NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 30/06/2017 / País perde U$ 1,5 bilhão por ano devido a modelo equivocado na Base de Alcântara, avalia Jungmann
 
  País perde U$ 1,5 bilhão por ano devido a modelo equivocado na Base de Alcântara, avalia Jungmann ...
País perde U$ 1,5 bilhão por ano devido a modelo equivocado na Base de Alcântara, avalia Jungmann ...   Sergio Vieira ...
O país não  pode repetir o equívoco de atrelar a base de lançamentos de Alcântara  (MA) a um único parceiro, disse nesta quinta-feira (29) o ministro da  Defesa, Raul Jungmann, em audiência pública na Comissão de Relações  Exteriores e Defesa Nacional (CRE). Ele informou os senadores que o  governo já negocia com outros países o uso otimizado da plataforma.
Jungmann avalia que os acordos  podem render ao Brasil cerca de U$ 1,5 bilhão por ano, o que já deveria  ocorrer. Neste cenário ele entende ser "incompreensível" a base  encontrar-se totalmente inutilizada, em razão de "concepções errôneas",  que temiam o controle de Alcântara pelos Estados Unidos.
— Nesta nova concepção nós vamos  trabalhar com China, Rússia, EUA, Israel, França, com empresas  nacionais, seja quem for. Já estamos negociando com qualquer país que  tenha interesse, não haverá monopólio — disse.
Ele acrescentou que a minuta  definindo um novo modelo de uso para a base será em breve encaminhada ao  Congresso Nacional, e pediu a compreensão da oposição para que o veja  como sendo de "interesse nacional". O ministro avalia a Base de  Alcântara como "a melhor do hemisfério", a mais econômica, capaz de  colocar o país no lucrativo mercado de lançamento de satélites.
Ucrânia
Ucrânia
Ele também afirmou que o governo  não cogita ter apenas um país parceiro em torno da base, por entender  ser esta a melhor forma inclusive de evitar ações buscando  inviabilizá-la, por razões de concorrência comercial.
O novo modelo passa ainda pela assinatura  de um termo de ajustamento de conduta (TAC) com o Ministério Público,  que possibilitará a reincorporação de parte do terreno, cedido para  quilombolas. Entre 2003 e 2015 vigorou um acordo de parceria em torno da  Base com a Ucrânia.
 Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado  nos principais órgãos de comunicação do Brasil. O NOTIMP  apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas  diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.
Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado  nos principais órgãos de comunicação do Brasil. O NOTIMP  apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas  diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país."Fake news" é tema de debate em congresso de jornalismo
Encontro da Abraji discute disseminação de notícias falsas nas redes sociais; evento vai até este sábado, 1.º, em São Paulo
Daniel Bramatti
O combate à  disseminação de notícias falsas nas redes sociais foi um dos temas  centrais dos debates do primeiro dia do 12.º Congresso Internacional de  Jornalismo Investigativo, promovido pela Associação Brasileira de  Jornalismo Investigativo (Abraji) em São Paulo.
No evento, que começou nesta  quinta-feira, 29, e se estenderá até este sábado, 1.º, a Abraji também  homenageou o repórter Carlos Wagner, que ganhou mais de 30 prêmios em  sua carreira ao longo de 31 anos no jornal Zero Hora, de Porto Alegre, e  Sérgio Gomes, do projeto Repórter do Futuro (Instituto Oboré).
No principal painel desta quinta-feira,  Luis Renato Olivalves, diretor de Parcerias de Mídia do Facebook, Sérgio  Dávila, editor executivo do jornal Folha de S.Paulo, e Carlos Eduardo  Lins da Silva, responsável pela edição brasileira da Columbia Journalism  Review, discutiram os efeitos da chamada “pós-verdade” na sociedade e a  credibilidade da atividade jornalística. A mediação foi de Angela  Pimenta, presidente do Instituto para o Desenvolvimento do Jornalismo  (Projor).
Olivalves apontou iniciativas do Facebook  para reduzir a disseminação de informações falsas. As providências  foram tomadas depois que a plataforma foi usada para espalhar inverdades  na última campanha presidencial nos Estados Unidos.
Uma delas, segundo o diretor do Facebook,  é acabar com os incentivos econômicos para a publicação de informações  falsas. Outra iniciativa é o desenvolvimento de novos produtos com o  objetivo principal de combater as chamadas “fake news” e ampliar a  exposição dos leitores a fontes confiáveis de notícias. Dávila destacou  que o fenômeno das notícias falsas não é novo. “O que mudou foi a  facilidade de disseminação”, afirmou o editor executivo.
Diretor da Sucursal de Brasília do Estado, Marcelo Beraba mediará o  debate “Abraji Talks: boas histórias”, nesta sexta-feira, 30, às 16h.Adolescente que invadiu o Alvorada pegou o carro escondido dos pais
De acordo com a Polícia Civil, o jovem tem 15 anos e faz acompanhamento psicológico. O caso foi registrado como dano a bem público e será enviado ainda nesta quinta-feira (29/6) à Vara da Infância e Juventude do DF
Hellen Leite
O adolescente de  15 anos que derrubou o portão de entrada e seguiu em direção à  residência oficial da Presidência da República, na noite dessa  quarta-feira (28/6), pegou escondido o veículo dos pais. Segundo a  Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), o rapaz faz acompanhamento  psicológico. Ele foi ouvido e liberado ainda na noite de ontem,  acompanhado de dois responsáveis.
O caso foi registrado como dano a bem  público e será enviado ainda nesta quinta-feira (29/6) à Vara da  Infância e Juventude do Distrito Federal.
O incidente ocorreu por volta das 19h. O  rapaz chegou dirigindo o carro até a portaria do Palácio do Alvorada.  Ele parou na entrada, como se fosse se identificar para entrar. Na  hora que o segurança foi abordá-lo, o rapaz acelerou. Um soldado do  Exército que estava na área no momento da invasão efetuou tiros de  escopeta, na tentativa de detê-lo.
Segundo o comunicado oficial do Gabinete  de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI), o jovem só  parou o carro perto da igrejinha do Alvorada. Após deixar o veículo,  ele teria corrido e se escondido nos jardins do palácio. A segurança  vasculhou a área e o encontrou. Segundo o GSI, alguns disparos foram  efetuados para cima e outros em direção do veículo, que parou em  seguida. 
O presidente Michel Temer estava no  Palácio do Planalto e foi informado pelo ministro-chefe do GSI, general  Sérgio Etchegoyen, do episódio. Apesar de ser a residência oficial da  Presidência da República, o Alvorada está vazio desde o impeachment da  ex-presidente Dilma Rousseff. Temer o usa apenas para reuniões e  jantares de trabalho.
Após invasão de um carro, segurança é reforçada no Palácio da Alvorada
Após um adolescente invadir o palácio com um carro, GSI aumenta efetivo militar no prédio e aciona barreiras de contenção
Renato Souza
O Gabinete  de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI) reforçou a  segurança no Palácio da Alvorada após um adolescente invadir o prédio  com um veículo, na quarta-feira à noite. Militares do Exército armados  tomaram conta ontem dos portões de entrada do Palácio. Os pinos de  segurança, que estavam abaixados no momento do incidente, passaram a  ficar erguidos também durante o dia.
A invasão ocorreu por volta das 19h (veja  arte). O jovem, de 15 anos, avançou com o veículo, modelo Zafira,  contra o portão de entrada do Palácio. Pegos de surpresa, soldados do  Exército chegaram a disparar tiros de fuzil em direção ao automóvel, mas  ele só parou dentro do prédio. O presidente Michel Temer não estava no  local no momento do incidente.
A facilidade com que o adolescente entrou  na área protegida causou espanto até mesmo a especialistas. O professor  Antonio Flávio Testa — especialista em segurança pública da  Universidade de Brasília (UnB) — apontou falhas graves. “O Brasil não é  um país-alvo de atentados. No entanto, é preciso garantir a segurança do  patrimônio público”, afirmou.
Para Testa, a própria arquitetura da  cidade prejudica a garantia de segurança dos edifícios. “A estrutura dos  prédios públicos em Brasília é antiga, e o acesso, aberto. Já tivemos  casos de tentativas de invasão ao Palácio do Planalto e ao Palácio do  Buriti”, lembrou. “No caso do Buriti, colocaram alguns alambrados em  frente depois que um homem tentou entrar com uma faca. Mas isso é algo  que não evitaria um ataque. No Brasil, geralmente esses atos são  protagonizados por pessoas com problemas mentais, não terroristas.”
