termos um futuro  juntos só vem crescendo ao longo de décadas de trabalho conjunto. Os  produtos de aviação de alto nível, talento na área de engenharia e  design, capacidades de manufatura e gestão da Embraer, associados à  nossa capacidade, tornarão nossas excelentes empresas ainda melhores.
Também estou otimista com o significado  que essa parceria tem para nossos funcionários. A Boeing tem clientes  comerciais e governamentais em mais de 150 países e funcionários em 66  países. Os colaboradores da Embraer se beneficiarão de mais  oportunidades como parte de uma empresa dinâmica com escala global e  recursos extraordinários para investir em crescimento. Com culturas de  inovação e excelência semelhantes, focadas nas pessoas, nossas equipes  trabalharão juntas com naturalidade, trocarão ideias e inovações  livremente e oferecerão desempenho e valor superiores aos nossos  clientes.
Por meio desta parceria estratégica, o  negócio de aviação comercial da Embraer será o centro de excelência da  Boeing para desenvolvimento de projetos e fabricação de aeronaves  comerciais de passageiros com menos de 150 assentos. Juntos, vamos  buscar novos mercados para produtos e serviços de Defesa, especialmente a  aeronave multimissão KC-390.
O investimento significativo que a Boeing  está fazendo nessa parceria também ressalta nosso forte compromisso com  o Brasil. Temos um relacionamento forte e duradouro com clientes  brasileiros, tanto governo quanto companhias aéreas.
A parceria ampliará este relacionamento,  criando mais empregos e oportunidades. Historicamente, nunca se viu uma  indústria mais forte e resiliente do que a aeroespacial e a joint  venture entre nossas duas empresas manterá e aumentará as capacidades de  pesquisa e desenvolvimento da Embraer e ampliará as atuais colaborações  com institutos de pesquisa e universidades. O futuro da aviação  continuará sendo construído no Brasil.
A Boeing está investindo no Brasil a  longo prazo e a parceria com a Embraer é um reflexo deste nosso  compromisso com o país. Estou certo que esta parceria nos aproximará  ainda mais, pois permitirá que Boeing e Embraer enfrentem melhor o atual  ambiente competitivo, além de trazer sucesso a longo prazo para ambas  as empresas.
Nos próximos meses, ao lerem e ouvirem  mais sobre este importante negócio, tenham certeza de que a Boeing está  empenhada e entusiasmada para estabelecer uma empresa aeroespacial  genuinamente global que torne nossas companhias mais competitivas e  inovadoras, criando mais oportunidades para todos.
TECNOLOGIA E DEFESA - Operação Atlântico V: Exército Brasileiro volta a realizar exercícios de grande porte usando ferrovias
Roberto Caiafa Publicado Em 14/08
No dia 05 de  julho de 2018, conforme notícia veiculada no site de Tecnologia e  Defesa, o Exército Brasileiro (EB) testou o embarque em composição  ferroviária de dois VBTP-MR 6×6 Guarani, um deles equipado com uma  estação remota REMAX e outro com uma torre UT30-BR, ambos pertencentes  ao 33º Batalhão de Infantaria Mecanizado (33º BIMec), unidade integrante  da 15ª Brigada de Infantaria Mecanizada (15ª Bda Inf Mec).
O embarque real (em larga escala) ocorreu  no dia 08 de agosto, saindo da cidade de Cascavel, a composição  ferroviária transportando trinta e um (31) VBTP-MR Guarani, alguns  equipados com estações REMAX e outros com a UT30-BR.
O trajeto envolveu as composições das  Estradas de Ferro Paraná Oeste (FERROESTE) e Curitiba-Paranaguá, rumo ao  Porto de São Francisco do Sul, onde os blindados serão embarcados em um  navio mercante com destino ao Espírito Santo.
Missão, participar da OPERAÇÃO ATLÂNTICO  V. Outro contingente de blindados do EB seguirá por terra via modal de  transporte rodoviário.
Também está previsto o carregamento  de um VBTP-MR Guarani e sua guarnição em uma aeronave de transporte da  Força Aérea Brasileira (FAB).
Não se sabe ainda se tal tarefa  caberá aos veneráveis Hércules C-130 ainda disponíveis, ou se a missão  será aproveitada para mais uma certificação do EDS KC-390.
A Operação Atlântico V configura-se  portanto em um grande exercício militar conjunto interforças, inclusive  com o uso de tropas especiais, provenientes do Corpo de Fuzileiros  Navais da Marinha do Brasil, Brigada de Infantaria  Para-Quedista/Batalhão de Forças Especiais do Exército Brasileiro e  elementos do PARA-SAR da Força Aérea Brasileira.
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