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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 11/07/2016 / FAB recebe jato que substitui Sucatão das eras FHC e Lula


FAB recebe jato que substitui Sucatão das eras FHC e Lula ...


Roberto Godoy ...

Com festa discreta, chegou ontem de manhã à Base do Galeão, no Rio, o Boeing 767-300ER, alugado nos EUA pelo Comando da Aeronáutica para recuperar a capacidade da Força Aérea em transporte logístico, ajuda humanitária e de atuação em missões diplomáticas. O grande jato tem alcance intercontinental,  pode cobrir a rota Brasília - Tóquio com uma única escala e recebe até 257 passageiros. A FAB vai empregá-lo durante a Olimpíada.

O valor do contrato de três anos, com renovação automática por mais um, é de US$ 19,7 milhões que serão pagos em quatro parcelas. A seleção do fornecedor, a Colt Transporte Aéreo S/A, foi feita por meio de licitação. O negócio cobre áreas de suporte técnico e o seguro da aeronave.

O novo jato de longo alcance é o substituto do Sucatão, o Boeing KC-137, versão militar do clássico modelo 707 civil. Na configuração da FAB, foi usado por 27 anos para reabastecimento em voo e também como avião presidencial até a administração de Lula. Em 2005, o governo decidiu comprar um Airbus A319.

Na chegada ao Rio, o novo transportador, que recebeu a matrícula FAB 2900, foi escoltado até o pouso por dois F-5M, supersônicos do 1º Grupo de Aviação de Caça, da base de Santa Cruz. Com o Boeing, volta a operar o Esquadrão Corsário, virtualmente desativado em maio de 2013, quando o último Sucatão do grupo sofreu um sério acidente no Haiti. Durante a decolagem, um dos motores do avião incendiou-se. Na aterrissagem, o trem de pouso quebrou. Não houve vítimas entre os 143 passageiros.

O Boeing 767-300ER pode levar até 38 toneladas de carga e tem 100 assentos a mais que o 707. Será possível realizar missões como a dos 13 voos à Turquia, em 2006, para resgate de brasileiros que fugiam da guerra no Líbano, informou a FAB.




Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.




PORTAL G-1


Homem é detido suspeito de planejar ato terrorista no DF, diz polícia

Mulher contou à PM que ele queria explodir aeroporto JK nesta segunda. Polícia vasculha residência de homem paquistanês; nada foi encontrado.

Do G1 Df

Um homem paquistanês de 32 anos foi detido na tarde deste domingo (10) suspeito de guardar explosivos em casa e de planejar ato terrorista, em São Sebastião, no Distrito Federal. Segundo a Polícia Militar, a mulher do estrangeiro informou a corporação que ele tinha a intenção de "explodir o aeroporto Juscelino Kubitschek" na segunda-feira (11).
Até as 17h deste domingo, o esquadrão antibombas da Polícia Militar fazia buscas na residência em que o suspeito mora, mas não encontrou bombas até a publicação desta reportagem. Segundo a Polícia Militar, às 10h deste domingo, a esposa do estrangeiro foi ao 21º batalhão da PM, em São Sebastião, para denunciá-lo.
O Aeroporto Internacional de Brasília informou que operou normalmente neste domingo. O G1 entrou em contato com a Polícia Federal e a corporação informou que somente na segunda-feira (11) publicará nota de esclarecimento sobre o caso.
A Polícia Federal afirmou que o estrangeiro e a mulher são ouvidos na Superintendência, em Brasília. O órgão diz que busca informações sobre o suspeito junto a organizações internacionais de investigação.
Um parente do suspeito, que possuía a documentação do estrangeiro, também foi levado ao órgão para prestar esclarecimentos. A mulher do paquistanês informou à PM que ele era casado no país natal e que havia forjado um atestado de óbito da ex-mulher antes de vir para o Brasil e se casar com ela.
Ainda segundo a mulher do paquistanês, os documentos do estrangeiro declaram a nacionalidade paquistanesa, mas, segundo a Polícia Militar, o homem é de origem argelina. Ele foi detido na véspera de uma viagem que faria ao Paquistão, prevista para esta segunda-feira (11). Segundo a Polícia Militar, ele já tinha passagens aéreas de volta ao Brasil compradas para setembro deste ano.

JORNAL FOLHA DE SÃO PAULO


Quem ri por último?


Valdo Cruz

BRASÍLIA - A 25 dias dos Jogos Olímpicos do Rio, lá vamos nós, de novo, perder uma bela oportunidade para mostrar ao mundo que, sim, merecemos sua confiança. Até aqui, nossa cartão de visita tem sido um horror. Deixemos a questão da segurança para depois, vamos ao mundo da política e economia, palco de notícias negativas, bizarras e de arrepiar qualquer um.
Nossa penúria é tanta que, vejam só, comemoramos que em 2017 vamos ter um rombo de R$ 139 bilhões nas contas públicas. O quarto consecutivo e menor que os R$ 170,5 bilhões deste ano. Triste país que fica feliz só porque a desgraça é menor. A responsável por esta quebradeira deu para dizer que errar é humano, logo ela que não gosta de assumir erros. E ainda sonha e batalha em voltar, indefinição que trava investimentos externos no país.
Não bastasse esta dúvida, que só será eliminada depois do julgamento do impeachment, a Câmara dos Deputados mergulha numa disputa do pior contra o pior pelo seu comando. É de chorar dar uma espiada no currículo dos candidatos a substituir Eduardo Cunha. O ex-presidente da Casa, que disse ter seus momentos humanos quando chorou ao anunciar sua renúncia, tenta sobreviver, mas está fadado a ser condenado e cassado.
Quem olha de fora deve rir de um país em que dois adversários, até pouco tempo os poderosos Dilma e Cunha, disputam para não cair primeiro. Num jogo em que nenhum terá motivos para rir por último. Por fim e pior, temos a insegurança no Rio. O prefeito Eduardo Paes promete, porém, que isso não será problema para os turistas durante a Olimpíada. As Forças Armadas estarão nas ruas garantindo a paz.
Pois é, assim foi na Copa do Mundo. Foi uma tranquilidade. Depois, o medo e a violência voltaram. O filme deve se repetir, num atestado do fracasso dos governantes em cuidar da segurança do brasileiro também. Não só do turista estrangeiro.

