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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 07/05/2018 / Conheça os 7 aeroportos mais movimentados do Brasil



Conheça os 7 aeroportos mais movimentados do Brasil ...  


Pedro Viana ...  


O Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) lançou nesta última semana uma postagem listando os aeroportos mais movimentados do Brasil, em quantidade de movimentos aéreos (pousos e decolagens).

Os dados são fornecidos pelo órgão, que é responsável pela normatização do tráfego aéreo no Brasil. Você também poderá encontrar essas informações no Anuário Estatístico de Tráfego Aéreo (Ref 2017).

Todos os dados abaixo são referentes aos 12 meses e 365 dias de 2017, contemplando um resultado anual.

Então vamos ver quais são os aeroportos mais movimentados?

1 – Aeroporto Internacional de Guarulhos (SP)

Fazem anos que o Aeroporto de Guarulhos está em destaque como o mais movimentado do país, apesar da sua limitação de pista que restringe o número de pousos e decolagens. Só em 2017 o terminal (como um todo) movimentou quase 38 milhões de passageiros, resultando em 271.237 movimentos de pouso e decolagem do local.

O local tem três terminais, com capacidade para processar até 42 milhões de passageiros por ano. Boa parte do seu tráfego aéreo é composto por voos internacionais, sendo a principal porta de entrada no Brasil atualmente, e também é o único que recebe diariamente o Airbus A380 fazendo voo regular internacional.

2 – Aeroporto de Congonhas (SP)

O Aeroporto de Congonhas ganhou destaque nos últimos anos, quando conseguiu ultrapassar o Aeroporto de Brasília e ganhou sua posição de segundo mais movimentado do país, apesar de só receber voos domésticos e ter uma clara limitação de pista.

Foram 223.989 movimentos de pousos e decolagens, além de receber quase 22 milhões de passageiros.

3 – Aeroporto Internacional de Brasília (DF)

O Aeroporto de Brasília se destaca como um imenso hub para o mercado doméstico, e a partir dele podemos chegar em várias cidades do Brasil, incluindo muitas capitais. Em 2017 ficou como o terceiro mais movimentado, com 158.507 movimentos de pousos e decolagens e quase 17 milhões de passageiros transportados.

A perspectiva neste ano é de melhora, com novos voos internacionais e um reaquecimento do mercado doméstico de aviação.

4 – Aeroporto Internacional do Galeão (RJ)

O Aeroporto do Galeão se destaca pelos vários voos internacionais que recebe diariamente, sendo uma das principais portas de entrada do Brasil depois de Guarulhos.

Em 2017 foram 127.092 movimentos de pousos e decolagens, apesar dos 16 milhões de passageiros transportados. A diferença desse número para o Aeroporto de Brasília se deve justamente aos voos internacionais, que são realizados com aeronaves maiores e incrementam o número de passageiros no local, mas não exige uma quantidade maior de movimentos, enquanto o tráfego de Brasília é composto em maior parte por aeronaves como o Boeing 737 e o Airbus A320.

5 – Aeroporto Santos Dumont (RJ)

O Santos Dumont só opera voos domésticos, e de curta distância, mas nem esse fato tirou a 5ª colocação do aeroporto, que registrou 118.149 movimentos em 2017 e recebeu 9,2 milhões de passageiros.

Em número de movimentos o aeroporto é recorde e garantiu a 5ª colocação nesse quesito, devido ao tráfego de aeronaves executivas de pequeno porte e aos pequenos aviões que operam no local. Mas em número de passageiros Santos Dumont fica em 7º no ranking nacional.

6 – Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP)

O Aeroporto de Viracopos é um grande Hub da Azul Linhas Aéreas, somente no ano passado eu desembarquei 4 vezes por lá, sendo que em duas segui para São Paulo.

A grande concentração de aeronaves garantiu o 6º lugar para Viracopos, que registrou 112.772 movimentos em 2017, além de transportar 9,3 milhões de passageiros no período.

7 – Aeroporto Internacional de Confins, na região metropolitana de Belo Horizonte (MG)

O Aeroporto de Confins foi bastante reformulado depois que a iniciativa privada assumiu o local, e ganhou ainda mais infraestrutura para receber 100.593 pousos e decolagens em 2017, além de transportar 10,1 milhões de passageiros.

Em número de passageiros transportados o local é o 5º colocado no país, à frente do SDU (Santos Dumont) e Viracopos, apesar de ter um movimento menor de aeronaves, mesmo efeito encontrado no Aeroporto do Galeão.


Via – DECEA



Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.




JORNAL FOLHA DE SÃO PAULO


Venezuelanos acampados em praça de Roraima são levados a abrigo temporário

Cerca de 800 imigrantes foram transferidos para o novo local

Publicada Em 06/05/2018 - 19h36

O Exército brasileiro encaminhou neste domingo (6) para dois abrigos temporários cerca de 820 imigrantes venezuelanos que estavam acampados na praça Simón Bolívar, em Boa Vista (RR).
Os abrigos têm capacidade para 900 pessoas. Atualmente, há cerca de 2.500 imigrantes abrigados em Boa Vista e Pacaraima (Roraima), segundo o coronel do Exército Swami de Holanda Fontes, assessor de comunicação social da Força Tarefa Logística Humanitária, que atua no local.
"A Operação Acolhida é uma operação conjunta. É uma soma de esforços para um objetivo comum: tirar o imigrante desassistido de uma situação de vulnerabilidade para uma situação mais digna", diz Fontes.
Além do Exército, participam da operação Marinha, Aeronáutica, prefeitura, governo do estado e a Acnur (Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados).
Em Boa Vista são sete abrigos já funcionando; em Pacaraima, um. Mais três devem ficar prontos na capital e outro na cidade de fronteira.
O encaminhamento dos imigrantes começou por volta das 5h30 e estava sendo finalizado no fim da tarde deste domingo, segundo Fontes.
O governo federal também tem investido na chamada interiorização dos imigrantes, que é o transporte dessas pessoas para conseguir emprego em outras cidades.
Até agora, 498 venezuelanos foram distribuídos entre São Paulo, Manaus e Cuiabá. Mas muitos preferem ficar em Roraima pela proximidade com o país de origem e por não quererem se distanciar muito da família.

JORNAL O ESTADO DE SÃO PAULO


Pelo menos 36 órgãos de segurança pública já usam drones no Brasil

Regras criadas em 2017 facilitaram uso dos equipamentos pelo poder público; Prefeitura de São Paulo usa aparelhos para monitorar traficantes na região da Cracolândia, desmates ilegais e até ajudar no resgate das vítimas de afogamento nas represas

Luiz Fernando Toledo Publicada Em 07/05/2018 - 03h00

Monitorar o avanço do desmatamento, ajudar no cálculo do Imposto Predial Territorial Urbano (IPTU), construir mapas tridimensionais para incursões da polícia, acompanhar operações em áreas de risco e até ajudar no resgate de vítimas de afogamento. Nos últimos dois anos, o uso de aeronaves não tripuladas – conhecidas como drones – tem se multiplicado dentro da administração pública. As operações, ainda em fase experimental, já são adotadas em pelo menos 36 órgãos de segurança pública e defesa civil do País, de acordo com dados da Aeronáutica.
Até março, segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), havia 38,4 mil drones regulamentados no Brasil – mais do que o triplo (13,2 mil) em relação a julho do ano passado. Cerca de um terço dos equipamentos têm funções profissionais.
Duas novas regulamentações aprovadas em 2017 pelo Departamento de Controle do Espaço Aéreo, do Ministério da Defesa, ajudaram a aumentar esse tipo de uso. O órgão facilitou voos em proveito de órgãos governamentais e exclusivos em operações de segurança pública, defesa civil e fiscalizações da Receita Federal. Antes dessas normas, não havia um padrão e era necessário analisar caso a caso, o que dificultava a operação prática dos equipamentos pelos órgãos públicos.
“O drone tem vocação importante dentro da segurança pública, que é na área de inteligência. Será cada vez mais empregado nesse sentido”, prevê o consultor em aviação e gestão pública Eduardo Alexandre Beni, especializado em drones. Como a tecnologia ainda é nova, o uso é considerado experimental.
“Os órgãos estão criando as regulamentações e estabelecendo diretrizes, se aproveitando da expertise que já existe na área. Mas ainda é um processo de avaliação”, diz. Beni ressalta que o equipamento não substitui nenhuma ação administrativa. “O drone ajuda a maximizar as operações, mas nunca a substituir. Há limitações, como o tempo de bateria, que dura no máximo 30 minutos.”
Cracolândia. Cerca de 80% dos quase 10 mil voos já realizados por seis drones da Prefeitura de São Paulo tiveram como foco a região da Cracolândia, na Luz, no centro, segundo dados obtidos pelo Estado por meio da Lei de Acesso à Informação. São feitos pelo menos dois voos diários no local, nos períodos da manhã e tarde, com o objetivo de monitorar as ações de limpeza, identificar possíveis traficantes e fazer a contagem do fluxo de usuários na área. O governo também estuda criar, com base nas imagens registradas pelos equipamentos, uma espécie de banco de imagens de criminosos que atuam na região.
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Antes o uso de drones era restrito a um programa, criado em maio de 2017 em meio à operação contra o tráfico na Cracolândia. Agora há um departamento na Secretaria Municipal da Segurança Urbana (SMSU) para gerir o uso dos equipamentos. A pasta passou a realizar testes em outras áreas, como resgates nas represas, monitorar desmatamento ilegal, contar manifestantes ou participantes de eventos e até ajudar a Polícia Militar, com elaboração de mapas em três dimensões de locais vulneráveis, para incursão policial. 
“Vemos esse espaço como uma espécie de laboratório”,explica o coordenador de Tecnologia, Logística e Infraestrutura da SMSU, Rogério Peixoto. Foi a pasta que ajudou em 2017 na estratégia de entrada da PM na Favela do Moinho, no centro, após a polícia detectar que a droga que circulava na Cracolândia vinha de lá, por exemplo.
No Estado, os equipamentos também estão sendo utilizados, de forma experimental, pela Secretaria da Administração Penitenciária, que adquiriu, em 2017, dez drones para ações de varreduras nos presídios. Os equipamentos custaram R$ 157,5 mil e já fizeram, entre junho e dezembro, 193 ações.
Já o Tribunal de Contas do Município contratou uma empresa para registro de imagens com drones em três fiscalizações de obras: Hospital da Brasilândia, reforma do antigo Othon Palace Hotel e concessão de área municipal para o Sesc Parque Dom Pedro II.

