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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 10/02/2016 / Os caças da FAB


Os caças da FAB ...


Eliane Cantanhêde ...

O Ministério Público reabriu as investigações sobre os caças da FAB, mas uma coisa é certa: se alguém pagou propina a favor do sueco Gripen NG, da Saab, jogou dinheiro fora; e, se alguém recebeu por fora para forçar esse resultado, levou sem muito esforço (recorrendo à Wikipedia?) O que, talvez, torne ainda mais grave a suspeita de suborno. O programa FX da FAB começou no governo Fernando Henrique, arrastou-se pelos oito anos de Lula e só teve um desfecho no primeiro mandato de Dilma. Deve ter rolado muito lobby, pressão e tráfico de influência, mas o fato é que a narrativa tem uma sequência razoavelmente clara e uma conclusão lógica. Com corrupção ou não, daria o avião sueco.

O FX evoluiu para FX-2, já com novos modelos, e levou todos esses anos por falta de dinheiro, decisão política e coragem para enfrentar a opinião pública, que prefere investir em saúde (e evitar o zika vírus) a comprar aviões, tanques e submarinos das Forças Armadas. Mas, quando Dilma Rousseff anunciou o sueco, com um custo aproximado de US$ 5 bilhões, não houve bafafá. A sociedade já tinha assimilado a importância da defesa aérea e os concorrentes estavam preparados. Passou sem dor.

Além do Gripen NG, concorriam o francês Rafale, da Dassault, e o americano F-18 Super Hornet, da Boeing, alvos de um embate entre as áreas política e técnica do governo nos dois mandatos de Lula. O presidente e os ministros da Defesa, Nelson Jobim, e das Relações Exteriores, Celso Amorim, fizeram de tudo pelo Rafale, mas a Aeronáutica sempre trabalhou pelo Gripen, com apoio de empresas brasileiras do setor.

Deslumbrado com a tal “aliança estratégica” com a França, Lula queria o Rafale e, num dos três ou quatro encontros com o então presidente Nicolas Sarkozy num único ano, chegou a anunciar a escolha do caça francês antes de receber o relatório da Comissão Coordenadora do Programa Aeronaves de Combate (Copac, da FAB). Diante do constrangimento geral e da chiadeira na Força Aérea, voltou atrás no dia seguinte. Primeiro, a posição da FAB; depois o anúncio.

E aí veio o problema: a conclusão do relatório de 37 mil páginas, que vazou pela imprensa, dava o caça sueco em primeiro lugar, o dos EUA em segundo e o queridinho do Planalto em terceiro e último. Como anunciar o francês na contramão da Aeronáutica? A partir daí, a política fez o resto. Lula foi se afastando de Sarkozy e perdeu definitivamente o encanto quando a França passou-lhe uma bela rasteira, votando na ONU contra o acordo do Irã articulado por Brasil e Turquia. Nunca mais Lula falou de Sarkozy e de caça da FAB.

Selou-se, assim, a sorte do mais caro dos três concorrentes do FX-2.

Início de Dilma, reinício do programa. Sem o Rafale, começou a decolar o F-18 americano, embalado pelo fato de que os EUA são o país que mais investe em defesa, a Boeing é a maior empresa do setor no mundo e dez entre dez pilotos adoram os caças americanos. Com essa promissora avenida – ou pista –, a Boeing instalou até representação no Brasil, com a respeitada ex-embaixadora Donna Hrinak à frente, mas a espionagem dos EUA no Brasil explodiu tudo.

Assim como o acordo do Irã derrubou o Rafale, a NSA atingiu o F-18 em plena decolagem.

A compra dos jatos deu um giro de 180 graus e voltou ao início: o relatório da Copac, que considerou critérios como preço, custo de manutenção e absorção de tecnologia, e deu a vitória ao Gripen NG. Muita gente certamente ganhou dinheiro por fora dos três lados, mas prevaleceu a lógica: pela preferência da FAB, pelas condições técnicas e pelas circunstâncias políticas, daria o avião sueco de qualquer jeito. Se o MP e a PF descobrirem mutretas, vão descobrir também que quem pagou entrou de gaiato e quem levou ficou na sombra e água fresca.




Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.




JORNAL HOJE EM DIA (MG)


Infraero fechou 2015 com R$ 500 milhões a menos em obras e compras no setor aéreo


Apesar do crescente número de pessoas que utilizam o avião como meio de transporte, a Infraero diminuiu os investimentos nos aeroportos. De 2014 para 2015, houve retração de R$ 500 milhões em obras e compras de equipamentos no setor aéreo.

O montante aplicado em 2015 foi de R$ 1,1 bilhão. No mesmo período de 2014, o valor atingiu R$ 1,6 bilhão. Os números representam o montante que a empresa destinou para infraestrutura de aeroportos internacionais e regionais durante o ano passado, sem considerar o investimento nos aeroportos concedidos para a iniciativa privada.

Execução

De acordo com o site “Contas Abertas”, o montante aplicado representou 74,8% do autorizado. No ano passado, R$ 1,2 bilhão foi disponibilizado. Assim, a execução orçamentária foi de 89,7%. As informações levantadas foram fornecidas pela própria Infraero ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Os valores utilizados pelo “Contas Abertas” foram atualizados pelo IPCA. Os investimentos da Infraero começaram a cair depois da realização da Copa do Mundo de 2014.

Porém, em 2015, o ajuste fiscal também atingiu a empresa. No final de novembro, em decreto publicado no “Diário Oficial da União”, a presidente Dilma Rousseff reduziu o orçamento de investimento da Infraero no valor de R$ 243,7 milhões para o ano passado. O valor foi redirecionado ao programa de concessões de aeroportos. O montante será injetado nas sociedades de propósito específico
(SEP) que vão disputar os leilões dos aeroportos de Salvador, Porto Alegre, Florianópolis e Fortaleza.

Nas últimas concessões realizadas, a Infraero integrou as SPEs como sócia minoritária, porém com participação de 49%.

Fatias

Nos próximos leilões, sem data marcada, a estatal terá fatias bem menores. De acordo com a Infraero, desde 2013, a empresa depende inteiramente de recursos do Fundo Nacional da Aviação Civil para realização de seus investimentos.

A redução do valor dos investimentos em 2015, quando comparados aos de 2014, deve-se à redução dos limites financeiros e orçamentários estabelecidos pelo governo federal. “O limite orçamentário para 2016 é de R$ 816 milhões, sendo que o limite financeiro ainda não foi estabelecido. A Infraero está negociando com as autoridades competentes a revisão de seus limites para investimentos”, explica e infraero e seu relatório.

A solução para os investimentos no setor deve se basear na concessão de mais aeroportos. A Infraero não participará dos leilões de concessões dos aeroportos Salgado Filho, em Porto Alegre (RS); Deputado Luís Eduardo Magalhães, em Salvador (BA); Hercílio Luz, em Florianópolis (SC); e Pinto Martins, em Fortaleza (CE).

PORTAL GAZETA RUSSA


Brasil recebe parte dos sistemas de defesa antiaéreos Iglá-S

Equipamento chegou a porto do Rio de Janeiro, segundo o departamento de importações das Forças Armadas DIEMEX.

Maria Azálina

O departamento de importações das Forças Armadas do Brasil recebeu, no dia 27 de janeiro, no porto do Rio de Janeiro, parte dos sistemas de defesa antiaéreos Iglá-S comprados da Rússia.
A quantidade exata de armamentos entregues, porém, não foi revelada.
Os "manpads" Iglá são produzidos pela Rússia e destinados para uso contra alvos aéreos voando a baixas alturas. O equipamento é utilizado na Rússia e países da CEI (Comunidade dos Estados Independentes), e já é exportado, desde 1994, a mais de 30 outros países.