JORNAL DO COMMERCIO (PE)


Com poder e regalias, novo presidente da Câmara terá papel decisivo para o país

Mansão, carro, jatinho e o poder para ajudar ou atrapalhar o governo atraem políticos para a sucessão de Eduardo Cunha. Com poder e regalias, novo presidente da Câmara terá papel decisivo para o país

Paulo Veras E Renata Monteiro

Não é só prestígio que uma dúzia de deputados está de olho ao se colocar na disputa para a presidência da Câmara Federal após a renúncia do controverso Eduardo Cunha (PMDB). O cargo é um dos mais poderosos da República e será decisivo para o momento de crise no país; além de ser o primeiro na linha de sucessão do Planalto, já que o presidente interino Michel Temer (PMDB) não possui vice.
O principal trunfo da cadeira é o chamado “poder de agenda”. São os presidentes da Câmara e do Senado que definem quais projetos serão votado e quando, ajudando a aprovar ou derrubar matérias. Essa influência é ampliada diante de um governo que precisa aprovar propostas sensíveis como o de Temer.
É pela Câmara que começam a tramitar Medidas Provisórias e propostas da presidência ou projetos de iniciativa popular. Por isso o Planalto tem se empenhado para evitar um racha que enfraqueça a base. Contrário a Dilma Rousseff (PT), Eduardo Cunha forçou o Congresso a discutir temas contrários a agenda do governo, como terceirização, redução da maioridade penal e as chamas “pautas-bomba” de aumento de gasto.
“É fundamental para o governo ter um aliado na presidência das Câmara e do Senado porque a consequência disso pode ser grande. Para a Dilma, significou o impeachment”, explica o professor Pedro Pereira Neiva, especialista em estudos legislativos da Universidade de Brasília. Cabe exclusivamente ao presidente da Câmara decidir sobre a abertura de um processo de impeachment. Ele também defere sobre a criação de CPIs e, pelo regimento, pode até convidar deputados a se retirar do plenário se avaliar que ele está perturbando a ordem.
Segundo Neiva, Temer não tem capacidade de impor um nome e deve dialogar muito com as forças do Congresso. O próprio Eduardo Cunha terá papel decisivo na escolha do sucessor, assim como PT e PSDB, já de olho na eleição de 2018.
Para o cientista político Pedro Fassoni Arruda, da PUC-SP, o novo presidente da Câmara deve ser muito pressionado, principalmente pelas ruas. “Eduardo Cunha foi colocado na presidência por mais de 350 deputados que, de certo modo, são conservadores como ele. Por isso, acredito que o sucessor será conservador, de direita e fará oposição aos programas sociais”, prevê.
REGALIAS - Além do poder político, uma série de regalias tornam o cargo mais atrativo. A principal delas é uma mansão de 800 metros quadrados com piscina e jardim no Lago Sul, bairro nobre de Brasília. O presidente da Câmara também tem direito a carro oficial e motorista. Para viajar pelo país, pode recorrer a aviões da Força Aérea Brasileira.
O detentor do cargo também pode nomear um séquito de 47 funcionários, além dos 25 assessores que cada deputado tem direito. Juntos, os salários da equipe somam mais de R$ 5 milhões por ano.

JORNAL O ESTADO DE SÃO PAULO


FAB recebe jato que substitui Sucatão das eras FHC e Lula


Roberto Godoy

Com festa discreta, chegou ontem de manhã à Base do Galeão, no Rio, o Boeing 767-300ER, alugado nos EUA pelo Comando da Aeronáutica para recuperar a capacidade da Força Aérea em transporte logístico, ajuda humanitária e de atuação em missões diplomáticas. O grande jato tem alcance intercontinental,  pode cobrir a rota Brasília - Tóquio com uma única escala e recebe até 257 passageiros. A FAB vai empregá-lo durante a Olimpíada. O valor do contrato de três anos, com renovação automática por mais um, é de US$ 19,7 milhões que serão pagos em quatro parcelas. A seleção do fornecedor, a Colt Transporte Aéreo S/A, foi feita por meio de licitação. O negócio cobre áreas de suporte técnico e o seguro da aeronave.
O novo jato de longo alcance é o substituto do Sucatão, o Boeing KC-137, versão militar do clássico modelo 707 civil. Na configuração da FAB, foi usado por 27 anos para reabastecimento em voo e também como avião presidencial até a administração de Lula. Em 2005, o governo decidiu comprar um Airbus A319.
Na chegada ao Rio, o novo transportador, que recebeu a matrícula FAB 2900, foi escoltado até o pouso por dois F-5M, supersônicos do 1º Grupo de Aviação de Caça, da base de Santa Cruz. Com o Boeing, volta a operar o Esquadrão Corsário, virtualmente desativado em maio de 2013, quando o último Sucatão do grupo sofreu um sério acidente no Haiti. Durante a decolagem, um dos motores do avião incendiou-se. Na aterrissagem, o trem de pouso quebrou. Não houve vítimas entre os 143 passageiros.
O Boeing 767-300ER pode levar até 38 toneladas de carga e tem 100 assentos a mais que o 707. Será possível realizar missões como a dos 13 voos à Turquia, em 2006, para resgate de brasileiros que fugiam da guerra no Líbano, informou a FAB.