Em São Paulo, várzea se divide entre tradição e modernidade

A tradição do "terrão" convive com a venda de produtos licenciados e grama artificial

Gonçalo Junior Publicada Em 07/05/2018 - 06h34

O Botafogo de Guaianazes é dono de uma sede própria de 240 m² perto do CEU Jambeiro. Seu campo tem grama sintética que exige R$ 18 mil por ano em manutenção. O uniforme, inspirado no Botafogo carioca, tem cinco patrocinadores fixos. O time tem um parceiro que ajuda na fisioterapia e produção dos uniformes. 
No mesmo bairro, o campo da Liga Esportiva de Guaianazes, a antiga cancha do River Plate, tem grama só nas laterais, no meio é terra batida que levanta um poeirão em cada dividida. Os próprios moradores aparam a grama e fazem a limpeza do córrego que passa perto na linha lateral. Querem evitar doenças quando os meninos vão buscar a bola que cai lá depois de uma bicuda. A renda vem da lanchonete e do aluguel dos campos. São R$ 600 por time para um torneio que vai até novembro.
Essas duas faces da várzea paulistana estão separadas por apenas três quilômetros, ou nove minutos de carro, como atesta o GPS.
Essas paisagens não estão só em Guaianazes, quase na linha de fundo da zona leste, mas se multiplicam por toda a cidade. O Ajax da Vila Rica, o “Lobão da Vila”, vende seus uniformes em uma barraquinha na beira do campo – aceita cartão - e também na loja Granzotti, tradicional na região. Na zona sul da cidade, o campo do Flor de São João Clímaco, que antes era de chão batido, quase sem grama e cheio de morrinhos e buracos, foi substituído por um vistoso e verdinho gramado sintético.
Alguns campos contratam locutores para os grandes jogos. Inúmeros clubes estampam suas marcas em chaveiros e relógios. “Esse é o crescimento normal do futebol. A modernidade valoriza o futebol amador”, diz Itamar de Jesus, presidente do Botafogo.
A modernização muda também o jeitão das competições. Hoje, o principal torneio da várzea é inspirado na Liga dos Campeões da Europa (leia abaixo) e oferece ao campeão uma taça que é a réplica da “orelhuda”, o troféu que Cristiano Ronaldo e Salah vão disputar no dia 26 de maio, em Kiev. Anos atrás, havia até álbum de figurinhas dos jogadores amadores.
O antropólogo Enrico Spaggiari, que defendeu a tese “Família joga bola. Constituição de jovens futebolistas na várzea paulistana” em seu doutorado na USP, em 2015, explica que o futebol amador se espelha cada vez mais nas práticas do futebol profissional. “Existe um movimento de aproximação da várzea ao futebol profissional. Por isso, a grama sintética, que representa uma ruptura com os campos de terra, e a venda de produtos licenciados”, diz o especialista. “Muitos representantes dos clubes citam a expressão profissionalização da várzea”, completa.
“Somos contra. Grama e terrão são a várzea verdadeira”, sentencia Otacílio Ribeiro, integrante da Sociedade dos Clubes Mantenedores do Complexo Esportivo de Lazer e Cidadania do Campo de Marte. Como já deu para perceber pelas palavras de Otacílio, o Campo de Marte, na porção norte da cidade, representa a tradição. São seis campos utilizados semanalmente por cerca de cinco mil pessoas, entre jogadores e torcedores. A bola corre em chão de terra batida, algumas redes dos gols precisam de remendos urgentes.
A área é famosa por outra razão. Após uma longa disputa judicial com o Ministério da Defesa pela posse do terreno, os defensores dos campos de várzea da região conseguiram um acordo para que a área fosse administrada pelo município. Ali serão construídos um parque público, o Museu da Aeronáutica e um Centro Desportivo Comunitário.
A modernização também mudou a relação dos jogadores com os times amadores. Em alguns deles, os craques são contratados – sim, algumas equipes da várzea pagam seus atletas – para atuar duas ou três por semana em diferentes regiões da cidade. Uma van leva e busca os grandes talentos. Cada partida vale entre R$ 150 e R$ 300.
No campo da liga de Guaianazes, o papo é outro. “Já tinha gente no campo desde às 6h30”, conta Claudio Clementino dos Santos, presidente do Paradão. Os jogos vão acontecendo e os jogadores de várias regiões da cidade param nem que seja por meia hora para a famosa resenha. “A várzea não representa apenas o futebol em si, mas define formas de sociabilidade, com o churrasco e a confraternização do final de semana”, diz Aira Bonfim, pesquisadora do Museu do Futebol, entidade que se debruça sobre o tema, visita a várzea com frequência e possui acervos fotográficos e documentais das equipes centenárias.
As fontes de financiamento também são diferentes. No Campo de Marte, o dinheiro para manutenção dos clubes sai das mensalidades dos associados, de empresários locais e de eventos comunitários. No total, os clubes possuem dois mil associados que pagam mensalidade entre R$ 20 e R$ 25. Os patrocinadores fixos do Botafogo garantem uma verba de mensal de R$ 4 mil.
Em todos os casos, o financiamento público também é uma boa fonte de irrigação. Mas ela é indireta. Não existe uma política pública definida de financiamento do futebol amador. Com isso, surgem ações pontuais nos momentos de campanha eleitoral para vereador ou deputado estadual. “Existem torneios com o nome do vereador de uma região”, exemplifica Spaggiari.
Modernos ou tradicionais, os campos mantêm uma relação calorosa com o passado. É quase uma reverência. O Botafogo se orgulha de ter vários jogadores que viram seus pais atuando ali e decidiram continuar a tradição. Não é estranho colocar juventude e tradição na mesma frase. O time do bairro também é um sinal de identidade, de quem sou. “Quando venho aqui, eu me lembro da minha infância”, diz o motorista Edvado Maciel, olhando para o campinho com a terra batida desde sempre.