PORTAL FATO ONLINE


GDF se prepara para o dia de combate nacional ao Aedes aegypti

Militares das Forças Armadas e do Corpo de Bombeiros, agentes da Diretoria de Vigilância Ambiental, da Defesa Civil e funcionários do Sistema de Limpeza Urbana vão visitar todas as regiões administrativas do Distrito Federal

Brasília organiza uma grande movimentação para o dia para combate nacional ao Aedes aegypti. A data, dia 13 fevereiro, próximo sábado, foi definida pelo governo federal.
Nesse dia, militares das Forças Armadas e do Corpo de Bombeiros, agentes da Diretoria de Vigilância Ambiental, da Defesa Civil e funcionários do Sistema de Limpeza Urbana vão visitar todas as regiões administrativas do Distrito Federal.
Eles vão orientar os moradores sobre o risco do acúlo de águra parada e os cuidados com pneus, garrafas PET e outros objetos largados nos terrenos e dentro de casa, em locais que podem acumular e se transformar em foco de criação dos mosquitos.
A idéia é visitar o maior número de casas, distribuindo panfletos e conscientizando os brasilienses sobre os riscos relacionados à proliferação do Aedes aegypti, e às doenças que ele transmite.

PORTAL G-1


Caça fabricado no Brasil cai em área residencial na Indonésia

Super Tucano caiu durante exercício. Piloto, copiloto e uma mulher em solo teriam ficados feridos.

Um caça Super Tucano, de fabricação brasileira, caiu nesta quarta-feira (10) em uma zona residencial na região central da Indonésia, sem que as autoridades informassem inicialmente se há mortos, informou a imprensa local.
O incidente aconteceu na cidade de Malang, no leste da ilha de Java, quando um caça Super Tucano que realizava exercícios de treinamento caiu por causas ainda desconhecidas, segundo o canal MetronewsTV.
A aeronave bateu contra os fundos de uma casa. Uma mulher que estava no imóvel teria sido levada para o hospital junto com piloto e copiloto, ambos em estado crítico, segundo o portal "Detik".
A Indonésia comprou 16 aviões Super Tucano de combate do Brasil, avaliados em cerca de US$ 260 milhões, dos quais recebeu oito, que têm a base no Esquadrão 21 de Malang.

Piloto de Jundiaí registra balão na frente de aeronave durante voo

Cerca de sete balões foram vistos em menos de uma semana na cidade.

A Guarda Municipal de Jundiaí (SP) apreendeu um balão na manhã desta terça-feira (9), o sétimo em menos de uma semana. O balão, de quase oito metros, foi visto perto da pista do aeroporto da cidade. Os pilotos precisaram fazer manobras e desviar o trajeto para evitar um acidente.
"Um balão de porte médio passou no alto do aeroporto e o avião teve que desviar porque estava quase em cima da pista. Se ele não desviasse, tinha o risco de bater", conta o cerqueiro José Justino de Macedo.
O piloto Malik França afirma que viu um dos balões enquanto voava a 300 metros de altura. Em uma foto tirada de dentro da cabine, é possível ver o balão na frente da aeronave. "Como a gente sabia que teria que reduzir a velocidade do motor para fazer um procedimento de pane simulada, não teve risco. Fizemos uma curva, perdemos um pouco de altura e descemos", diz.
A maior parte deles, que tem o tamanho e formato parecido, é monitorada pela central da Guarda Municipal, no entanto, todos representam perigo para a floresta e o tráfego aéreo.
França explica que os profissionais seguem um procedimento quando veem um balão na rota. "O que fazemos para evitar esse tipo de problema é manter o contato visual sempre com o balão e comunicar os companheiros por rádio comunicação para alertar sobre posição e altura. Essa é a forma de tentar previnir esse tipo de incidente", diz o piloto.
Ainda segundo França, eles também são obrigados a desviar quando há urubus perto da pista, mas nem sempre é possível.
Outros casos
Na segunda-feira, a Guarda Municipal de Jundiaí apreendeu mais um balão encontrado depois de cair em uma empresa e ainda pegava fogo em algumas partes. Funcionários da empresa contaram à equipe de reportagem da TV TEM que viram um balão grande se aproximando, fizeram o acompanhamento e conseguiram segurá-lo no alto.
Dessa forma, evitaram que o balão atingisse um tanque de óleo combustível usado para abastecer as máquinas.
Na semana passada, outros três balões foram vistos em Jundiaí. O sistema de vigilância da GM gravou um deles chegando à Serra do Japi, mas caiu no distrito industrial.
Uma foto mostra outro balão bem perto do chão de um sítio. Ele tinha 5 por 3 metros e a bandeira, 16 por 6 metros. A prática de fabricar, soltar ou reter balões é crime ambiental e prevê pena de um a três anos de prisão.

