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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 21/01/2018 / EUA lançam satélite que detectará mísseis para o exército



EUA lançam satélite que detectará mísseis para o exército ...  


Lançamento ocorreu na estação da Força Aérea de Cabo Canaveral ...  


Um satélite da Força Aérea dos Estados Unidos foi lançado com sucesso no final da sexta-feira com o foguete Atlas V, da United Launch Alliance (ULA), de uma base da Flórida.

"Foguete Atlas V, transportando o Space Based Infrared System (SBIRS) da missão GEO Flight 4, foi lançado do complexo de lançamento espacial 41 em 19 de janeiro às 7h48 p.m. EST", informou um comunicado da ULA.

O lançamento ocorreu na estação da Força Aérea de Cabo Canaveral, na Flórida. Inicialmente foi programado para quinta-feira, mas foi cancelado por uma questão técnica.

A ULA, uma joint venture entre os fornecedores do Departamento de Defesa, Lockheed Martin e Boeing, revelou que o SBIRS é um programa espacial de primeira ordem projetado para a vigilância global por infravermelho.

Lockheed Martin disse que o satélite poderia detectar lançamentos de mísseis inimigos, coletar inteligência e ampliar o monitoramento de combates.



Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.




JORNAL FOLHA DE SÃO PAULO


Por que Bolsonaro?


Gustavo Bebianno Publicada Em 21/01 - 02h00

Em 1985, o Brasil voltou a ser governado por civis. Os militares se afastaram voluntariamente do poder, deixando-o a cargo exclusivo da mesma classe política que ainda hoje domina Brasília.
Apesar de as Forças Armadas terem feito muito ao país em apenas 20 anos, livrando-o do comunismo que assombrava o mundo e garantindo o regime democrático atual, sofreram injusta e impiedosa perseguição ideológica, fundamentada na mais atrasada e autoritária linha esquerdista, a bolivariana.
A primeira "grande conquista" dos "novos" tempos foi a Constituição Federal de 1988, que instituiu diversos ideais, via de regra impraticáveis, e direitos sem contrapartida, numa equação de difícil solução —todos têm muitos direitos e pouquíssimas obrigações. Não é assim que se constrói uma nação.
Figuras ultrapassadas àquela época voltaram à cena, com o visível intuito de tumultuar e desagregar, apesar dos discursos aparentemente democráticos e politicamente corretos. Leonel Brizola (1922-2004), por exemplo, foi o grande responsável pela escalada da violência carioca, assim como seus sucessores no cargo de governador do Estado do Rio.
E, pouco a pouco, as instituições formadoras de opinião —escolas, universidades, imprensa e classe artística— passaram a tocar uma nota só, transformando o país em um lugar avesso ao debate, onde se cultiva o inverso de qualquer sociedade civilizada. Perdemos o senso de autoridade, de justiça, de trabalho, de limites, de ordem e progresso. Hoje, sofremos com a relativização dos valores sociais, morais e éticos.
O direito à vida foi suprimido. Não nos é dado nem sequer o direito à legítima defesa —nem da vida, nem da propriedade privada—, visto que ele só pode ser exercido plenamente com o emprego de arma de fogo. A regra instalada é: aos marginais, tudo; à população, nada! Quem não estiver satisfeito que vá se queixar ao bispo! Ou contrate segurança particular e ande de carro blindado!
Agora, três décadas depois, como resultado desse cenário, a mesma classe política é desprezada pela população e não goza de nenhuma credibilidade. PT, PMDB e PSDB, protagonistas exclusivos dessa história recente, são os grandes responsáveis pelo descrédito e representam a corrupção (em níveis inéditos na história mundial), o corporativismo e a pusilanimidade que maculam a nossa trajetória democrática.
Tal fato coloca o país num triste e perigoso caminho. Afinal, não há como seguir na democracia sem uma representação política atuante e confiável, o que deve ser reconstruído o quanto antes, começando com as eleições de 2018.
Em resumo, a classe política atual se mantém dissociada da realidade, do pensamento e da vontade populares. Isolados em Brasília, insistem em olhar apenas para o seu próprio umbigo e em defender os próprios interesses.
E é nesse contexto que surge um capitão do Exército, detentor de mandato parlamentar por quase 30 anos, jamais envolvido em corrupção. Muito ao contrário, exatamente por preservar a alma íntegra de militar, sempre foi considerado o patinho feio do Congresso.
Incisivo, diz o que pensa, sem rodeios ou meias palavras. Reflete o pensamento e o anseio populares, como representante da maioria que já não suporta mais a canalhice e a baboseira da política tradicional.
O capitão representa o que há de mais verdadeiro e contundente contra o statu quo, contra o politicamente correto. Ele choca alguns por dizer aquilo que pensa, da mesma forma que encanta a maioria por esse mesmo motivo.
É hora de passar uma borracha no passado, pensar no presente e desenhar o futuro. É hora de valorizar o autêntico, o humano, que, entre erros e acertos, demonstra o firme intento de acertar e de fazer valer a voz das maiorias, sem detrimento das minorias.
É hora de abandonar a vitimização e assumir a responsabilidade pelo próprio futuro. É hora de acabar com maniqueísmos, de enfrentar a vida e de superar as dificuldades com integridade, seriedade e vontade.
Seguindo por esse caminho, como um líder popular, meu voto é de Jair Messias Bolsonaro.
GUSTAVO BEBIANNO, advogado e mestre em finanças pela Universidade de Illinois (EUA), foi diretor do "Jornal do Brasil" e atualmente é assessor do deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ)