PORTAL UOL


Cenipa investiga queda de helicóptero que levava noiva em Vinhedo (SP)


Fabiana Marchezi Publicada Em 06/05/2018 - 18h39

Analistas do Quarto Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos, órgão regional do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) iniciaram neste domingo (6) as apurações sobre a queda do helicóptero que levava uma noiva ao casamento. O acidente aconteceu no final da tarde de sábado (5), na casa de eventos Castelo dos Vinhais, em Vinhedo (a 83 quilômetros de São Paulo).
Além da noiva e do piloto, a aeronave transportava uma criança e o fotógrafo do casamento. Todos estão bem. Após o susto, por decisão dos noivos, o casamento foi retomado. A situação do helicóptero - prefixo PRVIA, modelo R44 II - era regular, segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
De acordo com o Cenipa, neste domingo, os investigadores estiveram no local do acidente para fotografar cenas, retirar partes da aeronave para análise, reunir documentos e ouvir relatos de pessoas que possam ter observado a sequência de eventos.
Segundo nota divulgada pelo órgão, a investigação tem o "objetivo de prevenir que novos acidentes com as mesmas características ocorram".
Ao UOL, o empresário Rui Garcia, dono da Alter Aviation, proprietária do helicóptero, lamentou o acidente e disse que o piloto é muito experiente e realiza voos para a empresa há três anos. Ele relatou que a aeronave partiu do Aeroporto de Jundiaí e que o voo durou cerca de 15 minutos.
"Era um voo fotográfico, bem curto. Ele estava muito acostumado a realizar esses voos. Ele é muito experiente, muito cuidadoso e deve estar tão abalado quanto eu com tudo isso. Realmente ainda não consegui entender o que pode ter acontecido", comentou Garcia.
O empresário disse também que ainda não falou com o piloto porque tem certeza de que ele está bastante traumatizado com o acidente e vai esperar que ele se recupere. "Vou esperar porque entendo que ele está bastante traumatizado. Graças a Deus estão todos bem. Agora, é trabalhar para superar o trauma e recuperar o prejuízo", disse. Além do helicóptero acidentado, a empresa tem apenas mais uma aeronave do mesmo modelo, segundo Garcia.
"Em relação à situação da aeronave eu estou bastante tranquilo. Está totalmente regular, tudo em dia", concluiu. O UOL confirmou por meio do site da Anac que a situação do helicóptero era regular. A aeronave, fabricada em 2008 pela Robinson Helicopter, tinha autorização para transportar o piloto e mais três passageiros até 2020. Além disso, o helicóptero podia realizar voos noturnos e a inspeção anual de manutenção venceria apenas no mês de julho.
O helicóptero que levava a noiva atingiu uma das torres do castelo, caiu e pegou fogo na chegada à cerimônia, por volta das 17h30 de sábado (5). A noiva, o fotógrafo, uma criança e o piloto, que ocupavam a helicóptero, estão bem.
Segundo informou o Corpo de Bombeiros ao UOL, a noiva saiu ilesa. Os outros três ocupantes tiveram ferimentos leves e foram encaminhados a um hospital da cidade, mas foram liberados pouco tempo depois. A aeronave explodiu assim que os passageiros a deixaram e o fogo foi rapidamente controlado pelos bombeiros. O acidente será investigado pela Polícia Civil.
Por meio de nota divulgada em rede social, pouco depois do acidente, o Castelo dos Vinhais informou que, por solicitação dos noivos, o casamento foi retomado. "Os ocupantes foram resgatados e prontamente atendidos. Não houve vítimas ou feridos. Todos convidados, noivos e tripulante estão bem e o evento transcorre conforme solicitação dos próprios noivos. Nos mantemos à disposição para auxílio aos envolvidos", diz o comunicado.
O UOL tentou contato com a casa de eventos neste domingo para apurar as condições do local e saber se houve abalo na estrutura em razão do choque, mas não teve retorno.

REVISTA VEJA


A ameaça de golpe

Cultiva-se silêncio sobre a quantidade de brasileiros simpáticos a uma saída autoritária. Mas falar dessa assombração é o melhor antídoto para espantá-la

J.r. Guzzo Publicado Em Veja , Edição Nº 2581

Responda com franqueza, por favor: se amanhã ou depois o ministro Gilmar Mendes, por exemplo, fosse despejado do seu gabinete no Supremo Tribunal Federal por um terceiro-sargento do Exército, enfiado num camburão verde-oliva e entregue na penitenciária da Papuda por ordem do alto-comando das Forças Armadas, quantas lágrimas você derramaria por ele? Esqueça as lágrimas. Você, ao menos, diria alguma coisa, qualquer coisa, contra a prisão do ministro? Ou, ao contrário, acharia muito benfeito o que lhe aconteceu? Só mais uma coisa: entre Gilmar Mendes (ou Toffoli, ou Lewan­dowski, ou Marco Aurélio etc.) e o general que mandou todos para o xadrez, depois de evacuar o prédio e passar a chave no STF, você ficaria ao lado de quem? Para completar o exercício, basta somar ao Supremo o Congresso Nacional inteirinho, com seus 513 deputados e 81 senadores, os 27 governadores e mais os milhares de reizinhos, sem concurso público e sem competência, nomeados para mandar na máquina pública — onde se dedicam a roubar o Erário, para si e para os chefes, e a infernizar a sua vida. Se as Forças Armadas assumissem o governo, fechassem o Congresso e demitissem essa gente toda, de preferência mandando a maioria para o xadrez, tente calcular quantos brasileiros ficariam a favor dela e quantos ficariam a favor dos militares. Chegue então às suas conclusões.
Intervenção militar, golpe militar, regime militar, ditadura militar — francamente, quem gosta de falar abertamente dessas coisas? É preciso ficar contra, é claro — e ficar contra agora pode vir a ser um belo problema depois, se a casa acabar caindo um dia. É verdade que o cidadão que tem algum tipo de interesse em política já não sente maiores incômodos em tocar no assunto, principalmente se não tem mais paciência com o lixo que as mais altas autoridades da República produzem sem parar e depositam todos os dias à sua porta. Não chega a ser uma surpresa fenomenal, assim, que um número cada vez maior de cidadãos esteja começando a achar que seria uma boa ideia se os militares assumissem de novo o governo do Brasil para fazer uma limpeza em regra na estrebaria que é hoje a vida pública do país. Mas, entre os políticos, nos meios de comunicação, nas classes intelectuais e em outros lugares onde as pessoas supostamente “entendem” dessas coisas, é um assunto que se trata como um porco-espinho — com extremo cuidado. É melhor não ficar comentando em voz alta, dizem. Não é o momento, não é o caso, não “se trabalha com esse cenário”. É como falar mal do defunto no velório, na frente do caixão. Tudo bem. Mas não é assobiando que se espanta a assombração. Nem fazendo cara de preocupado em programas de televisão ou escrevendo artigos para solicitar aos militares, por favor, que respeitem rigorosamente a Constituição, as instituições e os monstros que ambas criaram e hoje estão soltos por aí. É preciso muito mais do que isso.
Está complicado, em primeiro lugar, porque muita gente nem acha que essa assombração é mesmo uma assombração — ao contrário, acha que é a equipe de resgate chegando para salvar os feridos. Quantos brasileiros, hoje, seriam a favor de uma intervenção militar? É pouco provável que os institutos de pesquisa façam a pergunta, porque têm medo de ouvir a resposta — mas eis aí, justamente, um indicador muito interessante. Dá para deduzir, por ele, que uma grande parte da população receberia com uma salva de palmas as imagens de tanques rolando nas ruas e políticos, ministros supremos e empreiteiros de obras atropelando-­se uns aos outros para fugir pela porta dos fundos. Em segundo lugar, está complicado porque democracias só ficam de pé se são vistas como um bem importante e compreensível pela maioria da população — e se há um número suficiente de cidadãos dispostos, de verdade, a brigar por sua manutenção. Muito bem: quantos brasileiros acham que estão sendo realmente beneficiados, em sua vida cotidiana, por essa democracia que veem desfilar à sua frente no noticiário de cada dia? E quantos topariam sair à rua para defender, por exemplo, o mandato dos senadores Romero Jucá, Renan Calheiros ou Jader Barbalho?
O fato, que não vai embora por mais que se queira fazer de conta que “as instituições estão funcionando”, é que praticamente ninguém, no mundo político, merece o mínimo respeito do cidadão hoje em dia. Honestamente: alguém seria capaz de dizer o contrário? Se os encarregados de manter o regime democrático em funcionamento se desmoralizam todos os dias, e desprezam abertamente as regras da democracia com a sua conduta criminosa, fica difícil supor que esteja tudo bem. Nossas autoridades “constituídas” acham que está. Como a Constituição diz que é proibido fechar o Supremo, o Congresso etc., imaginam que podem continuar fazendo qualquer barbaridade que lhes passar pela cabeça. Imaginam que os militares, informados de que existe uma “cláusula pétrea” mandando o Brasil ser uma democracia, se veriam obrigados, por isso, a continuar assistindo em silêncio à anarquia promovida diante de seus olhos por magistrados do STF, ministros de Estado, líderes parlamentares e demais peixes graúdos que têm a obrigação de sustentar o cumprimento das leis — mas vivem em pleno colapso moral e não conseguem mais segurar no chão nem uma barraca de praia.
É cansativo ouvir, mais uma vez, que a democracia é uma coisa e as pessoas que ocupam os cargos de governo são outra. Não se devem confundir as duas, reza a doutrina, pois nesse caso um regime democrático só poderia existir numa sociedade de homens justos, racionais e bondosos; se as pessoas que mandam estão mandando mal, a solução é substituí-­las por outras por meio de eleições, processos na Justiça e demais mecanismos previstos na lei. Mas o Brasil está fazendo mais ou menos isso desde 1985, e até agora não deu certo. Alguém tem alguma previsão sobre quanto tempo ainda será preciso esperar? A democracia brasileira faliu; é possível que nunca tenha tido chances reais de existir, por insuficiência de gente realmente disposta a praticá-la, mas o fato é que estão tentando fazer o motor pegar há mais de trinta anos, e ele não pega. Talvez ainda desse para ir tocando adiante por mais tempo, com um remendo aqui e outro ali. Acontece que neste momento, justamente, há muito menos esforço para escorar o que está bambo do que para tacar fogo na casa inteira.
A questão central, curiosamente, é a manutenção da lei. Nove em dez golpes, ou nove e meio, são dados por quem tem a força armada e quer mandar a lei para o espaço. Aqui parece estar se montando o contrário. Os militares dizem, como deu a entender semanas atrás o general Eduardo Villas Bôas, comandante do Exército, que exigem o cumprimento da Constituição e das leis penais para continuar nos quartéis. Quem está querendo abolir a aplicação da lei são os que não têm as armas mas chegaram à conclusão de que não conseguem sobreviver se forem mantidas as regras atuais da democracia brasileira. Está mais do que claro de quem se trata. Trata-se, em primeiro lugar, do ex-presidente Lula, do PT e dos seus partidos auxiliares. Em segundo lugar, vem o populoso cardume de políticos, de qualquer partido, que estão fugindo da Justiça Penal por prática de corrupção e outros crimes — são centenas de indivíduos, literalmente. Em terceiro lugar, fechando a trindade, estão as empreiteiras de obras públicas, fornecedores do governo e o restante das gangues que vivem de roubar o Tesouro Nacional. Todos esses precisam desesperadamente de uma virada de mesa que solte Lula da prisão, salve da linha de tiro os ladrões ameaçados pela lei e devolva condições normais de operação para o negócio da ladroagem de dinheiro público em geral.
O último esforço em seu favor foi essa grosseira ofensiva dos ministros Toffoli, Lewandowski e Gilmar para tirar Lula da prisão, suprimir provas dos processos criminais que ele tem pela frente, anular sua condenação, impedir o trabalho do juiz Sergio Moro — em suma, fraudar a Justiça Penal brasileira numa trapaça de escala realmente monumental, com o vago objetivo de “zerar tudo”. É o sonho de Lula e seus advogados milionários de Brasília, do Complexo PT-PSOL-­PCdoB etc., e de dez entre dez ladrões sob ameaça de punição: declarar a Operação Lava-Jato ilegal, sumir com tudo o que ela já fez, está fazendo ou vai fazer e demitir o juiz Moro a bem do serviço público, junto com todos os magistrados que combatem a corrupção no Brasil. Eles não dizem isso, é claro: sua conversa é que estão aplicando o embargo dos embargos de agravo teratológico com efeito suspensório, diante da combinação hermenêutica de mutatis mutandis interlocutórios com ora pro nobis infringentes. Não perca o seu tempo com o vodu jurídico do STF sobre “direito de defesa” que a mídia repassa a você com casca e tudo: é pura tapeação para ver se soltam Lula da cadeia e ajudam a ladroagem — primeiro para que ela escape da penitenciária e, em seguida, para permitir que continue roubando em paz.
É disso que se trata. Há, simplesmente, uma guerra contra o estado de direito neste país, comandada pelas forças que não podem conviver com ele. Lula e o seu sistema de apoio não querem a democracia. Recusam-se, abertamente, a cumprir a lei e a aceitar decisões legítimas da Justiça; sabem que não têm futuro num regime democrático, com poderes independentes, Lava-Jato, imprensa livre e o restante do pacote. Estar no governo, para essa gente, não é a mesma coisa que seria para você. Eles precisam estar no governo. Não só para ter empregos, fazer negócios e ganhar dinheiro da Odebrecht, mas porque enfiar-se no poder é a diferença entre estar dentro ou fora da cadeia. É por isso que os senadores petistas Lindbergh Farias e Gleisi Hoffmann, entre outros, se agitam tanto. Se as leis continuarem a ser normalmente aplicadas, eles poderão ter diante de si, em breve, ações penais duríssimas. É por isso que o deputado Wadih Damous, também do PT, disse outro dia que “é preciso fechar o Supremo Tribunal Federal” — depois de reconhecer que o ministro Gilmar é um “aliado” do partido. (O deputado não esclareceu o que pretende fazer com ele, mais os Toffolis, Lewandowskis e similares, depois de fechar o STF.)
O mundo político e a elite, caídos de quatro no chão, olham em silêncio para tudo isso, aterrorizados por Lula e assustados com a voz da tropa. Quando quiserem reclamar, poderão se ver reclamando tarde demais e em muito pouca companhia.

