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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 31/07/2018 / Por que os aviões precisam arremeter? Manobra é segura?



#Aviação - Por que os aviões precisam arremeter? Manobra é segura? ...  

Vinícius Casagrande ...  

As arremetidas de aviões costumam causar certo desconforto aos passageiros e são muitas vezes vistas como uma manobra perigosa. Na prática, no entanto, a arremetida tem como objetivo exatamente aumentar a segurança e diminuir o risco de um pouso problemático.

A manobra ficou em evidência após a queda de um avião bimotor King Air C90 no último domingo (29) no aeroporto Campo de Marte, em São Paulo. Antes de se chocar com a pista do aeroporto, o avião já teria feito duas arremetidas por conta de problemas no trem de pouso, segundo relatos de testemunhas. Na hora da queda, no entanto, o avião estaria preparado para o pouso. As causas do acidente estão sendo investigadas pelo Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos).

Manobra é segura, diz comandante
A arremetida acontece quando, ao se aproximar para o pouso, o piloto da aeronave verifica que nem todas as condições de voo do avião estão corretas para tocar o solo com segurança. Isso pode acontecer por uma falha dos procedimentos, como velocidade ou altitude inadequadas para o pouso, ou por fatores externos, como mudança repentina do vento, objetos na pista ou mesmo orientação do controle de tráfego aéreo.

“Podem ser vários fatores, mas a arremetida é uma manobra extremamente segura e que não envolve nenhum risco. Os pilotos são muito treinados para isso. Na prática, é só continuar voando o avião”, afirma o comandante Miguel Ângelo, diretor de segurança operacional da Aopa Brasil (Associação de Pilotos e Proprietários de Aeronaves).

Piloto deve verificar todas as informações do avião
Para os pilotos, o pouso começa assim que se iniciam os procedimentos de descida para o aeroporto de destino. Conforme o avião perde altitude, o piloto também tem de diminuir a velocidade da aeronave e seguir as regras de aproximação para aquele aeroporto.

Ao atingir a altura de 1.000 pés (305 metros) em relação ao solo, o avião já deve estar na configuração ideal para pouso. Alguns critérios que devem ser checados pelo piloto é a velocidade correta, posicionamento do trem de pouso, razão de descida (velocidade vertical) e posicionamento dos flapes. “Existe uma janela de segurança. Quando algo está fora dessa janela, o piloto deve arremeter”, diz o comandante.

Mesmo quando o avião está com todos as configurações corretas, outros problemas podem dificultar o pouso. Um dos mais comuns é conhecido como tesoura de vento. É quando ventos fortes estão presentes próximo à cabeceira da pista e desestabilizam a aproximação do avião.

Em aeroportos muito movimentados, se um avião pousa e demora muito para sair da pista, a aeronave que está se aproximando na sequência pode ter que arremeter. Os aviões só podem tocar no solo quando a pista estiver completamente livre.

Piloto tem de acelerar e subir
Ao iniciar uma arremetida, o piloto basicamente abandona os procedimentos de descida e volta a ganhar altitude com o avião. Para isso, é necessário aumentar a potência dos motores (acelerar o avião) e levantar o nariz do avião para ele subir novamente. Além disso, o piloto precisa recolher o trem de pouso e fazer outras mudanças nas configurações, como posicionamento dos flapes, por exemplo.

O comandante Miguel Ângelo afirma que, desde 1971, quando iniciou sua carreira de piloto, já foi obrigado a realizar algumas arremetidas. “Mas não foram muitas. Já para as companhias aéreas, que têm entre 800 e 900 voos por dia, é comum ter uma ou duas arremetidas por dia”, diz.

Durante a carreira, um piloto faz inúmeros treinamentos de arremetida. Assim que inicia o curso de formação básica, o aluno faz suas primeiras arremetidas já nas primeiras aulas de voo. Mesmo com milhares de horas de experiência, o treinamento continua a ser feito nas constantes sessões de simulador que são obrigados a fazer.

“Não existe aquilo de que o piloto fez uma manobra arriscada para evitar uma tragédia. Em vez de pousar, o piloto simplesmente continuou voando o avião, o que é mais seguro do que pousar em condições inadequadas. É algo normal e que envolve muito treinamento”, afirma o comandante Miguel Ângelo.

Embora muitos passageiros fiquem com medo de uma arremetida, o fato é que a manobra está garantindo a segurança do voo. São raríssimos os casos de acidente durante a arremetida. Em todo o mundo, ocorrem várias arremetidas todos os dias, e quase nenhuma vira notícia.




Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.




TV GLOBO - JORNAL NACIONAL


Bimotor cai e pega fogo no aeroporto Campo de Marte, em SP

O avião tentava pousar. Cinco dos seis sobreviventes saíram andando de dentro do avião.