Voos de autoridades em classe executiva terão nova regra


Talita Fernandes Publicada Em 21/01 - 02h00

O governo federal prepara um decreto que vai regulamentar a compra de passagens aéreas em classe executiva para autoridades em viagem ao exterior.
O texto prevê a possibilidade de compra de bilhetes em classe executiva para os ocupantes dos seguintes cargos: presidente e vice-presidente da República, ministros, secretários-executivos e secretários-gerais dos Ministérios, comandantes do Exército, da Marinha e da Aeronáutica e o chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas.
A regra, porém, só se aplica àqueles que tenham 65 anos ou mais e em viagens que duram mais de oito horas.
A permissão busca resolver um impasse entre dois entendimentos recentes, um mais restritivo e outro mais permissivo, sobre a questão.
O texto aguarda análise da Casa Civil antes de ser publicado no "Diário Oficial" da União. A expectativa é que entre em vigor nesta semana.
O decreto se tornou necessário depois que Temer vetou na lei do Orçamento de 2018 as regras que permitiam gastos com bilhetes em executiva e primeira classe. A primeira versão o Orçamento de 2018, por exemplo, trazia a possibilidade de ocupantes de 12 cargos viajarem na modalidade mais confortável.
Diante do ajuste fiscal para o cumprimento da meta de deficit de R$ 159 bilhões neste ano, Temer seguiu a recomendação do Ministério do Planejamento e vetou a mudança —o que gerou dúvidas sobre qual regra estaria em vigência.
Uma delas, definida pela Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2017, determina que as viagens em serviço só podem ser realizadas em classe econômica para autoridades e servidores dos três Poderes.
Já um decreto de 2015 que trata do assunto, assinado pela ex-presidente Dilma Rousseff, autoriza a viajar em primeira classe o presidente e o vice-presidente da República. Ministros, ocupantes de cargos especiais, comandantes das forças armadas podem comprar passagens em classe executiva. Os demais servidores e autoridades só podem ser realizadas em classe econômica.
A confusão gerou posições diferentes entre os Poderes. Consultadas pela reportagem, as assessorias de imprensa do Legislativo, Judiciário e Executivo deram respostas distintas.
O Senado não respondeu. A Câmara afirmou ter cumprido a regra da LDO de 2017, que vedava viagens em classe executiva, sem especificar como faria a partir deste ano.
Já o Itamaraty e o STF (Supremo Tribunal Federal) disseram que os efeitos do veto presidencial seriam estudados quando houvesse demanda por compra de bilhetes.
Para resolver o problema, Temer prepara o decreto, mas ele só valerá para cargos do Executivo. Reservadamente, lideranças do Congresso afirmaram que as mesmas regras devem ser estendidas ao Poder Legislativo.
Colaborou DANIEL CARVALHO