JORNAL VALOR ECONÔMICO


Governo adia pagamentos de concessões de aeroportos


Daniel Rittner

As empresas concessionárias de grandes aeroportos vão ganhar um prazo extra para pagar suas parcelas anuais de outorga ao governo sem o risco de sofrer punições. As operadoras de Guarulhos, Brasília e Viracopos tinham até esta terça-feira para pagar R$ 1,4 bilhão ao Tesouro, mas já haviam comunicado à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) que não tinham dinheiro em caixa para os depósitos.
O governo interino de Michel Temer concordou em receber a outorga de cada concessionária apenas em dezembro. As empresas se comprometeram a fazer o pagamento com juros e multa de 2% no fim do ano. E o Ministério dos Transportes e a Anac assumiram o compromisso de não abrir processos de caducidade das concessões - penalidade mais dura fixada nos contratos.
Um ofício com essa garantia será remetido às operadoras dos aeroportos nesta semana. O entendimento valerá também, de forma retroativa, para o Galeão, no Rio, e para Confins, em Minas. A concessionária responsável pelo aeroporto carioca, sob controle da Odebrecht Transport, havia deixado de pagar R$ 934 milhões em abril. O grupo CCR, que administra o terminal mineiro, obteve uma liminar judicial para pagar R$ 76 milhões em juízo. No total, o valor dos pagamentos prorrogados atinge R$ 2,4 bilhões.
Com essa solução, o governo se livra de uma armadilha que poderia criar para si próprio. Em meio aos esforços para atrair mais investidores, abrir processos de cassação das concessões seria o pior gesto possível. As concessionárias, por sua vez, afastam a insegurança jurídica provocada por uma situação de inadimplência. Isso poderia deixá-las inabilitadas para participar dos próximos leilões e com incertezas regulatórias em seus ativos. Para não prejudicar a meta fiscal de 2016, o governo só faz questão de receber esses valores até dezembro. A outorga dos aeroportos vai para o Fundo Nacional de Aviação Civil, que tem sido contingenciado e usado para cobrir o rombo das contas públicas. "Esse entendimento é o melhor caminho", disse ao Valor o ministro dos Transportes, Maurício Quintella.
A gente acalma o mercado, mas não em detrimento da questão fiscal, que é importante."

JORNAL CORREIO BRAZILIENSE


Detido suspeito de terrorismo


Breno Fortes/rodolfo Costa/Renata Rusky

Um paquistanês de 32 anos suspeito de terrorismo mobilizou ontem as forças policiais no Distrito Federal. O estrangeiro acabou detido na manhã de domingo em casa, em São Sebastião, pela Polícia Militar e encaminhado à Superintendência da Polícia Federal, em Brasília. Segundo informações da ocorrência da PM, o caso foi tratado, inicialmente como uma ocorrência da Lei Maria da Penha, com ameaças de morte à mulher, uma brasileira, e à família dela. Segundo denúncia da companheira, ele mataria os parentes dela e se suicidaria amanhã, utilizando explosivos, no Aeroporto Internacional de Brasília. Nenhuma das autoridades informou a identidade dos envolvidos.
A denúncia partiu da mulher do suspeito, que foi ao 21º Batalhão da PM, em São Sebastião. Em seguida, os PMs encaminharam o casal para a 6ª Delegacia de Polícia, no Paranoá, onde ficam concentrados os flagrantes na região durante o fim de semana. O objetivo da esposa era formalizar a ocorrência. Mas, ao chegar à delegacia, desistiu de prestar a queixa. Policiais militares acreditam que a desistência aconteceu por um desejo dela de que o acusado partisse logo do Brasil. Caso a acusação fosse registrada, o marido, que tem passagem comprada para o Paquistão, na terça-feira, ficaria preso e não embarcaria. Ele deixaria Brasília hoje em direção a São Paulo. Segundo divulgou a PM, o bilhete de viagem foi encontrado em revista na casa dele. O retorno ao país estava previsto para setembro.
O delegado-chefe da 6ª DP, Marcelo Portela, disse que, em depoimento, em meio a conversas desencontradas, o estrangeiro comentou que detonaria explosivos no terminal aeroviário da capital federal. Como a acusação da Lei Maria da Penha feita pela mulher não foi formalmente registrada na 6ª DP, a Polícia Militar resolveu transferi-lo para a Polícia Federal por suspeita de terrorismo. Mesmo assim, até o fechamento desta edição, não era possível confirmar a veracidade da história. “Não há indícios de nenhuma célula terrorista na região”, atestou Portela. Mesmo assim, o caso ganhou repercussão por causa das proximidades dos Jogos Olímpicos no Brasil.
Ontem, o casal e outros parentes também prestou esclarecimentos na Superintendência da PF. Em nota, a corporação informou que “estão sendo efetuadas buscas de informações junto a organismos internacionais e que soltará hoje nota de esclarecimento sobre os fatos apurados”. Pelo menos até as 22h, o paquistanês permanecia detido na PF.
Contradições
Apesar da ameaça, o episódio é apurado pelas autoridades com cautela. Na avaliação dos policiais, há muitas contradições entre a versão da mulher e os fatos. Embora em todos os documentos ele seja paquistanês, a companheira alega que ele é argelino. O homem teria chegado ao Brasil durante a Copa do Mundo, em 2014, e conseguiu documentos brasileiros após o casamento.
Eles têm um filho de 1 ano. A PM entende que os dois estariam com o relacionamento em crise. As brigas eram frequentes por causa da guarda do menino, que o suspeito fazia questão de levar consigo na viagem ao Paquistão. Além da nacionalidade, a mulher questiona a veracidade de uma Certidão de Óbito apresentada para o casamento. Para poder se casar com a brasileira, o suspeito teria mostrado um documento falso que atestaria a morte da primeira mulher. Ela acredita que a outra companheira está viva e que ele tem outra família no Paquistão.
Em São Sebastião, onde o caso ganhou grande repercussão ontem, a vizinhança, não confirmou conflitos entre o casal. Um vizinho, que não quis se identificar, afirmou que ele é “aparentemente um cara tranquilo”. O suspeito é visto saindo para trabalhar entre as 7h e as 8h, mas ninguém sabe a que horas volta à casa ou que tipo de trabalho.
 Memória
29 de setembro de 2014
Durante sete horas, as forças de segurança da capital tiveram de lidar com uma suposta ameaça terrorista. Acostumados com sequestros clássicos, os policiais negociaram com um homem que trazia uma lista de reivindicações genéricas e prometia explodir um funcionário do St. Peter Hotel, no Setor Hoteleiro Sul, e tudo a sua volta. Antes das 9h, os primeiros agentes cercaram o local. Poucos minutos depois, cerca de 200 policiais militares, civis e federais, além de servidores da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), se posicionaram em frente ao local, a 2km do Congresso Nacional. A tensão atravessou a manhã e só terminou sete horas depois, sem nenhum ferido. Ao conseguir a rendição do acusado, a equipe de negociadores descobriu que o sequestrador Jac Sousa dos Santos, 30 anos, portava armas falsas: a pistola era de brinquedo. E o colete com bananas de dinamite amarrado à vítima, o mensageiro do hotel José Aírton de Sousa, 50 anos, não passava de uma engenhoca produzida com placa de computador, canos de PVC e fios.
22 de março de 2012
Após receber quase 70 mil denúncias, a Polícia Federal prendeu dois homens que planejavam um atentado a alunos de ciências sociais da Universidade de Brasília (UnB). Por meio de um site, um ex-estudante da instituição de ensino superior brasiliense e um especialista em informática postaram mensagens combinando o suposto massacre. O primeiro havia sido condenado por racismo em 2009. Ele mantinha uma página na internet na qual incitava a violência contra negros, homossexuais, mulheres, nordestinos e judeus, além de pregar o abuso sexual contra crianças e adolescentes. No início de 2013, o ex-aluno da UnB acabou condenado pela Justiça Federal a 6 anos e 7 meses de prisão em regime semiaberto e multado em aproximadamente R$ 4 mil pelos crimes de indução à discriminação ou preconceito de raça; incitação à prática de crime; e publicação de fotografia com cena pornográfica envolvendo criança ou adolescente.

