NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 25/04/2017 / Apple forma nova equipe com executivos de satélites do Google
Apple forma nova equipe com executivos de satélites do Google ...
Mark Gurman / Mark Bergen ...
Após revolucionar os celulares, a Apple está testando carros autônomos e explorando a realidade aumentada. Contratações recentes sugerem que agora a empresa também está olhando para os céus.
A fabricante do iPhone recrutou executivos de satélites do Google para uma nova equipe de hardware, segundo pessoas familiarizadas com o assunto. John Fenwick, que dirigiu as operações com espaçonaves do Google, e Michael Trela, diretor de engenharia satélite, trocaram o Google, unidade da Alphabet, pela Apple nas últimas semanas, disseram as pessoas.
Eles se reportam a Greg Duffy, cofundador da Dropcam, fabricante de câmeras que se uniu à Apple neste ano, segundo as pessoas. Elas pediram anonimato por comentar planos privados da Apple. Porta-vozes da Apple e do Google não quiseram comentar. Fenwick, Trela e Duffy não deram retorno a pedidos de comentários.
Eles se reportam a Greg Duffy, cofundador da Dropcam, fabricante de câmeras que se uniu à Apple neste ano, segundo as pessoas. Elas pediram anonimato por comentar planos privados da Apple. Porta-vozes da Apple e do Google não quiseram comentar. Fenwick, Trela e Duffy não deram retorno a pedidos de comentários.
Com as contratações, a Apple incorpora à sua equipe dois especialistas no campo de design e operação de satélites, que é exigente e caro. No momento, esses empreendimentos normalmente se encaixam em duas áreas: satélites para compilar imagens e para comunicações.
Em um fato relevante do ano passado, a Boeing detalhou um plano para fornecer acesso à banda larga por meio de mais de 1.000 satélites na órbita terrestre baixa. A empresa aeroespacial conversou com a Apple a possibilidade de a empresa de tecnologia ser investidora e sócia no projeto, disse uma pessoa familiarizada com a situação. Não se sabe se as negociações produzirão um acordo.
Na conferência anual Satellite 2017 em Washington no mês passado, membros do setor disseram que o projeto da Boeing estava sendo financiado pela Apple, escreveu recentemente em um blog Tim Farrar, consultor de satélites e telecomunicações da TMF Associates. Um porta-voz da Boeing não quis comentar.
"Não é difícil entender por que a Apple cogitaria ter uma constelação de satélites", escreveu Farrar, que mencionou uma matéria do Wall Street Journal que afirma que a Space Exploration Technologies, de Elon Musk, projetou uma receita de US$ 30 bilhões com a internet por satélite em 2025.
Um atrativo para empresas de tecnologia como Apple, Google e Facebook é conectar bilhões de pessoas que ainda não têm acesso à internet. Os serviços de banda larga que estão sendo explorados pela Boeing e por outras teriam pouca latência e velocidades superiores às dos atuais sistemas de telefonia celular. "Existe uma nova onda de entusiastas que não se inibem com os duros impasses do passado", disse Roger Rusch, diretor da consultoria de satélites TelAstra.
Contudo, Farrar, da TMF, disse que não há garantia de que a Apple se envolverá no projeto da Boeing. O setor de satélites está cheio de falências e outros fracassos. A Iridium, uma empresa de telefonia por satélite, solicitou recuperação judicial em 1999, e a Teledesic abandonou seu plano de "internet do céu" há mais de uma década.
De fato, talvez a Apple tenha contratado os executivos da Google para outra coisa, não para o trabalho com satélites. A empresa já está tentando utilizar drones para captar e atualizar informações de mapas mais rapidamente do que com sua frota atual de minivans equipadas com câmeras e sensores. E em 2015, ela adquiriu a Aether Industries, que desenvolve tecnologia de espaço próximo, como transreceptores de rádio de alta largura de banda e balões de altitude elevada.
Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.
Três militares do Exército morrem afogados durante treinamento na Grande SP
Comando Militar do Sudeste não informou nomes, idade e patentes das vítimas; afogamento aconteceu em lago
Bruno Ribeiro
SÃO PAULO - Três militares do Exército morreram afogados nesta segunda-feira, 24, por volta das 18 horas, em Barueri, na Grande São Paulo, durante uma instrução militar. Nem os nomes nem as idades e as patentes dos mortos foram divulgados pelo Comando Militar do Sudeste.
“Os nomes das vítimas serão divulgados à imprensa após as respectivas famílias serem comunicadas”, informou o Exército, por meio de uma nota em que lamentou o que classificou de “acidente”.
O afogamento aconteceu em um lago existente em uma área de treinamento do Jardim Silveira, em Barueri. A corporação informou que será aberto um inquérito policial-militar para investigar o caso.
O resgate dos corpos dos militares submersos foi feito pelo Corpo de Bombeiros, que enviou seis viaturas ao local. Segundo o Comando Militar do Sudeste, “os militares estavam em instrução e participavam de atividade prevista no treinamento do combatente básico”.
Os mortos estavam lotados no 21.º Depósito de Suprimentos da 2.ª Região Militar (responsável por São Paulo). O destacamento fica na zona norte da capital. O local do acidente pertence ao 22.º Depósito de Suprimentos.
Outros casos. Em março, também durante um treinamento militar, um recruta de 18 anos teve um enfarte e morreu em Araguari, interior de Minas Gerais. Em dezembro passado, em Curitiba, um soldado de 19 anos do 20.° Batalhão de Infantaria Blindado também morreu afogado durante um treinamento. O acidente se deu, segundo o Exército informou na época, enquanto o rapaz tentava salvar um colega que também estaria se afogando. O treinamento pelo qual eles passavam na hora não previa a queda no lago.
Apple forma nova equipe com executivos de satélites do Google
Mark Gurman E Mark Bergen
Após revolucionar os celulares, a Apple está testando carros autônomos e explorando a realidade aumentada. Contratações recentes sugerem que agora a empresa também está olhando para os céus.
A fabricante do iPhone recrutou executivos de satélites do Google para uma nova equipe de hardware, segundo pessoas familiarizadas com o assunto. John Fenwick, que dirigiu as operações com espaçonaves do Google, e Michael Trela, diretor de engenharia satélite, trocaram o Google, unidade da Alphabet, pela Apple nas últimas semanas, disseram as pessoas. Eles se reportam a Greg Duffy, cofundador da Dropcam, fabricante de câmeras que se uniu à Apple neste ano, segundo as pessoas. Elas pediram anonimato por comentar planos privados da Apple. Porta-vozes da Apple e do Google não quiseram comentar. Fenwick, Trela e Duffy não deram retorno a pedidos de comentários.
Com as contratações, a Apple incorpora à sua equipe dois especialistas no campo de design e operação de satélites, que é exigente e caro. No momento, esses empreendimentos normalmente se encaixam em duas áreas: satélites para compilar imagens e para comunicações.
Em um fato relevante do ano passado, a Boeing detalhou um plano para fornecer acesso à banda larga por meio de mais de 1.000 satélites na órbita terrestre baixa. A empresa aeroespacial conversou com a Apple a possibilidade de a empresa de tecnologia ser investidora e sócia no projeto, disse uma pessoa familiarizada com a situação. Não se sabe se as negociações produzirão um acordo.
Na conferência anual Satellite 2017 em Washington no mês passado, membros do setor disseram que o projeto da Boeing estava sendo financiado pela Apple, escreveu recentemente em um blog Tim Farrar, consultor de satélites e telecomunicações da TMF Associates. Um porta-voz da Boeing não quis comentar.
"Não é difícil entender por que a Apple cogitaria ter uma constelação de satélites", escreveu Farrar, que mencionou uma matéria do Wall Street Journal que afirma que a Space Exploration Technologies, de Elon Musk, projetou uma receita de US$ 30 bilhões com a internet por satélite em 2025.
Um atrativo para empresas de tecnologia como Apple, Google e Facebook é conectar bilhões de pessoas que ainda não têm acesso à internet. Os serviços de banda larga que estão sendo explorados pela Boeing e por outras teriam pouca latência e velocidades superiores às dos atuais sistemas de telefonia celular. "Existe uma nova onda de entusiastas que não se inibem com os duros impasses do passado", disse Roger Rusch, diretor da consultoria de satélites TelAstra.
Contudo, Farrar, da TMF, disse que não há garantia de que a Apple se envolverá no projeto da Boeing. O setor de satélites está cheio de falências e outros fracassos. A Iridium, uma empresa de telefonia por satélite, solicitou recuperação judicial em 1999, e a Teledesic abandonou seu plano de "internet do céu" há mais de uma década.