JORNAL O ESTADO DE SÃO PAULO


Comandante do Exército defende pedido de chefe da Marinha por volta de auxílio-moradia

No Twitter, general Eduardo Villas Boas endossou declarações dadas ao "Estado" pelo almirante Eduardo Bacellar Leal Ferreira, sobre retomar benefício extinto em 2000

Igor Gadelha E Tânia Monteiro Publicada Em 20/01 - 13h37

BRASÍLIA - O comandante do Exército Brasileiro, general Eduardo Villas Boas, defendeu neste sábado, 20, as declarações feitas ao Estado pelo comandante da Marinha, almirante Eduardo Bacellar Leal Ferreira que, em entrevista, defendeu a volta do auxílio-moradia para militares.
A defesa foi feita em postagem na conta oficial do general no Twitter. "O almirante (Eduardo Bacellar) Leal Ferreira, comandante da Marinha do Brasil, toca em um ponto que muito nos preocupa nas Forças Armadas. Proteger nossos militares da ação nefasta do crime organizado por, eventualmente, residirem nas áreas de risco", escreveu Villas Boas.
Junto com a mensagem, Villas Boas compartilhou a reportagem publicada neste sábado pelo Estado, na qual Bacellar defende a volta do benefício. Segundo dados de um estudo do Ministério da Defesa, o retorno do benefício, extinto em 2000, custaria R$ 2,2 bilhões neste ano. Como mostrou a reportagem, a Aeronáutica também reivindica o benefício. A discussão ocorre em um momento em que o Supremo Tribunal Federal (STF) está prevendo para março o julgamento do conjunto de ações que tratam do auxílio-moradia para juízes.
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Desde setembro de 2014, uma decisão liminar (provisória) do ministro do STF Luiz Fux garante aos magistrados o pagamento de até R$ 4.377 mensais referente ao benefício. Na esteira da decisão, o Conselho Nacional do Ministério Público estendeu o auxílio a promotores e procuradores com valores semelhantes.
Histórico
A lei que estabelecia a indenização de moradia para as Forças, aprovada no início dos anos 1990, previa que o valor pago variava de acordo com o posto do militar. Representava 30% do soldo se o militar possuísse dependente declarado e 10%, se não.
Dos atuais 378 mil militares na ativa, 246 mil teriam direito ao auxílio-moradia. Recrutas (soldados prestando serviço militar) e alunos de escolas de formação não teriam direito porque dispõem de alojamentos. 

PORTAL UOL


Defesa vê pouco estímulo do governo à pesquisa e inovação e projeta "dependência"