Após deter o jovem, a PF notou que se  tratava de um menor de idade. Por conta disso, o caso ficou sob a  responsabilidade da Polícia Civil, que realizou uma perícia para avaliar  os danos no prédio. Em depoimento, os pais do adolescente afirmaram que  ele recebe acompanhamento psiquiátrico e que pegou o veículo escondido.  O caso foi encaminhado para a Vara da Infância e Juventude, e o menor  deve responder por dano ao bem público.
Além de aumentar as equipes de segurança  que atuam no Alvorada, o GSI colocou faixas de pregos (stinger) para  furar o pneu de qualquer veículo que tente entrar sem autorização.  Seguranças que são deslocados da PF, da Agência Brasileira de  Inteligência (Abin) e das Forças Armadas também foram alocados para o  prédio.
O professor Newton de Oliveira,  especialista em segurança da Universidade Mackenzie, ressaltou ser  imprescindível melhorar o esquema de segurança na região. “As barreiras  automáticas devem estar em todo o percurso, com a possibilidade de serem  acionadas a qualquer momento”, frisou.
Temer
O presidente Michel Temer chegou a se mudar para o Palácio da Alvorada. No entanto, optou depois por permanecer no Palácio do Jaburu, um pouco mais distante da Esplanada dos Ministérios. Na época, a Presidência da República informou que Temer “não se adaptou” ao espaço. Diferentemente dele, os então presidentes Dilma Rousseff, Luis Inácio Lula da Silva, Fernando Henrique Cardoso, José Sarney e Fernando Collor de Mello passaram boa parte de seus mandatos residindo no local.
O presidente Michel Temer chegou a se mudar para o Palácio da Alvorada. No entanto, optou depois por permanecer no Palácio do Jaburu, um pouco mais distante da Esplanada dos Ministérios. Na época, a Presidência da República informou que Temer “não se adaptou” ao espaço. Diferentemente dele, os então presidentes Dilma Rousseff, Luis Inácio Lula da Silva, Fernando Henrique Cardoso, José Sarney e Fernando Collor de Mello passaram boa parte de seus mandatos residindo no local.
Em 2 de abril de 1964, o então presidente  Ranieri Mazzili se recusou a dormir no palácio. Na ocasião, o Brasil  tinha acabado de entrar no Regime Militar. Ranieri, que era presidente  da Câmara e estava substituindo o ex-presidente João Goulart, deposto  pelos militares, não achou seguro ficar no local. Ele preferiu dormir na  casa de seu barbeiro, num prédio da Asa Norte.
Greve geral: Força Nacional reforçará segurança na Esplanada
Além da ausência de ônibus e metrô, a área central ficará fechada para a circulação de veículos nesta sexta-feira. Governo cortará ponto dos grevistas
Thiago Soares
Os brasilienses  devem enfrentar outro dia de dificuldades com relação aos serviços  públicos. Rodoviários e metroviários decidiram pela paralisação total  dos serviços em adesão à greve geral nacional — movimento será em  protesto às reformas trabalhista e da Previdência. Apesar das decisões  de ambos os sindicatos, a 20ª Vara Cível da Seção Judiciária do DF  determinou a circulação mínima de 30% da frota das empresas de  transporte público, incluindo ônibus e metrô. A Procuradoria-Geral do DF  também obteve liminar na 8ª Vara de Fazenda Pública do DF, que garante o  funcionamento mínimo de 50% da frota do transporte público do DF.  Prevalece a decisão de maior valor. A multa, se a determinação for  descumprida pelas categorias, é de R$ 1 milhão. A Força Nacional reforçará a segurança na Esplanada dos Ministérios.
A liminar de 50% de circulação foi  concedida pela juíza Indiara Arruda de Almeida Serra. A magistrada  avaliou que o protesto tem base legal, mas há a necessidade de garantir a  prestação de serviços indispensáveis à coletividade, como no caso do  transporte público. Na outra decisão, o juiz Renato Borelli lembrou que a  greve é um direito assegurado constitucionalmente, mas ponderou que a  “continuidade do serviço público” deve ser “necessariamente observada”. A  previsão de rodoviários e metroviários é de que o transporte seja  interrompido por 24 horas.
Mesmo com a decisão da Justiça, o  Metrô-DF manterá as estações fechadas por segurança, ainda mais porque o  Tribunal Regional do Trabalho (TRT-10) garantiu o direito à greve dos  trabalhadores do setor. Outras categorias prometem cruzar os braços  (leia quadro). O GDF informou que cortará o ponto dos grevistas. Ato  organizado por centrais sindicais será em continuidade às paralisações  de 28 de abril. Prevê-se a participação de 5 mil pessoas.
O estudante de física Wender Bruno de  Almeida, 19 anos, não concorda com a greve de hoje. Morador de Ceilândia  Norte, ele usa o transporte público diariamente para chegar à  Universidade de Brasília (UnB), na Asa Norte. “Tivemos apresentações de  trabalho adiadas. As reformas estão bem avançadas no Congresso, não  creio que uma parada geral mudará a situação. Também não concordo em  pararem todos os serviços. O mínimo deveria ser mantido”, defendeu. Mas a  aluna de biologia Gleicekelly da Silva Soares, 18, que também depende  de ônibus, apoia a paralisação. “É algo necessário para chamar a atenção  dos governantes”, disse.
Em virtude de possíveis manifestações, o  Eixo Monumental ficará fechado nesta sexta-feira para a circulação de  veículos, a partir da Rodoviária do Plano Piloto. As opções serão as  vias N2 e S2, anexas aos ministérios. Os manifestantes passarão por uma  revista na altura da Catedral Metropolitana. Na Avenida das Bandeiras,  duas linhas de segurança serão dispostas para evitar o acesso ao  Congresso Nacional e à Praça dos Três Poderes. A PM deslocará 2,6 mil  homens. A Força Nacional também também cuidará da segurança do  patrimônio.
Quais categorias vão parar
Quais categorias vão parar
Transporte
» O Sindicato dos Metroviários confirmou a adesão à greve geral. Em razão disso, a Companhia do Metroviário informou que as estações se manterão fechadas hoje. O Sindicato dos Rodoviários também convocou toda a categoria a paralisar os braços. A Justiça do DF determinou, porém, que as empresas de transporte público mantenham pelo menos 30% da frota em circulação.
» O Sindicato dos Metroviários confirmou a adesão à greve geral. Em razão disso, a Companhia do Metroviário informou que as estações se manterão fechadas hoje. O Sindicato dos Rodoviários também convocou toda a categoria a paralisar os braços. A Justiça do DF determinou, porém, que as empresas de transporte público mantenham pelo menos 30% da frota em circulação.
Professores
» Não haverá aulas nas escolas públicas do Distrito Federal. O Sindicato dos Professores do DF (Sinpro) convocou os educadores para uma concentração, a partir das 9h, na Praça do Relógio, em Taguatinga.
» Não haverá aulas nas escolas públicas do Distrito Federal. O Sindicato dos Professores do DF (Sinpro) convocou os educadores para uma concentração, a partir das 9h, na Praça do Relógio, em Taguatinga.
Saúde
» O Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde (Sindisaúde) convocou os trabalhadores para a greve geral. Os profissionais, porém, não devem parar as emergências. Pronto-atendimento, internação e UTI permanecerão abertas. Quem está de folga foi convocado para comparecer às manifestações. O Sindicato dos Médicos (Sindmédicos) apenas convocou os profissionais de folga a participarem do ato. Os demais comparecerão à rede pública.
» O Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde (Sindisaúde) convocou os trabalhadores para a greve geral. Os profissionais, porém, não devem parar as emergências. Pronto-atendimento, internação e UTI permanecerão abertas. Quem está de folga foi convocado para comparecer às manifestações. O Sindicato dos Médicos (Sindmédicos) apenas convocou os profissionais de folga a participarem do ato. Os demais comparecerão à rede pública.
Bancários
» O Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários de Brasília (SEEBB-DF) confirmou a adesão à greve. Os bancos retornam com o atendimento normal na segunda-feira.
» O Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários de Brasília (SEEBB-DF) confirmou a adesão à greve. Os bancos retornam com o atendimento normal na segunda-feira.
Universidade de Brasília (UnB)
» O Sindicato dos Trabalhadores
da Fundação Universidade
de Brasília confirmou participação na greve geral.
» O Sindicato dos Trabalhadores
da Fundação Universidade
de Brasília confirmou participação na greve geral.
Vigilantes
» O Sindicato dos Vigilantes do Distrito Federal (Sindesv) confirmou que também vai aderir à greve geral. Na página oficial, a entidade que representa a categoria manifestou posição contrária à aprovação das reformas trabalhista e da Previdência sob a alegação de que elas não trarão melhorias à vida dos servidores.
