NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 01/12/2015 / Rockwell cresce no país com parcerias com a Embraer
 
 Rockwell cresce no país com parcerias com a Embraer ...
O  fortalecimento da parceria com a Embraer nos programas dos jatos KC-390 e  dos executivos Legacy 450 e Legacy 500, além da conquista de novos  contratos na área de gestão de sistemas de informação para aeroportos  impulsionaram os investimentos da Rockwell Collins Brasil. Para atender  aos novos projetos de clientes das Forças Armadas, dos aeroportos e  também das companhias aéreas, a Rockwell dobrou suas instalações no  Brasil e inaugurou uma nova base em São José dos Campos.
A empresa nomeou o executivo Marcelo Vaz  para ser o novo presidente da Rockwell Collins do Brasil, em  substituição a Nelson Aquino, que esteve no cargo ao longo de 30 anos.  Aquino continua na empresa, mas agora na coordenação dos projetos que  irão suportar o crescimento da companhia na região.
"Nos últimos cinco anos nós investimos  US$ 10 milhões no Brasil e provavelmente iremos investir a mesma quantia  nos próximos cinco anos", afirmou Alan Prowse, vice-presidente da  Rockwell Collins nas Américas. O executivo reconhece as dificuldades  impostas pela crise, mas afirma que depois de 40 anos de presença no  país, a empresa já aprendeu a lidar com os altos e baixos da economia  brasileira.
Prowse estima um mercado de produtos e  serviços no Brasil superior a US$ 5 bilhões nos próximos cinco anos,  período em que espera expandir suas atividades no país entre 15% e 20%. A  Embraer continua sendo a principal parceira da companhia no Brasil.
O jato militar KC-390, por exemplo,  que foi a primeira aeronave militar a aplicar a tecnologia do sistema  integrado de aviônica Pro Line Fusion da Rockwell, agora também terá o  sistema de lançamento de cargas e de controle de entrega aérea (CHADCS,  na sigla em inglês) da companhia. O Chadcs é um sistema de controle  digital utilizado para manter, monitorar e executar de forma precisa  lançamentos aéreos de carga, veículos e tropas.
"Trata-se de um sistema crítico de  segurança da aeronave, mas foi projetado para permitir que a carga seja  liberada no momento certo e na velocidade adequada", afirmou o  executivo.
Vaz conta que o novo contrato com a  Embraer aumenta em 30% a participação da empresa no programa do KC-390.  "Estamos bem posicionados no mercado brasileiro e com os talentos  necessários para continuar crescendo. Estabelecemos como meta um  crescimento de 5% nas vendas até 2019", disse.
A expectativa da companhia, segundo o  executivo, é que 50% da receita global venha do mercado internacional.  Para o ano fiscal de 2016, ele espera vendas entre US$ 5,3 bilhões a US$  5,4 bilhões.
A Rockwell também acaba de assinar  contrato com o Aeroporto Internacional do Galeão, no Rio de Janeiro,  para fornecer soluções tecnológicas que irão otimizar o controle de  passageiros e bagagens durante os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de  2016.
"O sistema também vai agilizar a locação  de aeronaves nos pátios e informações sobre voos, aliviando o  congestionamento nos portões e melhorando as taxas de partida e  chegada", afirmou o diretor de vendas de Serviços de Gerenciamento da  Informação da Rockwell na América Latina, Augusto Santos.
O sistema de verificação automática de  passageiros Arinc da Rockwell também está no aeroporto internacional de  São Paulo (GRU). A primeira fase do projeto entrou em operação durante a  Copa do Mundo de 2014.
Nos últimos três anos, segundo Vaz, a  Rockwell aumentou em 50% o quadro local de funcionários no Brasil  (atualmente são 50 pessoas), para atender ao desenvolvimento de  programas no país e ao processo de transferência de tecnologia em áreas  estratégicas de interesse do país.
As seis aeronaves Legacy 500 que a FAB  adquiriu da Embraer para missões inspeção de voos e calibração de  aeroportos também utilizam equipamentos da Rockwell Collins. Além dos  aviônicos Pro Line Fusion, os jatos estão sendo equipados com os rádios  Talon, sistema de comunicação aerotransportado. Esse mesmo equipamento  foi selecionado como sistema de comunicação segura para os helicópteros  do Exército brasileiro em 2013.
Em 2014 a Rockwell começou a fabricar no  Brasil o rádio aerotransportado HF-9087D para os helicópteros E225 M,  que a Helibras está produzindo para as Forças Armadas brasileiras. O  contrato também inclui o fornecimento de serviços de testes e reparo de  rádios de alta frequência no país.