JORNAL VALOR ECONÔMICO


Procuradores e juízes divulgam nota de repúdio a Gilmar Mendes


Fabio Murakawa Publicada Em 06/05/2018 - 16h23

BRASÍLIA - Membros do Ministério Público e magistrados divulgaram nesse domingo uma nota de repúdio a "declarações desrespeitosas", segundo eles, que foram proferidas pelo ministro Gilmar Mendes durante sessão do Supremo Tribunal Federal (STF) na quinta-feira, em que a Corte acabou com o foro privilegiado de parlamentares.

No julgamento, o ministro criticou a Justiça criminal em primeira instância, dizendo que deixar os processos "com essa gente" (juízes de primeiro grau) levaria a uma situação "pior do que é no Supremo".

Os procuradores e magistrados também se queixaram de uma fala de Gilmar na ocasião, em que afirmou que o sistema de Justiça penal é "disfuncional" e "não está preparado para julgar os detentores de foro".

"Os senhores imaginam um oficial de Justiça de Cabrobó vindo aqui intimar o Comandante do Exército. É bom que se atente para isso. Como vamos tratar o Comandante do Exército, da Marinha, da Aeronáutica?", disse o ministro. "Vai dar muito errado. São questões que temos de sinceramente, juridicamente tratar, é muito fácil enganar o povo."

O documento também critica o posicionamento expressado por Gilmar Mendes em relação à Justiça do Trabalho.

"É exatamente nestes trágicos tempos de reformas legislativas e institucionais agravantes do desemprego, da precarização do trabalho, da insegurança jurídica, das perdas de receitas ao erário, de rendição do governo aos interesses do grande capital financeiro e, com tudo isso, de descumprimento da Constituição, que se torna ainda mais imprescindível a Justiça do Trabalho interiorizada, funcional, espraiada por todo o país, próxima e acessível ao cidadão", diz a nota, firmada pela Frente Associativa da Magistratura e do Ministério Público (Frentas).

No julgamento, o ministro também criticou os dois meses anuais de férias dos quais os magistrados disfrutam. "Quem já teve oportunidade de administrar um boteco, por exemplo, sabe que é impossível as coisas funcionarem dando 60 dias de férias", afirmou.

A Frentas respondeu que "os ataques ao sistema remuneratório das referidas carreiras são descontextualizados e fora de uma discussão maior, que envolve a ausência de reajuste por anos de vencimentos das categorias". "A magistratura e o Ministério Público não se furtam à discussão sobre férias e outros direitos, mas entendem deve ocorrer no âmbito correto", diz o comunicado.

Leia abaixo a íntegra da nota:

"A Fretas (Frente Associativa da Magistratura e do Ministério Público), constituída pelas entidades ao final subscritas, congregando mais de 40 mil juízes e membros do Ministério Público em todo o país, repudia as declarações desrespeitosas do Ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes, por ocasião do julgamento, nesta quinta-feira (03), de questão de ordem levantada nos autos da Ação Penal no 937, contra a atuação dos juízes e membros do Ministério Público brasileiros.

Após formada ampla maioria em favor da tese apresentada pelo relator, Min. Barroso, no sentido de que o foro por prerrogativa de função aplica-se apenas aos crimes cometidos durante o exercício do cargo e relacionados às funções desempenhadas, o Min. Gilmar lançou ataques ao Juízes e membros do Ministério Público. Disse que o sistema de Justiça Criminal nos diversos estados da federação é disfuncional e não está preparado para julgar detentores de foro. De forma desrespeitosa, após discorrer sobre pontos não diretamente ligados à questão jurídica discutida no plenário do Supremo Tribunal Federal sobre o alcance do foro por prerrogativa de função, chegou a dizer que, ao deixar os processos "com essa gente", a situação vai ser pior do que é no Supremo. "Vai dar errado", manifestou S. Exa. "Essa gente", a que se referiu o ministro, eram os juízes de primeiro grau.