Publicado Em 30/07 - 21h15

ImagemAqui no Brasil, peritos estão investigando o que teria feito um avião bimotor cair e pegar fogo quando tentava pousar no aeroporto de Campo de Marte, domingo (29), em São Paulo. Cinco dos seis sobreviventes saíram andando de dentro do avião.
A imagem dá a dimensão do acidente e da sorte de quem conseguiu escapar. A asa direita ficou bem danificada e a fuselagem com muitas marcas de fogo, só que concentradas nas asas e na parte traseira.
O acidente aconteceu no fim da tarde de domingo (29) quando o avião tentou pousar no aeroporto Campo de Marte.
O avião da empresa Videplast, que fabrica embalagens em Santa Catarina, saiu de Videira, pouco depois das quatro da tarde, com destino a São Paulo.
A bordo estava o piloto Antonio Traversi, que ficou preso nas ferragens e morreu. Seis pessoas sobreviveram: os irmãos Geraldo e Nereu Denardi, fundadores da empresa; o filho de Nereu, Enzo, de 17 anos; o coordenador da empresa, Aguinaldo Nunes, e dois funcionários Agnaldo Crippa e Bene Souza.
A empresa informou que os seis passageiros estão hospitalizados e recebendo os cuidados médicos necessários. E que as autoridades competentes estão apurando as circunstâncias do acidente.
Um dos administradores do Campo de Marte disse que o piloto estava chegando quando percebeu que o trem de pouso não estava travando, o que foi confirmado por outro funcionário do aeroporto.
O piloto relatou o fato para a torre de controle e pediu ajuda para identificar esse problema. Fez um sobrevoo com baixa altitude, chegou a tocar a pista e arremeteu três vezes. Como não foi notado nada de anormal, se preparou para pousar. E, infelizmente, sofreu o acidente.
“Primeira vez arremeteu e a gente já ficou de olho no avião, né? Na terceira ou quarta vez que ele veio. Caiu e já deu aquela explosão e pegou fogo”, diz o funcionário do hangar em uma gravação.
Na descida do avião, equipes dos bombeiros já estavam de prontidão ao lado da pista. Eles levaram 20 segundos entre o fogo e o primeiro jato d´água disparado para conter as chamas.
Fábio Romeiro Figueiredo é um desses bombeiros de prontidão e conta a primeira grande preocupação.
“Os motores estavam em chama e o combustível fica na asa da aeronave e esse combustível com certeza iria explodir, a ação foi voltada a isso, para que não explodisse porque se explodisse hoje a gente não estaria falando dessas pessoas que estão vivas hoje”, conta o bombeiro da Infraero.
Cinco pessoas conseguiram sair sozinhas de dentro do avião.
“Elas conseguiram sair andando, meio que agachadas, a gente destinou a um local seguro. Tinham alguns cortes e feridas, elas estavam conscientes. A gente sempre faz uma análise prévia de todas as pessoas que a gente atende”, conta Fábio.
Como o aeroporto fica em área residencial, alguns moradores conseguiram gravar a queda. Um vídeo, compartilhado em redes sociais, mostra o avião virando de ponta cabeça antes de tocar a pista e pegar fogo.
Outro piloto que já sobreviveu a uma queda de avião tenta explicar o que é difícil de acreditar.
“E não morreram todos porque o avião bateu e correu. Pelo vídeo a gente observa que o fogo ficou atrás do avião. Tanto que você vê que o avião não incendiou”, diz George William Sucupira.
A Agência Nacional de Aviação Civil informou que o bimotor estava com a documentação em dia.
Técnicos do Centro de Investigação de Acidentes da Aeronáutica fotografaram e recolheram partes do avião.
Segundo o Cenipa, a investigação tem por objetivo prevenir outros acidentes e que cabe à polícia apurar culpa ou responsabilidade.
O aeroporto foi reaberto na noite desta segunda (30);

REDE GLOBO


Aeronáutica investiga queda de avião bimotor no Aeroporto Campo de Marte

O aeroporto Campo de Marte, na Zona Norte da capital, continua fechado. No acidente, o piloto morreu e seis pessoas ficaram feridas. Vídeos mostram que avião girou antes de tocar o solo e explodir.

Sp1 Publicado Em 30/07/18

Matéria veiculada no telejornal SP1, da TV Globo, exibido na edição desta segunda-feira, 30 de julho de 2018. Disponível no link: https://globoplay.globo.com/v/6907960/.
PORTAL UOL


Por que os aviões precisam arremeter? Manobra é segura?