JORNAL O DIA


Drone misterioso ronda apartamento na Barra da Tijuca e vira caso de polícia

Moradora de condomínio registra queixa contra câmera indiscreta que seria de vizinho, mas delegacia cancelou

Gustavo Ribeiro

RIo - Um drone misterioso tem sobrevoado os arredores do Condomínio Pontões, na Barra da Tijuca, deixando moradores intrigados. O caso foi parar na polícia, porque uma mulher que mora no 11º andar denunciou que já flagrou diversas vezes a aeronave remotamente pilotada entrando em sua varanda e rondando o apartamento pelo lado de fora da janela. Ela teme que esteja sendo vigiada.
A moradora, que registrou queixa na polícia pela internet no dia 22 de abril e pede para não ser identificada, ficou ainda mais incomodada com a resposta da 16ª DP (Barra da Tijuca), enviada por e-mail quatro dias depois: o pré-registro foi cancelado com a justificativa de que se trata de fato atípico.
“Não tem hora certa para o drone aparecer. Desde o ano passado, eu via uma luz vermelha piscando, mas não sabia o que era. Só reconheci que era um drone um dia que eu estava deitada na sala vendo TV, quase à meia-noite, quando ouvi um barulho de hélice”, conta ela, que correu para mudar de roupa e pegou seu celular para filmar o objeto voador.
O receio da mulher é que alguém esteja gravando imagens íntimas suas ou que um criminoso use o equipamento para saber o que tem na casa, já que drones podem ter uma câmera acoplada.
O caso chama atenção para a ausência de regras específicas de prevenção contra crimes em casos de uso de drones e de proteção à privacidade de pessoas e propriedades monitoradas. Existem aeronaves não tripuladas que são capazes não só de filmar, mas também de transportar objetos, o que aumenta a preocupação em relação a ações terroristas com bombas transportadas por drones na Olimpíada.
Segundo o diretor do Instituto de Tecnologia Aeronáutica Remotamente Controlada (Itarc), Felipe Calixto, ainda não são realizadas, no Brasil, ações de captura de drones que sobrevoam áreas não permitidas. “A gente apresentou projeto para a Força Nacional de um caça-drone para uso na Olimpíada, mas não foi autorizado. No Japão, pilotos são treinados para capturar drones em situação irregular.”
Portaria de 1999, da Aeronáutica, regulamenta o uso de aeromodelos apenas para esporte e lazer, mas não para fins comerciais. A portaria diz que os equipamentos devem ser utilizados distantes de áreas densamente povoadas e a até 121 metros de altura, a menos que autorizado.
Advogados divergem
Especialistas dizem que a classificação da Polícia Civil como “fato atípico” para a ocorrência da moradora da Barra foi correta, já que não há lei que trate da questão . No entanto, divergem sobre o arquivamento do pré-registro.
“Para que seja considerado crime, é preciso estar escrito na lei que se trata de conduta criminosa. Como isso não existe, não há crime”, avalia a advogada Juliana Bierrenbach, especialista em direito criminal do escritório Sergio Camargo Advogados, que aprova a condução dada pela polícia ao caso.
O advogado Rafael Faria, especialista em direito penal, concorda que o fato é atípico, mas deveria ter sido registrado para investigação mesmo assim. “A Polícia Civil deveria realizar diligências para investigar se o monitoramento daquele drone é feito como meio para a realização de um eventual crime”. Procurada, a Polícia Civil não se pronunciou.
Anac ainda prepara regulação
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informa que está trabalhando na regulamentação da operação de veículos aéreos não tripulados. A previsão é que as regras sejam publicadas no segundo semestre. Até então, para qualquer tipo de operação especial, o proprietário precisa de autorização do órgão.
Durante a Olimpíada, o uso de drone, exceto os das forças de segurança e dos meios de comunicação autorizados, será proibido na área de restrição do espaço aéreo, que inclui todo o Grande Rio. A Anac diz que, sempre que localiza uma operação com drone sem autorização, oficia o operador e abre processo administrativo para apurar infrações às normas de aviação e que a fiscalização no período olímpico será realizada pelas forças de segurança pública.

PORTAL IG -ÚLTIMO SEGUNDO


Dilma diz a jornal que não foi convidada para abertura das Olimpíadas

Petista declarou que não irá ao evento em "condições que a diminuam", mas afirmou que seria justo que fosse convidada

Por Estadão Conteúdo

Em entrevista ao jornal português "Diário de Notícias", a presidente afastada Dilma Rousseff (PT) afirmou que ainda não foi convidada para a abertura das Olimpíadas. "Eu ainda não recebi convite do Comitê Olímpico Internacional, nem tão pouco do brasileiro. Vou avaliar as condições em que vou, não irei em condições que me diminuam", afirma Dilma no texto, publicado neste sábado (9) pelo veículo. 
Ainda na mesma resposta, a petista afirma que, no entanto, seria justo que fosse convidada, uma vez que foi o seu governo que assegurou os recursos necessários, a segurança e a divulgação do evento, segundo ela. "Quando fui afastada, no dia 12 de maio, estava tudo sob controle", disse.
A abertura dos jogos será às 20h do dia 5 de agosto, no estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro. Na ocasião, o presidente interino Michel Temer (PMDB) deverá estar na tribuna presidencial, com as autoridades do Comitê Internacional. Se comparecer, Dilma deverá ocupar a tribuna de honra. Esta será a maior exposição internacional de Temer e o primeiro evento público em que os dois deverão dividir o mesmo espaço após o afastamento da petista do governo federal.
Dilma já disse em outras ocasiões que também achava justo que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva também fosse chamado.
Em junho, o presidente do comitê organizador Rio 2016, Carlos Arthur Nuzman, indicou que deveria se encontrar novamente com o peemedebista antes de decidir se convidará ou não Dilma para a cerimônia de abertura da competição, em agosto. A decisão cabe exclusivamente ao comitê organizador.
Ainda na entrevista ao jornal português, Dilma comentou sobre o pedido de renúncia da presidência da Câmara do deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Ao ser questionada se ela tinha consolo na atual situação de Cunha (fora de atuação após a renúncia e envolvido em várias denúncias de corrupção), a presidente afastada afirmou apenas que "Não é questão de vingança pessoal, é uma questão política. Esse senhor colocou o presidencialismo em risco ao promover o golpe."