Esse tipo de rádio, de alta frequência,  permite comunicações de longo alcance e em grandes altitudes com  aplicação em controle de tráfego aéreo, avisos de clima e de tempestade  marítima, avisos de ameaça de segurança e serviço de radiotelefonia.
 
 Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.
Ministério do Planejamento confirma corte de R$ 10,7 bi no Orçamento
Bloqueio havia sido anunciado pelo governo federal na sexta-feira (27). Decreto publicado nesta segunda também congela gastos em dezembro.
Débora Cruz Do G1 Em Brasília
O  Ministério do Planejamento divulgou nesta segunda-feira (30) uma nota à  imprensa na qual confirma o corte de R$ 10,7 bilhões no Orçamento da  União para 2015. O valor consta em decreto publicado no “Diário Oficial  da União” desta segunda.
Na sexta-feira (27), o governo havia  informado que a presidente Dilma Rousseff editaria esse decreto para  contingenciar R$ 10,7 bilhões do Orçamento da União - o terceiro corte  no ano. O decreto também congela os gastos federais em dezembro.
Conforme a pasta, ficam preservadas todas  as despesas obrigatórias, como salários de servidores, benefícios  previdenciários e sociais e pagamentos do programa Bolsa-Família, além  de “despesas com o mínimo da saúde e da educação, seguro-desemprego e  abono salarial”.
De acordo com o Planejamento, o decreto  contingencia R$ 11,2 bilhões de despesas discricionárias (não  obrigatórias) do Orçamento do Executivo federal, “sendo R$ 0,5 bilhão de  emendas impositivas e R$ 10,7 das demais programações”.
O maior corte diz respeito às despesas do  Ministério das Cidades (R$ 1,6 bilhão), seguido pelo Ministério dos  Transportes (R$ 1,4 bilhão) e Ministério da Integração Nacional (R$ 1,09  bilhão).
O bloqueio inclui gastos destinados a  investimento, à manutenção do funcionamento dos órgãos do governo  federal, pagamento de aluguel, água, luz, transporte, passagens e  diárias.
A nota informa ainda que o  “contingenciamento adicional foi tomado em função do cenário econômico  adverso, que resultou em grande frustração de receitas, e da  interpretação do Tribunal de Contas da União sobre a conduta a ser  adotada enquanto o Congresso Nacional avalia a solicitação de revisão da  meta encaminhada pelo Poder Executivo”.
O relatório de receitas e despesas do  Orçamento, enviado no último dia 20 pelo governo ao Congresso Nacional,  já alertava para o risco de "graves consequências para a sociedade",  como a interrupção de serviços públicos, em caso de um novo  contingenciamento, e que um corte de R$ 10 bilhões significaria o  bloqueio praticamente total de todas as despesas discricionárias (não  obrigatórias) da máquina pública.
Meta fiscal de 2015
Mesmo com o novo corte, não será possível atingir a meta fiscal de R$ 55,3 bilhões de superávit primário (economia para pagar juros da dívida pública e tentar manter sua trajetória de queda) que está legalmente em vigor.
Mesmo com o novo corte, não será possível atingir a meta fiscal de R$ 55,3 bilhões de superávit primário (economia para pagar juros da dívida pública e tentar manter sua trajetória de queda) que está legalmente em vigor.
Até outubro, as contas apresentaram um  rombo de R$ 33 bilhões, o maior da história. Para cumprir a meta deste  ano, teria de haver um superávit de R$ 88,3 bilhões em novembro e  dezembro.
Recentemente, o governo enviou ao Congresso uma proposta de alteração da meta, para um déficit de R$ 51,8 bilhões.
Se forem incluídas as chamadas  "pedaladas" fiscais – os atrasos de pagamento aos bancos públicos dos  últimos anos, que o governo pode ter que pagar este ano – e uma eventual  frustração de receitas do leilão de hidrelétricas (que pode ficar para  2016), o resultado negativo pode chegar a R$ 119,9 bilhões pelo projeto  que já foi aprovado pela Comissão Mista de Orçamento.
Votação adiada no Congresso
O governo pode reverter o bloqueio de R$ 10 bilhões anunciado na sexta-feira se a mudança da meta fiscal, para um déficit de até R$ 119,9 bilhões neste ano, for autorizada pelo plenário do Congresso nos próximos dias.
O governo pode reverter o bloqueio de R$ 10 bilhões anunciado na sexta-feira se a mudança da meta fiscal, para um déficit de até R$ 119,9 bilhões neste ano, for autorizada pelo plenário do Congresso nos próximos dias.
A expectativa do governo era de que isso  acontecesse na semana passada. Entretanto, a prisão do senador Delcídio  do Amaral (PT-MS) e do banqueiro André Esteves, acusados de estarem  atrapalhando as apurações da Operação Lava Jato, impediu a votação da  matéria no plenário do Congresso Nacional. A expectativa agora é que o  Legislativo analise a revisão nos próximos dias.