Vinícius Casagrande Publicado 31/07 - 04h

As arremetidas de aviões costumam causar certo desconforto aos passageiros e são muitas vezes vistas como uma manobra perigosa. Na prática, no entanto, a arremetida tem como objetivo exatamente aumentar a segurança e diminuir o risco de um pouso problemático.
A manobra ficou em evidência após a queda de um avião bimotor King Air C90 no último domingo (29) no aeroporto Campo de Marte, em São Paulo. Antes de se chocar com a pista do aeroporto, o avião já teria feito duas arremetidas por conta de problemas no trem de pouso, segundo relatos de testemunhas. Na hora da queda, no entanto, o avião estaria preparado para o pouso. As causas do acidente estão sendo investigadas pelo Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos).
Manobra é segura, diz comandante
A arremetida acontece quando, ao se aproximar para o pouso, o piloto da aeronave verifica que nem todas as condições de voo do avião estão corretas para tocar o solo com segurança. Isso pode acontecer por uma falha dos procedimentos, como velocidade ou altitude inadequadas para o pouso, ou por fatores externos, como mudança repentina do vento, objetos na pista ou mesmo orientação do controle de tráfego aéreo.
“Podem ser vários fatores, mas a arremetida é uma manobra extremamente segura e que não envolve nenhum risco. Os pilotos são muito treinados para isso. Na prática, é só continuar voando o avião”, afirma o comandante Miguel Ângelo, diretor de segurança operacional da Aopa Brasil (Associação de Pilotos e Proprietários de Aeronaves).
Piloto deve verificar todas as informações do avião
Para os pilotos, o pouso começa assim que se iniciam os procedimentos de descida para o aeroporto de destino. Conforme o avião perde altitude, o piloto também tem de diminuir a velocidade da aeronave e seguir as regras de aproximação para aquele aeroporto.
Ao atingir a altura de 1.000 pés (305 metros) em relação ao solo, o avião já deve estar na configuração ideal para pouso. Alguns critérios que devem ser checados pelo piloto é a velocidade correta, posicionamento do trem de pouso, razão de descida (velocidade vertical) e posicionamento dos flapes. “Existe uma janela de segurança. Quando algo está fora dessa janela, o piloto deve arremeter”, diz o comandante.
Mesmo quando o avião está com todos as configurações corretas, outros problemas podem dificultar o pouso. Um dos mais comuns é conhecido como tesoura de vento. É quando ventos fortes estão presentes próximo à cabeceira da pista e desestabilizam a aproximação do avião.
Em aeroportos muito movimentados, se um avião pousa e demora muito para sair da pista, a aeronave que está se aproximando na sequência pode ter que arremeter. Os aviões só podem tocar no solo quando a pista estiver completamente livre.
Piloto tem de acelerar e subir
Ao iniciar uma arremetida, o piloto basicamente abandona os procedimentos de descida e volta a ganhar altitude com o avião. Para isso, é necessário aumentar a potência dos motores (acelerar o avião) e levantar o nariz do avião para ele subir novamente. Além disso, o piloto precisa recolher o trem de pouso e fazer outras mudanças nas configurações, como posicionamento dos flapes, por exemplo.
O comandante Miguel Ângelo afirma que, desde 1971, quando iniciou sua carreira de piloto, já foi obrigado a realizar algumas arremetidas. “Mas não foram muitas. Já para as companhias aéreas, que têm entre 800 e 900 voos por dia, é comum ter uma ou duas arremetidas por dia”, diz.
Durante a carreira, um piloto faz inúmeros treinamentos de arremetida. Assim que inicia o curso de formação básica, o aluno faz suas primeiras arremetidas já nas primeiras aulas de voo. Mesmo com milhares de horas de experiência, o treinamento continua a ser feito nas constantes sessões de simulador que são obrigados a fazer.
“Não existe aquilo de que o piloto fez uma manobra arriscada para evitar uma tragédia. Em vez de pousar, o piloto simplesmente continuou voando o avião, o que é mais seguro do que pousar em condições inadequadas. É algo normal e que envolve muito treinamento”, afirma o comandante Miguel Ângelo.
Embora muitos passageiros fiquem com medo de uma arremetida, o fato é que a manobra está garantindo a segurança do voo. São raríssimos os casos de acidente durante a arremetida. Em todo o mundo, ocorrem várias arremetidas todos os dias, e quase nenhuma vira notícia.


TV RECORD


Aeronáutica investiga se houve falha mecânica em avião que caiu em SP

O acidente foi gravado por várias testemunhas e estes vídeos podem ajudar a investigação da Aeronáutica a descobrir a causa da queda.

Publicado Em 30/07/18 - 21h58

ImagemMatéria veiculada no Jornal da Record na edição de 30 de julho de 2018, disponível em: https://noticias.r7.com/jornal-da-record/videos/aeronautica-investiga-se-houve-falha-mecanica-em-aviao-que-caiu-em-sp-30072018

PORTAL G1


Perda de sustentação e diferença entre motores são hipóteses para queda de avião no Campo de Marte, apontam especialistas

Vídeos mostram avião tombando à direita ainda no ar, antes de capotar em SP; piloto morreu e seis passageiros ficaram feridos.