De fato, talvez a Apple tenha contratado os executivos da Google para outra coisa, não para o trabalho com satélites. A empresa já está tentando utilizar drones para captar e atualizar informações de mapas mais rapidamente do que com sua frota atual de minivans equipadas com câmeras e sensores. E em 2015, ela adquiriu a Aether Industries, que desenvolve tecnologia de espaço próximo, como transreceptores de rádio de alta largura de banda e balões de altitude elevada.
Evento do Correio debate a reforma da Previdência nesta terça-feira (25)
O evento ´Correio debate: a reforma da Previdência` será composto por painéis de especialistas e terá abertura do ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, Dyogo Oliveira. As inscrições são gratuitas
O Correio realiza nesta terça-feira (25/4) um seminário sobre o tema que mais ocupa a atenção dos brasileiros neste momento: a reforma da Previdência.
Para ampliar a discussão e o entendimento sobre o assunto, o evento ´Correio debate: a reforma da Previdência` contará com a participação de representantes do Ministério da Previdência Social, da Receita Federal, do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), do Tribunal de Contas da União e de fundos de previdência, entre outros. A abertura fica a cargo do ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, Dyogo Oliveira.
As palestras e painéis de debate (veja programação abaixo) ocorrem das 14h30 às 19h30, no auditório do edifício-sede do jornal, em Brasília (SIG Quadra 2 nº 340). Ainda é possível se inscrever, gratuitamente, no site do evento. Haverá também transmissão ao vivo pela internet no mesmo endereço.
O ´Correio debate: a reforma da Previdência` conta com o patrocínio do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil (Sindifisco). A maior parte do evento será realizado no formato de painéis de discussão, mediados pelo editor-executivo do Correio, Vicente Nunes.
Debate
Debate
O Correio Debate é um projeto especial personalizado e dinâmico, que tem o objetivo de promover discussões e dar visibilidade a temas atuais relevantes, de interesse da população ou de algum segmento específico da sociedade. Criado em 2015, o projeto já contabiliza a realização de nove eventos de debates que discutiram temas diversos, como carga tributária, comunicação empresarial, empreendedorismo e venda direta, desafios para o crescimento do país e o desafio hídrico como preparativo para o 8º Fórum Mundial da Água, realizado na semana passada.
Programação
Programação
BOAS-VINDAS | 14h30
Com Álvaro Teixeira da Costa, diretor-presidente do Correio Braziliense
Cláudio Damasceno, presidente do Sindifisco Nacional
Com Álvaro Teixeira da Costa, diretor-presidente do Correio Braziliense
Cláudio Damasceno, presidente do Sindifisco Nacional
ABERTURA | 14h40
Abertura com Dyogo Oliveira, ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão
Abertura com Dyogo Oliveira, ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão
PAINEL 1 | 15h10 às 16h30
Os impactos da Reforma da Previdência
Moderador: Vicente Nunes
Arthur Maia – Deputado Federal (BA)
Marcelo Caetano – Secretário da Previdência Social
Mário Pereira Pinho Filho, auditor Fiscal da Receita Federal do Brasil
Clemente Ganz, diretor Técnico do Dieese
Os impactos da Reforma da Previdência
Moderador: Vicente Nunes
Arthur Maia – Deputado Federal (BA)
Marcelo Caetano – Secretário da Previdência Social
Mário Pereira Pinho Filho, auditor Fiscal da Receita Federal do Brasil
Clemente Ganz, diretor Técnico do Dieese
PAINEL 2 | 16h30 às 17h35
A reforma e as contas públicas
Moderador: Vicente Nunes
Lucieni Pereira, auditora Federal de Controle Externo - CE do TCU
Cláudio Farág, advogado
A reforma e as contas públicas
Moderador: Vicente Nunes
Lucieni Pereira, auditora Federal de Controle Externo - CE do TCU
Cláudio Farág, advogado
COFFEE BREAK | 17h35 às 17h50
PAINEL 3 | 17h50 às 19h10
A Reforma e o Setor Público
Moderador: Vicente Nunes
Fábio Coelho, diretor Superintendente Substituto da Previc
Ricardo Pena, diretor-presidente da Funpresp-Exe
Edmilson Enedino das Chagas, diretor de Seguridade da FUNPRESP-JUD
Antônio Augusto de Queiroz, diretor de Documentação do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar
A Reforma e o Setor Público
Moderador: Vicente Nunes
Fábio Coelho, diretor Superintendente Substituto da Previc
Ricardo Pena, diretor-presidente da Funpresp-Exe
Edmilson Enedino das Chagas, diretor de Seguridade da FUNPRESP-JUD
Antônio Augusto de Queiroz, diretor de Documentação do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar
ENCERRAMENTO com Vicente Nunes
Ministros deixam cargos para atuar pela reforma da Previdência
Em reunião no Planalto, Temer pede empenho para aprovar mudanças na Previdência e decide exonerar auxiliares para que influenciem as bancadas na Câmara a favor da PEC 287
O presidente Michel Temer resolveu usar todas as armas para aprovar a reforma da Previdência. Após uma reunião ministerial ontem, no Palácio do Planalto, na qual pediu total apoio e empenho para aprovação das mudanças, o peemedebista fechou um acordo para exonerar os ministros que estão licenciados do Congresso Nacional. Temer quer que eles participem das votações da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 287/2016, que trata do tema, no plenário da Câmara dos Deputados.
“O presidente entendeu que deveria, neste momento, em que se aproxima a votação da reforma da Previdência, exonerar todos os ministros que têm liderança e ação efetiva em suas bancadas”, informou o ministro-chefe da Secretaria de Governo da Previdência, Antonio Imbassahy. Ele mesmo, que é deputado pelo PSDB baiano, está na lista de possíveis exonerações. Dos 28 ministros do governo Temer, 18 são parlamentares, dos quais 14 deputados e dois senadores.
Imbassahy negou que a decisão seja resultado de fragilidade do governo para a aprovação das mudanças na Previdência. “Ao contrário, é um sinal de determinação do presidente, que tomou as reformas como uma ação pessoal, pensando não apenas no governo, mas no país”, completou. “Tudo o que poderá ser feito será. Essa é uma decisão de Estado”, emendou. Segundo o ministro, Temer determinou que, a partir desta semana, nenhum ministro poderá viajar. “Todos ficarão em Brasília e estarão abertos aos parlamentares”, afirmou.
Na avaliação do chefe da articulação do governo, a estratégia da exoneração tem um “simbolismo muito grande” do ponto de vista político, uma vez que os ministros lideram as bancadas dos partidos que apoiam o governo. “É um reforço para o time em campo, para uma atuação mais efetiva e presente na Câmara dos Deputados”, disse.
Articulação
Inicialmente, o Executivo enviou um texto muito duro da reforma previdenciária à Câmara para ter margem de negociação. Aos poucos, os articuladores do governo começaram a ceder em alguns pontos, conquistando votos em troca. O novo texto da proposta, apresentado pelo relator, o deputado federal Arthur Maia (PPS-BA), na quinta-feira passada, de acordo com Imbassahy, não deve mais sofrer alterações.
Maia, por exemplo, reduziu a idade mínima para mulheres de 65 para 62 anos, mas manteve as regras duras para a transição de servidores, exigindo limite de 62 anos, para mulheres, e de 65 anos, para os homens, para a integralidade das aposentadorias. Para agradar a Frente Parlamentar Agropecuária (FPA), que tem 125 deputados, o relator fez mudanças significativas no texto sobre a aposentadoria rural. Uma delas foi a manutenção em 15 anos do tempo de contribuição ao INSS para ter direito ao benefício — a ideia inicial era aumentar para 25 anos.
O relatório começa a ser discutido hoje na Comissão Especial da Reforma da Previdência da Câmara. A matéria, por ser uma PEC, precisa de três quintos da Casa para ser aprovada, ou seja, 308 votos dos 513 deputados, antes de seguir para o Senado Federal. São necessárias votações em dois turnos.
Apesar dos esforços em agradar a base, ainda há insatisfeitos. O PSB, por exemplo, que comanda um dos ministérios mais ricos da Esplanada, o de Minas e Energia, subiu o tom. A sigla, que tem 35 deputados, fechou questão contra as mudanças na Previdência. O titular do MME, Fernando Coelho Filho, e seu pai, Fernando Bezerra Coelho, já anunciaram que vão recorrer da decisão do partido.
O ministro Mendonça Filho (DEM-PE) minimizou a revolta dos parlamentares do PSB. De acordo com o democrata, o titular de Minas e Energia disse que “apoiará as reformas e tentará convencer integrantes da bancada também”.