REVISTA ISTO É


A segurança olímpica

Como os cinco mil homens da Força Nacional que acabam de chegar à cidade farão a proteção do evento esportivo

A um mês do início da Olimpíada Rio-2016, a Força Nacional assumiu o controle das instalações dos Jogos Olímpicos na terça-feira 5. A apresentação acontece em meio a dúvidas quanto à capacidade de o Estado cuidar da segurança pública, após uma onda de violência atingir a cidade nas últimas semanas. Os novos agentes estão escalados para fazer o patrulhamento do interior e dos arredores dos estádios, atuando no evento ao lado de soldados do Exército e de vigilantes privados. Rebatendo às críticas, o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, disse que o Rio de Janeiro está pronto para garantir o bem-estar de moradores, atletas e visitantes. "Posso garantir que nós temos todo o efetivo necessário para a realização das funções que nos foram atribuídas", afirmou. "Todo efetivo e escalas estão absolutamente fechados para que haja absoluta tranquilidade nos Jogos."
O contingente da Força Nacional chegando ao município foi reduzido logo antes do desembarque. Inicialmente, estavam previstos 9,6 mil homens, mas o número caiu para 5 mil. Para ajudar os agentes a cumprir suas funções, que incluem ainda segurança patrimonial, foram escalados mais 4 mil combatentes das Forças Armadas. Eles cuidarão dos aeroportos, das principais vias (como a linha Vermelha e a Amarela), da faixa costeira e dos transportes públicos, como ônibus e ferrovias. O governo contratou ainda uma empresa privada para reforçar o esquema. Seus funcionários serão responsáveis pelas revistas nas entradas dos complexos olímpicos. A companhia deve chamar mais de cinco mil pessoas para atuar na Olimpíada. Com isso, abre-se espaço para que a Força Nacional preencha outras funções, de vigia e supervisão.
A Força Nacional chega ao Rio em meio a uma crise de segurança na cidade. Os problemas se acentuaram após o assassinato da médica Gisele Palhares na Linha Vermelha, o roubo de equipamentos de uma TV alemã e protestos em que agentes delegacias pararam pedindo melhores salários. Um dia antes de assumir o patrulhamento, um carro da própria Força foi alvejado por um disparo na Avenida Brasil, na zona norte do Rio. Espera-se que o esquema de segurança planejado estabilize a capital carioca.

Estrangeiro é detido após denúncia de atentado em Brasília


Estadão Conteúdo

Um estrangeiro foi detido hoje (10) na região de São Sebastião (DF), a 26 quilômetros de Brasília, após uma denúncia de que ele planejava detonar explosivos durante um atentado terrorista no Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek. 
A denúncia foi feita hoje pela própria esposa do estrangeiro à Polícia Militar do Distrito Federal. A corporação enviou à residência do suspeito uma equipe do Batalhão de Operações Especiais (Bope) e do Batalhão de Policiamento com Cães, que realizaram varredura no local, mas não encontram explosivos, de acordo com informações da Polícia Militar. Foi encontrado com ele apenas a passagem área para o Paquistão agendada para segunda-feira (11).
O suspeito seria paquistanês, de acordo com relato da esposa. Como não estava com seus documentos durante a abordagem da polícia, não teve sua nacionalidade confirmada. Na sequência, foi levado à Superintendência da Polícia Federal.
Por volta das 18h30, ele e a esposa estavam sendo ouvido por agentes, que consideravam desde a hipótese de atentado até um possível desentendimento do casal, de acordo com informações preliminares da assessoria de imprensa da Polícia Federal.
Na denúncia, a esposa afirmou também que o estrangeiro seria casado no Paquistão e teria falsificado os documentos no Brasil para firmar um novo matrimônio. Essas informações ainda não haviam sido confirmadas pela polícia.

REVISTA ÉPOCA


Não basta cassar Cunha

Concentrar os males do país num bode expiatório não leva a lugar nenhum. A luta só começou