Por Tahiane Stochero, G1sp Publicado Em 30/07/18 - 13h48

A perda de sustentação da aeronave (chamada de estol) ou uma possível diferença de potência nos motores, provocada manualmente pelo piloto ou por algum problema no avião, estão entre as hipóteses apontadas pelos especialistas para a queda de um King Air com sete pessoas a bordo no aeroporto de Campo de Marte, na Zona Norte de São Paulo, no domingo (29). Os especialistas analisaram os vídeos feitos antes, durante e depois da queda.
Seis pessoas sobreviveram e estão internadas em hospitais da cidade. O piloto Antonio Traversi morreu no acidente. A aeronave pertencia à empresa Videplast, que fabrica embalagens plásticas em Santa Catarina.
Segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a configuração da aeronave como serviço aéreo privado exige apenas um piloto a bordo. No assento ao lado do piloto, um passageiro pode sentar, mas no caso, estava o copiloto.
Vídeos divulgados por testemunhas mostram que o piloto tentou pousar três vezes, arremetendo nas duas primeiras ocasiões. A primeira informação é de que o piloto não tinha certeza que o trem de pouso estava abaixado, e sobrevoou a pista para que a torre de controle confirmasse, visualmente, que o trem de pouso estava ativado. Na segunda tentativa de pouso, o piloto insiste em tentar confirmar se o trem de pouso estava abaixado, tocando-o levemente na pista.
Na terceira tentativa de pouso, a aeronave vira para a direita, antes de capotar e colidir contra o solo, explodindo em seguida.
Segundo especialistas aeronáuticos ouvidos pelo G1, o fato de o piloto ter tentado três vezes o pouso, sem ter a certeza que as rodas estavam abaixadas, indica que ele poderia ter um problema no painel de controle que indica o travamento do trem de pouso.
“Poderia estar ocorrendo uma pane no sinal de indicação de travamento do trem de pouso, que é composto por três luzes: uma verde, que indica que o trem travou embaixo, o apagado, que indica que ele travou recolhido, e o vermelho, que indica que está em trânsito ou movimento ou solto ainda, sem travamento. Como o piloto pediu para a torre confirmar que o trem de pouso estava abaixado, tudo indica que ele não tinha certeza disso”, diz o Luis Claudio Lupoli, ex-investigador do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), e que apura as tragédias aéreas no Brasil.
Concorda com ele o engenheiro aeronáutico formado pelo Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA) Shailon Ian. “As duas passagens baixas na pista indicam que o piloto queria alguma confirmação da torre, de que o trem de pouso estava baixado direito. Provavelmente ele tem dúvidas sobre isso. Foi uma situação que gera sobrecarga e muito estresse no piloto, que pode ter feito a aeronave estolar”, afirma o consultor.
O fato de o piloto ter tentado pousar três vezes e a preocupação com os seis passageiros a bordo, elevado o nervosismo na cabine de controle, dificultando ao comandante ter a ciência de todos os fatores envolvidos no voo e podendo ter levado a uma situação de estol a baixa altitude.
“Parece que, quando ele foi se preparar para fazer o pouso, em uma situação de estresse, aconteceu algo que estolou a aeronave”, acrescenta Ian. Neste caso, em que a aeronave perde sustentação, ela poderia girar.
Diferença de potência
Além do estol, o investigador Claudio Lupoli aponta que, pelo fato da aeronave, um bimotor King Air C90, ter virado para a esquerda antes de capotar, poderia indicar que o piloto tentou arremeter novamente ou então acelerou um motor antes do que o outro.
“Se um motor acelerou mais do que o outro, ou uma potência entrou antes que a outra, há uma assimetria de potência, fazendo com que a aeronave vire para o lado em que há menos potência, o que poderia explicar o motivo do avião ter virado para esquerda no pouso”, explica Lupoli.
A diferença de potência entre os motores poderia ser provocada por uma ação manual do piloto ao impor mais potência a um dos motores em relação ao outro ou por algum outro problema interno no motor. Na última tentativa de pouso, por exemplo, o piloto poderia ter um problema em um dos motores, sendo que apenas um deles pode ter ficado operando.
“Só a análise dos motores é que irá comprovar se eles estão perfeitamente e de modo similar na hora do pouso, ou se houve alguma falha no motor que provocou uma aceleração desregulada entre eles”, salientou Lupoli.
Os especialistas ouvidos pelo G1 acreditam que os seis passageiros sobreviventes, que estão internados em hospitais da capital paulista, tiveram “muita sorte”, pois, logo após tocar o solo, o avião pegou fogo e explodiu. A asa direita da aeronave foi queimada.
“Os passageiros deveriam estar conscientes da possibilidade de algo ocorrer e preparados, com cinto de segurança, tomando cuidado com a situação. Além disso, o combustível vazou para fora da aeronave, escorrendo pela pista, e provocando o incêndio já fora do avião”, diz Lupoli.
Para o engenheiro Shailon Ian, “foi Deus” que salvou os passageiros. “Era para todos terem morrido, o anjo da guarda deles estava de plantão”, assinalou o especialista. “Os bombeiros e equipes de resgate também agiram muito rápido.
A posição do piloto Traversi, a única vítima fatal do acidente, o estado do corpo dele e a causa da morte, se por fratura ou pelo fogo, irão ajudar a investigação a identificar os motivos dos demais passageiros terem sobrevivido sem danos. Isso porque a aeronave, ao virar, pode ter colidido primeiro contra o chão no lado em que o piloto estava sentado.
Quem são as vítimas:
Nereu Denardi - sócio da Videplast. Foi socorrido e levado ao Hospital do Mandaqui.
Geraldo Denardi - sócio da Videplast e irmão de Nereu. Internado no Hospital Santa Isabel, passou por tomografia e segundo a família, está consciente.
Enzo - tem 17 anos e é filho de Nereu. Internado no Hospital Santa Isabel, passou por tomografia e segundo a família, está consciente.
Aguinaldo Nunes - coordenador da Videplast. Foi socorrido e levado para o Hospital São Camilo. Estado de saúde é estável e sem previsão de alta.
Agnaldo Crippa - gerente da Videplast. Foi socorrido no Hospital San Paolo.