PORTAL TERRA


Quênia pode desistir dos Jogos de Rio por causa do zika vírus


O Quênia pode desistir de disputar os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro se a epidemia de zika vírus se agravar, confirmou o diretor do comitê olímpico do país africano, Kipchoge Keino.
"Se o zika vírus for grave, não iremos aos Jogos. Não vamos expor nossos jovens. A saúde da nossa gente é mais importante que os Jogos", garantiu Keino, em entrevista à imprensa queniana.
"Vamos esperar até o último minuto. Confiamos nos conselhos das autoridades sanitárias do Brasil para tomar uma decisão", acrescentou o ex-atleta queniano, campeão de 1,5 mil metros nos Jogos Olímpicos de 1968.
O presidente da Federação de Atletismo do Quênia, Tuwei Jackson, apontou que uma decisão será tomada "antes de agosto", quando serão realizados os Jogos.
Enquanto isso, muitos esportistas quenianos continuam se preparando mesmo com a ameaça do vírus. O representante de atletas Ezequiel Kemboi afirma não ter ouvido "nada" sobre esta doença, indicou a revista "The Standard".
O Ministério de Esporte do Brasil descartou na semana passada qualquer probabilidade de a competição olímpica não ser realizada no país pelo zika e recalcou que o governo está "integralmente empenhado" para que os Jogos transcorram com "segurança e tranquilidade".
O Executivo intensificou seus esforços para combater os criadouros de Aedes aegypti e mobilizou 220 mil membros das Forças Armadas na luta contra o inseto.

Superioridade militar do ocidente está erodindo, alerta IISS


Judith Mora

O maior acesso global a armas e tecnologias avançadas, junto com o aumento do investimento de países como Rússia e China, está alterando o equilíbrio militar do planeta em detrimento do Ocidente, alertou nesta terça-feira o Instituto Internacional de Estudos Estratégicos (IISS).
Na apresentação de seu relatório anual, que analisou a capacidade militar e os gastos em defesa de mais de 170 países, o organismo indicou que "Rússia e China são cada vez mais ativas no desenvolvimento e no desdobramento de equipamento militar avançado".
A proliferação destes novos sistemas de terra, ar e tecnológicos "está levando a um equilíbrio mais complexo do poder militar", declarou o presidente do IISS, John Chipman, na entrevista coletiva realizada em Londres.
"A superioridade militar tecnológica do Ocidente, uma ascensão fundamental nas duas últimas décadas, está erodindo", advertiu.
Alinhado aos dados divulgados em dezembro pela publicação de análise militar IHS Jane, o Instituto confirmou que os Estados Unidos continuam a ser o país que mais gasta em defesa no mundo, com um orçamento em 2015 de US$ 597,5 bilhões (R$ 2,2 trilhões).
Os EUA são seguidos de longe pela China, com um investimento de US$ 145,8 bilhões; Arábia Saudita, com US$ 81,9 bilhões; Rússia, US$ 65,6 bilhões; Reino Unido, com US$ 56,2 bilhões; e Índia, com US$ 48 bilhões.
A lista dos 15 países que mais investem em defesa não supera, juntos, o orçamento americano, e incluem França, Japão, Alemanha, Coreia do Sul, Brasil, Austrália, Itália, Iraque e Israel, segundo o relatório.
O IISS afirmou que, apesar da supremacia dos EUA, a Otan enfrenta sérios desafios para o futuro, pois o investimento neste organismo não aumentou no mesmo ritmo de regiões como a Ásia, que teve um aumento de 5,6% em 2015, e o Oriente Médio.
Ano passado, só quatro dos 26 membros europeus da Aliança Atlântica cumpriram a meta de investir 2% de seu PIB em defesa, como ficou estipulado na cúpula de 2014 no País de Gales. O gasto médio do resto foi de 1,1%.
"Estes países teriam que aumentar sua contribuição coletiva em 45% - cerca de US$ 100 bilhões - para chegar a essa meta", sustentou o Instituto.
Desde que as forças ocidentais participaram de sua primeira intervenção após a Guerra Fria, a Tempestade do Deserto, em 1991, seus soldados diminuíram. Por exemplo, dos 579 e 475 aviões de combate que tinham então França e Reino Unido, agora são 271 e 194, respectivamente.
A Otan enfrenta também outra dificuldade: sua relação com os países do Leste da Europa está cimentada na premissa de que poderá agir com rapidez, mas isto pode não ser tão fácil no futuro.
O IISS ressaltou que "a Rússia desdobrou soldados em seu Distrito Militar Ocidental que podem impedir o acesso e constranger a liberdade de ação na região do Báltico".
Além de Rússia e China, que exibiram a aquisição de novos equipamentos em recentes desfiles militares, como veículos de combate e mísseis balísticos, também potencializaram o investimento os Estados do Golfo, especialmente a Arábia Saudita.