» O Sindicato dos Vigilantes do Distrito Federal (Sindesv) confirmou que também vai aderir à greve geral. Na página oficial, a entidade que representa a categoria manifestou posição contrária à aprovação das reformas trabalhista e da Previdência sob a alegação de que elas não trarão melhorias à vida dos servidores.
Ministro diz que há "banalização" do uso das Forças Armadas na segurança pública
Titular da Defesa, Raul Jungmann participou de audiência pública em comissão do Senado nesta quinta (29). Segundo ele, nos últimos 7 anos, militares foram acionados 29 vezes.
Por Gustavo Garcia, G1, Brasília
O ministro  da Defesa, Raul Jungmann, disse nesta quinta-feira (29) que, na opinião  dele, há uma “banalização” do uso das Forças Armadas para ações de  segurança pública por meio de decretos de Garantia da Lei e da Ordem  (GLO). Na avaliação de Jungmann, o principal motivo para a banalização é  a crise da segurança pública.
Segundo ele, de 2010 a 2017, as Forças  Armadas foram acionadas 29 vezes para atuar na segurança pública de  estados e do Distrito Federal.
A declaração foi dada durante audiência  pública na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado,  marcada para debate de ações do Ministério da Defesa.
“Nos últimos 30 anos, houve 115  garantias da lei e da ordem. Eu acho que há uma certa banalização. E  essa banalização tem crescido, sobretudo, por conta da crise da  segurança pública. A crise da segurança pública não será resolvida pela  Defesa”, opinou Jungmann.
O mais recente episódio de Garantia  da Lei e da Ordem foi publicado em maio, quando o presidente Michel  Temer assinou um decreto convocando tropas federais para proteger o  Palácio do Planalto e a Esplanada dos Ministérios durante protesto que  pedia a saída do peemedebista da Presidência.
Atos de vandalismo foram  registrados durante a manifestação, o que, segundo o ministro,  justificou o emprego dos militares para proteger o patrimônio público.
“A situação fugiu ao controle. Então, a  partir de certo momento, nós tínhamos servidores apavorados, isolados  dentro de prédios. Em alguns deles ocorria incêndio, e as pessoas sem  condições de fugir”, explicou Jungmann.
O titular da Defesa voltou a dizer que a  Força Nacional não tinha efetivo para controlar a situação e, por isso,  os militares foram acionados.
Ainda de acordo com Jungmann, na ocasião, houve um “ruído de comunicação” entre Executivo e Legislativo.
“Me havia sido dito que o presidente da  Câmara havia pedido GLO. Mas o erro é meu, porque, na verdade, fui eu  que cometi uma ilação. Eu achava que o pedido que tinha vindo era aquele  – não, o pedido não foi aquele. O resultado pouco importa. Você tinha  que manter a ordem e não podia permitir aquele vandalismo”, afirmou.
Justiça determina que o aeroporto de Tucuruí, no Pará, volte a funcionar
Aeroporto não está operando desde janeiro de 2015, o que vem prejudicando não só a população da cidade, mas todos os municípios da região.
Por G1 Pa, Belém
Tribunal  Regional Federal da 1ª Região determinou que a Eletronorte adote as  providências necessárias para a adequação do aeroporto de Tucuruí às  normas legais que regem a infraestrutura aeroportuária para que o mesmo  volte a funcionar. O aeroporto não está operando desde 2015, o que vem  prejudicando não só a população da cidade, mas todos os municípios da  região. O G1 solicitou um posicionamento da Eletronorte e aguarda  resposta.
De acordo com a ação proposta pelo  Ministério Público do Estado do Pará (MPPA) Ministério Público Federal  (MPF-PA), a suspensão do serviço de transporte aéreo está prejudicando a  população no campo da saúde, educação, economia e outros.
O municípío é polo da Usina Hidrelétrica  de Tucuruí e é uma cidade estratégica para a geração de riquezas para o  Brasil, abriga centros universitários, hospitais de alta complexidade, é  referência para outras cidades como Pacajá, Novo Repartimento, Breu  Branco, Goianésia, entre outras no sudeste do Pará.
"Não existe um plano de segurança para  barragem em que pese mais de três décadas da construção da hidrelétrica  de Tucuruí. Caso ocorra uma ruptura da barragem não há socorro aéreo  possível, pois o aeroporto não funciona e não há heliporto em condições  de operação noturna. Além disso dezenas de pacientes em estado grave,  que precisam de um atendimento especializado, tem de enfrentar quase de  nove horas de estradas em uma ambulância, em iminente risco de morte",  detalha na ação a promotora de Justiça de Tucuruí, Adriana Passos  Ferreira e o procurador da República, Hugo Elias Silva Charchar.
Administração
O Ministério Público apresentou na ação  civil ofício da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informando que,  em 2015, a agência reguladora advertiu a Eletronorte de que foram  detectadas não conformidades na operação do aeroporto de Tucuruí a  respeito da operacionalidade do Serviço de Prevenção, Salvamento e  Combate a Incêndio em Aeródromos. Como a Eletronorte não apresentou  defesa suficiente sobre o ocorrido, a Anac decretou medida cautelar de  restrição operacional do aeródromo, o que comprometeu a operação do voo  com três frequências semanais que a empresa Azul Linhas Aéreas fazia.
Segundo o MP, a fundamentação da ação  indica que os demandados causaram dano ao funcionamento de dois serviços  públicos: o de exploração do aeroporto de Tucuruí e o de transporte  aéreo. No mês de janeiro de 2015 a Azul deixou de operar no aeroporto de  Tucuruí alegando interdição parcial da Anac e no mês de julho a  Eletronorte disse que encerrava sua participação na gestão do aeroporto.
Em outubro de 2016, a Anac informou que a  Eletronorte não sanou os problemas apontados pela agência, mas mesmo  sem cumprir o que estabelecia o convênio, repassou ao município a  administração do aeroporto.
Determinação
O juiz federal Hugo Leonardo Abas Frazão  determinou que a Eletronorte adote as seguintes providências: realize e  execute obras de infraestrutura apontadas no relatório da Anac como não  conformidades, por meio da licitação e contratação de empresa  especializada para fazer tal serviço; restabeleça as exatas condições  fáticas e jurídicas necessárias para que Azul volte a operar,  apresentando um plano de ação até o dia 30 de julho de 2017 e que a  partir disso restabeleça novo prazo de transição para que o município  assuma da Eletronorte a função de autoridade delegada.
Além disso, a Justiça determinou ainda  que seja realizada a regular licitação e contratação de empresa  especializada em administração aeroportuária, com o objetivo de fazer a  exploração do aeroporto de Tucuruí. O respectivo certame deverá ocorrer  até agosto de 2017, devendo a Eletronorte apresentar comprovação de que a  licitação já se iniciou, informando sobre qual a previsão de  contratação da empresa; e que o município devolva o aeroporto à  Eletronorte.
Em caso de descumprimento da ordem judicial, as multas aplicadas variam de R$ 10 a R$ 30 mil.
Força Nacional vai apoiar a PF em ações na fonteira do Paraná
A Força Nacional  vai apoiar a Polícia Federal (PF) nas ações de fiscalização, prevenção,  combate ao contrabando e ao tráfico de drogas e armas, na região  fronteiriça do Paraná.
Portaria do Ministério da Justiça está  publicada no Diário Oficial da União desta quinta-feira (29). De acordo  com o documento, a presença da Força Nacional será "em caráter episódico  e planejado, por 180 dias", podendo ser renovado.
A portaria diz ainda que a força estará  sob a "coordenação da Polícia Federal, em atividades de fiscalização,  inibição, prevenção, coibição e repressão dos crimes de contrabando, de  saída irregular de riquezas e de tráfico de drogas e de armas".
Elite brasileira é negligente com a Defesa nacional, afirma Jungmann na CRE
Sergio Vieira
As Forças  Armadas têm um sentimento de "orfandade" em relação à elite brasileira,  incluindo setores da elite política, por avaliarem que não são  valorizadas como merecem. A afirmação foi feita pelo ministro da Defesa,  Raul Jungmann, durante audiência realizada nesta quinta-feira (29) na  Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE).
Para o ministro, não é possível que  um país com a dimensão geopolítica que tem o Brasil tenha a ilusão de  que lidará sempre com cenários de paz. Ele procurou durante sua  explanação demonstrar aos senadores que o mundo já convive hoje com  quadros de mudanças rápidas e um crescimento das capacidades de  conflito.