Aeroporto Campo de Marte é reaberto após queda de avião

Avião foi retirado da pista do aeródromo nesta tarde. Mulher que pegaria voo do aeroporto no domingo viu momento do acidente: ´muitos gritos de desespero´

Por Glauco Araújo, G1 Sp, São Paulo Publicado Em 30/07/2018 - 18h35

O Aeroporto Campo de Marte, na Zona Norte de São Paulo, reabriu às 18h15 desta segunda-feira (30), após a queda do avião que provovou uma morte e deixou seis pessoas feridas na noite deste domingo. A primeira decolagem após a reabertura foi por volta de 18h35.
Vídeos que circulam em redes sociais de pilotos mostram o momento do acidente. O piloto Antonio Traversi morreu. O corpo foi liberado do Instituto Médico Legal (IML) no final da tarde desta segunda-feira (30). Outras seis pessoas que estavam na aeronave ficaram feridas. Segundo o representante da empresa responsável pela aeronave, as vítimas não correm risco de vida.
A reabertura das pistas para pousos e decolagens só ocorreu após a retirada do avião, nesta tarde. O avião precisou ser içado por um guindaste e foi levado da pista por uma carreta.
A artista circense Livia de Matos, 37 anos, foi ao Campo de Marte nesta tarde para pegar um voo após a liberação da pista do aeródromo. O voo dela estava marcado para 17h30 de domingo e ela estava no local no momento do acidente.
"Parecia que ele tinha pousado já, de repente foi uma explosão muito forte. Foram muitos gritos de desespero. Foi muito triste. Agora, vai ser tenso fazer a primeira decolagem no Campo de Marte depois do acidente", declarou momentos antes da decolagem.

Tanque não explodiu e 5 passageiros conseguiram sair sem queimaduras, diz chefe dos bombeiros no Campo de Marte

Em ação rápida, bombeiros conseguiram resfriar a fuselagem depois. Piloto morreu no acidente