Luciana Amaral Publicada Em 20/01

As ações do governo federal para estimular PD&I (pesquisa, desenvolvimento e inovação) devem ser insuficientes para satisfazer a indústria nacional de defesa e, menos ainda, para inserir a tecnologia brasileira no mercado internacional. A avaliação é Ministério da Defesa no sumário executivo do documento "Cenário de Defesa 2020-2039", ao qual o UOL obteve acesso.
No texto, a Defesa também afirma que o orçamento limitado pelo teto de gastos públicos até 2037 e as demandas reprimidas vão ampliar a obsolescência das Forças Armadas. A publicação embasa o planejamento estratégico da pasta e das Forças Armadas e, para tanto, comenta situações ligadas à segurança e à defesa do Brasil e projeta possíveis desdobramentos. O texto é também um dos componentes que fundamentam a Política e a Estratégia Nacionais de Defesa.
"As atuais demandas das Forças Armadas, a defasagem tecnológica e os laços econômicos, políticos e militares entre os maiores compradores e fornecedores de sistemas de defesa [sic] provavelmente manterão a indústria brasileira com as capacidades existentes, com avanços setorizados, sem, contudo, conseguir abrir novos mercados que lhe permitam se autofinanciar e se desenvolver na direção da autossuficiência. Suas vendas continuarão dependentes de fornecedores estrangeiros de componentes e as Forças Armadas deles dependentes."
Ranking integrante do relatório "The Global Competitiveness Index 2016–2017", formulado pelo Fórum Econômico Mundial, posiciona o Brasil em 100º lugar dentre 138 países no quesito inovação. O Brasil ficou com um resultado de 3.1 de pontuação que vai de 1 a 7. O ranking é citado em "Cenário de Defesa 2020-2039".
No comparativo, a Suíça ficou em primeiro lugar, com pontuação de 5.80. Em último, ficou o Iêmen, país que enfrenta grave guerra civil, com 2.16 pontos.
Para o resultado, são considerados capacidade de inovação, qualidade dos institutos de pesquisa científica, empresas que investem em PD&I, colaborações entre indústrias e universidades, aplicação de patentes, proteção à propriedade intelectual, disponibilidade de cientistas e engenheiros, e aquisição de produtos de alta tecnologia pelo governo.
O professor de Relações Internacionais da UnB (Universidade de Brasília) Juliano Cortinhas afirma que todos os programas de tecnologia avançada da Defesa demandam pesquisas extensas e só ocorrem se houver dinheiro contínuo. "Se a pesquisa fica parada durante um, dois, três anos, se perdeu o fio da meada. É mais grave a descontinuidade do orçamento do que um orçamento pequeno", argumenta.
Como alternativa, a Defesa propõe inserir mais projetos de interesse da pasta em programas governamentais de outros ministérios bem como aumentar parcerias com empresas privadas. "Devido às limitações orçamentárias e, por consequência, também de recursos humanos especializados, incluindo evasão, os centros e escolas militares voltados à PD&I não serão capazes de atender a todas as demandas das Forças Armadas", defende. 
Embora a situação brasileira seja de incertezas, a atual defasagem tecnológica não será superada pelos países da região, segundo o "Cenário de Defesa 2020 - 2039".
No documento, o governo diz que os países sul-americanos também não conseguirão se igualar nem superar o Brasil em orçamento militar por causa do nível de cooperação sul-americana, da dimensão relativa do PIB brasileiro e do histórico de gastos com defesa na região.
Mesmo assim, fontes do UOL consideram que o Brasil ainda não conta com toda a capacidade de liderança efetiva na região que poderia vir a ter pela dimensão territorial e pelo poder econômico que possui. Essa capacidade, ressaltam, está diretamente relacionada ao efetivo de poder e, por sua vez, a custos e investimentos.

Tropas brasileiras vão à África fazer reconhecimento para missão de paz a pedido da ONU


Luis Kawaguti Publicada Em 21/01 - 04h00

A ONU afirmou desejar que o Brasil envie 750 militares para uma missão de paz na República Centro-Africana antes do mês de maio de 2018. Um dos motivos para essa urgência é tentar frear uma onda de assassinatos praticados contra a população civil por milícias armadas no país.
Uma missão de reconhecimento de terreno formada por dez militares brasileiros parte neste domingo (21) para o país africano.
O convite para a participação na Minusca (Missão Multidimensional Integrada das Nações Unidas para a Estabilização da República Centro-Africana) foi feito pela ONU ao Brasil em novembro de 2017. Porém, até agora o governo não deu resposta formal à instituição sobre a participação brasileira.
Se aprovada, a nova missão de paz do Brasil pode ter uma dimensão comparável à do Haiti, na qual mais de 35 mil militares brasileiros se revezaram em uma operação de grandes proporções entre os anos de 2004 e 2017.
O Departamento de Missões de Paz afirmou ao UOL em entrevista por e-mail que a experiência obtida pelo Brasil durante anos de missão de paz no Haiti contribuiu para a escolha do país para participar da operação na República Centro-Africana.
O núcleo disse ainda esperar que as tropas brasileiras sejam enviadas o mais rápido possível ao continente africano.
Além da preocupação com os ataques de rebeldes à população civil, há outro motivo para o prazo ideal ser antes do mês de maio. Segundo a ONU, as tropas devem chegar ao seu destino "antes do início da época das chuvas, quando aumentam os desafios logísticos para enviar equipamento pesado à região".
A missão de paz deve acontecer em ambiente de selva, no interior da República Centro-Africana. As chuvas que caem de forma abundante no país entre maio e setembro acabam provocando o fechamento de estradas e cortando a comunicação por terra de diversas cidades com a capital Bangui. E não é viável levar os equipamentos mais pesados de avião.