Jungmann ainda avaliou que a  governança global internacional já não corresponde ao cenário de  instabilidade, razão por que seria necessária uma compreensão mais ampla  por parte das elites nacionais no que tange a garantir a capacidade  operacional de nossas Forças Armadas.
— Nada a ver com nos transformarmos em  uma potência guerreira, não é nada disso. O problema é que ainda se  confunde em nosso país que uma nação pacífica seria necessariamente  desarmada. Precisamos mudar essa cultura, a elite brasileira dá pouca  atenção às Forças Armadas e à Defesa — avaliou Jungmann.
Elite esquizofrênica
Elite esquizofrênica
O ministro esclareceu que em recente  viagem à Suécia reuniu-se com ministros da área da França, Rússia e da  nação anfitriã. Nessas reuniões de trabalho, foi unânime o diagnóstico  de que o planeta vive um quadro de "crescimento de tensões", refletido  na decisão unânime dos 28 países da União Europeia (UE) de aumentarem  seus orçamentos para a Defesa de 1,5% para 2% do PIB.
Jungmann qualificou a percepção da  elite brasileira de "esquizofrênica", por almejar transformar o país em  um ator global em termos geopolíticos, avaliando que tal processo pode  se dar sem se confrontar com aspirações de outros atores. O ministro  deixou claro que a situação atual, refletida inclusive num quadro de 147  anos sem guerra interestatal, é de ausência de qualquer ameaça concreta  ou real. Mas o país não pode deixar de trabalhar com possibilidades de  instabilidades ou problemas no futuro, exatamente como age agora a União  Europeia.
— Sou um pouco mais velhinho, e no  meu tempo isso que a UE está fazendo se chamava rearmamento, e não  acabava bem. Um dos cenários com os quais eles trabalham é de problemas  no Atlântico Sul. O fato real é que a paz nunca deixa de ser  contingente, não é uma dádiva divina nem imutável. A paz passa pela  capacidade operacional das Forças Armadas — conclui.
Jorge Viana pede plano estratégico de combate à violência
Da Redação
Em  pronunciamento nesta quinta-feira (29), o senador Jorge Viana (PT-AC)  fez um relato sobre o debate com o ministro da Defesa, Raul Jungmann,  quando propôs que o Brasil apresente um plano estratégico de combate à  violência, com metas bem definidas e que englobem as mais variadas  instituições, numa soma de esforços para trazer de volta a paz e a  tranquilidade ao país.
Para Viana, é inconcebível que o país  hoje sofra com 60 mil assassinatos por ano; veja mais de um terço da  população carcerária aprisionada por crimes ligado às drogas, quando há  15 anos eram 10% do total; lide com o aumento da violência nas cidades  do interior e o deslocamento do comando do crime organizado para as  regiões Norte e Nordeste; conviva com a sensação de insegurança nos  grandes centros urbanos; e tenha que enfrentar todos esses problemas com  um Código Penal da década de 1940, ultrapassado.
Ele considera que o crime organizado, o tráfico de drogas e a violência ligada a esses delitos estão “derrotando o Brasil”.
— Não adianta só pedir paz. Nós temos que  ter a estrutura do Estado brasileiro, toda ela focada nisso, com um  plano de enfrentamento. Essa seria uma proposta que unificaria o Brasil.  Não adianta o Judiciário querer discutir a questão da população  carcerária separadamente; não adianta a Polícia Federal querer agir  sozinha; não adianta as polícias civis e militares fazerem ação  sozinhas; a Polícia Rodoviária Federal fazer outra. Não adianta. Temos  que ter algo decidido como algo para o país. São mais de 60 mil  assassinatos por ano. Se isso não for grave, se isso não nos levar a  sentar a uma mesa e propor algo conjunto, eu não sei mais o que seria  capaz de nos unir — declarou.
País perde U$ 1,5 bilhão por ano devido a modelo equivocado na Base de Alcântara, avalia Jungmann
Sergio Vieira
O país não  pode repetir o equívoco de atrelar a base de lançamentos de Alcântara  (MA) a um único parceiro, disse nesta quinta-feira (29) o ministro da  Defesa, Raul Jungmann, em audiência pública na Comissão de Relações  Exteriores e Defesa Nacional (CRE). Ele informou os senadores que o  governo já negocia com outros países o uso otimizado da plataforma.
Jungmann avalia que os acordos  podem render ao Brasil cerca de U$ 1,5 bilhão por ano, o que já deveria  ocorrer. Neste cenário ele entende ser "incompreensível" a base  encontrar-se totalmente inutilizada, em razão de "concepções errôneas",  que temiam o controle de Alcântara pelos Estados Unidos.
— Nesta nova concepção nós vamos  trabalhar com China, Rússia, EUA, Israel, França, com empresas  nacionais, seja quem for. Já estamos negociando com qualquer país que  tenha interesse, não haverá monopólio — disse.
Ele acrescentou que a minuta  definindo um novo modelo de uso para a base será em breve encaminhada ao  Congresso Nacional, e pediu a compreensão da oposição para que o veja  como sendo de "interesse nacional". O ministro avalia a Base de  Alcântara como "a melhor do hemisfério", a mais econômica, capaz de  colocar o país no lucrativo mercado de lançamento de satélites.
Ucrânia
Ucrânia
Ele também afirmou que o governo  não cogita ter apenas um país parceiro em torno da base, por entender  ser esta a melhor forma inclusive de evitar ações buscando  inviabilizá-la, por razões de concorrência comercial.
O novo modelo passa ainda pela assinatura  de um termo de ajustamento de conduta (TAC) com o Ministério Público,  que possibilitará a reincorporação de parte do terreno, cedido para  quilombolas. Entre 2003 e 2015 vigorou um acordo de parceria em torno da  Base com a Ucrânia.
Jungmann diz que o Brasil precisa rever Constituição no capítulo da segurança
Sergio Vieira
Nenhum  governador de estado tem hoje "a menor condição" de responder a contento  às ações levadas a cabo por facções ligadas ao crime organizado, que já  opera nacional e internacionalmente. Este foi o quadro pintado pelo  ministro da Defesa, Raul Jungmann, em audiência pública nesta  quinta-feira (29) na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional  (CRE).
O ministro propõe que o Congresso  Nacional reveja o capítulo da Constituição que definiu o modelo  brasileiro de segurança pública, e que centralizou esta política nas  mãos dos governos estaduais. Para Jungmann, o cenário hoje é de "colapso  total" deste modelo, num quadro que devido à sua gravidade já se tornou  uma questão de segurança nacional.
- Como no regime anterior à  Constituição de 1988 havia uma unidade entre defesa e segurança pública,  tomou-se então a decisão pela descentralização. Oitenta por cento da  responsabilidade foi repassada aos estados, e a União ficou com missões  residuais. Mas já passou da hora de entendermos que este quadro não se  aplica mais à monumental crise que vivenciamos hoje - afirmou.
O ministro acrescentou nesta  situação de "decomposição" do atual modelo atos que avalia como  "terroristas" praticados por grupos criminosos, como a queima de escolas  públicas ocorrida no final do ano passado no Maranhão, em resposta a  ações repressivas então conduzidas pelo governador Flavio Dino.
Também contribuem decisivamente  para o descontrole na segurança a forte crise fiscal dos estados, a  falência do modelo prisional e as ações em rede das facções criminosas,  com tentáculos já estabelecidos até mesmo com perigosos cartéis atuantes  em países vizinhos.
Sessão secreta
Devido a este quadro Raul Jungmann  propôs à CRE a realização de uma sessão secreta no âmbito da comissão,  com a participação também do secretário nacional de Segurança Pública,  general Carlos Alberto Cruz. Jungmann explicou que defendia uma reunião  fechada devido ao teor delicado de informações já em mãos de órgãos  investigadores do governo, ligados à ação dos grupos criminosos.
Jungmann acrescentou que o Brasil  faz fronteira com quatro países que têm hoje no tráfico de drogas um  motor central de suas economias. Por isso avalia que o governo  brasileiro precisa reagir a essa realidade, em vez de continuar com  "políticas de remendos". Dentro deste quadro ele exemplificou que o  recente deslocamento de grupos para a fronteira do Acre está ligada aos  processos de paz na Colômbia e no Peru, que tem desmobilizado milhares  de fuzis e outros armamentos.
- Nós temos um acordo com os colombianos  de acompanharmos o processo, mas a verdade é que o recolhimento tem sido  menor... É uma situação preocupante, especialmente quando levamos em  conta que só no Rio de Janeiro apreendemos nos primeiros meses desse ano  cerca de 300 fuzis - disse o ministro, demonstrando o efeito do tráfico  de armas para dentro das nossas fronteiras.