Por Glauco Araújo , G1 Sp Publicado Em 30/07/18 - 20h30

As vítimas que sobreviveram ao acidente com um avião bimotor no Campo de Marte, neste domingo (29), não sofreram queimaduras porque o tanque de combustível, que fica na asa, não explodiu, segundo o chefe dos bombeiros da Infraero, no Campo de Marte, Fábio Romero. Cinco passageiros saíram do avião e ficaram andando em volta da aeronave.
O piloto Antonio Traversi, que morreu no acidente, declarou emergência antes de cair. Vídeos registraram o acidente.
"Quando a aeronave tocou o solo ela deixou um rastro de uns 50 metros entre combustível e destroços, as labaredas de fogo ficaram nesse rastro. A nossa ação foi muito rápida e com isso não deu tempo de explodir as asas, onde o combustível é armazenado. Com essa ação rápida a gente conseguiu resfriar a fuselagem e combatemos o incêndio para não ter a explosão, disse Fábio Romero, chefe dos bombeiros da Infraero, no Campo de Marte.
Ele disse que recebeu um chamado da torre de controle informando da aproximação de um avião com problemas no trem de pouso. "Por protocolo, em qualquer pouso já ficamos posicionados na pista. A aeronave passou uma vez para a gente ver se o trem de pouso estava abaixado e estava abaixado."
Romero disse ainda que a aeronave passou uma segunda vez, em baixa altitude, para testar o trem de pouso. "O piloto tocou na pista para ver se o trem estava ok e arremeteu com ele travado. Na terceira vez a aeronave veio para a pista e aconteceu o acidente."
"Usamos a espuma para apagar o fogo, que é o indicado em aeródromo. As vítimas estavam assustadas, mas estavam orientadas, com estado geral bom e as encaminhamos para o atendimento avançado com médico. Cinco vítimas saíram andando do avião. Duas nós retiramos da aeronave, uma ferida e a outra infelizmente em óbito."
Veja quem são as vítimas:
Antonio Traversi - era o piloto da aeronave e da Videplast há pelos menos 18 anos e tinha mais de cinco mil horas de voo. Segundo os bombeiros, ele morreu no acidente. O corpo dele foi liberado pelo IML na noite desta segunda (30) e será levado para Santa Catarina;
Nereu Denardi - sócio da Videplast. Foi socorrido e levado ao Hospital do Mandaqui;
Geraldo Denardi - sócio da Videplast e irmão de Nereu. Internado no Hospital Santa Isabel, passou por tomografia e, segundo a família, está consciente; assessoria do centro médico diz que ele está estável, sem previsão de alta hospitalar;
Enzo - tem 17 anos e é filho de Nereu. Internado no Hospital Santa Isabel, passou por tomografia e, segundo a família, está consciente; assessoria do centro médico diz que ele está estável, sem previsão de alta hospitalar;
Aguinaldo Nunes - coordenador da Videplast. Foi socorrido e levado para o Hospital São Camilo. Segundo o centro médico, estado de saúde é estável; ele não tem previsão de alta;
Agnaldo Crippa - gerente da Videplast. Foi socorrido no Hospital San Paolo; segundo boletim divulgado pelo centro médico nesta segunda (30), ele foi vítima de politraumatismo secundário e “encontra-se na Unidade de Terapia Intensiva Adulto, sob ventilação mecânica invasiva devido à inflamação importante de vias aéreas por inalação de grande quantidade de fumaça tóxica, fato que prejudica a capacidade de oxigenação nos pulmões”.
“Do ponto de vista neurológico, permanece estável, com pupilas reagentes sem sinais de sangramento cerebral, apresentando ferimento corto contuso na região do escalpo. Seu estado de saúde ainda requer cuidados intensivos e hoje ele será submetido a um exame invasivo de broncoscopia para avaliação complementar das vias aéreas”, diz o comunicado.
Benê Souza - foi socorrido e levado para o Hospital das Clínicas; o estado de saúde dele é estável.
Em nota, a Videplast diz que os seis passageiros “estão hospitalizados e recebendo todos os cuidados médicos necessários”. O comunicado acrescenta que “a direção da empresa está envolvida em prestar o melhor atendimento para todas as famílias envolvidas.”
“As atividades da empresa seguem normalmente e maiores informações serão repassadas após investigações das autoridades competentes”, acrescenta a Videplast.
O aeroporto Campo de Marte abre às 6h, mas ficará fechado até as 19h desta segunda-feira (30), informou a Infraero. Segundo a estatal, o fechamento ocorre para facilitar o trabalho da perícia.
Acidente
O acidente ocorreu no início da noite deste domingo (29) no aeroporto Campo de Marte, na Zona Norte de São Paulo.
O avião de prefixo PP-SZN é um bimotor King Air C90, com capacidade para sete passageiros, que pertence à Videplast, empresa que fabrica embalagens plásticas com sede em Santa Catarina. Segundo a Anac, a aeronave foi fabricada em 2008 e estava em estado regular.
De acordo com a Infraero, a avião decolou por volta das 15h30 da cidade catarinense de Videira, com 5 passageiros e dois tripulantes. O acidente ocorreu durante o pouso na capital paulista, cerca de 3 horas após a partida.
As circunstâncias do acidente serão investigadas pelo Cenipa, órgão da Força Aérea Brasileira (FAB). Testemunhas no Campo de Marte disseram que o avião havia tentado pousar, mas o piloto não tinha certeza de que o trem de pouso estava baixado. Então, sobrevoou a pista para que a torre de controle confirmasse, visualmente, que o trem de pouso estava ativado. Depois, fez uma tentativa de pouso e arremeteu. O acidente teria ocorrido na terceira tentativa, por essa versão.
O incêndio provocado pela queda do avião foi controlado pela brigada do próprio Campo de Marte. Quatro vítimas sofreram traumatismo craniano, outra sofreu traumatismo abdominal. Uma das vítimas foi socorrida e levada para o Hospital das Clínicas pelo helicóptero Águia, da PM e as demais foram encaminhadas para hospitais da Zona Norte de São Paulo.
Em nota, a FAB disse que investigadores do Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa IV), órgão do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), realizam uma ação no local do acidente no Campo de Marte. Segundo a Força Aérea, "esse é o começo do processo de investigação e possui o objetivo de coletar dados: fotografar cenas, retirar partes da aeronave para análise, reunir documentos e ouvir relatos de pessoas que possam ter observado a sequência de eventos."
Ainda segundo a nota, a investigação realizada pelo Cenipa tem o objetivo de prevenir que novos acidentes com as mesmas características ocorram.