Estes países acompanham de perto os movimentos do Irã, que, com um grande potencial militar em número de soldados, poderia atualizar seus obsoletos equipamentos militares assim que as sanções internacionais foram levantadas.
Quanto aos conflitos na região, Douglas Barrie, analista do IISS, disse na entrevista coletiva que "o progresso contra o Estado Islâmico na Síria e no Iraque é lento e gradual, enquanto no Iêmen o conflito é estático, mas não se vislumbra uma solução política".
Segundo o Instituto, os estrategistas militares dos governos enfrentam outro desafio no curto prazo, pois boa parte dos novos produtos, em particular os tecnológicos, não são desenvolvidos nos laboratórios oficiais, mas no setor privado, frequentemente com uso inicialmente civil.
"Isto representa um desafio para os governos, não só para estar em dia com as novas tecnologias, mas pela dificuldade de controlar sua proliferação, além de ser preciso estabelecer bem a confusa fronteira entre as tecnologias militares e civis, e as ofensivas e defensivas", apontou a análise.

PORTAL UOL


Ministros farão reunião por mais soluções de combate ao zika vírus


Por orientação da presidente Dilma Rousseff, o ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, receberá colegas de outras pastas nesta Quarta-feira de Cinzas (10) para debater novas medidas que o governo pode tomar no combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, do zika vírus e do chikungunya.
A reunião terá a participação dos ministros peemedebistas Marcelo Castro (Saúde) e Celso Pansera (Ciência e Tecnologia). Em conjunto, as duas pastas desenvolveram um projeto que será apresentado com uma série de medidas relacionadas ao surto da doença. Além de estudos que tratam de possíveis vacinas, o projeto prevê, por exemplo, propostas de assistência para as famílias com crianças com microcefalia.
A presidente Dilma não deve participar da reunião. A ideia é que os ministros acertem os detalhes do projeto antes de apresentá-lo a Dilma. Durante o feriado de carnaval, a presidente pediu que todos os ministros ficassem de sobreaviso para possíveis reuniões. Ela foi a Porto Alegre, mas retornou no domingo e manteve sua rotina de exercícios diários.
Nesta quarta-feira, 10, a previsão é que a presidente mantenha uma agenda com compromissos ligados ao combate da doença. À tarde, Dilma vai receber representante do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil (Conic). Assim como tem feito com órgãos federais, como os Correios, Dilma tem apelado para que entidades ajudem na campanha de prevenção e erradicação do mosquito. Na semana passada, ela recebeu em seu gabinete o presidente da Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom Sérgio da Rocha.
Em uma demonstração de como está atenta à questão, Dilma deve participar pessoalmente da campanha de conscientização das Forças Armadas no próximo dia 13. A ideia é que a presidente vá a algumas casas conversar com moradores sobre as medidas que devem ser tomadas para eliminar o mosquito. Ela deverá participar da visita a residências no Rio, cidade que está no centro das preocupações do governo por causa das Olimpíadas.