Na avaliação do coordenador de Previdência do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Rogério Naregamina, o novo texto tem mais chances de ser aprovado pela Câmara. “Os recuos em vários pontos da reforma da Previdência não descaracterizaram a proposta”, disse. Segundo ele, os avanços importantes como o aumento da idade mínima foram preservados. O problema é que o atendimento às pressões das várias categorias, especialmente do setor público, vai diminuir a economia que o governo esperava para os próximos 10 anos e isso, claro, vai impactar no teto de gastos. “Será preciso cortar despesas em outras áreas para compensar os recuos no texto da reforma”, alertou.
A articulação de Temer continua hoje, quando deverá almoçar com governadores que estarão em Brasília para acompanhar a votação dos destaques do projeto de lei que cria o Regime de Recuperação Fiscal para ajudar os entes endividados.
Debate
Para ampliar a discussão e envolver a sociedade no debate sobre a reforma de Previdência, o Correio Braziliense e o Sindifisco Nacional promovem hoje seminário sobre o assunto, das 14h às 19h10, no auditório na sede do jornal (SIG, Quadra 2, lote 340). Estarão presentes, no Correio Debate — Reforma da Previdência, o ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, e o relator da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 287, deputado Arthur Maia (PPS-BA).
Satélite brasileiro será lançado da Guiana Francesa no início de maio
São Paulo, 24 - O ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab, confirmou nesta segunda-feira, 24, que o satélite geoestacionário de defesa e comunicação brasileiro (SGDC) será lançado no dia 3 ou 4 de maio. A operação estava programada para março, mas sofreu atraso devido a uma greve geral de trabalhadores na Guiana Francesa, de onde partirá o foguete. Com o fim da greve no país vizinho após negociações entre sindicatos e o governo francês, o lançamento do satélite brasileiro foi remarcado, explicou Kassab.
"Felizmente, está marcado para o dia 4 de maio. Acabou a greve. E pode até ser antecipado para o dia 3 de maio", disse em entrevista a jornalistas durante o Fórum Brasil Espanha.
O SGDC é o primeiro equipamento geoestacionário brasileiro de uso civil e militar. Com vida útil de 18 anos, custou R$ 2,7 bilhões e ficará a 36 mil quilômetros da terra. Além de cobrir todo o País com banda de alta capacidade, vai permitir o uso militar na proteção do mar territorial, da Amazônia e de toda a faixa de fronteira com os dez países sul-americanos vizinhos do Brasil, de acordo com informações da Agência Senado.
Kassab participa nesta segunda do Forum Brasil Espanha, onde participa da assinatura da parceria que dará origem a uma empresa binacional para a construção do cabo submarino de fibra ótica ligando a América do Sul e a Europa, para acelerar o tráfego de dados de telecomunicações. A empresa joint venture será controlada pela Telebras e pela espanhola Eulalink. "O cabo vai sair de Fortaleza e melhorar sensivelmente a velocidade e a qualidade da transmissão de dados", disse o ministro.
Ação de cidadania oferece serviços gratuitos de saúde e assistência social na área central do Recife
Atividades começam nesta segunda-feira (24) e seguem até sexta-feira (28), na comunidade do Coque, na Ilha Jana Bezerra. O trabalho é desenvolvido pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE).
G1 Pe
A partir desta segunda-feira (24), a Casa de Justiça e Cidadania, do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), promove uma ação de cidadania para contemplar os moradores da comunidade do Coque, na Ilha Joana Bezerra, na área central do Recife. Até sexta (28), eles contarão com serviços gratuitos na área de saúde, emissão de documentos e programas sociais.
A ação é realizada em parceria com a Prefeitura do Recife, o Serviço Social da Indústria (Sesi), a Aeronáutica e a Secretaria de Defesa Social (SDS). A Casa de Justiça e Cidadania fica na rua Cabo Eutrópio. O atendimento ocorrerá das 9h às 15h.
Durante toda a semana, os moradores da comunidade terão consultas médicas nas áreas de pediatria, clínica-geral e urologia. Também serão disponibilizados atendimentos odontológicos, testes rápidos para HIV, aferição de pressão arterial, medição de glicose, aplicação de vacinas.
Na área social, os moradores poderão fazer cadastramento e recadastramento no Programa Bolsa Família e do cartão VEM para livre acesso. Também haverá emissão de carteira de identidade, a partir da segunda via.
Assistência
A Casa de Justiça e Cidadania é uma unidade multifuncional que visa a promover ações voltadas à efetiva participação do cidadão e da comunidade na solução de seus problemas. O Núcleo de Apoio e Desenvolvimento das Casas da Justiça e Cidadania é vinculado ao Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (Nupemec). A unidade está prevista no artigo 15 da Resolução 222/2007 do TJPE.
Programação
Segunda-feira (24)
Cadastramento e recadastramento do Programa Bolsa Família
Vem - Livre Acesso
Médico pediatra
Médico clínico-geral
Medição de glicose
Aferição de pressão arterial
Testagem HIV
Distribuição de preservativos
Cadastramento e recadastramento do Programa Bolsa Família
Vem - Livre Acesso
Médico pediatra
Médico clínico-geral
Medição de glicose
Aferição de pressão arterial
Testagem HIV
Distribuição de preservativos
Terça-feira (25)
Cadastramento e recadastramento do Programa Bolsa Família
Vem - Livre Acesso
Médico urologista
Saúde bucal
Vacinação
Atendimento odontológico - Aplicação de flúor e escovação (crianças)
Exame preventivo (Papanicolau)
Distribuição de preservativos
Cadastramento e recadastramento do Programa Bolsa Família
Vem - Livre Acesso
Médico urologista
Saúde bucal
Vacinação
Atendimento odontológico - Aplicação de flúor e escovação (crianças)
Exame preventivo (Papanicolau)
Distribuição de preservativos
Quarta-feira (26)
Cadastramento e recadastramento do Programa Bolsa Família
Vem - Livre Acesso
Emissão de RG (a partir da segunda via)
Medição de glicose
Aferição de pressão arterial
Testagem HIV
Atendimento clínico-odontológico
Distribuição de preservativos
Cadastramento e recadastramento do Programa Bolsa Família
Vem - Livre Acesso
Emissão de RG (a partir da segunda via)
Medição de glicose
Aferição de pressão arterial
Testagem HIV
Atendimento clínico-odontológico
Distribuição de preservativos
Quinta-feira (27)
Cadastramento e recadastramento do Programa Bolsa Família
Vem - Livre Acesso
Emissão de RG (a partir da segunda via)
Atendimento Odontológico - Aplicação de flúor e escovação (crianças)
Saúde bucal
Exame preventivo (Papanicolau)
Cadastramento e recadastramento do Programa Bolsa Família
Vem - Livre Acesso
Emissão de RG (a partir da segunda via)
Atendimento Odontológico - Aplicação de flúor e escovação (crianças)
Saúde bucal
Exame preventivo (Papanicolau)
Sexta-feira (28)
Cadastramento e recadastramento do Programa Bolsa Família
Vem - Livre Acesso
Medição de glicose
Aferição de pressão arterial
Vacinação
Testagem HIV
Distribuição de preservativos
Cadastramento e recadastramento do Programa Bolsa Família
Vem - Livre Acesso
Medição de glicose
Aferição de pressão arterial
Vacinação
Testagem HIV
Distribuição de preservativos
`Eu fiz tudo certinho´, diz piloto de avião que fez pouso forçado com Angélica e Huck
Osmar Frattini diz que vai contestar o relatório do Cenipa que apontou falhas mecânicas e do piloto e copiloto.
Tv Morena
O piloto Osmar Frattini, que fez o pouso forçado com a família dos apresentadores Luciano Huck e Angélica há quase dois anos em Mato Grosso do Sul, afirma que fez tudo certinho no check list, ao contrário do que diz o relatório do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), do Comando da Aeronáutica.
Frattini disse que vai contestar a conclusão da Aeronáutica sobre o acidente. O relatório dos peritos indica que teve uma pane seca, ou seja, faltou combustível no tanque da asa esquerda, e o motor da asa direita foi suficiente continuar o voo.
“Para nós não tinha como desconfiar. Está tudo marcado igual, está funcionando. Você confia que o equipamento está marcando e, de repente, não está marcando”, afirmou o piloto.
Na época do acidente, os peritos do Centro de Investigação levaram as turbinas, os sensores, tanque, bombas de combustível. Segundo o relatório, o piloto e copiloto não cumpriram o checklist obrigatório em casos de pane.
“Eu fiz tudo certinho no checklist. O Flávio [de Souza Zanatto] que executou e ele perguntava. Não é à toa que quando eu decidi pousar eu disse que ele seria `o meu comando´ para reduzir e cortar o motor”, disse Frattini.