Missão precisa de autorização de Temer e do Congresso
A proposta de envio dos militares brasileiros para uma nova missão de paz vem sendo defendida publicamente pelo Ministro da Defesa Raul Jungmann desde a cerimônia de encerramento da missão de paz do Haiti realizada em outubro, no Rio de Janeiro.
A ideia foi discutida com o Itamaraty e com membros do Executivo. Oficialmente, assessores de Temer dizem que ele ainda não tomou uma decisão final. Mas além do aval dele, a proposta ainda terá que passar pelo Congresso brasileiro.
A ONU havia pedido uma resposta formal do Brasil até 15 de dezembro de 2017, mas ela não foi dada. Na semana passada, porém, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, se encontrou com o secretário-geral da ONU, António Guterres, em Nova York e disse que o pedido de tropas deve ser aprovado logo no Congresso.
Militares ouvidos pelo UOL disseram que não é possível dizer como a discussão política deve evoluir. Mas se a missão for aprovada, em teoria, seria possível chegar à República Centro-Africana em abril, antes das chuvas e dentro do prazo estipulado pela ONU.

Preparação das Forças Armadas já começou
Mesmo sem uma resposta política, as Forças Armadas já vêm se preparando para a missão desde o ano passado. Segundo militares que falaram anonimamente ao UOL, não haveria tempo suficiente para planejar a operação toda se o trabalho fosse iniciado somente após o resultado da votação no Congresso brasileiro.
Oficiais graduados - alguns deles veteranos de missões de paz da ONU - já estiveram na República Centro-Africana para levantar informações sobre a situação do país em diversas ocasiões no ano passado.
Neste domingo, um novo grupo de dez militares do Exército, da Marinha e da Aeronáutica parte para a República Centro-Africana em outra missão de reconhecimento, segundo portaria publicada no Diário Oficial da União. O objetivo é participar de reconhecimento na capital Bangui e também na cidade de Bambari – a possível sede do batalhão brasileiro, caso a missão seja aprovada.
Também serão pesquisadas localidades adjacentes a essas cidades, onde as tropas podem ter que operar.
Além das missões de reconhecimento, já estariam acontecendo também treinamento de tropas e o planejamento da logística necessária para a viagem dos 750 militares.
Oficiais ouvidos pela reportagem afirmaram que chegar na República Centro-Africana será um grande desafio logístico. Isso porque o país não tem saída para o mar – diferente do que ocorria no Haiti.
Assim, será necessário levar equipamentos como geradores de energia, caminhões, maquinário pesado e blindados de navio até uma nação vizinha, como Camarões. De lá, será preciso seguir por terra até a capital Bangui e depois até o interior do país pelas precárias estradas de terra da República Centro-Africana.
Já os militares e armamentos poderiam seguir de avião até seu destino final.
Conflitos e mortes por poder e religião
"A República Centro-Africana está em uma encruzilhada no momento atual", afirmou a ONU ao UOL.
"A autorização do aumento do número de tropas da Minusca pelo Conselho de Segurança na resolução 2397 (2017) é um reconhecimento da situação terrível de segurança, que coloca em risco melhorias no país que vêm sendo conquistadas a muito custo", disse o Departamento de Missões de Paz.
Refugiados e membros de minorias étnicas estão sendo mortos de forma constante em conflitos travados entre ao menos 14 diferentes grupos rebeldes que operam no país.
Fontes militares ligadas à preparação da missão disseram ao UOL que esses grupos lutam entre si pelo domínio de regiões ricas em recursos naturais, como diamantes, ouro, petróleo e urânio.
Embora o conflito seja baseado principalmente na luta pelo poder local, há também componentes religiosos. Grupos muçulmanos denominados genericamente ex-Seleka estão em conflito constante com cristãos conhecidos como Anti-Balaka.
Ambos os grupos são acusados de atacar populações civis ligadas aos rivais. Relatórios recentes da ONU descrevem massacres promovidos em pequenas vilas e campos de refugiados.