Ruth De Aquino

Não basta tirar o bode da sala ou da Câmara. Os excelentíssimos deputados e senadores tentarão transformar a renúncia e a provável cassação de Eduardo Cunha numa espécie de redenção parlamentar. O presidente interino Michel Temer também aposta na saída de Cunha para alcançar uma trégua com o eleitor que pressiona por moralidade.
O cessar-fogo será temporário. Se alguém pensa que uma cassação calará o anseio por uma reforma política, está equivocado. O Brasil não consegue mais tolerar um Congresso recheado de políticos venais e incompetentes. Ladrões com foro especial, com mordomias e privilégios, que só renunciam e choram quando é atingida a própria família. Em 2007, Renan Calheiros renunciou para escapar de cassação e hoje preside o Senado, apesar de citado em inúmeros inquéritos no Supremo Tribunal Federal por lavagem de dinheiro.
Com tantos temas cruciais a ser votados, como a renegociação da dívida dos estados falidos, a Previdência e os projetos de combate à corrupção (esses jogados para escanteio por Temer e seu soldado André Moura), os parlamentares entrarão em recesso branco. Férias de inverno espremidas entre a gazeta junina e a Olimpíada. Será interessante apurar o que farão neste julho de sol tépido. Irão à Suíça?
Enquanto isso, nenhum de nós pode parar – porque há crise, desemprego e dívidas. Para o ano que vem, o governo prevê um rombo mais “discreto”, de R$ 139 bilhões, depois da derrocada econômica deixada como herança por Dilma Rousseff, outra “vítima” de perseguição como seu ex-aliado Cunha. A meta fiscal talvez só seja cumprida se pagarmos ainda mais impostos. Socorro. Nada disso afeta os deputados e senadores, que gozam 55 dias de recesso por ano e trabalham de terça a quinta-feira.
O Brasil comemora, aliviado, a renúncia de Eduardo Cunha, o bandido da hora. E aí? O peemedebista renunciou apenas à presidência da Câmara – da qual já fora afastado pelo Supremo Tribunal Federal. Cunha mantém o mandato de deputado, enquanto não for cassado.
Quais benefícios Cunha preserva, após a renúncia teatral? Salário de R$ 33.763. Atendimento médico para ele e toda a família. Apartamento funcional em Brasília ou auxílio-moradia de R$ 4.253. Verba de R$ 92 mil para contratar até 25 funcionários para o gabinete. Cota parlamentar de até R$ 35.759,97 mensais para alimentação, hospedagem, combustível e passagens aéreas para o estado de origem, o Rio de Janeiro. Isso é um escândalo.
Cunha só perde o direito de morar na residência oficial da presidência da Câmara, no Lago Sul de Brasília. Vive ali com a mulher que enternece seu coração e o faz chorar, a ex-apresentadora de TV Cláudia Cruz. O casal terá até 30 dias para sair da mansão. Cunha perde a segurança pessoal e o transporte em jatinho da FAB.
Ah, mas Cunha será cassado e perderá os benefícios e os direitos políticos por oito anos. A questão é: e os outros 512 deputados? Em primeiro lugar, são demasiados. A julgar por seu desempenho na votação do impeachment de Dilma, a maioria é de envergonhar a nação. Reduzir o número de partidos e de congressistas seria muito bom para a moral e para as finanças de Brasília. Mas também não basta.
São eles o espelho dos brasileiros? Então, que sejam mesmo o reflexo de seus eleitores deserdados. Que percam essa montanha de privilégios incompatíveis com um país em desenvolvimento e agora em recessão. Que percam o direito a aposentadorias integrais vitalícias, porque há uma crise na Previdência. Eles tiram dos aposentados pobres para proteger seus clãs e ainda abrem contas secretas milionárias com propinas. Usam verba pública e de empreiteiras para pedir nosso voto.
Se existe uma esperança de que o exercício da política tenha a ver com a defesa real do interesse público, as regras precisam mudar. Quem se candidata a deputado ou a senador não pode abocanhar uma vida de conto de fadas – e, ainda por cima, se transformar em reles vilão.
Os congressistas que porventura cassarem Cunha se sentirão imbuídos de uma aura de moralização, como se fossem os cavaleiros da Távola Redonda e não do Apocalipse. Na verdade, cassam um para que eles próprios se livrem da pressão do eleitor. Concentrar os males do país num bode expiatório não leva a lugar nenhum. A luta só começou. Que a Lava Jato continue a incomodar esquerda e direita e a gerar filhotes com nomes exóticos pelo país afora.
Que Renan Calheiros não consiga coibir as delações, com seus projetos contra “abuso de autoridade”. Que as Marilenas Chauís do PT continuem a desmoralizar não os juízes, mas a si mesmas, por insanidade. Não tem Game Over. Falta muito para o apito final. Que a sociedade continue mobilizada contra os farsantes.

REVISTA ISTO É DINHEIRO


Coluna Dinheiro na Semana


Embraer amplia unidade em Portugal
A fabricante brasileira de jatos Embraer vai investir cerca de € 100 milhões na ampliação de uma de suas fábricas na cidade portuguesa de Évora. O objetivo é melhorar os componentes presentes nos novos modelos de aeronaves, como o cargueiro KC-390 e os comerciais da nova família de E-Jets. A unidade em Portugal trabalha com duas linhas de produção, uma de materiais metálicos, que desenvolve os revestimentos da asa, e outra de materiais compostos, responsáveis pelo siatema de estabilização. A Embraer tem duas fábricas em Évora, um centro de engenharia e outro de tecnologia.

REVISTA VEJA


O peso extra das dívidas

Nos anos bons, as companhias aéreas nacionais eram rentáveis e tinham lucro. Agora vivem no prejuízo e, como sempre, recorrem ao governo e ao Congresso.

Marcelo Sakate

Nos cinco primeiros meses do ano, voaram entre cidades brasileiras 3,2 milhões de passageiros a menos em relação ao mesmo período de 2015. Com o tombo, Gol, TAM (que, depois da união com a chilena LAN, passou a operar como Latam), Azul e Avianca tiveram um prejuízo conjunto de 5,9 bilhões de reais no ano passado. Foi o quinto ano seguido de perdas. As viagens de negócios, que representam a maior parcela das receitas, caíram 40%. Nesse quadro de dificuldades, como sempre acontece com o empresariado nacional na hora das vacas magras, as companhias recorrem a lobbies intensos no governo e no Congresso para obter medidas que as ajudem a reverter a trajetória de queda. Um dos pleitos é abrir totalmente o mercado para investidores estrangeiros. Outro é reduzir o peso do ICMS, imposto estadual, incidente sobre o querosene de aviação.
A situação mais delicada é a da Gol, a líder em voos domésticos. A sua dívida totaliza 16,3 bilhões de reais. A companhia acaba de concluir uma renegociação de parte de sua dívida, em que obteve a adesão de apenas 22% dos credores — a expectativa inicial era atingir 95%. A ordem é reduzir as despesas, mas a saúde financeira do grupo causa preocupações. "Apesar dos esforços contínuos da empresa para vender aeronaves, reduzir a dívida com o término dos arrendamentos e melhorar a eficiência operacional, sua estrutura de capital continua sendo insustentável a médio prazo", disse, em relatório recente, o analista Marcus Fernandes, da agência de classificação de risco Standard & Poor"s.
O assunto entrou na pauta de prioridades do presidente interino Michel Temer. Uma das medidas que têm o apoio do novo governo é extinguir o teto atual de 20% de capital estrangeiro nas companhias aéreas do país. "A abertura do setor vai estimular a entrada de empresas estrangeiras. Quanto maior a concorrência, maior a oferta de voos e menores os preços cobrados", diz uma fonte do governo que participa das discussões. De acordo com a associação mundial das companhias aéreas, a lata, as restrições a estrangeiros em diferentes países limitam o acesso das empresas a potenciais investidores, o que se traduz em aumento do custo de capital e prejudica o ganho de escala e de eficiência. "O governo tem de se preocupar com o risco de o país ficar com opções reduzidas para o transporte aéreo", diz André Castellini, sócio da consultoria Bain. Segundo ele, não faz sentido o governo dificultar o acesso das empresas aéreas a investidores em um setor de margens tão apertadas, embora a restrição exista em muitos países. O que muda é o porcentual. Mas qualquer alteração precisa ser aprovada pelo Congresso, onde há forte resistência de alguns parlamentares — sobretudo da Região Norte, que querem subsídios para os voos locais.
O governo estuda ainda ações como uma mudança de regras que aliviaria os custos e daria às empresas mais liberdade para definir suas estratégias. O principal pleito do setor diz respeito ao preço do querosene de aviação, que representa de 35% a 40% do custo do voo. Nos Estados Unidos, esse peso é de 25%. Fala-se em unificar as alíquotas do ICMS em 12%, algo que geraria perda de receitas para alguns estados, como São Paulo, que cobra hoje 25% de imposto.
Distorções e anacronismos brasileiros à parte, a realidade é que as companhias expandiram demasiadamente as rotas e se engalfinharam em guerras tarifárias no período de crescimento. Agora, sem terem se preparado para um período de dificuldades, suplicam providências de Brasília.