Bombeiros resgatam em SC roda que pode ser de avião desaparecido

Não foi achada no local mais nenhuma outra parte de veículo. Avião com piloto de 68 anos desapareceu na tarde de sexta

Por G1 Sc Publicado Em 30/07/18 - 22h02

O Corpo de Bombeiros fez o resgate da roda de uma aeronave na noite desta segunda-feira (30) em Bombinhas, no Litoral Norte catarinense. Os socorristas cogitam que ela possa ser do avião de pequeno porte que está desaparecido desde sexta (27). Além da roda, nenhuma outra parte foi achada no local na noite desta segunda.
A aeronave PU-OGL, modelo Conquest 180, decolou na manhã de sexta de Porto Belo, Litoral Norte catarinense, com destino a Itanhaém (SP). Destroços que seriam desse avião foram encontrados na manhã de domingo (30) na Meia Praia, em Itapema, disse o Corpo de Bombeiros. No sábado (29), foram achados uma mochila, um chapéu, uma escova de cabelo, uma cuia e a mala dele.
Roda
A roda foi encontrada por pescadores que pescavam no costão na praia. De acordo com o Corpo de Bombeiros, a peça deve ter sido trazida pela correnteza e foi vista após a maré baixar. Os pescadores chamaram a Polícia Militar, que acionou os bombeiros.
Em seguida, a roda será enviada para a Aeronáutica para análise.
Investigação
O Quinto Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa V), órgão regional do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), deve investigar o acidente. O Cenipa diz aguardar o término das buscas para os trabalhos.
O engenheiro e piloto José Ubirajara Moreira da Silva, de 68 anos, tinha sofrido um acidente no trecho de voo anterior ao que ele desapareceu na sexta. Conforme o Condomínio Aeronáutico Costa Esmeralda, ao pousar em Porto Belo em 8 de julho, parte da aeronave foi danificada e passou por conserto. O avião foi comprado em junho.
Segundo a Aeronáutica, o avião desaparecido é particular e saiu de Ijuí (RS) há uma semana e não tem base fixa em Santa Catarina. A aeronave tem autonomia de voo de cerca de três horas. No último contato com a torre, na tarde de sexta, piloto comunicou que estava com pouca visibilidade por conta das condições do tempo.
A suspeita da queda ocorreu porque não foi comunicado o pouso na sexta-feira. O último contato ocorreu com a torre de controle do Aeroporto de Navegantes, e o piloto informou que estaria a nove quilômetros a Sudeste de Navegantes, possivelmente sobrevoando Balneário Camboriú. Depois de 20 minutos, ele chegou a comunicar que teria perdido a referência visual.

Embraer é intimada a se manifestar sobre ação contra união com Boeing

Deputados pedem suspensão de negociações para união entre Embraer e Boeing; empresa brasileira afirmou que ´adotará todas as medidas necessárias´

Por G1 Publicado Em 30/07/18 - 22h15

A Embraer informou nesta segunda-feira (30) que foi intimada a se manifestar sobre uma ação movida por 4 deputados que pedem a suspensão das negociações para a fusão da empresa brasileira com a Boeing. A informação foi divulgada em comunicado ao mercado.
A ação popular é movida pelos parlamentares Paulo Pimenta (PT-RS), Carlos Zarattini (PT-SP), Vicente Cândido (PT-SP) e Nelson Pellegrino (PT-BA).
A empresa disse que “adotará todas as medidas necessárias para exercer seu direito de defesa perante o juízo competente”.
União das empresas
A brasileira Embraer e a norte-americana Boeing anunciaram a criação de uma nova empresa, no modelo conhecido como joint venture, no dia 5 de julho. A nova empresa seria avaliada em US$ 4,7 bilhões, e teria a empresa dos Estados Unidos como dona de uma fatia de 80% e a brasileira, dos 20% restantes.
A conclusão do negócio depende do aval dos acionistas – entre os quais, no caso da Embraer está o governo brasileiro – e dos órgãos reguladores do mercado no Brasil e nos Estados Unidos. A expectativa é que a transação seja fechada até o final de 2019.
O anúncio de fusão da Embraer com a Boeing tem gerado discussões sobre as possíveis demissões dos funcionários da empresa brasileira. O Ministério Público do Trabalho (MPT) chegou a pedir na Justiça que houvesse garantia de manutenção dos empregos no Brasil, mas a solicitação foi negada.