O relatório apontou ainda que o avião poderia ter chegado a Campo Grande, mas o piloto explica que não tinha condições para continuar o voo. “A intenção era prosseguir até Campo Grande, mas eu estava perdendo muita velocidade, caindo muito rápido. Então tomei a decisão do pouso forçado mesmo”, disse Frattini.
Responsabilidade
Sobre o intuito do advogado José Trad, que defende a MS Táxi Aéreo, em culpar o piloto sobre o acidente, Frattini disse que não pode mudar o regime da empresa. “A empresa determinou ser de uma forma e era assim. Muito mais fácil você ser substituído do que arrumar o problema”, afirmou o piloto que presta serviço há 15 anos.
A investigação também indicou que a aeronave tinha dois equipamentos essenciais sem funcionar: o gravador de dados de voz, que é uma das caixas-pretas, e um sistema que diminui automaticamente a resistência do ar em uma das hélices quando ela para.
O relatório revelou que a empresa de táxi-aéreo orientava os pilotos a não escriturar “não conformidades” no diário de bordo da aeronave. Eles sequer tinham acesso às cadernetas de motor, célula e hélice.
Além disso, conforme o documento, equipamentos que não eram considerados essenciais para o despacho da aeronave não costumavam sofrer nenhum tipo de manutenção pela empresa.
“Você leva um avião para manutenção com itens para serem feitos, você pega o avião e sai para um voo e começa a aparecer um, outro e outro problema. Cansei de não fazer voo e eles mandarem um menino novo. Minha intenção era forçar eles a fazerem a manutenção”, disse Frattini.
Outro problema que resultou na necessidade do pouso forçado do bimotor foi a troca da posição dos sensores de combustível da asa esquerda. O do tanque interno estava instalado no externo, e vice-versa, o que fez com que o piloto achasse que havia combustível naquela asa, o que não era verdade.
Uma válvula de alimentação cruzada interligava os sistemas direito e esquerdo, possibilitando, quando necessário, o fornecimento de combustível de uma mesma asa para ambos os motores ou, no caso de um motor inoperante, a alimentação do motor em funcionamento com combustível da asa oposta.
“Quando o motor apresentou a falha, a primeira coisa que eu vi foi o liquidômetro do avião e havia combustível. Se havia combustível eu não pensei em nada sobre falta de combustível, mas sobre motor. Quando o motor apresentou a pane, fizemos todos os procedimentos, checklist, emergências”, explicou o piloto.
Aeronautas entram em estado de greve por mudanças na reforma trabalhista
Sabrina Craide
Os pilotos e comissários de voo de todo país decidiram hoje (24), em assembleia, decretar estado de greve para pressionar o governo e parlamentares a fazer mudanças no texto da reforma trabalhista que tramita em regime de urgência na Câmara dos Deputados. Uma nova reunião da categoria está marcada para a próxima quinta-feira (27), quando os profissionais decididirão se paralisam suas atividades ou encerram o movimento.
Os aeronautas reclamam principalmente do trecho da reforma que trata do trabalho intermitente, permitindo a convocação apenas para trabalhos esporádicos, sem contratação permanente. Segundo o presidente do Sindicato Nacional dos Aeronautas, Rodrigo Spader, como as empresas aéreas têm períodos de altos e baixos na movimentação, o trabalho intermitente poderia ser aplicado, prejudicando os empregados do setor.
“Nos períodos de baixa nós seriamos dispensados do nosso trabalho e seríamos chamados somente quando a aeronave voasse novamente. Então isso atingiria tanto pilotos de pequenas aeronaves como de grandes empresas.”
Segundo Spader, a prática poderia inclusive prejudicar a segurança do transporte aéreo. “Os pilotos e comissários necessitam ter um trabalho contínuo para a manutenção das habilidades técnicas. Se um aeronauta voa um mês e folga outro a todo momento, até os níveis de segurança de voo podem ser afetados”, disse.
Justa causa
Outro ponto da reforma trabalhista criticado pelos aeronautas é a dispensa por justa causa no caso de perdas de licenças ou certificados. De acordo com Spader, no caso dos pilotos e comissários isso seria um retrocesso. “Justamente em um momento de fragilidade do aeronauta, em que ele perde uma licença, ou por exame médico ou para voar em uma determinada aeronave, ele seria demitido, sem direito ao saque do FGTS [Fundo de Garantia do Tempo de Serviço], aviso prévio”, criticou o presidente do sindicato.
A categoria pretende conversar nos próximos dias com o relator do projeto, deputado Rogério Marinho (PSDB-RN), e com outros parlamentares para apresentar emendas que modifiquem o texto da reforma. “Queremos pressionar o governo para efetivamente negociar a reforma”, disse Spader.
Frente pela modernização da Base de Alcântara será instalada na quarta
Será lançada nesta quarta-feira (26), na Câmara dos Deputados, a Frente Parlamentar para Modernização do Centro de Lançamento de Alcântara.
O colegiado é formado por 222 deputados, sob a coordenação de José Reinaldo (PSB-MA).
A solenidade ocorrerá no auditório Freitas Nobre, a partir das 9h30.
Mídia ignora críticas à reforma da Previdência
O espaço para vozes contrárias é raro e o apoio à proposta do governo é amplo: vai de 62%, no caso da Record, a 91%, no da TV Globo
Os principais veículos de informação do país fizeram uma cobertura positiva da proposta de Reforma da Previdência enviada pelo governo Michel Temer ao Congresso Nacional, deixando pouco espaço para opiniões divergentes, segundo levantamento realizado pela Repórter Brasil.
Os veículos das organizações Globo foram os menos críticos: 91% do tempo dedicado ao tema pela TV Globo e 90% dos textos publicados no jornal O Globo foram alinhados à proposta do Palácio do Planalto. Nos impressos O Estado de S.Paulo e Folha de S.Paulo, 87% e 83% dos conteúdo fizeram uma cobertura positiva. O Jornal da Record foi o mais equilibrado, com 62% do tempo sendo favorável à Reforma.
Para chegar a essa conclusão, a Repórter Brasil analisou mais de 400 textos dos três jornais de maior projeção nacional – Folha, O Globo e Estadão – e 45 minutos de matérias dos dois principais telejornais – Jornal Nacional e Jornal da Record. O período avaliado abrange a cobertura das duas semanas anteriores e das duas posteriores à entrega do texto da proposta pelo Executivo ao Congresso: de 21 de novembro a 20 de dezembro de 2016. Conteúdos em que prevaleciam o detalhamento do projeto, sem apresentação de contrapontos, ou o apoio explícito em entrevistas foram avaliados como favoráveis e alinhados à proposta. Esse é o critério utilizado pelas maiores empresas do Brasil especializadas em análise de imagem e reputação.
Em uma análise mais qualitativa do material, o levantamento aponta ainda a que, na TV e nos jornais, sobressai o tom alarmista, seguindo a ideia de que todos os setores do país precisam de dar sua “cota de sacrifício” para resolver o problema. Predomina a ideia de que, sem a aprovação da proposta, a Previdência vai quebrar e, no futuro próximo, engolirá o orçamento. Assim como nas propagandas veiculadas pelo governo, a mídia reverbera que não sobrará dinheiro para o básico: saúde, educação e segurança. Veja, abaixo, detalhes da análise feita por Repórter Brasil.
Saiba em detalhes como foi a cobertura de cada veículo:
Jornal Nacional: menos de três minutos contra a Reforma
Jornal Nacional: menos de três minutos contra a Reforma
No Jornal Nacional, dos 29min54s de cobertura do tema, apenas 9% do tempo foi dedicado a fontes ou dados contrários à Reforma da Previdência. A única reportagem considerada crítica à proposta foi uma de 2min47s que questionava a exclusão de integrantes das Forças Armadas, bombeiros e policiais militares da Reforma da Previdência.
Outras oito reportagens, que somam 27min07s, mostraram de maneira didática as modificações previstas e deram voz a membros do governo e da base aliada, reforçando o alinhamento do veículo com a proposta do Planalto. Elas ouviram economistas que ratificaram a ideia de que, sem as mudanças, em pouco tempo o sistema de aposentadorias e pensões no Brasil se tornará insustentável. “Reformar para manter”, “insolvência”, “sistema justo” e “espinha dorsal do ajuste fiscal” foram alguns dos termos utilizados.
Entre os entrevistados ouvidos pela emissora, 83% defenderam a Reforma – entre eles o presidente Michel Temer, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, e o secretário da Previdência, Marcelo Caetano – e 17% fizeram críticas pontuais a ela.
No dia em que a proposta foi entregue ao legislativo, 6 de dezembro, o JN veiculou matérias destacando que o “projeto dividia opiniões na Câmara” e que “centrais sindicais” se queixavam. Embora a cobertura apontasse para uma linha mais equilibrada, a edição privilegiou opiniões pró-reforma.