Causa espécie, também, que um Ministro da Corte guardiã da Constituição Federal se indague sobre a necessidade de "25 ou 26" (na verdade 24) Tribunais Regionais do Trabalho, diante dos diversos comandos constitucionais de garantia de acesso à justiça aos cidadãos. No caso da Justiça do Trabalho, o constituinte expressou a importante preocupação com sua atuação em todo o território nacional, como se percebe claramente dos artigos 112 e 115, §§ 1o e 2o (com a redação dada pela EC no 45/2014).

Bastaria ao Ministro consultar os dados do relatório Justiça em Números, do Conselho Nacional de Justiça - órgão do qual, aliás, já foi Presidente. Os 24 Tribunais Regionais do Trabalho cumprem satisfatoriamente sua missão constitucional e garantem uma Justiça do Trabalho altamente operosa (número de processos julgados), célere (média de tempo da tramitação), eficaz (valores distribuídos) e informatizada (números do Pje).

É exatamente nestes trágicos tempos de reformas legislativas e institucionais agravantes do desemprego, da precarização do trabalho, da insegurança jurídica, das perdas de receitas ao Erário, de rendição do governo aos interesses do grande capital financeiro e, com tudo isso, de descumprimento da Constituição, que se torna ainda mais imprescindível a Justiça do Trabalho interiorizada, funcional, espraiada por todo o País, próxima e acessível ao cidadão.

Ao tecer críticas aos Juízes e membros do Ministério Público, Mendes também atacou, de forma descontextualizada, o sistema remuneratório da justiça. De forma genérica, sem dados específicos, questionou a remuneração de juízes e membros do Ministério Público, mas não apresentou, como de costume, soluções adequadas. De outra parte, as declarações desrespeitosas contra a atuação dos juízes e membros do Ministério Público brasileiros são despropositadas e com o nítido objetivo de desestabilizar o sistema de Justiça. Ao votar, o ministro deixou de se ater ao cerne da discussão jurídica e passou a ofender e desqualificar o trabalho dos magistrados, membros do Ministério Público e servidores que atuam incansavelmente nas mais diversas e caóticas regiões do Brasil.

Os ataques ao sistema remunerato?rio das referidas carreiras são descontextualizados e fora de uma discussão maior, que envolve a ausência de reajuste por anos de vencimentos das categorias. A Magistratura e o Ministério público não se furtam à discussão sobre férias e outros direitos, mas entendem deve ocorrer o âmbito correto.

A FRENTAS defende a independência funcional da Magistratura e do Ministério Público e manifesta apoio integral aos juízes e membros do MP de todo o País, que têm atuado com firmeza, coragem, desprendimento e ética nas suas atividades. Os resultados do trabalho dos juízes e seu retorno à sociedade são públicos, com avanço civilizatório na defesa dos direitos fundamentais individuais e sociais dos cidadãos e no combate à corrupção.

José Robalinho Cavalcanti

Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) Coordenador da Frente Associativa da Magistratura e do Ministério Público (FRENTAS)

Roberto Carvalho Veloso

Associação dos Juízes Federais do Brasil (AJUFE)

Victor Hugo Palmeiro de Azevedo Neto

Associação Nacional dos Membros do Ministério Público (CONAMP)

Jayme Martins de Oliveira Neto

Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB)

Guilherme Guimarães Feliciano

Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (ANAMATRA)

Antônio Pereira Duarte

Associação Nacional do Ministério Público Militar (ANMPM)

Elísio Teixeira Lima Neto

Associação Nacional do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (AMPDFT)

Fábio Francisco Esteves

Associação dos Magistrados do Distrito Federal e Territórios (AMAGIS DF)".

Para ministro da Defesa, "não é mais o momento de se omitir"


Andrea Jubé Publicada Em 07/05/2018 - 05h00

Primeiro oficial no comando do Ministério da Defesa desde a criação da pasta, há quase duas décadas, o general-de-exército quatro estrelas Joaquim Silva e Luna relativiza o crescente protagonismo dos militares no atual momento político do Brasil, mas afirma que os oficiais da reserva que lançaram pré-candidaturas foram chamados para participar desse processo.
"As pessoas que lançaram candidaturas na verdade foram buscadas, procuradas, estimuladas a participar", diz sobre a participação mais expressiva de militares nestas eleições. "Não é mais o momento de se omitir", avalia em entrevista exclusiva ao Valor.
Silva e Luna cita o "elevado índice de credibilidade" das Forças Armadas e sua aceitação pela sociedade como razão para que a população comece a identificar nos militares os valores de que está carente.
Ele justifica nesse contexto a polêmica postagem do comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas, na véspera do julgamento do habeas corpus do ex-presidente Lula, que foi a público nas redes sociais expor como se posicionava a força terrestre nesse assunto. "Estamos inseridos na sociedade, e precisamos estar, ninguém veio de outro planeta, e esse tema da impunidade está deixando nossa gente vulnerável, com receio de que o crime compense", afirma.
Embora minimize qualquer protagonismo das Forças Armadas neste momento, os militares contam com dois representantes no primeiro escalão do governo Temer: o outro ministro é o general Sergio Etchegoyen, do Gabinete de Segurança Institucional, que integra o núcleo mais próximo do presidente.
Silva e Luna foi empossado no comando da Defesa no fim de fevereiro, quando o então titular da pasta, Raul Jungmann, foi remanejado para o novo Ministério da Segurança Pública.
Há quase três meses no cargo, ele não foi efetivado no posto na esteira dos dez novos ministros nomeados por Temer há um mês. Mas o general afirma que não se incomoda com a interinidade, embora não diga o mesmo sobre as Forças Armadas.
"A mim não incomoda, até porque a interinidade diz respeito a um espaço temporal, eu diria que todos os ministros em tese são interinos, porque a qualquer momento podem ser substituídos", diz. Mas, complementa, "pode não soar bem para as três Forças Armadas, que talvez não fiquem confortáveis ao saber que o seu ministro não é um ministro, tem que ter um qualificativo de interino do lado dele".
Do aval dos militares também depende a associação da Embraer à Boeing, uma transação sigilosa que segundo Silva e Luna, avançou nas últimas semanas em meio às negociações para garantir assento a um brasileiro no conselho de administração da terceira empresa a ser constituída, e os percentuais de 80% para a companhia americana e 20% para a fatia brasileira.
"Os grupos de trabalho têm se reunido, há propostas mais diferenciadas, o que se busca logicamente é que tem que ser uma operação de ganha-ganha".
Também cabe aos militares o comando da intervenção na segurança pública no Rio de Janeiro, delegada ao general interventor Walter Braga Netto, enquanto as tropas brasileiras executam decretos de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) na capital fluminense e garantem ajuda humanitária aos refugiados venezuelanos em Roraima.
O general que tem no currículo cursos de guerra na selva e de combate básico em Israel, que comandou uma brigada de infantaria na Amazônia e o batalhão de engenharia e construção em Roraima, tem uma percepção peculiar sobre o reconhecido desempenho das forças brasileiras em missões de paz das Nações Unidas no exterior.
Recentemente, o general Elias Rodrigues Martins Filho foi nomeado para comandar a missão de paz na República Democrática do Congo. "É a mais complexa e mais difícil de todas", diz Luna. O Brasil passou 13 anos chefiando uma missão de paz no Haiti, e já enviou mais de 50 mil militares para o exterior.
"Esse tema da impunidade está deixando nossa gente vulnerável, com receio de que o crime compense"