PORTAL R7


Incêndio em galpão no Rio foi provocado por balão, diz empresa

Teto de pavilhão foi destruído pelas chamas e espaço foi interditado pela Defesa Civil; pelo menos 10 balões caíram no Riocentro este ano

Rayssa Motta, Do R7* Publicada Em 30/07/18 - 12h57

A Defesa Civil interditou, na manhã desta segunda-feira (30), o pavilhão 3 do Riocentro, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro, que teve o telhado destruído por um incêndio na noite de domingo. Segundo a empresa responsável pelo espaço, o fogo teria sido provocado pela queda de um balão. A Polícia Civil fez uma perícia no local para confirmar a versão.
O incêndio, que teria começado por volta das 20h30 de ontem, só foi controlado por volta de meia noite. O local estava vazio e ninguém ficou ferido.
O Riocentro ainda contabiliza os prejuízos causados pelo fogo. De acordo com a empresa, pelo menos 10 balões caíram no centro de convenções este ano.
Um congresso internacional de matemáticos, que aconteceria no pavilhão 3 a partir da próxima quarta-feira (01), será transferido para o pavilhão 6 do próprio centro de convenções.

Embraer é alvo de ação que pode suspender negociação com Boeing


Economia Por Reuters (por Aluisio Alves) Publicado Em 30/07/18 - 21h15

SÃO PAULO (Reuters) - A fabricante de aeronaves Embraer afirmou nesta segunda-feira que foi intimada e se manifestar sobre uma ação popular que pede a suspensão das negociações da companhia com a norte-americana Boeing.
Segundo fato relevante, a Embraer foi intimada a se manifestar por escrito sobre a ação popular proposta pelos deputados petistas Paulo Pimenta (RS), Carlos Zarattini (SP), Nelson Pellegrino (BA) e Vicente Cândido (SP).
"Os autores pediram liminarmente, dentre outros, a suspensão de referidas negociações", diz trecho do documento enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), no qual a Embraer diz que adotará as medidas para exercer seu direito de defesa.
As companhias anunciaram neste mês um acordo preliminar por meio do qual a norte-americana Boeing assumirá o controle da divisão de aviação comercial da Embraer através da criação de uma joint venture de 4,75 bilhões de dólares.

PORTAL SPUTNIK BRASIL


Rússia oferece ao Brasil assistência no desenvolvimento de foguetes

A Rússia propôs ao Brasil assistência na criação de foguetes portadores das classes leve e média, e está aguardando a reposta do país sul-americano, contou em entrevista à Sputnik o diretor-geral da empresa Energomash, Igor Arbuzov.

Publicado Em 31/07 - 07h05

"Percebemos que deveríamos entrar no mercado brasileiro com uma proposta abrangente que compreenderia não somente motores, mas foguetes e planos de modernização de cosmódromo. Algum tempo atrás, foi realizada uma rodada de negociações. Agora a bola está no campo brasileiro. Eles pegaram um tempo para pensar", assinalou Abruzov.
Ele frisou que as conversações abrangeram foguetes das classes leve e média.
Arbuzov recordou que até hoje os dois países fecharam uma série de protocolos e memorandos, inclusive documentos no que toca à participação da Rússia no desenvolvimento do centro de lançamento de Alcântara.
Em 1984, o Brasil iniciou o desenvolvimento do foguete leve VLS-1, mas os dois primeiros lançamentos acabaram por falhar, sendo seguidos por um terceiro lançamento no qual o foguete deu partida antecipada, causando a morte de 21 especialistas devido à explosão.
Em 2003, o Brasil e a Ucrânia fecharam um acordo de cooperação que previa o lançamento comercial de satélites através de foguete de classe média Cyclon. Contudo, os atrasos nos prazos e as capacidades tecnologicas insuficientes fizeram com que o governo brasileiro interrompesse a parceria com a Ucrânia em 2015.
Em vez de Kiev, Brasília solicitou assistência de Moscou na área espacial.
Em janeiro de 2017, surgiram informações de que as autoridades brasileiras estariam preparando uma proposta para os EUA quanto à utilização da base de Alcântara. Conforme o planejado, o lado brasileiro proporcionaria a Washington acesso ao cosmódromo em troca de tecnologias de foguetes. Em fevereiro de 2018, as autoridades brasileiras comunicaram estar negociando o aluguel do cosmódromo com a empresa norte-americana SpaceX.



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