No total, 73% das entrevistas veiculadas pelo Jornal Nacional no período analisado traziam posicionamentos favoráveis à Reforma e 27% contrários. As críticas do deputado Paulo Pereira da Silva, presidente da Força Sindical, e de Vagner Freitas, presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), quanto à dureza da idade mínima de 65 anos para homens e mulheres foram veiculadas entre avaliações de cinco estudiosos da área econômica sobre o déficit crescente da Previdência.
Jornal da Record: Conteúdo mais divergente da proposta que o do JN
O Jornal da Record também apoiou a Reforma mais do que criticou, mas de maneira mais equilibrada do que o Jornal Nacional. Enquanto no Jornal Nacional o conteúdo pró-reforma chegou a 91%, maior entre os veículos analisados, o do Jornal da Record foi o menor: 62%. O Jornal da Record também foi mais balanceado no que diz respeito às opiniões de políticos e economistas, com 71% dos posicionamentos favoráveis e 29% contrários.
Além de detalhar as alterações previstas, a emissora mostrou a preocupação de trabalhadores de baixa renda com o impacto da Reforma. Ao expor a apreensão de quem pode ser prejudicado no caso da aprovação da proposta, a Record humanizou uma cobertura que é sustentada pelos números frios da equipe econômica. Dedicou, porém, apenas 15m01s ao assunto, metade do tempo destinado pela concorrente.
A Repórter Brasil analisou as seis matérias que abordavam diretamente a Previdência disponíveis no site do programa, além de citações em conteúdo focado na crise dos Estados e na tramitação da PEC do Teto de Gastos. Nelas, vozes críticas como a do deputado Henrique Fontana (PT-RS) falavam em “virulência absurda” e que a proposta era um “tapa na população brasileira”. Contudo, o tempo de exposição foi maior para declarações de aliados de Temer que contemporizavam as falas contrárias.
O Globo: 90% da cobertura favorável à Reforma
No jornal O Globo, o apoio à Reforma foi mais explícito pois as vozes contrárias foram escassas. Nele, 90% dos textos foram considerados favoráveis às mudanças. O impresso utilizou espaços nobres – como cinco manchetes, seis chamadas de capa e 11 editoriais – para publicar conteúdo alinhado com a proposta do governo. Foram no total 118 textos, incluindo reportagens, artigos, colunas e notas que mencionavam o assunto.
As críticas, presentes em 10% dos textos, focaram principalmente no questionamento à exclusão de integrantes das Forças Armadas, policiais militares e bombeiros das mudanças propostas – e não na Reforma em si. Foi um viés semelhante aos textos publicados dos leitores. Embora apenas 15% tenham dito concordar com o projeto, os outros 85% demonstraram discordância especialmente pela “manutenção de privilégios”.
Usando expressões como “mal necessário” e “garantia do futuro”, O Globo privilegiou declarações de políticos, estudiosos e analistas pró-reforma: 72% dos entrevistados apoiaram a Reforma. Um exemplo foi a fala da diretora de rating soberano da agência de classificação de risco Standard & Poor’s, Lisa Schineller, que cobrou agilidade do Executivo com “sinalizações fiscais mais sólidas”. “Sem uma Reforma robusta da Previdência será difícil manejar o Orçamento”, reforçou Ronaldo Patah, estrategista da UBS Brasil Wealth Management.
Dentre as poucas vozes divergentes estão a do ex-secretário de Previdência Social e consultor do orçamento da Câmara Leonardo Rolim, que criticou a retirada de categorias, e a do deputado Paulinho da Força (Solidariedade-SP), que reclamou da idade mínima, das regras de transição e da necessidade de contribuir durante 49 anos para obter o benefício integral.
Contra esses argumentos, porém, a publicação trouxe números do governo. Na capa de 7 de dezembro, dia seguinte à apresentação do projeto ao Congresso, estampa: “Reforma da Previdência economizará R$ 738 bi”.
Míriam Leitão, colunista de O Globo que mais abordou a questão da Previdência, apoiou a Reforma, mas criticou o “ponto de desequilíbrio” gerado pela exclusão de militares, policiais e bombeiros, além das regras de transição mais suaves para os políticos. “A Reforma da Previdência não é de direita, nem de esquerda, é uma imposição da vida. As pessoas vivem mais, há proporcionalmente menos jovens e crianças e a equação tem que ser refeita. Serão várias Reformas nas próximas décadas”, justificou.
Folha de S.Paulo: Menos espaço do que os concorrentes
Entre os impressos, a Folha foi o que dedicou menos espaço ao projeto do governo. A Repórter Brasil analisou 104 textos – entre eles três manchetes, porém só uma teve a Previdência como tema central, seis chamadas de capa e seis editoriais. Colunistas como a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) e o jornalista Vinícius Torres Freire, abordaram o assunto de forma sistemática. As críticas da parlamentar ajudaram a segurar a adesão do veículo em 83%, sete pontos percentuais abaixo de O Globo e quatro do Estadão.
Apenas 30% das fontes ouvidas pelo jornal foram contrárias à Reforma. Mais uma vez, entre as que se opuseram à proposta, há as que assim se posicionaram porque defendem a inclusão de bombeiros e policiais militares, e não porque acreditam que os princípios sejam equivocados. A Folha elenca argumentos como o aumento da “taxa de dependência” (a relação entre pessoas inativas, que chegam a 65 anos ou mais, e a população em idade ativa, entre 15 e 64 anos) cresceria de 11% em 2015 para 25% em 2035. O problema, conforme o jornal, é que o Brasil gasta cerca de 13% do PIB com a Previdência, parcela semelhante à de nações desenvolvidas, que já apresentam taxa de dependência alta.
Em outra direção, o veículo publicou editorial afirmando que o aumento do tempo de contribuição tende a prejudicar principalmente os mais pobres, que têm mais dificuldades de se manter em empregos formais. O mesmo texto, porém, afirma que a desvinculação de benefícios assistenciais do salário mínimo, a revisão das pensões por morte e a proibição de acúmulo de benefícios estão de acordo com as práticas internacionais.
A Folha ratifica a visão de que é preciso reduzir a distorção entre os benefícios de trabalhadores ligados ao INSS e de funcionários públicos em entrevista do secretário de Previdência, Marcelo Caetano, publicada na capa do caderno Mercado, com chamada na primeira página. No mesmo dia, 11 de dezembro de 2016, o veículo trouxe editorial elogiando a proposta do governo, sob a justificativa de falta de sustentabilidade decorrente do perfil demográfico da população, além de aposentadorias precoces e regras que beneficiam alguns setores.
O Estado de S.Paulo: Cobertura densa e apoio à reforma
Sustentado no argumento de que o Brasil precisa sanear suas contas para recuperar a credibilidade interna e externa, o Estadão abordou a Previdência em 182 textos, 87% favoráveis às mudanças. Embora esteja numericamente à frente dos concorrentes, dedicou apenas duas manchetes ao assunto – contra cinco de O Globo e uma da Folha –, além de 13 editoriais e 11 chamadas de capa.
O veículo privilegiou a publicação de reportagens factuais, apresentando as intenções do governo, sem submeter muitas das questões polêmicas ao escrutínio externo. Tanto que só 27% das fontes se posicionaram contrárias à proposta. Com um time de colunistas alinhado, mesmo os que deixaram claro que a Reforma não será suficiente para botar o país nos trilhos, reconheceram que ela é necessária.
O Estadão procurou traduzir em números o desafio que o Brasil terá caso não aprove a medida. Em paralelo, também se debruçou sobre o receio de que a tensão provocada por denúncias envolvendo o primeiro escalão de Temer pudesse levar o Congresso à paralisia e atrasar o ajuste das contas.
“Sempre que um caso como esse acontece, a avaliação de risco do mercado aumenta e limita a possibilidade de o governo entregar a economia arrumada até 2018”, observou a economista-chefe da XP Investimentos Zeina Latif, se referindo ao caso do ex-ministro Geddel Vieira Lima. No mesmo sentido, Samuel Pessôa, do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da Fundação Getulio Vargas, foi ouvido para reforçar que será “trágico” se a agenda de Reformas não avançar – projetando que “o risco País subirá e afetará o câmbio”, haverá “choque inflacionário e a política de juros será comprometida. Sem mexer nos juros, não dá para sair da crise”.
Já no caso dos comentários na seção para opinião dos leitores, apenas 18% foram totalmente favoráveis à Reforma. As críticas dos outros 82%, no entanto, ficaram centradas na manutenção de “privilégios” de algumas categorias, como PMs, bombeiros e Forças Armadas, reforçando o viés do jornal. Só a concessão de aposentadorias e pensões para 296 mil beneficiários militares de Exército, Marinha e Aeronáutica custaram R$ 32,5 bilhões aos cofres do governo em 2015, frisou o veículo no dia seguinte à apresentação da Reforma.