AGÊNCIA REUTERS


Embraer vai oferecer até 60 jatos para Alaska Air, diz Wall Street Journal


RIO DE JANEIRO - A Alaska Air Group selecionou a Embraer para fornecer até 60 jatos regionais para atender a ambição da companhia aérea de servir mercados menores além de sua base no Noroeste do Pacífico, noticiou o "Wall Street Journal" nesta terça-feira (9), citando duas pessoas familiares ao assunto.
De acordo com a reportagem, a proposta de pedidos de 30 aeronaves E175 e 30 opções adicionais é avaliada em mais de US$ 2,6 bilhões, segundo preços de listas, embora companhias aéreas tipicamente recebam descontos altos. O jato seria operado por sua subsidiária regional Horizon Air.
O "Wall Street Journal" disse que embora o contrato não esteja finalizado, a aérea selecionou a empresa brasileira e agora começou com negociações exclusivas.
Uma porta-voz da Alaska Air disse que a empresa permanece no meio de um processo competitivo para avaliar e selecionar 76 jatos regionais para adicionar à sua frota, disse o jornal. Nenhuma decisão final teria sido feita ou nenhum documento assinado, acrescentou.
A reportagem do Wall Street Journal afirmou, ainda, que a escolha da Embraer é um golpe significativo para a Bombardier, que ofereceu seus jatos CRJ900 para a Alaska.

JORNAL O ESTADO DE SÃO PAULO


Os caças da FAB


Eliane Cantanhêde

O Ministério Público reabriu as investigações sobre os caças da FAB, mas uma coisa é certa: se alguém pagou propina a favor do sueco Gripen NG, da Saab, jogou dinheiro fora; e, se alguém recebeu por fora para forçar esse resultado, levou sem muito esforço (recorrendo à Wikipedia?) O que, talvez, torne ainda mais grave a suspeita de suborno. O programa FX da FAB começou no governo Fernando Henrique, arrastou-se pelos oito anos de Lula e só teve um desfecho no primeiro mandato de Dilma. Deve ter rolado muito lobby, pressão e tráfico de influência, mas o fato é que a narrativa tem uma sequência razoavelmente clara e uma conclusão lógica. Com corrupção ou não, daria o avião sueco.
O FX evoluiu para FX-2, já com novos modelos, e levou todos esses anos por falta de dinheiro, decisão política e coragem para enfrentar a opinião pública, que prefere investir em saúde (e evitar o zika vírus) a comprar aviões, tanques e submarinos das Forças Armadas. Mas, quando Dilma Rousseff anunciou o sueco, com um custo aproximado de US$ 5 bilhões, não houve bafafá. A sociedade já tinha assimilado a importância da defesa aérea e os concorrentes estavam preparados. Passou sem dor.
Além do Gripen NG, concorriam o francês Rafale, da Dassault, e o americano F-18 Super Hornet, da Boeing, alvos de um embate entre as áreas política e técnica do governo nos dois mandatos de Lula. O presidente e os ministros da Defesa, Nelson Jobim, e das Relações Exteriores, Celso Amorim, fizeram de tudo pelo Rafale, mas a Aeronáutica sempre trabalhou pelo Gripen, com apoio de empresas brasileiras do setor.
Deslumbrado com a tal “aliança estratégica” com a França, Lula queria o Rafale e, num dos três ou quatro encontros com o então presidente Nicolas Sarkozy num único ano, chegou a anunciar a escolha do caça francês antes de receber o relatório da Comissão Coordenadora do Programa Aeronaves de Combate (Copac, da FAB). Diante do constrangimento geral e da chiadeira na Força Aérea, voltou atrás no dia seguinte. Primeiro, a posição da FAB; depois o anúncio.
E aí veio o problema: a conclusão do relatório de 37 mil páginas, que vazou pela imprensa, dava o caça sueco em primeiro lugar, o dos EUA em segundo e o queridinho do Planalto em terceiro e último. Como anunciar o francês na contramão da Aeronáutica? A partir daí, a política fez o resto. Lula foi se afastando de Sarkozy e perdeu definitivamente o encanto quando a França passou-lhe uma bela rasteira, votando na ONU contra o acordo do Irã articulado por Brasil e Turquia. Nunca mais Lula falou de Sarkozy e de caça da FAB. Selou-se, assim, a sorte do mais caro dos três concorrentes do FX-2.
Início de Dilma, reinício do programa. Sem o Rafale, começou a decolar o F-18 americano, embalado pelo fato de que os EUA são o país que mais investe em defesa, a Boeing é a maior empresa do setor no mundo e dez entre dez pilotos adoram os caças americanos. Com essa promissora avenida – ou pista –, a Boeing instalou até representação no Brasil, com a respeitada ex-embaixadora Donna Hrinak à frente, mas a espionagem dos EUA no Brasil explodiu tudo. Assim como o acordo do Irã derrubou o Rafale, a NSA atingiu o F-18 em plena decolagem.
A compra dos jatos deu um giro de 180 graus e voltou ao início: o relatório da Copac, que considerou critérios como preço, custo de manutenção e absorção de tecnologia, e deu a vitória ao Gripen NG. Muita gente certamente ganhou dinheiro por fora dos três lados, mas prevaleceu a lógica: pela preferência da FAB, pelas condições técnicas e pelas circunstâncias políticas, daria o avião sueco de qualquer jeito. Se o MP e a PF descobrirem mutretas, vão descobrir também que quem pagou entrou de gaiato e quem levou ficou na sombra e água fresca.