PCC
Para Jungmann, o caos na segurança  pública hoje existente no Brasil pode por em risco as instituições  estatais, como já ocorre em países como o México. Ele citou dados do  Grupo de Combate ao Crime Organizado (GAECO) do Ministério Público de  São Paulo, atestando que entre 2014 e 2016 o PCC passou de 3 mil para  mais de 13 mil membros, atuando inclusive em parceria com outros grupos  sul-americanos.
- O fato é que nossos presídios e  penitenciárias se tornaram o home-office do crime. É desses lugares que  hoje eles comandam a criminalidade, numa evidente conivência com  aparatos de segurança e, infelizmente, contando com a participação de  advogados e parentes - concluiu.
Deputados reclamam de lentidão no desenvolvimento da aviação regional
Noéli Nobre - Newton Araújo
Deputados  voltaram a reclamar, nesta quinta-feira (29), do que consideram lentidão  na execução do Programa de Desenvolvimento da Aviação Regional (PDAR),  criado por lei de 2015 (Lei 13.097) e inserido no Fundo Nacional de  Aviação Civil.
A demanda é para que o governo  acelere investimentos em aeroportos ou em projetos de aeroportos  localizados em regiões isoladas, principalmente na Amazônia.
O assunto foi discutido pelas comissões  de Viação e Transportes; e de Integração Nacional, Desenvolvimento  Regional e Amazônia. Na quarta-feira (28), a Comissão de Viação já havia  promovido um debate sobre o tema.
“Nós percebemos uma lentidão. Para se ter  uma ideia, no estado do Pará, de 24 aeroportos [inicialmente  selecionados] apenas cinco estão na lista para ficarem prontos até 2020.  E faltam R$ 4 milhões para uma iluminação no aeroporto em Conceição do  Araguaia, que é o único do sul do Pará”, criticou o deputado Zé Geraldo  (PT-PA), um dos parlamentares que solicitaram a audiência.
Investimento
O secretário nacional de Aviação Civil, Dario Lopes, único convidado da reunião, reafirmou as prioridades do programa neste momento. A expectativa é investir R$ 450 milhões por ano, até 2019, em 58 aeroportos regionais considerados fundamentais.
O secretário nacional de Aviação Civil, Dario Lopes, único convidado da reunião, reafirmou as prioridades do programa neste momento. A expectativa é investir R$ 450 milhões por ano, até 2019, em 58 aeroportos regionais considerados fundamentais.
No total, 179 localidades foram  selecionadas para receber investimentos, após o governo estudar as  necessidades de 276 locais. Na lista final, a Amazônia Legal contará com  21 aeroportos, sendo cinco no Pará.
Orçamento restrito
Uma das dificuldades para tocar o programa, segundo Lopes, é o orçamento restrito. Em razão de contingenciamentos, a verba disponível para investimento neste ano nos 58 aeroportos é de R$ 231 milhões.
Uma das dificuldades para tocar o programa, segundo Lopes, é o orçamento restrito. Em razão de contingenciamentos, a verba disponível para investimento neste ano nos 58 aeroportos é de R$ 231 milhões.
“Tendo mais recursos, você pode acelerar.  Por isso, o fundamental é ter o projeto e ter a clareza de que isso não  é um programa de governo, mas tem que ser contínuo”, observou o  secretário.
Zé Geraldo disse que vai se articular no  Congresso para fazer a pressão política, e o programa ser estruturado.  Ele também aventou a possibilidade de apresentar emendas de bancada com  essa finalidade.
Problemas de logística
Além da dificuldade orçamentária, Dario Lopes mencionou os problemas de logística para a construção e a realização de obras em aeroportos, principalmente na Amazônia. “Não há acesso terrestre. Isso encarece levar material, pois também não se consegue levar durante todo o ano. O material só é levado quando é possível navegar pelos rios. Isso encarece a obra e diminui o ritmo”, explicou.
Além da dificuldade orçamentária, Dario Lopes mencionou os problemas de logística para a construção e a realização de obras em aeroportos, principalmente na Amazônia. “Não há acesso terrestre. Isso encarece levar material, pois também não se consegue levar durante todo o ano. O material só é levado quando é possível navegar pelos rios. Isso encarece a obra e diminui o ritmo”, explicou.
Turismo
Na audiência, o deputado Valadares Filho (PSB-SE), presidente da Comissão de Integração Nacional, ressaltou a necessidade de a aviação civil centrar esforços também no desenvolvimento do turismo. “O preço das passagens, a pouca oferta, as mudanças nos voos sem aviso prévio, tudo isso prejudica o turismo na nossa região”, reclamou.
Na audiência, o deputado Valadares Filho (PSB-SE), presidente da Comissão de Integração Nacional, ressaltou a necessidade de a aviação civil centrar esforços também no desenvolvimento do turismo. “O preço das passagens, a pouca oferta, as mudanças nos voos sem aviso prévio, tudo isso prejudica o turismo na nossa região”, reclamou.
Dario Lopes respondeu que investimentos  nesse sentido também têm sido feitos e destacou a inauguração do  aeroporto de Jericoacoara (CE), um lugar essencialmente turístico, no  último sábado (24).
Saiba qual é o país mais militarizado da América Latina
Conheça quais são as forças de defesa mais numerosas da região e que países são os mais militarizados em relação à sua população total, de acordo com os dados da Rede de Segurança e Defesa da América Latina (Centro Resdal).
Em 2016,  eram 1.732.837 os efetivos militares conjuntos de 16 países  latino-americanos e caribenhos, de acordo com o último Atlas Comparativo  da Defesa regional, publicado pela Resdal.
O estudo é baseado nos dados oficiais das nações estudadas, sendo que estas não incluem a Costa Rica, Cuba e o Panamá.
O Brasil é o país com as Forças  Armadas mais numerosas da região, contando com 366.614 militares da  Força Aérea, Marinha e Exército. A Venezuela fica um pouco atrás, com  365.315 efetivos.
O México (267.656) e a Colômbia (265.050) seguem de perto estes dois líderes no ranking, segundo a respectiva pesquisa.
A Argentina (79.845) e o Peru  (78.296) têm um pessoal militar de envergadura semelhante. Com 10 mil  militares a menos fica o Chile (67.683), enquanto a República Dominicana  tem 58.281 oficiais, técnicos e soldados.
O Equador (41.403) está um pouco  acima da Bolívia (34.078). Significativamente menores são os recursos  humanos com os quais contam as Forças Armadas do Salvador (24.023) e  Uruguai (22.316). Abaixo dos 20 mil militares ficam a Guatemala  (18.181), Paraguai (16.087), Honduras (15.216) e Nicarágua (12.793).
Comparando a quantidade do pessoal  militar por cada 100 mil habitantes, a tendência muda de uma maneira  notável. Assim, a Venezuela fica no primeiro lugar da lista, com 118  militares. O Uruguai, que em números absolutos ocupa apenas o duodécimo  lugar, nesta lista fica em segundo, com 65 militares por cada 100 mil  cidadãos.
O Brasil, por sua vez, cai para o  fundo da lista, com apenas 18 efetivos por cada 100 mil habitantes.  Deste modo, apesar de ser o primeiro em números absolutos, o gigante  sul-americano acaba por ser um dos países menos militarizados da região.
Jungmann chama interesse dos EUA na Amazônia de ‘fake news’ e defende espionagem militar
O ministro da Defesa, Raul Jungmann, participou de audiências com deputados federais e senadores nesta semana no Congresso Nacional, em Brasília. Foi uma oportunidade do ministro abordar temas importantes, esclarecer dúvidas e fazer pedidos.
Entre as  polêmicas recorrentes, Jungmann falou sobre as alardeadas ameaças à  soberania nacional, relativas a supostos interesses dos Estados Unidos  na Amazônia, e em operações do Centro Espacial de Alcântara, no  Maranhão.
Na Câmara, o ministro foi questionado  sobre as notícias que repercutiram, especialmente nas redes sociais, de  que tropas dos EUA teriam sido convidadas pelo Exército para exercícios  militares na tríplice fronteira amazônica entre Brasil, Peru e Colômbia  em novembro deste ano.
“Isso não existe. Não passa de  ‘fake news’ [notícia falsa]”, disse Jungmann, explicando ainda que a  doutrina de defesa do Brasil não permite a presença de tropas  estrangeiras no país, a não ser de países da América do Sul, e o que  existe é a presença de observadores americanos e de outros países em  ações pontuais, da mesma forma que militares brasileiros fazem no  exterior.