Governo e Prefeitura criam grupo de trabalho para ajudar Fraport na transição do aeroporto
Grupo alemão que venceu o leilão do Aeroporto está pela primeira vez em Fortaleza para conhecer a Cidade
A Fraport AG, empresa alemã que venceu o leilão do aeroporto internacional Pinto Martins, está em Fortaleza nesta segunda, 24. Pela manhã, a comitiva de executivos participou de uma reunião a portas fechadas no Palácio da Abolição com o governador Camilo Santana e o prefeito de Fortaleza Roberto Cláudio para conhecer melhor a estrutura e as potencialidades do Estado. A ideia é de que seja criado um grupo de trabalho para ajudar a empresa no processo de transição da administração do aeroporto.
“Esta é a primeira visita da Fraport após a conclusão da concessão do aeroporto e nós nos colocamos à disposição para atender no que for possível e necessário para que a empresa tenha toda tranquilidade e que os benefícios sejam além do investimento físico de infraestrutura, mas que a gente possa olhar para toda dimensão econômica que um bom aeroporto, uma boa logística, integrada com a cidade, pode trazer para os cearenses”, afirmou o governador Camilo Santana.
Ele lembra que a Fraport é uma empresa que tem expertise no ramo aeroportuário – e que recentemente passou a administrar 14 aeroportos só na Grécia – e este know-how pode ser fundamental para atrair para o Estado o hub da Latam. Ainda nesta segunda, o grupo deve conhecer de perto a estrutura do aeroporto.
Ele lembra que a Fraport é uma empresa que tem expertise no ramo aeroportuário – e que recentemente passou a administrar 14 aeroportos só na Grécia – e este know-how pode ser fundamental para atrair para o Estado o hub da Latam. Ainda nesta segunda, o grupo deve conhecer de perto a estrutura do aeroporto.
Armamento e caças russos estão em alta na América Latina
Mais de 9% das exportações de armas russas correspondem aos países da América Latina, anunciou o diretor comercial da empresa estatal russa Rosoboronexport, Aleksandr Denisov.
Uma parte considerável das exportações russas da indústria militar corresponde a aviões e helicópteros, que são precisamente a especialidade da feira aeroespacial FAMEX, comunica Denisov.
Nesse fórum, que terá o início em 26 de abril, Rosoboronexport apresentará mais de 160 amostras de armamento e material bélico.
Analistas militares acreditam que as técnicas militares russas mais procuradas no mercado latino-americano são o avião de combate Yak-130, o caça multifuncional Su-30MK e o caça tático MiG-29M.
A Feira Aeroespacial México 2017 será realizada na base aérea de Santa Lucía, no México, entre 26 e 29 de abril.
O fórum em questão é especializado na indústria aeronáutica, aviação militar e civil, bem como em tecnologias de defesa e espaciais.
Ministros Jungmann e Etchegoyen visitam locais que marcaram as vitórias da FEB na Itália
Os ministros da Defesa, Raul Jungmann, e do Gabinete de Segurança Institucional, Sérgio Etchegoyen, realizaram nesta segunda-feira (24) visitas a uma série de monumentos que marcam a vitória das tropas brasileiras na Itália durante a Segunda Guerra Mundial.
"Temos na Itália 48 monumentos construídos pelos próprios italianos em homenagem à participação das tropas brasileiras na luta contra os nazistas alemães. Isso mostra a dimensão que eles dão à importância da nossa presença para a libertação da Itália da ocupação nazista durante a Segunda Guerra. É muito emocionante visitar cada um destes monumentos ao lado de italianos que nos recebem aqui com muito carinho e admiração", explicou Jungmann.
Logo pela manhã, os dois ministros visitaram o monumento que marca a passagem das tropas brasileiras pelo vilarejo de Castel Nuovo, pertencente à cidade de Vergato. Nesta visita eles foram acompanhados pelo prefeito daquela cidade italiana, Massimo Gnudi.
Em seguida, os ministros foram até o monumento que homenageia três soldados brasileiros, mortos em combate, que foram reconhecidos pelos próprios alemães como combatentes bravos e heroicos, coisa inédita na Segunda Guerra. No local onde os alemães enterraram os brasileiros, e colocaram uma cruz em homenagem aos brasileiros, hoje existe um monumento erguido pelos próprios italianos. "Isso é um reconhecimento feito pelo próprio povo italiano, o que dá uma legitimidade inquestionável à importância da presença brasileira", reconheceu o ministro da Defesa.
Por fim, os ministros Jungmann e Etchegoyen foram até o monumento que marca a morte dos 19 integrantes de uma patrulha do exercício brasileiro emboscada pelos alemães durante uma operação de reconhecimento. Esse monumento foi construído pelos proprietários do terreno onde aconteceu o episódio.
Nesta terça-feira, feriado na Itália, Jungmann e Etchegoyen vão participar das cerimônias que marcam a independência da Itália do julgo nazista durante a Segunda Guerra Mundial e da qual o Brasil teve participação decisiva.
Ministros Jungmann e Etchegoyen visitam locais que marcaram a vitória das tropas brasileiras
Os ministros da Defesa, Raul Jungmann, e do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República, general Sérgio Etchegoyen, estiveram, neste domingo (23), em alguns dos locais importantes que marcaram a presença das tropas brasileiras na Itália, durante a Segunda Guerra Mundial. "É muito emocionante estar nestes lugares, porque nos transportamos no tempo e ficamos imaginando o que nossas tropas passaram aqui nesta região", destacou Raul Jungmann.
Na manhã deste domingo, o ministro da Defesa e sua comitiva visitaram o local onde se situava uma base de retaguarda das tropas brasileiras. Visitaram também a cidade de Pistoia, onde foram enterrados os corpos dos soldados brasileiros mortos em combate. Nesse local, hoje em dia, encontram-se apenas as lápides com os nomes dos soldados mortos, uma vez que seus corpos foram posteriormente trasladados para o Brasil.
Em Pistoia também existe um monumento em homenagem aos soldados brasileiros, o túmulo do soldado desconhecido e um pequeno museu.
À tarde, a comitiva seguiu para a cidade de Porreta Terme, onde se encontra o casarão que serviu de quartel general das tropas brasileiras durante a guerra. Logo após, a delegação brasileira foi para Monte Castelo, local das batalhas decisivas e vitoriosas do Exército brasileiro sob os soldados nazistas.
Ministro da Defesa abriu as comemorações pela independência da Itália na Segunda Guerra
Ministro da Defesa abriu as comemorações pela independência da Itália na Segunda Guerra
O ministro da Defesa, Raul Jungmann, participou na manhã de sábado (22) , de cerimônia que marca o início das comemorações da independência da Itália do julgo dos nazistas durante a Segunda Grande Guerra. O evento aconteceu na vila de Livergnano, que pertence à cidade de Pianoro, no norte da Itália. "É muito emocionante ver o reconhecimento que italianos dão a presença das Forças Armadas brasileiras na luta pela independência do país deles, durante a Segunda Guerra Mundial", reconheceu o ministro.
A cerimônia ocorreu no monumento que homenageia o piloto da Força Aérea Brasileira, o segundo tenente aviador John Richardson Cordeiro e Silva, que morreu em combate na região de Livergano. O evento ainda destaca a importância das Forças Armadas do Brasil ao lado dos aliados, nas batalhas que aconteceram na região, contra os nazistas.
Acompanhado do chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República, Sergio Etchegoyen, o ministro Jungmann também lembrou que o reconhecimento "mostra a força e o destaque do Brasil na Segunda Grande Guerra, ao lado dos aliados, para libertar o mundo da ameaça nazista e defender os valores democráticos."
Além da delegação brasileira, a cerimônia que marcou o início das comemorações da independência italiana na Segunda Guerra Mundial contou com a presença do prefeito de Pianoro, Gabriele Minghetti, do vice-presidente da Federação Italiana do Combatente Aliado, Giovanni Sulla, e de autoridades locais e visitantes do Brasil.
Durante a solenidade, o ministro Jungmann presenteou as autoridades italianas com medalhas e placas, e também recebeu homenagens dos italianos.
Durante as visitas, a comitiva foi recebida pela deputada do parlamento europeu, Renata Bueno, e pelos prefeitos das cidades de Pistoia, Samuele Bertinelli, e da cidade de Porreta Terme, Giuseppe Nanni.
"É muito gratificante presenciar a importância que os italianos conferem à presença brasileira, que os ajudou a se livrarem da ocupação nazista em seu país", destacou Raul Jungmann.