Na tentativa de defender essas pessoas, as forças da ONU frequentemente entram em confronto com as milícias.
Brasileiros seriam "conselheiros" em missão
A missão Minusca existe desde 2014, é composta por cerca de 10 mil soldados - a maioria deles de nações africanas - e, apesar da pressa da ONU em contar com uma equipe de brasileiros, eles não serão responsáveis por comandar a operação, ao menos inicialmente.
Segundo fontes das Forças Armadas, a ideia da ONU é que os comandantes brasileiros transmitam aos colegas de outras nacionalidades a experiência obtida no Haiti, missão considerada pela comunidade internacional como um sucesso militar.
Além de missões de combate, as tropas seriam utilizadas também na proteção de estruturas da ONU e em assistência humanitária.
Na Minusca, o idioma oficial é o francês, pois a República Centro-Africana é uma ex-colônia da França – no país, o idioma predominante é o sango, que tem origem em dialetos do continente africano.
A língua, porém, não deverá ser problema para os brasileiros. No Haiti, o francês também era o idioma oficial, mas as barreiras de comunicação foram superadas. Além disso, os militares do Brasil poderão falar em português com um contingente de cerca de 150 soldados de Portugal, que já participa da missão. 
Custo da missão ainda é desconhecido
Ainda não está claro qual será o custo total de uma ação na República Centro-Africana, mas este é um dos pontos que devem pesar na aprovação ou não da participação brasileira na missão Minusca.
A longo prazo, a ONU reembolsará uma parte dos recursos investidos pelo Brasil, mas isso pode levar alguns anos. Os custos iniciais de transporte de navio e de avião dos militares e de seus equipamentos também serão pagos pelas Nações Unidas.
Mesmo assim, Brasília terá que fazer um investimento inicial de recursos, ao menos para comprar equipamentos militares específicos que serão necessários na missão e o Brasil não possui.
Em 13 anos no Haiti, foram gastos R$ 2,5 bilhões, dos quais quase 1 bilhão já voltou para os cofres brasileiros. A diferença entre os valores se explica em parte porque o Brasil decidiu investir além dos padrões mínimos exigidos pelas Nações Unidas. O objetivo era dar equipamentos melhores para as tropas em missão no exterior, mas custos adicionais também ocorreram por falta de experiência com procedimentos da ONU.
Críticos da ideia dizem que os custos de uma nova missão seriam excessivos e que o risco de militares serem mortos é muito alto.
Já os defensores da missão dizem que, além do socorro humanitário a uma nação em dificuldades e o treinamento de tropas brasileiras em situação de combate, a missão na República Centro Africana traria prestígio político e influência internacional.
Colaborou Luciana Amaral, do UOL em Brasília

JORNAL CORREIO BRAZILIENSE


Em primeira ação com drone, Agefis flagra crime ambiental no Noroeste

Equipamento aéreo fez imagens do momento em que caminhão fazia descarte irregular de lixo na SQNW 103

Publicado Em 20/01 - 18h06 | Atualizado às 20h07

A primeira ação da Agência de Fiscalização do Distrito Federal (Agefis) apoiada por um drone, neste sábado (20/1), terminou com um flagrante de crime ambiental no Noroeste. Os auditores do órgão chegaram ao local no momento em que um caminhão fazia o descarte irregular de lixo em um terreno da SQNW 103.
Segundo a diretora-presidente da Agefis, Bruna Pinheiro, com o fechamento do Lixão da Estrutural, as ações para combater o descarte irregular foram intensificadas. E uma mudança recente na legislação — um decreto do governador Rodrigo Rollemberg que inclui a Agefis no Sistema Nacional de Meio Ambiente (Sisnama) — torna a punição para esse tipo de flagrante muito mais grave.
"Agora, é possível determinar o perdimento do bem, ou seja, o caminhão apreendido pode não ser devolvido aos donos", explicou Pinheiro, ressaltando que cabe recurso aos proprietários. "Apreender esse caminhão agora é como apreender uma moto-serra", frisou. Segundo ela, é importante que as pessoas que costumam descartar lixo irregularmente tomem consciência do risco que correm agora, pois o crime pode custar caro.