OUTRAS MÍDIAS


Assuntosmilitares


Novo Boeing 767 é recebido pela FAB

Agência Força Aérea
Boeing 767 300ER, que será usado nas Olimpíadas, pousa em solo brasileiro 
Aeronave, que vai trazer nova capacidade de transporte aerologístico para a Força Aérea Brasileira, foi entregue hoje no Rio de Janeiro.
O trem de pouso do FAB 2900, o Boeing 767 300ER que foi alugado pela Força Aérea Brasileira, tocou o solo do Brasil, pela primeira vez, às 8h25min deste domingo (10/07). A aeronave chegou à Base Aérea do Galeão (BAGL), no Rio de Janeiro (RJ), e já está no hangar do Esquadrão Corsário (2º/2º GT), que vai operá-la. Ao chegar à cidade, o Boeing 767 foi interceptado por dois caças F5 do, 1º Grupo de Aviação de Caça.
O contrato de locação do avião tem duração de três anos, prorrogável por mais um. O documento foi assinado há um mês em Washington DC e anunciado pelo Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro Nivaldo Luiz Rossato, durante a comemoração do Dia da Aviação de Transporte. Segundo ele, a FAB estava com necessidade de uma aeronave que suprisse necessidades de transporte estratégico. Por isso, "alugar o Boeing 767 300ER foi uma opção extremamente viável e usada internacionalmente".
O Comandante do Esquadrão Corsário, Tenente-Coronel Luiz Eduardo Ferreira da Silva, reuniu todo o seu efetivo para o recebimento da aeronave, que retomará o caráter operacional da unidade. "Estamos aptos novamente a realizar missões de ajuda humanitária, missões diplomáticas e de transporte aerologístico por todos os continentes do nosso planeta". O Esquadrão Corsário, que ficou três anos sem voar, por conta da desativação do Boeing 707, em outubro de 2013, comemorou a chegada do cargueiro.
A solenidade de recebimento da aeronave contou com a presença do Comandante da Aeronáutica e do Comandante-Geral de Operações Aéreas, Tenente-Brigadeiro do Ar Gerson Nogueira Machado de Oliveira.
Primeira tripulação - A bordo do 767, vieram cinco militares da FAB, que estavam desde 1º de julho na cidade de San Bernardino, na Califórnia. O grupo trabalhou junto à empresa Pulsar, terceirizada da Colt Aviation  ganhadora do processo licitatório, para agilizar o processo de recebimento da aeronave, que continua no Rio de Janeiro. “Acompanhamos a checagem dos motores, da fuselagem e dos equipamentos a bordo; também foram verificados todos os sistemas de segurança”, explica o Oficial de Operações do Esquadrão Corsário, Major Grei Santana Gonsalves, que fez parte da comitiva.
Novas capacidades - O novo Boeing vai retomar a capacidade de transporte aerologístico com grandes cargas e a longas distâncias. A aeronave pode transportar 257 pessoas, possui capacidade de carga de 38 toneladas, somando os dois porões, e volume de 115m3. Comparativamente, o 707 possuía cem lugares a menos e toda sua estrutura somava 100m3 de volume. Para realizar o trajeto entre Rio de Janeiro e Moscow, na Rússia, por exemplo, o Boeing 767 pode transportar até 23 toneladas de carga.
A partir de agora, a FAB poderá voltar a participar de missões que envolvam a necessidade de transporte de muitas pessoas, cargas pesadas e longas distâncias, como os treze voos entre Brasil e Turquia durante a Guerra do Líbano, em 2006, para repatriação de brasileiros. Ou, então, como a ajuda humanitária à Tailândia, após o tsunami de 2004.