"É o jeito brasileiro de conduzir as coisas". Um jeito que ele associa à fórmula da empatia: "Nossa tendência é tentar sentir o que o outro está sentindo, ver a realidade do outro, se colocar no lugar do outro". Ele explica que no Haiti foi dessa forma, e até mesmo na Itália, durante a Segunda Guerra Mundial, quando a Força Expedicionária Brasileiras (FEB) juntou-se aos aliados para lutar contra o Eixo (Alemanha, Japão e Itália).
Luna acabou de retornar de uma viagem à Itália, onde os pracinhas brasileiros foram homenageados. Lembra que os brasileiros são adorados na Itália, porque durante a guerra dividiam a comida e o abrigo do frio com a população do país.
Leia, a seguir, os principais trechos da entrevista.
Valor: O governo tem dois generais no primeiro escalão, um general à frente da intervenção na segurança pública do Rio de Janeiro, enquanto as tropas militares estão em campo na capital fluminense e Roraima. Um capitão do Exército está no topo das pesquisas para a sucessão presidencial. Há um crescente protagonismo das Forças Armadas no atual cenário político?
Joaquim Silva e Luna: As Forças não buscam esse protagonismo. O militar tem duas características: disponibilidade permanente e dedicação exclusiva, então estamos sempre prontos para servir. Há um preparo permanente, ele faz curso a vida inteira, tem mobilidade nacional, vivência no exterior. As Forças estão presentes em diversas ações em todo o país, a maior parte das estradas, sobretudo na Amazônia, foram construídas pelos militares, a obra da transposição do rio São Francisco começou com os militares, as obras do aeroporto de Guarulhos estavam paralisadas, foram concluídas e entregues num prazo menor e valor abaixo do orçado. Não utilizar esse potencial seria um desperdício.
Valor: Mas o que eles têm a oferecer de diferente em relação aos políticos tradicionais?
Silva e Luna: O que a gente vê hoje é que a sociedade está se ressentindo de valores. Como as Forças Armadas têm um elevado índice de credibilidade e aceitação da sociedade, as pessoas começam a identificar no militar os seus valores, seu potencial de conhecimento, sua capacidade de ser utilizado em diferentes áreas.
Valor: Mesmo não buscando esse protagonismo, é fato que mais militares estão se projetando na campanha eleitoral. Além de um dos líderes das pesquisas para a eleição presidencial, há pré-candidatos aos governos do Distrito Federal e do Ceará, além de vários postulantes a vagas no Congresso. O que motivou essas candidaturas?
Silva e Luna: As pessoas que lançaram candidaturas, na verdade, foram buscadas, procuradas, estimuladas a participar, sabem o que têm a oferecer. O entendimento disso tudo é de que não era mais o momento de se omitir desse processo, se podem contribuir para o país. Mas o número de candidatos militares não chega a 0,1%, é um número pequeno para se falar em protagonismo.
Valor: Gerou polêmica a postagem em rede social do comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas, na véspera do julgamento do habeas corpus do ex-presidente Lula no Supremo Tribunal Federal. O senhor acha que as Forças Armadas têm que se posicionar politicamente com maior frequência?
Silva e Luna: Não, não é o caso. Até entendo a fala do general Villas Bôas, e talvez por ter saído no momento do julgamento, passou essa percepção [polêmica]. Mas a ideia dele era mostrar que estamos inseridos na sociedade, e precisamos estar, ninguém veio de outro planeta. Esse tema da impunidade está deixando nossa gente vulnerável, com receio de que o crime compensa. A ideia foi chamar a atenção para isso, mas foi uma fala mais voltada para o público interno do que a intenção de tentar influenciar qualquer processo.
Valor: O general Villas Bôas tem 243 mil seguidores em uma rede social. Ele é um exemplo de comunicador que deve inspirar as Forças Armadas?
Silva e Luna: É que o mundo evoluiu, eu me comunicava com meu pai por cartas, depois por telefone. A tecnologia avançou, as pessoas se comunicam com o que se tem disponível, mas há escolhas. Meu celular é o mesmo há 12 anos, só atendo as pessoas que estão lá [registradas].
Valor: Mas o senhor usa aplicativos?
Silva e Luna: Eu uso WhatsApp, porque virou instrumento de trabalho, é imediato, hoje eu me comunico com o companheiro que está na Coreia. Houve um incidente [com oficiais na República Centro-Africana] e ficamos sabendo na hora.
Valor: Falando em protagonismo, sem o aval do Ministério da Defesa, a associação da Embraer com a Boeing não se concretiza. Havia uma expectativa de que o negócio fosse anunciado na semana passada. O que houve?
Silva e Luna: Posso lhe afiançar que não houve nenhum recuo, tem reunião na semana que vem [nesta semana]. Tem havido propostas, entendimentos, e as partes têm um tempo para negociar. O que não é colocado [para o público], é porque há um acordo de confidencialidade. Mas há uma aproximação das partes e haverá um provável encontro.
"Nosso orçamento, a partir da emenda do teto de gastos, tem sido comprimido"
Valor: As conversas evoluíram? Como estão as negociações para a constituição da terceira empresa, da definição dos percentuais - 80% para a Boeing, 20% para a Embraer -, a garantia de um assento para um brasileiro no conselho de administração?
Silva e Luna: Tem avanço, tudo isso está na pauta. O que se busca logicamente é que tem que ser uma operação ganha-ganha.
Valor: O senhor é favorável a essa joint-venture?
Silva e Luna: Eu vejo que ela é de total interesse do Brasil. Hoje o mundo tenta se globalizar e fazer fusões das grandes empresas, porque elas vão ganhar escala. Quando eu falei que vai dar casamento, é porque há um interesse favorável para o Brasil e para os Estados Unidos. Mas é preciso preservar o que precisa ser preservado.
Valor: Projetos na área civil, como jatos executivos, podem continuar na antiga Embraer?
Silva e Luna: Tudo isso está no pacote.
Valor: Por que um general, Walter Braga Netto, foi chamado para comandar a intervenção na área de segurança pública do Rio de Janeiro, se o processo é civil?
Silva e Luna: Eu vejo pelo princípio da razoabilidade. Havia uma operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) em andamento, sob o comando do general Braga Netto, que é o comandante militar do Leste. Colocar um interventor que estivesse alheio a tudo isso, até ele se inteirar, íamos perder tempo. E o momento foi de clamor, no Carnaval houve uma série de incidentes, me lembro de uma senhora na televisão pedindo "socorro". Ficou no jargão popular que a intervenção é militar, mas é civil.
Valor: Mas as tropas têm poder de polícia para atuar no combate ao crime na linha de frente?
Silva e Luna: Sim, por causa da GLO. As tropas podem fazer tudo. Primeiro foi feita uma operação na Vila Kennedy, que permitiu a entrada das Forças e depois o desbloqueio [das barreiras colocadas pelos criminosos]. Na semana passada, houve operações em 11 morros.
Valor: Que balanço o senhor faz desses 80 dias de intervenção?
Silva e Luna: São duas ações em andamento, uma de reestruturação, a outra é emergencial. Já houve redução da criminalidade, mas a informação não está saindo, porque no ano passado, nos três primeiros meses, a polícia estava em greve e houve subnotificação das ocorrências. Aconteciam 20 crimes, anotavam três. Também houve um incremento da visibilidade da violência, com maior acompanhamento da mídia.
Valor: Em que pontos houve redução da criminalidade?
Silva e Luna: O número de mortes em enfrentamento policial foi reduzido. Houve um aumento do efetivo nas fronteiras do Centro-Oeste ao Sul, e também em Roraima, reduzindo a quantidade de drogas e armamentos que entram no Rio. Mas isso causa um sufocamento, e em compensação, aumentou o roubo de cargas e a disputa entre facções.
Valor: Quando os resultados mais palpáveis vão aparecer?
Silva e Luna: Esses resultados demoram mais, mas vão aparecer. O policial que estava desmotivado, que se voluntariava para trabalhar na folga, agora voltou a ser pago por esse trabalho, voltou a receber o 13º salário. Com isso ele retorna mais motivado. Além disso, começamos treinamentos, o policial que entrou para o quadro nunca mais tinha voltado aos estandes de tiros, agora está fazendo reciclagem, recebeu coletes de proteção.
Valor: Pode haver novas intervenções na área de segurança de outros Estados?
Silva e Luna: Não houve solicitação formal, mas alguns governadores manifestaram esse desejo. Sabemos que o arco fronteiriço do Nordeste é maior que o do Rio de Janeiro. Natal, no Rio Grande do Norte, está no topo da lista de violência, mas não aparece na mídia. Considerados os crimes per capita, Natal é mais violenta que o Rio.
Valor: Não é um paradoxo que num momento em que as tropas são chamadas para reforçar a segurança por meio das GLOs, o orçamento das Forças Armadas esteja comprometido?
Silva e Luna: Nosso orçamento a partir da emenda do teto de gastos tem sido comprimido, na verdade, desde 2012 tem sido nominalmente reduzido. Fizemos uma reestruturação, trocamos efetivos permanentes pelos temporários, hoje há mais temporários. Isso interfere em vários projetos, como o submarino nuclear, o SisFron [monitoramento de fronteiras], o KC-390 [modelo de avião estratégico da FAB com a Embraer].
Valor: Qual a consequência do encolhimento do orçamento da área de Defesa?
Silva e Luna: Para este ano tínhamos solicitado R$ 6,5 bilhões para os projetos, ficou em R$ 4,5 bilhões. Já tivemos um contingenciamento, renegociamos até o limite do esgarçamento. Os projetos vão se arrastando, e há o risco de que o material adquirido fique obsoleto.
Valor: Foi pela falta de orçamento que o Brasil não enviou as tropas para a missão das Nações Unidas na República Centro-Africana?
Silva e Luna: Sim, mas como não havia previsão na lei orçamentária, foi uma negativa legítima.
Valor: Mas o general brasileiro Elias Rodrigues Martins Filho vai assumir uma nova missão de paz, agora na República Democrática do Congo. Não serão enviadas tropas para essa missão?
Silva e Luna: Essa é a mais complexa e mais difícil de todas as missões de paz que a ONU promoveu. Houve um chamamento [das tropas brasileiras]. Os soldados estão preparados [se forem enviados para a missão].
Valor: Por que o Brasil se tornou referência nessas missões de paz da ONU?
Silva e Luna: É o jeito brasileiro de conduzir as coisas. As relações humanas se dão em três níveis: simpatia, empatia e antipatia, e nossa tendência é se relacionar com as pessoas por empatia, tentar sentir o que o outro está sentindo, se colocar no lugar do outro.
Valor: Esse "jeito brasileiro" ajudou a restabelecer a ordem em Roraima? Falou-se até mesmo em fechar a fronteira.
Silva e Luna: Há desinformação, falam em 40 mil refugiados venezuelanos, mas na verdade há cerca de 5 mil lotados em dez abrigos que construímos, não tem quem esteja desabrigado.
Valor: A situação de interinidade incomoda o senhor?
Silva e Luna: A mim não incomoda porque a interinidade diz respeito a um espaço temporal. Eu diria que todos os ministros, em tese, são interinos, porque a qualquer momento podem ser substituídos. Mas pode não soar bem para as três Forças Armadas que integram a Defesa.
Valor: Como assim?
Silva e Luna: Talvez as Forças não fiquem confortáveis em saber que seu ministro não é um ministro, tem que ter um qualificativo de interino do lado dele.
Valor: No próximo governo, um civil pode voltar ao comando da Defesa?
Silva e Luna: Tem havido uma preocupação de muitos países de que sejam colocados técnicos que conheçam profundamente o assunto nos ministérios, mas que tenha um trânsito político. Mas se vier um civil, as Forças não vão se sentir afetadas.