Sobre a Base de Alcântara, Jungmann  disse que o foco do governo é não fazer acordos de exclusividade, que  causaram perdas anuais de US$ 1,5 bilhão ao país, segundo o ministro. Em  audiência no Senado, ele mencionou vários países – entre eles os EUA –,  a fim de parcerias para o uso da plataforma.
“Nesta nova concepção nós vamos  trabalhar com China, Rússia, EUA, Israel, França, com empresas  nacionais, seja quem for. Já estamos negociando com qualquer país que  tenha interesse, não haverá monopólio”, comentou, exaltando a base como  “a melhor do hemisfério”, capaz de colocar o país no lucrativo mercado  de lançamento de satélites.
Espionagem e segurança
O ministro da Defesa também foi questionado quanto a outros temas, a começar por aqueles que envolvem a segurança.
Uma pergunta carregada de polêmica foi  feita por deputados do PT, envolvendo a infiltração do capitão do  Exército William Pina Botelho, depois promovido a major, em um grupo que  planejava promover uma manifestação contra o presidente Michel Temer em  setembro do ano passado, em São Paulo.
O grupo acabou denunciado por organização  criminosa pelo Ministério Público de São Paulo, depois de ter sido  preso pela Polícia Militar. Segundo o deputado Paulo Teixeira (PT-SP), o  capitão participou de um flagrante forjado, em uma ação ilegal. Já  Jungmann discordou e disse que a operação foi legal.
“Naquele momento, a ação era legal. Houve  sindicâncias feitas pelo Exército e pelo Ministério Público Militar, e  as duas foram arquivadas”, respondeu o ministro.
Jungmann ainda defendeu o uso das Forças  Armadas durante os protestos ocorridos em 24 de maio, em Brasília.  “Havia prédios incendiados e não percebíamos que as forças do DF dariam  conta da situação. Aqui só dispúnhamos de um pequeno contingente da  Força Nacional e o único recurso era usar as Forças Armadas”, disse.
Por outro lado, ele disse que há um  exagero nas solicitações por apoio das Forças Armadas nos estados, com  as chamadas operações de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), previstas na  Constituição. “Não é papel das Forças Armadas cumprir esta função, a não  ser em situações limite. Quando a tropa entra, o crime se retrai.  Quando sai, o crime retorna”.
Pedidos
Sobrou tempo ainda para Jungmann opinar  que o Parlamento brasileiro precisa rever o capítulo da Constituição que  definiu o modelo brasileiro de segurança pública, e que centralizou  esta política nas mãos dos governos estaduais. Para ele, o cenário hoje é  de “colapso total” deste modelo, num quadro que devido à sua gravidade  já se tornou uma questão de segurança nacional.
“Como no regime anterior à Constituição  de 1988 havia uma unidade entre defesa e segurança pública, tomou-se  então a decisão pela descentralização. Oitenta por cento da  responsabilidade foi repassada aos estados, e a União ficou com missões  residuais. Mas já passou da hora de entendermos que este quadro não se  aplica mais à monumental crise que vivenciamos hoje”, afirmou.
O ministro ainda pediu mais recursos para  as Forças Armadas, não só para a manutenção de tropas, equipamentos e  projetos, mas também para garantir maior efetividade, por exemplo, nas  fronteiras no país, por onde entram armas e drogas. É preciso pôr fim a  uma “política de remendos”, segundo ele, que acomete o país.
Sobraram críticas até para a elite  brasileira, que não teria a visão de que os conflitos são sempre  possíveis e, para se prevenir, é preciso ter forças militares preparadas  e operacionais.
“Nada a ver com nos transformarmos em uma  potência guerreira, não é nada disso. O problema é que ainda se  confunde em nosso país que uma nação pacífica seria necessariamente  desarmada. Precisamos mudar essa cultura, a elite brasileira dá pouca  atenção às Forças Armadas e à Defesa”, comentou.
Noruega pode se tornar parceira no setor de aeronáutica, espaço e defesa
Júlio Ottoboni - Especial Para Defesanet
Uma  movimentação interessante dos países nórdicos em relação ao Brasil  chamou a atenção após a viagem do presidente Michel Temer a Noruega na  busca por investimentos para reaquecer a economia nacional. As ações  foram percebidas por empresários do setor aeroespacial, mas nem tanto  pela visita de Temer e sim pelas últimas conquistas da EMBRAER  apresentadas em Paris. E a ações que estão abrindo o mercado brasileiro.
As companhias nacionais e subsidiárias  internacionais sediada, principalmente, no polo aeroespacial de São José  dos Campos começaram a se mexer para mostrar que apostar neste segmento  no Brasil ainda é um bom negócio e o país não reduziu sua atividade  econômica apenas à agropecuária – segmento esse que também beira o  colapso dada a nova crise comercial com a qualidade da carne brasileira  sendo novamente contestada e por processos de fraudes e corrupção de  grandes frigoríficos.
A expectativa é o ingresso da  Noruega, que já é um dos principais parceiros do Brasil, na parte de  defesa, satelitária como também na de tecnologias no setor petrolífero,  de embarcações e de maquinários. A indústria naval da Noruega conta com  mais de 50 estaleiros que produzem desde grandes embarcações comerciais  até navios-tanques, navios pesqueiros e frigoríficos.
A Suécia está entre suas principais  parceiras no segmento econômico, tanto em importação como em exportação.  A formação do estado da Noruega, se desmembrando da Suécia, se deu em  1905 e ambos os países mantém ótima relação. Das 150 empresas  norueguesas presentes em solo brasileiro, 75% atuam na indústria de  petróleo e gás e na indústria naval. Mas esse cenário pode ser alterado e  ampliado rapidamente, o que empolga os empresários nacionais.
Um possível ingresso norueguês no segmento aeronáutico seja em parcerias na produção de partes de aviões de caça ou cargueiros, é muito bem visto e esperado. Além de também abrir as portas para ocupar outra posição estratégica no Brasil, a exploração de petróleo.
Um possível ingresso norueguês no segmento aeronáutico seja em parcerias na produção de partes de aviões de caça ou cargueiros, é muito bem visto e esperado. Além de também abrir as portas para ocupar outra posição estratégica no Brasil, a exploração de petróleo.
O sucateamento do setor espacial, que  sempre enfrentou problemas com os Estados Unidos e com os próprios  governos brasileiros, também poderá receber esse novo aliado. A Noruega  tem particular interesse na preservação da floresta amazônica e nas  terras produtivas do país, as quais são subutilizadas atualmente e  servem apenas para manter 220 milhões de cabeças de gado e na  constituição de latifúndios ilegais.
A Noruega também foi o primeiro doador do  Fundo Amazônia e é responsável por seus principais colaboradores. Nos  últimos cinco anos, o governo norueguês aportou cerca de R$ 2,8 bilhões  ao fundo.
No segmento de mineração, que está em plena concessão de áreas de exploração pelo governo federal, o país nórdico também demonstra interesse. Destaca-se, ainda, na produção de metais, como alumínio, magnésio e ligas de ferro, e na produção de celulose e papel. Tudo com tecnologia extremamente avançada.
No segmento de mineração, que está em plena concessão de áreas de exploração pelo governo federal, o país nórdico também demonstra interesse. Destaca-se, ainda, na produção de metais, como alumínio, magnésio e ligas de ferro, e na produção de celulose e papel. Tudo com tecnologia extremamente avançada.
No ano passado, a Noruega foi o oitavo  maior investidor no Brasil, com investimentos na ordem de US$ 2,1  bilhões. O país tem uma área de 324 mil quilômetros quadrados, um pouco  menor que o estado do Goiás com seus 340 mil km². Sua população é  estimada em cinco milhões de habitantes ( menos da metade da população  da cidade de São Paulo) e detém uma das maiores rendas per capitas do  mundo.
REVISTA RECNOLOGIA E DEFESA

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Air France deve iniciar voos para o Nordeste em setembro; KLM ficaria para 2018
Pedro Menezes
A Air France-KLM vai ter que decidir entre os aeroportos de Fortaleza, Salvador e Recife para operar voos diretos entre Paris, Amsterdã e o Nordeste brasileiro. A informação foi divulgada pelo jornal O Povo, que divulga ainda que o grupo aéreo já passou pelas três cidades e se reuniu com a operadora aeroportuária Fraport para tentar atrair as operações para o Ceará. Quem também está de olho nestes voos é o secretário do Turismo, Esporte e Lazer de Pernambuco, Felipe Carreras.