Os ministros Raul Jungmann e Etchegoyen vão participar na segunda-feira (24) e terça-feira (25) das cerimônias em Montese, que marcam a independência da Itália do julgo nazista durante a Segunda Grande Guerra, e na qual as tropas brasileiras tiveram presença decisiva no conflito mundial. O dia 25 de abril é feriado na Itália.
Defesa no foco da 3ª Edição do SEMINDE em Santa Maria (RS)
Com o Apoio Institucional da Marinha do Brasil, do Exército Brasileiro e da Força Aérea Brasileira.
O Estado do Rio Grande do Sul, por meio de seu conjunto de ativos representados predominantemente pela sua indústria, sua matriz de universidades e centros de conhecimento e suas agências de desenvolvimento e entidades representativas do setor empresarial, em adesão ao setor público, vem recorrentemente envidado esforços conjuntos no sentido de consolidar a sua ambiência para o desenvolvimento do Setor de Defesa e Segurança.
A região Central do Estado, especialmente o Município de Santa Maria, tem se destacado de forma notória nesta área. Em decorrência de ações discutidas e construídas solidariamente, somadas aos fortes laços históricos do município com as Forças Armadas, configura-se um Polo de Defesa que protagoniza um ciclo de desenvolvimento virtuoso, conectado às necessidades de fornecimento e demandas de mercados civis e militares. Tal movimento é estimulado e apoiado pela Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul – FIERGS e pelo Estado do Rio Grande do Sul.
O SEMINDE - III Seminário Internacional de Defesa - tem como objetivo principal reunir Marinha, Exército, Aeronáutica, centros de conhecimento, forças militares da América Latina, empresas privadas e setor público para abordar as principais demandas de fornecimento, obtenção e nacionalização de bens e serviços das Forças Armadas e discutir oportunidades de negócio que contribuam com o desenvolvimento do Rio Grande do Sul, do Brasil e dos países da latino-americanos.
O evento busca também reunir representantes do poder público e de instituições vinculadas ao setor, pesquisadores e imprensa especializada para discutir oportunidades de desenvolvimento no Setor de Defesa, além de consolidar a cidade como um Polo de Defesa e Segurança.
Esta é a 3ª Edição do SEMINDE, tendo ocorrido em 2014 a primeira edição e em 2015 a segunda edição,O Seminário será realizado no mês de novembro, dias 08, 09 e 10, na região de Santa Maria, no Rio Grande do Sul.
O III SEMINDE é uma promoção do APL Polo de Defesa e Segurança de Santa Maria, realizado pela ADESM – Agência de Desenvolvimento de Santa Maria com o apoio: do Governo do Estado do Rio Grande do Sul, da Prefeitura Municipal de Santa Maria, do COMDEFESA/FIERGS, da Universidade Federal de Santa Maria, do Centro Universitário Franciscano, do Santa Maria Tecnoparque, do Comando Militar do Sul, do 5º Distrito Naval, da 3ª Divisão de Exército, da ALA4 – Base Aérea de Santa Maria e representação das empresas do APL, instituições estas que fazem parte da Governança do APL e indicaram representantes para compor a Comissão Organizadora do evento; e conta com o Apoio Institucional da Marinha do Brasil, do Exército Brasileiro e da Força Aérea Brasileira.
PORTAL SEGS
Zetra apoia o 13º Congresso Estadual da Apeprem, maior seminário de previdência do país
Rafael Cavalcanti
Evento será realizado entre os dias 24 e 26 de abril, em Santos, São Paulo
A Zetra, fintech líder nacional no mercado de consignado, apoia o 13° Congresso Estadual de Previdência, promovido pela Associação Paulista de Entidades de Previdência do Estado e dos Municípios (Apeprem), a ser realizado no Mendes Plaza Hotel, em Santos (SP), entre os dias 24 e 26 de abril.
Trata-se do maior evento do segmento previdenciário público do estado de São Paulo, que tem como objetivo criar um fórum de discussão e reflexão sobre o tema. Nesta edição, a Zetra apresentará suas iniciativas que contribuem para o crédito consciente e inclusão financeira dos servidores, como a plataforma digital eConsig.
“Teremos uma equipe para recepcionar os participantes e tirar as principais dúvidas. A plataforma eConsig visa facilitar gestores públicos a terem acesso a melhores condições de crédito descontado na folha de pagamento, reduzindo assim o endividamento e a inadimplência dos servidores.”, comenta José Vieira, Gerente Comercial da Zetra.
Expertise no crédito consignado - O eConsig é uma plataforma de smart credit que integra de forma rápida e eficiente a oferta de crédito dos fornecedores locais aos sistemas de folha de pagamento das entidades, públicas ou privadas. No Brasil, a plataforma é responsável pela gestão de US$ 60 bilhões em consignados, tendo a sua disposição as ofertas oferecidas por 46 bancos brasileiros.
Sobre a Zetra - Há 16 anos no mercado, a Zetra é uma das maiores fintechs brasileiras focada em soluções sustentáveis para gestores e inovação de produtos financeiros. São mais de 250 clientes de todos os portes, entre eles Aeronáutica e Marinha do Brasil, Tribunal de Contas da União (TCU), Peugeot, Embraer e Usiminas. A empresa possui as certificações internacionais ISO 27001, que garante a segurança da informação, e a ISO 9001, de gestão da qualidade. Sediada em Belo Horizonte (MG), a Zetra conta com filiais em São Paulo (SP), Brasilia (DF), Rio de Janeiro (RJ) e Recife (PE).
PORTAL PARAÍBA TOTAL
“A Paraíba tem vocação histórica para aeronáutica e o condomínio atenderá a sua demanda, umas das maiores frotas do Nordeste”
Presidente do conselho administrativo e sócio da Estância Ouro Verde - Clube Fly In destaca potencialidade e capacidade paraibana na atividade aeronáutica
Nós próximos meses, a Paraíba contará com o primeiro condomínio aeronáutico do Estado. O empreendimento estimado em R$ 7 milhões e edificado pela Estância Ouro Verde – Clube Fly In, está sendo construído em Forte Velho, no município de Santa Rita, em uma área de 183.259 metros quadrados. Além de espaço para a edificação de residências com hangares privativos, o mesmo terá pista asfaltada, hangares e os serviços de táxi aéreo, oficina para manutenção de aeronaves, posto de combustíveis e escola de pilotagem. A área deve abrigar em média 50 lotes. A metragem e o valor a ser comercializado ainda não foram definidos.
A proposta, pioneira no Estado, conta com o investimento de nove sócios, que estão aplicando recursos próprios para a edificação do projeto. São 41,7 mil empregos gerados no setor e participação de R$ 2 bilhões na economia da Paraíba, segundo a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear).
Em entrevista exclusiva ao Paraíba Total, um dos sócios e presidente do Conselho Administrativo do empreendimento, o piloto internacional e empresário, Higo Luiz Ramos Bruno, destacou as potencialidades da Paraíba para a aviação e detalhou em que fase está a referida construção e os trâmites para o funcionamento do condomínio, que segundo ele também impulsionará a Economia do Estado.
“Todas as licenças ambientais e junto à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) já foram obtidas. O empreendimento atenderá a uma necessidade da economia da Paraíba. O Estado já conta com uma das maiores frotas do Nordeste, além de possuir média considerada alta de utilização de aeronaves, levando em conta pousos e decolagens por número de habitantes”, disse Higo Ramos, que é natural de São Paulo e desde menino é apaixonado por aviação. Aos 16 anos de idade fez seu primeiro curso de pilotagem e seguida em cursou Ciências da Aviação Civil e há 26 anos atua como profissional do setor e há 19 está no comando de linhas comerciais na aviação brasileira.
Higo que atualmente é comandante de aeronaves comerciais em rotas para Europa e América do Norte, é casado com uma paraibana e pai de cinco filhos, e em 2012 mudou-se para João Pessoa, onde descobriu-se empreendedor e há três anos fundou a JPA Manutenção de Aeronaves e Helicópteros. Hoje, a empresa possui filiais nas cidades de Porto Velho (RO), Campo Grande (MS), Rio de Janeiro (RJ) e está implantando a quinta unidade em Jundiaí (SP).
Confira os demais trechos da conversa:
O que é de fato um condomínio aeronáutico?
Trata-se de um equipamento que possui pistas de pouso e decolagem de aeronaves e também toda a infraestrutura para receber aeronaves, como casas, hangares, como postos de abastecimentos de aeronaves, oficinas de manutenção, escolas de pilotagem e aerodesportistas. Então, nesse desse equipamento, nessa área estarão todos esses agentes estarão instalados para atender o movimento das aeronaves que lá atuem.