PORTAL G-1


Cães do DCTA doam sangue para banco veterinário em São José dos Campos

"Hemocão" é o único no Vale destinado ao atendimento de animais. Ação favorece saúde dos animais doadores. Meio litro de sangue salva até quatro vidas caninas.

G1 Vale Do Paraíba E Região Publicada Em 06/05/2018 - 12h56

Para ajudar a aumentar o estoque do Banco de Sangue Veterinário de São José dos Campos (SP), sete cães do canil do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA) doaram sangue para um banco veterinário em São José. O "Hemocão", como é conhecido, é o único hemocentro animal na região, e já atendeu 450 cães desde sua inauguração, em 2013.
A parceria, divulgada no fim do mês pela Força Aérea Brasileira, existe há três anos e acontece a cada seis meses, ou quando há necessidade de reposição das bolsas de sangue - a última doação foi em abril. Qualquer cão de 1 a 8 anos, com vacina e vermifugação em dia e acima de 22 quilos é habilitados a doar, desde que sejam aprovados em exames físicos, clínicos e sorológicos.
Entre as principais solicitações atendidas pelo "Hemocão", estão cães atropelados ou vítimas de acidentes, cirurgias de grande e médio porte, tumores e a doença do carrapato. Com meio litro de sangue doado, a expectativa é de salvar até quatro vidas caninas.
“Sempre necessitamos de bolsa. Doar sangue acaba estimulando a medula dos animais doares a produzir glóbulos vermelhos, evitando anemia e doenças parasitas, como é o caso do carrapato”, disse o coordenador do Hemocão, Luciano Alves.
Os cães que doaram para o Hemocão são do canil militar. “Eles realizam três vezes por semana atividades que envolvem corrida e treinamento de faro. A doação favorece inclusive os condicionamentos cardíacos dos cães, que ficam perfeitos. Essas transfusões ainda evitam doenças cardíacas”, disse a Tenente Cláudia Borges, responsável pelo canil.
Testes
Antes da doação, os cães passam por exames veterinários. No check-up, são avaliadas as condições de rins, fígado e um hemograma completo pode auxiliar ações preventivas de tumores ou outras doenças. A realização do exame e a solicitação de bolsa sanguínea chega a R$ 350. Cada exame tem um custo de R$ 40.
Gatos
A previsão, segundo a gestão do Hemocão, é de que o serviço de doação sanguínea esteja disponível também para gatos em julho.

Vídeo indica que noiva e tripulantes tiveram menos de 1 minuto para deixar helicóptero antes de explosão em Vinhedo

Vídeo do acidente que viralizou nas redes sociais mostra sequência sem cortes do queda do helicóptero. Três pessoas tiveram ferimentos leves e casamento não foi cancelado.

Por G1 Campinas E Região E Eptv Publicada Em 06/05/2018 - 16h36

Noiva, fotógrafo, menino de 6 anos e piloto vítimas da queda do helicóptero em Vinhedo (SP), neste sábado (5), tiveram menos de 1 minuto para sair da aeronave antes da explosão, segundo mostra um vídeo do acidente que viralizou nas redes sociais.
Em uma sequência sem cortes - entre 0m32s e 1m36s -, é possível ver desde a aproximação do helicóptero ao local do casamento - um castelo estilo medieval - até a explosão da aeronave segundos após a saída de todos os tripulantes. [Veja no vídeo]
A testemunha, que fez as imagens com um celular, está do lado de fora do espaço do evento e se assusta quando percebe a queda. Ele corre, sem parar a gravação. Chega a se esconder atrás do alambrado de uma empresa e, em seguida, volta a gravar o helicóptero já no chão com convidados e familiares resgatando as vítimas.
Todos ainda se encontram perto do helicóptero quando o fogo começa e há uma nova correria.
A noiva saiu ilesa e os demais três tripulantes tiveram ferimentos leves. Mesmo com o susto, a noiva subiu ao altar e a festa aconteceu.
Viagem rápida
A viagem começou no Aeroporto de Jundiaí (SP) com o embarque das quatro pessoas às 17h23, segundo informações da concessionária Voa São Paulo, que administra o local. O percurso foi de cerca de 20 km até a festa, no bairro Altos do Morumbi.
No boletim de ocorrência registrado na Polícia Civil, como lesão corporal culposa, consta que o acidente ocorreu às 17h30. Veja como foi a sequência dos fatos no infográfico, abaixo.
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A reportagem da EPTV apurou que a programação do voo do helicóptero previa que pétalas de rosas fossem jogadas antes da aterrissagem, o que não ocorreu devido ao acidente.
O menino que estava no voo levaria as alianças até os noivos na cerimônia. Com a queda, ele teve sangramento no nariz e ficou em observação no hospital até a manhã deste domingo (6), quando teve alta.
Cenipa e Polícia Civil investigam
Técnicos do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) estiveram no espaço do evento nesta manhã para fotografar cenas, retirar partes da aeronave para análise, reunir documentos e ouvir relatos de pessoas que serão usados na investigação.
A Polícia Civil de Vinhedo deve instaurar o inquérito nesta segunda-feira (7) para apurar as causas do acidente. Após a perícia, os destroços da aeronave foram removidos, colocados em um caminhão e levados para Itapecerica da Serra (SP).
A empresa Buffet Imagem, responsável pelo local, disse ao G1 que não houve danos à estrutura do prédio e que os convidados estavam a uma distância segura da área onde o helicóptero deveria pousar.
Helicóptero era regular
De acordo com informações da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o helicóptero prefixo PRVIA modelo R44 II foi fabricado em 2008, tinha autorização para voos noturnos e está em situação regular.
"Piloto experiente"
De acordo com Rui Garcia, proprietário da empresa dona do helicóptero, Alter Aviation, o piloto é experiente e está chocado com o que aconteceu. A companhia responsável fica em São Paulo.
Garcia informou que a aeronave decolou para fazer um voo fotográfico, que percorre um trecho pequeno. Ele disse que o piloto estava tentando pousar no local correto e indicado no gramado do espaço onde acontecia o casamento.

Helicóptero tomba após pouso de emergência em Quarto Centenário

Acidente ocorreu após aeronave voar por cerca 300 metros neste domingo (6). Piloto e passageiro, que é proprietário do helicóptero, não ficaram feridos.

Publicada Em 06/05/2018 - 20h06

Um helicóptero tombou após fazer um pouso forçado em Quarto Centenário, no noroeste do Paraná, na tarde deste domingo (6). Na aeronave estavam o proprietário, que era passageiro, e o piloto. Eles não ficaram feridos.
De acordo com a Polícia Militar (PM), o piloto precisou fazer um pouso de emergência depois de voar por cerca de 300 metros. Ao tocar o solo, no meio de uma plantação, o helicóptero tombou, danificando as hélices.
O piloto não precisou de atendimento médico. O passageiro foi levado ao Pronto Socorro de Goioerê, ficou em observação e na sequência foi liberado.
A PM informou que os dois ocupantes da aeronave tinham almoçado na festa do Frango Invertebrado e seguiam para Paranavaí, também no noroeste, quando ocorreu o acidente.
O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) foi acionado para investigar as causas do acidente.
A área onde ocorreu o acidente e o helicóptero ficarão isolados até a chegada dos peritosda aeronáutica.