A Air France-KLM vai ter que decidir entre os aeroportos de Fortaleza, Salvador e Recife para operar voos diretos entre Paris, Amsterdã e o Nordeste brasileiro. A informação foi divulgada pelo jornal O Povo, que divulga ainda que o grupo aéreo já passou pelas três cidades e se reuniu com a operadora aeroportuária Fraport para tentar atrair as operações para o Ceará. Quem também está de olho nestes voos é o secretário do Turismo, Esporte e Lazer de Pernambuco, Felipe Carreras.
“Apresentamos a eles nossos aspectos  econômico, turístico, funcionamento do aeroporto, distância geográfica  da Europa de 300 km, nossa demanda de passageiros”, disse o secretário.  Carreras afirmou ainda que o primeiro voo operado seria para Paris, pela  Air France, a partir de setembro deste ano, e depois para Amsterdã,  pela KLM, em abril de 2018. O anúncio da empresa seria já no próximo  mês. A perspectiva é que a operação seja ampliada no próximo ano,  tornando uma das capitais do Nordeste um hub da América Latina.
DIALOGO-AMERICAS.COM (EUA)
Conferência reúne comandantes das forças aéreas americanas no Brasil
A 57ª CONJEFAMER contou com a participação de representantes de 19 países.
Taciana Moury/Diálogo
Os comandantes das forças aéreas  americanas estiveram reunidos de 5 a 10 de junho em Natal, região  nordeste do Brasil, para participar da 57ª Conferência dos Chefes das  Forças Aéreas Americanas (CONJEFAMER, por sua sigla em espanhol). O  encontro reuniu representantes de 19 países e teve o objetivo de  integrar as forças aéreas do continente americano e fortalecer a  cooperação militar.
Segundo o Tenente-Brigadeiro-do-Ar  Nivaldo Luiz Rossato, comandante da Força Aérea Brasileira (FAB), o  encontro propiciou compartilhar experiências, conhecer a capacidade  operacional de cada força e fortalecer laços de amizade. “É uma  oportunidade ímpar de firmarmos prósperas relações que contribuirão para  enfrentarmos dificuldades recíprocas”, declarou o comandante da FAB  durante a cerimônia de abertura.
Presente na conferência, o  Tenente-Brigadeiro-do-Ar Jorge Robles Mella, comandante-em-chefe da  Força Aérea do Chile (FACh), disse, em entrevista à Diálogo, que cada  edição da CONJEFAMER é importante para estudar os desafios futuros em  conjunto com todos os comandantes, sob uma perspectiva comum. “A  conferência viabiliza a integração e cooperação nos momentos em que os  países passam por situações difíceis”, destacou.
O comandante da FACh lembrou da ajuda  recebida pelo Chile, em janeiro de 2017, e pelo Peru, em março, por  ocasião dos desastres naturais. “A forma como os países membros do  Sistema de Cooperação entre as Forças Aéreas Americanas [SICOFAA]  colocaram os meios aéreos e terrestres à disposição dos necessitados é  uma demonstração real da materialização da ajuda humanitária que é tão  discutida nas edições da CONJEFAMER”, revelou.
Essa é a quinta vez que o Brasil é o  anfitrião da CONJEFAMER. A escolha da cidade de Natal não foi por  acaso, segundo explicou o Coronel Aviador Gerson Cavalcanti de Oliveira,  chefe da Seção de Sistemas de Cooperação Internacional do Estado-Maior  da Aeronáutica: “A cidade tem um significado especial para a FAB, por  ter sido o Trampolim da Vitória, durante a segunda guerra mundial, já  que Natal é a cidade da América mais próxima da África”, explicou.
O Cel Cavalcanti disse ainda que é uma  honra para a FAB receber os comandantes das forças aéreas das Américas,  principalmente pela relevância do evento para futuras atividades do  SICOFAA. “Durante essa conferência, são discutidos acordos de  intercâmbios bilaterais e multinacionais e de capacidades operacionais e  logísticas, bem como o aprimoramento das operações aéreas combinadas  para apoio a desastres naturais e o acesso a cursos operacionais  disponíveis nas demais forças aéreas”, destacou.
Nessa edição da CONJEFAMER, foram  aprovados o Plano Estratégico e o Plano Diretor do SICOFAA. Os  documentos vão nortear a direção e as ações do sistema. Os participantes  se reuniram em sessões plenárias e reuniões bilaterais, onde foram  discutidos os próximos ciclos do evento, além dos exercícios  operacionais, que deverão ser realizados para treinamento de operações  aéreas em apoio a desastres nacionais, e dos acordos internacionais  firmados entre as forças aéreas.
Exercício Cooperação V
O próximo exercício do ciclo de  atividades do SICOFAA é o Cooperação V, que vai acontecer de 26 de  setembro a 6 de outubro de 2017, em Port Mont, no Chile. Durante a 57ª  CONJEFAMER foram apresentadas as características do exercício. Segundo o  Cel Cavalcanti, que também é oficial de ligação da FAB ao SICOFAA, a  Aeronáutica vai participar com meios aéreos e com pessoal.
O Cel Cavalcanti destacou a importância  do treinamento da operação aérea combinada para levar mantimentos,  remédios, barracas, vacinas e demais auxílios necessários. “Cada força  opera de uma maneira distinta. Esses exercícios fazem com que nós  padronizemos o tipo de operação e possamos capacitar ainda mais nossas  forças num apoio coordenado e fazer chegar a quem mais precisa os meios  urgentes de resgate”, explicou.
Durante o exercício, serão simulados  cenários de desastres naturais, como terremotos seguidos de tsunamis,  enchentes e erupções vulcânicas. Segundo o Ten Brig Robles, o objetivo é  colocar em prática todo o processo de ajuda humanitária, desde a  solicitação, passando pelo translado até a operação dos meios. “Todo o  exercício é baseado na doutrina e no manual do SICOFAA”, disse.
O Ten Brig Robles destacou ainda que em  situação de emergência deve-se considerar uma regra básica para o  efetivo socorro. “Usamos sempre os três ‘R’: reconhecer o evento, ou  seja, obter o máximo de informações para solicitar a ajuda correta;  reagir de acordo com a informação e as necessidades que forem definidas;  e recuperar os meios disponíveis para realizar o apoio nas regiões  afetadas”, explicou.
Antes do exercício, os representantes do  SICOFAA vão se reunir em Santiago, no Chile, em agosto, para a  Conferência de Planificação Final do Cooperação V. “Nesse encontro vamos  revisar os detalhes para o desenvolvimento do exercício”, informou o  Ten Brig Robles. Vai ser a segunda vez que o Chile recebe um exercício  de cooperação. O primeiro foi em 2010. Para o comandante da FACh, é a  oportunidade de, após sete anos, comparar e verificar a consolidação da  doutrina de planificação, de acordo com as orientações transmitidas nas  CONJEFAMER.
A importância da integração
Para o Cel Cavalcanti, o enfoque  operacional das atividades do SICOFAA auxilia na capacitação das  tripulações dos esquadrões da FAB envolvidos. O militar destacou ainda o  privilégio de poder ajudar os países amigos em situação de extrema  necessidade de pronta resposta. “O Brasil mantém a sua tradição de ser  uma nação fraterna e preocupada com a paz e o bem-estar dos que clamam  por apoio rápido e eficaz em situações de extrema necessidade”, disse o  Cel Cavalcanti.
O Ten Brig Robles ressaltou a importância  do SICOFAA na evolução operacional das forças aéreas americanas. “Foram  57 reuniões anuais em que definimos objetivos e metas a cumprir. Quando  estudamos a história nos damos conta de como avançamos. O trabalho de  todos os comandantes ao longo do tempo nos permite continuar abrindo os  horizontes do SICOFAA e nos manter sempre vigilantes ao seu lema: Unidos  Aliados”, enfatizou.
Para o Ten Brig Rossato, durante os três  dias de conferência foi possível estreitar laços entre os países. “A  relação de amizade e fraternidade que estabelecemos durante a CONJEFAMER  se estende aos exercícios e simulados do ciclo de atividades, dando a  oportunidade de equalizar conhecimentos doutrinários, maximizando o  apoio prestado, quando necessário”, declarou o comandante da FAB em seu  discurso.
No encerramento, o sino do SICOFAA foi  entregue ao Vicecomandante Luis Eduardo Ruiz Estribi, subdiretor geral  do Serviço Nacional Aeronaval da Força Pública do Panamá. O país será o  anfitrião da próxima CONJEFAMER, em 2018.