Poder Aereo


Jato Boeing 767 300ER alugado pela FAB chegou ao Brasil neste domingo

Boeing 767 300ER, que será usado nas Olimpíadas, pousa em solo brasileiro. Aeronave, que vai trazer nova capacidade de transporte aerologístico para a Força Aérea Brasileira, foi entregue hoje no Rio de Janeiro
Agência Força Aérea
ImagemO trem de pouso do FAB 2900, o Boeing 767 300ER que foi alugado pela Força Aérea Brasileira, tocou o solo do Brasil, pela primeira vez, às 8h25min deste domingo (10/07). A aeronave chegou à Base Aérea do Galeão (BAGL), no Rio de Janeiro (RJ), e já está no hangar do Esquadrão Corsário (2º/2º GT), que vai operá-la. Ao chegar à cidade, o Boeing 767 foi interceptado por dois caças F5 do, 1º Grupo de Aviação de Caça.
O contrato de locação do avião tem duração de três anos, prorrogável por mais um. O documento foi assinado há um mês em Washington DC e anunciado pelo Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro Nivaldo Luiz Rossato, durante a comemoração do Dia da Aviação de Transporte. Segundo ele, a FAB estava com nec
essidade de uma aeronave que suprisse necessidades de transporte estratégico. Por isso, “alugar o Boeing 767 300ER foi uma opção extremamente viável e usada internacionalmente”.
O Comandante do Esquadrão Corsário, Tenente-Coronel Luiz Eduardo Ferreira da Silva, reuniu todo o seu efetivo para o recebimento da aeronave, que retomará o caráter operacional da unidade. “Estamos aptos novamente a realizar missões de ajuda humanitária, missões diplomáticas e de transporte aerologístico por todos os continentes do nosso planeta”. O Esquadrão Corsário, que ficou três anos sem voar, por conta da desativação do Boeing 707, em outubro de 2013, comemorou a chegada do cargueiro.
A solenidade de recebimento da aeronave contou com a presença do Comandante da Aeronáutica e do Comandante-Geral de Operações Aéreas, Tenente-Brigadeiro do Ar Gerson Nogueira Machado de Oliveira.
Primeira tripulação – A bordo do 767, vieram cinco militares da FAB, que estavam desde 1º de julho na cidade de San Bernardino, na Califórnia. O grupo trabalhou junto à empresa Pulsar, terceirizada da Colt Aviation – ganhadora do processo licitatório, para agilizar o processo de recebimento da aeronave, que continua no Rio de Janeiro. “Acompanhamos a checagem dos motores, da fuselagem e dos equipamentos a bordo; também foram verificados todos os sistemas de segurança”, explica o Oficial de Operações do Esquadrão Corsário, Major Grei Santana Gonsalves, que fez parte da comitiva.
Novas capacidades – O novo Boeing vai retomar a capacidade de transporte aerologístico com grandes cargas e a longas distâncias. A aeronave pode transportar 257 pessoas, possui capacidade de carga de 38 toneladas, somando os dois porões, e volume de 115m3. Comparativamente, o 707 possuía cem lugares a menos e toda sua estrutura somava 100m3 de volume. Para realizar o trajeto entre Rio de Janeiro e Moscow, na Rússia, por exemplo, o Boeing 767 pode transportar até 23 toneladas de carga.
A partir de agora, a FAB poderá voltar a participar de missões que envolvam a necessidade de transporte de muitas pessoas, cargas pesadas e longas distâncias, como os treze voos entre Brasil e Turquia durante a Guerra do Líbano, em 2006, para repatriação de brasileiros. Ou, então, como a ajuda humanitária à Tailândia, após o tsunami de 2004.

Poder Aereo


Farnborough 2016: além do KC 390, Embraer promoverá A 29 e radares Saber e Sentir

ImagemEstes são os principais produtos da área militar promovidos pela empresa brasileira na edição 2016 da feira realizada na Inglaterra. Para a aviação comercial, o principal destaque é o jato E190 E2 e, na executiva, o Legacy 500.
Informe da Embraer divulgado na sexta feira, 8 de julho, trouxe mais detalhes sobre a participação da empresa brasileira no Farnborough International Airshow 2016, feira aeronáutica realizada em Hampshire, Inglaterra.
No evento que abre as portas na próxima segunda feira, 11 de julho, e vai até o dia 17, a Embraer contará com um pavilhão de 600 metros quadrados conectado à área de exposição estática de aeronaves, incluindo estreias em feiras internacionais.
Área militar o KC 390 é a estreia da empresa em feiras aeronáuticas na área militar, fazendo seu debut global em Farnborough. A Embraer destaca que o jato de transporte militar, projetado a partir do zero, busca atingir novos padrões de desempenho e eficiência em sua categoria, o que inclui o menor custo ao longo do ciclo de vida do mercado.
Outro produto militar presente em Farnborough, já bastante conhecido no mercado, é o A 29 Super Tucano, turboélice de ataque leve e treinamento em serviço na Força Aérea Brasileira e em outras 11 forças aéreas do mundo, em missões de apoio aéreo aproximado, treinamento, vigilância e contrainsurgência.
Saindo dos produtos aeronáuticos, a empresa também promoverá em Farnborough os radares terrestres Sentir M20 e Saber M60 para emprego em forças armadas, notadamente para o combate ao tráfico de armas e drogas.
Já na área de jatos executivos, pela primeira vez o jato Legacy 500 estará presente em Farnborough, apresentando inovações para sua categoria de porte médio (midsize) como controle total fly by wire (full) num projeto também concebido do zero, que busca um novo padrão em desempenho, espaço para passageiros e conforto.

CORREIO DO ESTADO (MS)


Envio de militares para o Rio enfraquece segurança na fronteira

410 homens foram selecionados para fortalecer a defesa nas Olimpíadas
A proteção da fronteira de Mato Grosso do Sul com a Bolívia e o Paraguai, que já era precária principalmente por conta do baixo efetivo das corporações, deve ficar ainda pior. Isso porque aproximadamente 410 agentes de segurança que atuam no Estado pela Polícia Militar, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros, Polícia Federal e Polícia Rodoviária Federal (PRF) foram designados para operações nas Olimpíadas do Rio de Janeiro. O problema é que, justamente em razão dos Jogos, traficantes internacionais têm investido pesado na compra de cocaína e maconha, a fim de abastecer os estoques para atender a demanda de turistas.
Estas centenas de agentes deixam o território sul-mato-grossense aos poucos, desde a semana passada, quando tiveram início as operações coordenadas pelo Ministério da Justiça e Cidadania (MJC), por meio da Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes Eventos (Sesge). No último dia 05, a Força Nacional de Segurança Pública assumiu as áreas de competição das Olimpíadas, dispondo de 200 servidores da nossa Secretaria Estadual de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), sendo 160 da PM, 20 da Polícia Civil e 20 bombeiros. Na leva estão servidores de unidades especializadas, investigadores, peritos, delegados, sargentos, entre outros.
A PF, especificamente, disponibilizou 150 policiais, incluindo agentes, escrivães, papiloscopistas e delegados, segundo o Sindicato dos Policiais Federais de Mato Grosso do Sul (Sinpef/MS). Este número representa 21% do quadro no Estado, que já é baixo e precisaria de pelo menos o dobro dos atuais 700 que estão sem serviço.
A PRF por sua vez, cedeu 60 policiais, entre eles homens da tropa de choque, pilotos, co-pilotos e membros do policiamento tático de motos. O efetivo está em torno de 450, segundo o presidente do Sindicato Estadual da Polícia Rodoviária Federal(SinPRF), Ademilson de Souza.
Conforme já informado pelo Ministério da Justiça e Cidadania, a PRF deve utilizar pelo menos dez aeronaves, por isso a necessidade de pilotos. Também o Exército Brasileiro cedeu mais de cinco mil homens para as Olimpíadas.




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