De acordo com o órgão, o caminhão pertence à empresa 3 Irmão Materiais de Construção LTDA. A apreensão contou com apoio do Departamento de Estradas e Rodagem, que fez a escolta no trânsito

Tecnologia adquirida recentemente

O uso de drones em ações de fiscalização foi anunciado recentemente pela Agefis. Comprado por R$ 12 mil, o primeiro equipamento passou a ser usado este mês em áreas rurais. Entre as irregularidades que a agência espera combater com a ajuda da tecnologia, estão grilagem e ocupação ilegal de áreas públicas, descarte irregular de lixo e áreas de aglomeração de camelôs.

PORTAL G-1


Passageira morre durante atendimento médico no Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre

Mulher argentina passou mal durante um voo entre Belo Horizonte e Buenos Aires na noite de sexta-feira (19). Avião fez pouso de emergência em Porto Alegre para atendimento médico, mas a passageira não resistiu.

G1 Rs Publicada Em 20/01 - 16h04

Uma passageira morreu no ambulatório do Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, na madrugada deste sábado (20). Ela passou mal durante um voo, e o avião fez um pouso de emergência na capital gaúcha para que ela recebesse atendimento médico.
A mulher de origem argentina, que não teve a identidade revelada, estava em um voo que partiu da cidade de Belo Horizonte com destino a Buenos Aires, na noite de sexta-feira (19), e teria se sentido mal durante a viagem.
Como procedimento emergencial, a aeronave realizou um pouso não programado no aeroporto de Porto Alegre, onde a passageira foi atendida, mas acabou não resistindo e faleceu no local.
A causa da morte também não foi informada. O corpo da argentina foi removido do aeroporto pelo Instituto Médico Legal, onde permanece para perícia.
A companhia aérea responsável pelo voo lamentou o ocorrido e, em nota, disse que está prestando toda a assistência necessária para a família da passageira. Leia a nota na íntegra:
"A Azul informa que uma de suas Clientes passou mal a bordo do voo 8762, que saiu de Confins com destino a Buenos Aires. Por conta da emergência médica, a aeronave realizou um pouso não programado em Porto Alegre, onde a Cliente foi prontamente atendida. Contudo, ela não resistiu e morreu no ambulatório do aeroporto. A companhia lamenta o falecimento e ressalta que está prestando toda a assistência necessária aos familiares."

PORTAL METROPOLES (DF)


Aeronáutica abre 358 vagas para o Curso de Formação de Sargentos

Interessados devem ter nível médio completo e idade máxima de 25 anos, até 31 de dezembro de 2019

Sara Alves Publicada Em 20/01

A Força Aérea Brasileira (FAB) publicou edital de concurso público para a seleção de 358 candidatos ao Curso de Formação de Sargentos.
Intitulada de IE/EA CFS 1/2019, a seleção oferece vagas para as seguintes especialidades: mecânica de aeronaves (50), material bélico (13), guarda e segurança (30), equipamento de voo (6) e controle de tráfego aéreo (128).
 A previsão é que as provas sejam realizadas no dia 27 de maio, nas cidades de Brasília, Belém, Recife, Fortaleza, Natal, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, São Paulo, São José dos Campos (SP), Campo Grande, Canoas (RS), Santa Maria (RS), Curitiba, Manaus, Porto Velho e Boa Vista.
Os selecionados irão fazer o curso na cidade de Guaratinguetá (SP), em regime de internato, na Escola de Especialistas da Aeronáutica. Interessados devem possuir nível médio completo, além idade máxima de 25 anos até 31 de dezembro de 2019. As inscrições podem ser feitas aqui, do dia 11 de fevereiro a 12 de março, com taxa de R$ 60.