INFOMONEY
Brasil e Estados Unidos fecham acordo para aumentar segurança de aeroporto
O aeroporto de Congonhas é o segundo mais movimentado do Brasil e recebeu mais de 20,7 milhões de passageiros em 2016
Por Weruska Goeking
SÃO PAULO – O Brasil e os Estados Unidos  fecharam acordo para aumentar a segurança do aeroporto de Congonhas, em  São Paulo. O ministro dos Transportes, Portos e Aviação Civil, Mauricio  Quintella, assinou na quarta-feira (28) um protocolo de cooperação que  prevê a doação de US$ 750,9 mil para a elaboração de um Plano de  Avaliação e Melhoria de Segurança do terminal.
Um dos pontos de estudo da parceria  entre o governo brasileiro e a Agência dos Estados Unidos para o  Comércio e Desenvolvimento (USTDA) é a adequação progressiva de  Congonhas às regras internacionais de segurança.
O aeroporto de Congonhas é o segundo mais movimentado do Brasil e recebeu mais de 20,7 milhões de passageiros em 2016. Administrado pela Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária), o terminal está localizado na maior cidade da América Latina, uma área de grande adensamento populacional que limita as opções de desenvolvimento e adequação às novas regulamentações.
O aeroporto de Congonhas é o segundo mais movimentado do Brasil e recebeu mais de 20,7 milhões de passageiros em 2016. Administrado pela Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária), o terminal está localizado na maior cidade da América Latina, uma área de grande adensamento populacional que limita as opções de desenvolvimento e adequação às novas regulamentações.
O plano financiado pela USTDA vai aliar  alternativas de ampliação da capacidade de processamento de passageiros,  viabilidade econômico-financeira e segurança.
FOLHA DA REGIÃO (SP)
Investigação da morte de Luís Fernando entra na 2ª fase
Um mês após tragédia, causas ainda são desconhecidas
Ivan Ambrósio
Um mês após a morte do empresário  Luís Fernando de Arruda Ramos, aos 47 anos, o Cenipa (Centro de  Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) iniciou a segunda  fase das investigações que apontarão as causas da tragédia no voo da  aeronave que estava com o araçatubense e o piloto Fábio Jansem Pinho,  37, mais conhecido como Fabinho, que caiu no último dia 28 de maio em  uma fazenda a 25 quilômetros de Coxim (MS).
Em nota enviada pela assessoria de  imprensa, o órgão explicou que a segunda fase da investigação engloba a  análise de dados coletados no local do acidente. “A investigação é  baseada no anexo 13 da Convenção de Aviação Civil Internacional (Oaci) e  apura os fatores operacional, humano e material, contribuintes da  ocorrência.”
O Cenipa esclareceu que a  necessidade de descobrir todos os fatores contribuintes garante a  liberdade de tempo para a investigação. “A conclusão de qualquer  investigação conduzida pelo órgão terá o menor prazo possível,  dependendo sempre da complexidade do acidente”, ressaltou.
POLÍTICA
Luís Fernando, que foi candidato a  prefeito de Araçatuba nas últimas eleições, era ainda presidente do  diretório municipal do PTB (Partido Trabalhista Brasileiro). Nas  próximas semanas, os membros do partido definirão quem assumirá o  comando. O vereador Jaime José da Silva comentou que a expectativa é que  seja nomeada ao cargo a advogada Aline da Silva Melo. “Vamos nos reunir  para definirmos a nova diretoria em breve, mas a decisão é pelo nome  dela para a presidência do PTB”, disse.
JORNAL A TRIBUNA (SP)
Codesp negocia local para queima de gases
A presença de 115 cilindros  contendo produtos perigosos no Porto de Santos já rendeu uma multa de R$  25 mil à Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), a estatal que  administra o cais santista. A autuação foi aplicada no ano passado pela  Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), que acompanha o  caso. Agora, a Autoridade Portuária afirma que está negociando com  municípios locais para a queima das cargas. 
Os cilindros estão guardados em um  dos armazéns do Valongo, um galpão monitorado por câmeras e vigiado pela  Guarda Portuária, mas sucateado e próximo ao Centro da Cidade, onde há  grande concentração de pessoas. O telhado da instalação está em péssimas  condições, assim como toda a estrutura.
Segundo a Cetesb, sete cilindros contêm  gases explosivos e 108, gases inflamáveis. Por isso, a maneira mais  segura de descartar as mercadorias é a queima dos componentes. É  necessário isolar a área onde haverá a incineração. A medida visa evitar  riscos de contaminação, já que os produtos são perigosos.
Apesar do aparente bom estado, os  cilindros com produtos tóxicos e explosivos perderam a garantia de  controle de suas válvulas. Por isso, segundo a Codesp, há a necessidade  de uma destinação adequada para o material.
O plano da Docas era queimar o conteúdo  dos cilindros na Base Aérea de Santos, no Distrito de Vicente de  Carvalho, em Guarujá. Mas a Prefeitura é contra o transporte dos  cilindros para a cidade. A alegação é de que a população local não pode  ser exposta ao risco, já que a própria Docas reconhece o potencial  destrutivo da carga.
Diante disso, a Autoridade Portuária  informou que negociando com outros municípios um local para queima. Mas  não especificou se isso ocorrerá na região. A Docas tem até  segunda-feira para apresentar as alternativas ao Ministério Público de  Guarujá.
Na quarta-feira, o Ministério Público Estadual anunciou que instaurou um inquérito para acompanhar o caso.
Apesar da pressa da Codesp em resolver a  situação, o problema se arrasta há anos. Em outubro do ano passado, a  estatal portuária foi multada pela Cetesb. Isso aconteceu após a agência  ambiental expedir um auto de advertência, com a exigência de que a  Docas apresentasse um plano de trabalho para remoção dos cilindros.  “Como não atenderam a esta exigência, receberam uma multa no valor de R$  25 mil”, informou a Cetesb.
SITE TELE.SÍNTESE
Telebras quer aprovar aumento de capital e iluminar escolas com SGDC ainda este ano
Lançado em 4 de maio, o satélite  geoestacionário da Telebras em bandas Ka (para oferta de internet  rápida) e X (para uso exclusivo militar) está passando agora pela fase  do “handover”, para preparar a empresa a assumir em definitivo o comando  do artefato. E o presidente da companhia, Antonio Loss, anunciou para o  Tele.Síntese, que o edital definitivo do SGDC, estará no ar no próximo  dia 3 de julho, e pretende que para o satélite leve, ainda este ano,  banda larga para centenas de escolas públicas brasileiras.
Segundo ele, a demora para o lançamento  definitivo do edital (a consulta pública foi divulgada em 23 de  fevereiro) se deve ao fato de que foram feitas mais de 250 contribuições  ao texto e que precisam ser analisadas com atenção. “Não há problemas  com o TCU”, afirmou.
Ele também contesta a tese de que o  modelo de edital vai privatizar o satélite – tese que está para ser  julgada pelo STF – e reitera que o satélite tem um grande papel  estratégico, porque é o único que cobre integralmente o território  brasileiro. Loss afirmou que, no edital, estará prevista a condição para  não haver desperdício de recursos, ou seja, conforme a proposta do  MCTIC as empresas privadas que comprarem os lotes a serem vendidos, se  não ocuparem toda a capacidade satelital terão que devolvê-la para a  estatal.
Conforme o executivo, a Telebras  está fazendo o cálculo minucioso da demanda de banda larga de cada  escola brasileira que vai passar a ser atendida pelo SGDC – conforme o  PNBL- e as escolas terão capacidades de banda larga diferenciadas. “Até o  final deste ano as escolas começarão a ser iluminadas”, promete.
Aumento de Capital
Ele espera ainda que, no terceiro  trimestre, a empresa consiga ter aprovado o aumento de capital. A  Telebras fechou o balanço operacional de 2016 com a rubrica de “recursos  capitalizáveis” no valor de R$ 2,2 bilhões, decorrente de Adiantamento  para Futuro Aumento de Capital – AFAC concedido pela União e informava  que esperava o aval da Procuradoria Geral da Fazenda Nacional para  realizar a operação.
Em junho deste ano, a Telebras chegou a  anunciar a emissão de quase 30 milhões de ações, que representariam R$  1,2 bilhão de capitalização para o ressarcimento da União, mas a  operação acabou cancelada.
Loss espera poder aprovar o aumento de  capital no terceiro trimestre deste ano, quando, acredita, haverá um  grande interesse por parte do mercado pelas ações da empresa. Hoje, a  União detém 47,4% do total das ações da Telebras; a Finep, outros  27,28%; e o mercado 25,32%. Mas a União controla a empresa com 57,61%  das ações ordinárias. A Finep possui 33,17% das ações com direito a voto  e o mercado, 9,22%. A Telebras fechou 2016 com prejuízos acumulados de  mais de R$ 700 milhões.
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