AGÊNCIA BRASIL


Em Boa Vista, 871 venezuelanos são levados de praça para abrigos


Publicada Em 06/05/2018 - 19h24

Militares do Exército levaram 871 venezuelanos que estavam acampados na Praça Simón Bolívar, em Boa Vista, para dois abrigos montados temporariamente na cidade, segundo informações divulgadas pela Casa Civil da Presidência da República. A ação teve apoio da prefeitura e da Agência das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR). 
A retirada começou às 5h30 até o início da tarde. Os venezuelanos foram levados para os abrigos Latife Salomão e Santa Tereza, onde terão três refeições diárias. Eles também foram cadastrados, receberam cartões de acesso aos abrigos e vacinados.
O general de Divisão Eduardo Pazuello, coordenador da operação de acolhimento dos migrantes, chamada de Força-Tarefa Humanitária, já havia antecipado à Agência Brasil a ação na praça. “Em Boa Vista, ainda temos pessoas na Praça Simón Bolívar. São os próximos que vamos abrigar. Com a desocupação da praça e com alguns remanescentes em um prédio ou outro, estaremos estabilizados”, disse.
Cerca de 4 a 6 mil venezuelanos estão em Boa Vista e o estado se prepara para receber mais pessoas que fogem da crise econômica intensa instalada no país vizinho.
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Imigrantes venezuelanos embarcam em avião da Força Aérea Brasileira, em Boa Vista, com destino à Manaus e São Paulo. (Marcelo Camargo/Agência Brasil)
A ação faz parte das iniciativas do Comitê Federal de Assistência Emergencial do Governo Federal, presidido pela Casa Civil.
Outra medida é a transferência de venezuelanos para outros estados do país para aliviar a demanda crescente por assistência em Roraima. Até agora, 498 venezuelanos foram distribuídos entre São Paulo, Manaus e Cuiabá. O governo federal pretende investir na interiorização de 15 mil venezuelanos. Estão sendo disponibilizados R$ 190 milhões para atender a operação em um período de 12 meses. Essa verba é utilizada, principalmente, em contratação de estruturas para abrigos, transporte de equipamentos e na alimentação dos migrantes, além das viagens nos aviões da Força Aérea Brasileira (FAB).
A reportagem da Agência Brasil acompanhou a transferência de alguns deles e conversou para saber o que buscam no Brasil.

BANDNEWS TV


Cenipa investiga causas do acidente com helicóptero que levava noiva


Publicada Em 06/05/2018

O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos, irá apurar as causas do acidente com o helicóptero que levava uma noiva para o casamento no interior de São Paulo. Técnicos do Cenipa estiveram na manhã deste domingo no local onde ocorreu a queda. E os destroços já foram retirados do buffet onde o helicóptero bateu em uma das torres.

PORTAL METROPOLES (DF)


Aeronáutica precisará de profissionais temporários na Amazônia

As vagas são para auxiliares e técnicos, com níveis superior e intermediário de ensino. Salários ainda não foram divulgados

Aline Aguiar Publicada Em 07/05/2018 - 05h30

O Comando da Aeronáutica vai selecionar 637 novos servidores públicos civis para contratos temporários. Eles devem atuar em obras e serviços executados pela Comissão de Aeroportos da Região Amazônica. A decisão está no anexo da Portaria Interministerial n° 91, publicada no Diário Oficial da União pelo Ministério da Defesa.
As vagas de nível técnico são para áreas como arquivo, laboratório e manutenção. Em nível intermediário e auxiliar, as opções são em cargos como serventes e cozinheiros. Arquitetos e engenheiros participam da seleção de profissionais com nível superior de ensino.
De acordo com a portaria, as remunerações dos aprovados serão definidas pelo Comando da Aeronáutica, em valores não superiores ao da remuneração constante dos planos de retribuição ou dos quadros de cargos e salários do serviço público para servidores que desempenham função semelhante.
Para confirmação no cargo será necessária aprovação em processo seletivo simplificado ou, quando for possível, análise de currículo. O Comando divulgará em breve o edital de aberturas das inscrições. No documento também constarão o número de vagas, área de atuação, descrição das atribuições, remuneração e prazo de duração do contrato.

OUTRAS MÍDIAS


AEROFLAP - Conheça os 7 aeroportos mais movimentados do Brasil


Pedro Viana Publicada Em 06/05/2018

O Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) lançou nesta última semana uma postagem listando os aeroportos mais movimentados do Brasil, em quantidade de movimentos aéreos (pousos e decolagens).

Os dados são fornecidos pelo órgão, que é responsável pela normatização do tráfego aéreo no Brasil. Você também poderá encontrar essas informações no Anuário Estatístico de Tráfego Aéreo (Ref 2017).

Todos os dados abaixo são referentes aos 12 meses e 365 dias de 2017, contemplando um resultado anual.

Então vamos ver quais são os aeroportos mais movimentados?

1 – Aeroporto Internacional de Guarulhos (SP)

Faz anos que o Aeroporto de Guarulhos está em destaque como o mais movimentado do país, apesar da sua limitação de pista que restringe o número de pousos e decolagens. Só em 2017 o terminal (como um todo) movimentou quase 38 milhões de passageiros, resultando em 271.237 movimentos de pouso e decolagem do local.

O local tem três terminais, com capacidade para processar até 42 milhões de passageiros por ano. Boa parte do seu tráfego aéreo é composto por voos internacionais, sendo a principal porta de entrada no Brasil atualmente, também é o único que recebe diariamente o Airbus A380 fazendo voo regular internacional.

2 – Aeroporto de Congonhas (SP)

O Aeroporto de Congonhas ganhou destaque nos últimos anos, quando consegui ultrapassar o Aeroporto de Brasília e ganhou sua posição de segundo mais movimentado do país, apesar de só receber voos domésticos e ter uma clara limitação de pista.

Foram 223.989 movimentos de pouso e decolagem, além de receber quase 22 milhões de passageiros.

3 – Aeroporto Internacional de Brasília (DF)

O Aeroporto de Brasília se destaca como um imenso hub para o mercado doméstico, a partir dele podemos chegar em várias cidades do Brasil, incluindo muitas capitais. Em 2017 ficou como o terceiro mais movimentado, com 158.507 movimentos de pouso e decolagem e quase 17 milhões de passageiros transportados.

A perspectiva neste ano é de melhora, com novos voos internacionais e um reaquecimento do mercado doméstico de aviação.

4 – Aeroporto Internacional do Galeão (RJ)

O Aeroporto do Galeão se destaca pelos vários voos internacionais que recebe diariamente, sendo uma das principais portas de entrada do Brasil depois de Guarulhos.
Em 2017 foram 127.092 movimentos de pouso e decolagem, apesar dos 16 milhões de passageiros transportados. A diferença desse número para o Aeroporto de Brasília se deve justamente aos voos internacionais, que são realizados com aeronaves maiores e incrementam o número de passageiros no local, mas não exige uma quantidade maior de movimentos, enquanto o tráfego de Brasília é composto em maior parte por aeronaves como o Boeing 737 e o Airbus A320.
5 – Aeroporto Santos Dumont (RJ)
O Santos Dumont só opera voos domésticos, e de curta distância, mas nem esse fato tirou a 5ª colocação do aeroporto, que registrou 118.149 movimentos em 2017 e recebeu 9,2 milhões de passageiros.
Em número de movimentos o aeroporto é recorde e garantiu a 5ª colocação nesse quesito, devido ao tráfego de aeronaves executivas de pequeno porte e aos pequenos aviões que operam no local. Mas em número de passageiros Santos Dumont fica em 7º no ranking nacional.
6 – Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP)
O Aeroporto de Viracopos é um grande Hub da Azul Linhas Aéreas, somente no ano passado eu desembarquei 4 vezes por lá, sendo que em duas eu segui para São Paulo.
A grande concentração de aeronaves garantiu o 6º lugar para Viracopos, que registrou 112.772 movimentos em 2017, além de transportar 9,3 milhões de passageiros no período.
7 – Aeroporto Internacional de Confins, na região metropolitana de Belo Horizonte (MG)
O Aeroporto de Confins foi bastante reformulado depois que a iniciativa privada assumiu o local, e ganhou ainda mais infraestrutura para receber 100.593 pousos e decolagens em 2017, além de transportar 10,1 milhões de passageiros.
Em número de passageiros transportados o local é o 5º colocado no país, à frente do SDU (Santos Dumont) e Viracopos, apesar de ter um movimento menor de aeronaves, mesmo efeito encontrado no Aeroporto do Galeão.
Via – DECEA



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