REVISTA ISTO É DINHEIRO


MPF denuncia dois por morte de militante na ditadura


Estadão Conteúdo Publicada Em 20/01 - 08h45

O Ministério Público Federal (MPF) em São Paulo denunciou dois responsáveis pela morte do militante político Ronaldo Mouth Queiroz, em 1973. O então delegado Cláudio Antônio Guerra executou à queima-roupa o estudante de geologia no centro da capital paulista a partir de informações passadas por João Henrique Ferreira de Carvalho, agente infiltrado na Ação Libertadora Nacional (ALN), organização de resistência ao regime militar da qual Queiroz fazia parte. Guerra e Carvalho são acusados de homicídio qualificado.

PORTAL CAMPO GRANDE NEWS


Polícia derruba a tiros outro drone próximo a Penitenciária Estadual - Interior


Guilherme Henri Publicada Em 20/01 - 20h55

Um drone – veículo aéreo não tripulado – foi derrubado por policiais militares próximo da Penitenciária Estadual de Dourados – a 233 quilômetros de Campo Grande - na madrugada deste sábado (20). Em menos de uma semana este é o segundo caso na unidade penal.
Segundo o jornal Dourados News, o drone foi visto por agentes penitenciários pelas câmeras de vigilância. Ele bateu na grade que protege o entorno da penitenciária e em seguida policiais militares que ajudam na segurança da unidade atiraram.
O drone foi derrubado e apreendido. De acordo com a Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário) o eletrônico tinha como destino o pavilhão 2 da unidade. Contudo, ainda não há informações se ele tentava levar algum objeto ou droga para dentro da penitenciária.
A agência ainda adiantou que a Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública) estuda medidas quanto a situação.
Ainda conforme o Dourados News, pelo menos cinco aparelhos foram flagrados próximos a penitenciário somente neste ano.
Outro caso – No domingo (14), outro drone também foi derrubado próximo da unidade penal. O drone estava sobrevoando a penitenciária e aparentemente carregava uma sacola quando foi visto por agentes da unidade penal.
A PM foi chamada e os militares atiraram várias vezes contra o drone. Um dos tiros atingiu o veículo, que caiu cerca de 200 metros da penitenciária.

OUTRAS MÍDIAS


NOTÍCIAS AO MINUTO - EUA lançam satélite que detectará mísseis para o exército

Lançamento ocorreu na estação da Força Aérea de Cabo Canaveral

Publicada Em 20/01

Um satélite da Força Aérea dos Estados Unidos foi lançado com sucesso no final da sexta-feira com o foguete Atlas V, da United Launch Alliance (ULA), de uma base da Flórida.
"Foguete Atlas V, transportando o Space Based Infrared System (SBIRS) da missão GEO Flight 4, foi lançado do complexo de lançamento espacial 41 em 19 de janeiro às 7h48 p.m. EST", informou um comunicado da ULA.
O lançamento ocorreu na estação da Força Aérea de Cabo Canaveral, na Flórida. Inicialmente foi programado para quinta-feira, mas foi cancelado por uma questão técnica.
A ULA, uma joint venture entre os fornecedores do Departamento de Defesa, Lockheed Martin e Boeing, revelou que o SBIRS é um programa espacial de primeira ordem projetado para a vigilância global por infravermelho. Lockheed Martin disse que o satélite poderia detectar lançamentos de mísseis inimigos, coletar inteligência e ampliar o monitoramento de combates.

O ANTAGONISTA - O auxílio-moradia dos militares


Publicada Em 20/01 - 14h30

O comandante da Marinha, almirante Eduardo Bacellar Leal Ferreira, defendeu, em entrevista ao Estadão, a volta do auxílio-moradia para militares, extinto em dezembro de 2000.
Ele disse considerá-la "fundamental" por causa dos baixos vencimentos da corporação.
"O topo da nossa carreira, depois de 45 anos de serviço, muitas vezes, não é nem o piso de outras. Isso dá um incômodo e uma sensação de injustiça."
O benefício é reivindicado também por integrantes do Exército e da Aeronáutica, segundo o jornal.
"Dados de um estudo do Ministério da Defesa sobre os vencimentos da categoria apontam que a volta do auxílio-moradia para as Forças Armadas custaria R$ 2,2 bilhões neste ano. O valor se refere ao pagamento a 246 mil militares na ativa das três Forças."



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