E por que a escolha de se fazer um empreendimento desse aqui na Paraíba?
A Paraíba tem uma vocação nata para a aeronáutica. A título de comparação, a Paraíba possui mais movimento de pouso e decolação do que Pernambuco e Rio Grande do Norte somados. E isso é interessante, pois até faz parte da história do Estado. Pois nós tivemos um dos maiores, se não for o maior, dos patronos da aviação brasileira depois de Santos Dumont, foi o paraibano Assis Chateaubriand, que também foi jornalista e o idealizador de toda a infraestrutura aeronáutica do interior do Brasil. E toda ela depende hoje da ideia que ele teve na metade do século passado.
Então podemos dizer, que além da sua vocação histórica a Paraíba é um ponto comercial que pegou, que é viável para a aviação. Não só essa ideia de construir o condomínio aeronáutico, mas também temos outras iniciativas nesse sentido que ajudam muito o Estado no desenvolvimento tecnológico e também na criação de empregos, uma atividade econômica muito importante.
A exemplo de comparação hoje, o nosso movimento de oficina e manutenção tem mais de 70% do movimento de aeronaves de outros estados que vem fazer serviços de manutenção aqui. Isso mostra a capacidade local e revela que João Pessoa está se transformando em uma referência para a atividade aeronáutica
Como de fato foi escolhido o local da edificação do condomínio?
Ele é perto do aeroporto em Santa Rita, mais precisamente no Distrito de Nossa Senhora do Livramento, perto de Forte Velho. Lá é uma área que atende todos os requisitos de homologação aeronáutica, ou seja, para que se instale um aeroporto em uma localidade, ele tem que atender diversos requisitos de construção, e essa área foi escolhida por atender todos esses requisitos. Atende não somente a disposição entre ele o aeroporto Castro Pinto, que tem que defender certos gabaritos de segurança, entre um e outro, como também com mo aeroporto de Recife. Além de tudo é uma área muito bonita e muito propícia ao desenvolvimento do Turismo, pois trata-se de uma área ainda bastante a ser explorada nesse aspecto e que agente acredita que com a instalação do condomínio vai ajudar muito nesse desenvolvimento turístico da localidade.
Os nove todos sócios são dessa área ou são apenas investidores?
Não. Todos os nove sócios tem uma ligação direta coma a aeronáutica. Hoje estamos situados no aeroclube da Paraíba, que é a nossa casa, mas devido as limitações de espaço que lá temos, surgiu a necessidade de ir para um lugar mais adequado para o desenvolvimento dessa nossa atividade.
O que mais vai ter nesse condomínio e o que as pessoas poderão esperar dele?
O projeto total é de sete anos. Estamos agora entrando para o terceiro ano, os dois primeiros foram de estudos e desenvolvimento, de aprovação das autoridades competentes. E agora partimos para a parte propriamente dita de instalação. A pista deve ficar pronta nos próximos trinta dias e ela passará por uma vistoria da Anac, da Agência Nacional de Aviação Civil, que é a autoridade responsável por homologar os aeroportos. E a partir disso, nós iremos iniciar as instalações das infraestruturas de hangares e de postos de abastecimentos de aeronaves, bem como a oficina também. Justamente para começar atender as primeiras aeronaves começarem a pousar e decolar lá. A prioridade 01 é a homologação da pista, para tanto nós estamos trabalhando até nos finais de semana para assim atendermos o cronograma proposto a Anac.
Como serão os demais espaços do condomínio?
Possivelmente serão 50 lotes, que serão divididos e que posteriormente serão comercializados. Nós temos um publico alvo muito grade aqui no estado. A Paraíba possui uma das maiores frotas de aeronaves particulares e AL mesmo tempo existe uma grande carência de espaço de hangaragem, a exemplo do aeroclube que possui hoje poucos espaços disponíveis para as aeronaves que estão chegando. Lá por exemplo existe uma sete aeronaves que estão hoje fora de hangar.
E vai custar a partir de quanto esses lotes?
O preço ainda não foi definido. Nós estamos fazendo todo esse investimento, e ao final do empreendimento, que estamos fazendo com recursos próprios dos sócios, é que iremos definir o preço alvo da construção.
Quanto ao licenciamento, foi fácil essa liberação nessa região?
Esse na verdade foi um dos nossos maiores desafios, que áreas em voltam de João Pessoa existem boas. Mas, não existem boas áreas que atendem aos requisitos da homologação, justamente pela proximidade do aeroporto Castro Pinto. E a única área que atendeu todos os requisitos foi justamente a nossa área. E seus pontos turísticos como Atalaia de Forte Velho que tive o prazer de conhecer.
Quais foram as maiores obrigações para os sócios nesse processo?
Bom, nossa maior obrigação tem sido apoio toda atividade aeroesportiva. Inclusive está no nosso estatuto que é obrigado atender a todos os interessados em investir no local, com escola de avião, escola de paraquedismo, de aeromodelismo, todas são bem-vindas lá.
O que levou o senhor a escolher viver na Paraíba?
Bom, minha esposa é Paraíba. Por profissão eu sou piloto e faço vou para fora do Brasil e por isso rodo e visito vários lugares e a Paraíba foi um estado que sempre me atraiu muito, não só pelo fato da família da minha esposa morar aqui, mas por aqui ser um lugar bastante agradável para construir e viver com sua família. Sem falar que a Paraíba tem DNA para aviação. Também abrimos agora uma filial no Rio de Janeiro e outra em São Paulo um pouco maior, justamente para aproveitar o nome que a Paraíba está tendo no cenário da aviação.
REVISTA REVIDE
PF prende membro de quadrilha que movimentou R$ 3 bi em contrabando
Homem foi detido no último domingo, 23, após abordagem da Polícia Rodoviária; ele estava foragido desde junho de 2016
A Polícia Federal prendeu em Ribeirão Preto um investigado por participar de esquema de contrabando que movimenta anualmente R$ 3 bilhões. Gilmar de Moura foi detido na Rodovia Anhanguera, próximo a Jardinópolis, no último domingo, 23. Ele estava foragido desde junho de 2016, quando foi deflagrada a Operação Celeno, que investiga a quadrilha.
A Polícia Federal prendeu em Ribeirão Preto um investigado por participar de esquema de contrabando que movimenta anualmente R$ 3 bilhões. Gilmar de Moura foi detido na Rodovia Anhanguera, próximo a Jardinópolis, no último domingo, 23. Ele estava foragido desde junho de 2016, quando foi deflagrada a Operação Celeno, que investiga a quadrilha.
De acordo com a PF, Moura trafegava pela Rodovia Anhanguera quando foi parado pela Polícia Militar Rodoviária, e apresentou os documentos do irmão como se fossem o dele, para tentar enganar os policiais, já que ele possui um pedido de prisão preventiva expedido pela justiça Federal do Paraná, em junho do ano passado.
Os policiais que realizaram a abordagem desconfiaram da atitude de Moura e constataram sua verdadeira identidade. Ele foi preso em flagrante pelo delito de falsa identidade, e apresentado na Polícia Federal, que cumpriu o mandado de prisão expedido pela Justiça.
O preso foi encaminhado ao Centro de Detenção Provisória, onde permanecerá à disposição da Justiça.
O caso
Gilmar é um dos investigados na Operação Celeno, que apura uma organização criminosa que atuava em vários Estados e que chegou a movimentar R$ 3 bilhões em mercadorias contrabandeadas. A PF apurou que havia quatro grupos criminosos que, diariamente, conduziam suas aeronaves do Paraguai, até pistas clandestinas no interior do Estado de São Paulo.
As mercadorias eram então retiradas dos aviões e escoadas para entrepostos de armazenamento, de onde eram transportadas por caminhões e veículos até os destinatários finais.
Ao menos 12 aeronaves eram utilizadas pelos criminosos, com até dois voos diários, conforme as condições de clima e luminosidade. Cada aeronave levava cerca de 600 quilos de mercadorias, num valor estimado de US$ 500 mil por frete ilícita, segundo a PF. Os criminosos eram contratados por agenciadores no Paraná, em Foz do Iguaçu, e também no Paraguai e comercializavam as mercadorias em empresas em Ribeirão Preto e São Paulo.
Ao longo das investigações foram apreendidas quatro aeronaves, sendo uma delas um monomotor alvejado pela Força Aérea Brasileira (FAB) em outubro de 2015, quando tentava retornar ao Paraguai carregado de mercadorias.
Ao todo, 43 pessoas foram presas pela operação, que contou com 18 mandados de condução coercitiva e 77 de busca e apreensão, nos estados do Paraná, São Paulo, Espírito Santo e Minas Gerais.
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