OUTRAS MÍDIAS


PORTAL AMAZÔNIA (AM)


Roraima recebe reforço de 150 combatentes de Goiás para controlar incêndios

Em função da seca, o Estado já havia recebido 50 combatentes do Amazonas na última semana 
BOA VISTA - Roraima receberá mais reforços de bombeiros militares para ajudar no controle de incêndios florestais que tem acontecido em função da seca no Estado. Um total de 150 especialistas de Goiás (GO) irão ao Estado para auxiliar no combate as queimadas deste período de forte estiagem. A ação é resultado de uma articulação entre a governadora Suely Campos e o ministro da Integração Nacional, Gilberto Occhi. Na última semana, 50 combatentes do Amazonas chegaram à capital Boa Vista.
Para esta semana, está prevista a chegada dos primeiros 75 combatentes em um avião Hércules das Forças Armadas. Eles levam equipamentos importantes para a execução das ações. Entre as ferramentas estão: bombas costais, abafadores e pinga fogo, além de um caminhão de combate a incêndio florestal, um caminhão para transporte de tropa, e uma viatura conhecida como Marruá, que tem equipamento específico de combate a incêndio.
Segundo o comandante Geral do Corpo de Bombeiros de Roraima, coronel Edvaldo Amaral, os combatentes chegarão prontos para ir direto para a floresta. “São homens competentes. Eles vão trazer barracas de campanha para acampar na mata, vão trazer também uma cozinha de campanha, e atuarão diretamente nas áreas mais afetadas pelo fogo”, destacou. O coronel informou ainda que o Estado emprega todas as formas para evitar que aconteça uma queimada como a de 1998, considerada o maior incêndio florestal do País.

SÓ NOTÍCIAS (MT)


Piloto que morreu em queda de avião é sepultado em Mato Grosso

Jeber Mira, 34 anos, que morreu, ontem à tarde, em um acidente de avião, em Paranatinga (341 quilômetros de Sinop) foi sepultado, há pouco, no cemitério municipal de Primavera do Leste (569 quilômetros de Sinop). De acordo com uma funerária, o corpo foi liberado pelo Instituto Médico Legal (IML), esta madrugada. O velório ocorreu em uma capela, no bairro Jardim Riva 2, e teve início às 5h.Testemunhas relataram que a vítima estava aplicando defensivos agrícolas em uma plantação, quando a aeronave fez uma manobra e acabou caindo.
Moradores ainda tentaram retirar o corpo do piloto de dentro do avião, uma vez que havia risco de incêndio. No entanto, Jeber acabou morrendo antes de ser socorrido.Profissionais do Corpo de Bombeiros e uma equipe de aviadores de Primavera do Leste trabalharam no caso. Com o impacto, a parte dianteira da aeronave ficou completamente destruída. Ainda não se sabe as causas da queda do avião, que passa a ser apurada pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aéreos (Cenipa).



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