Lei de Responsabilidade Fiscal
Como o projeto que altera a meta fiscal passou apenas pela Comissão Mista de Orçamento, mas não pelo plenário, o governo teria, teoricamente, de fazer o contingenciamento de despesas para atingir a o objetivo fiscal que está valendo (superávit primário de R$ 55,3 bilhões para este ano) por meio de decreto presidencial.
Como o projeto que altera a meta fiscal passou apenas pela Comissão Mista de Orçamento, mas não pelo plenário, o governo teria, teoricamente, de fazer o contingenciamento de despesas para atingir a o objetivo fiscal que está valendo (superávit primário de R$ 55,3 bilhões para este ano) por meio de decreto presidencial.
Isso porque a Lei de Responsabilidade  Fiscal (LRF) diz que, se for verificado, ao final de um bimestre, que a  realização da receita poderá não comportar o cumprimento das metas de  resultado primário ou nominal estabelecidas, os "Poderes e o Ministério  Público promoverão, por ato próprio e nos montantes necessários, nos  trinta dias subseqüentes, limitação de empenho e movimentação  financeira, segundo os critérios fixados pela lei de diretrizes  orçamentárias".
Com isso, caso não fizesse o bloqueio de  gastos, o governo poderia vir a incorrer em crime de reponsabilidade e  ter as contas de 2015 reprovadas pelo TCU – como já aconteceu com as  contas do ano passado. Oficialmente, o TCU informou que "não há  orientação do TCU sobre cumprimento de superávit primário em 2015, pois  não há fiscalização do tribunal sobre o assunto até o momento", mas  observou que a LRF estabelece a necessidade de bloqueio de recursos caso  seja necessário.
Viagens canceladas
A presidente Dilma está preocupada com as dificuldades para aprovar no Legislativo o projeto que revisa a meta fiscal de 2015. Por isso, ela cancelou as viagens que faria nesta semana ao Japão e ao Vietnã.
A presidente Dilma está preocupada com as dificuldades para aprovar no Legislativo o projeto que revisa a meta fiscal de 2015. Por isso, ela cancelou as viagens que faria nesta semana ao Japão e ao Vietnã.
"A presidenta Dilma Rousseff decidiu  cancelar as viagens ao Vietnã e ao Japão porque a partir de 1º de  dezembro o governo não pode mais empenhar novas despesas  discricionárias, exceto aquelas essenciais ao funcionamento do estado e  do interesse público. Não se trata de problema financeiro, mas, sim,  orçamentário", informou a Secretaria de Comunicação.
Rombo nas contas públicas
No relatório de receitas e despesas do orçamento, divulgado no dia 20, já enviado ao Congresso Nacional, o governo sublinha a importância de o Legislativo aprovar a alteração da meta fiscal deste ano e informa que o bloqueio de despesas necessário para atingir a meta em vigor seria de R$ 105,4 bilhões.
No relatório de receitas e despesas do orçamento, divulgado no dia 20, já enviado ao Congresso Nacional, o governo sublinha a importância de o Legislativo aprovar a alteração da meta fiscal deste ano e informa que o bloqueio de despesas necessário para atingir a meta em vigor seria de R$ 105,4 bilhões.
Informa ainda que o limite disponível de  despesas discricionárias (não obrigatórias) do Poder Executivo é de R$  113,8 bilhões, mas que R$ 30,5 bilhões são necessários ao cumprimento  dos mínimos constitucionais de Saúde e Educação, restando, portanto, R$  83,3 bilhões que poderiam ser contingenciados. Entretanto, acrescenta  que o bloqueio destes R$ 83,3 bilhões "não é factível neste momento  diante da atual execução orçamentária das despesas do Poder Executivo".
"Graves consequências"
Ainda no relatório de receitas e despesas, o governo diz que, até o dia 10 de novembro, R$ 99,3 bilhões já foram empenhados, restando um saldo de apenas R$ 14,5 bilhões que teoricamente poderiam ser contingenciados. Deste valor, porém, o governo diz que R$ 1,97 bilhão refere-se ao mínimo de Saúde e outros R$ 1,9 bilhão a emendas impositivas.
Ainda no relatório de receitas e despesas, o governo diz que, até o dia 10 de novembro, R$ 99,3 bilhões já foram empenhados, restando um saldo de apenas R$ 14,5 bilhões que teoricamente poderiam ser contingenciados. Deste valor, porém, o governo diz que R$ 1,97 bilhão refere-se ao mínimo de Saúde e outros R$ 1,9 bilhão a emendas impositivas.
E acrescenta: “O cenário o  contingenciamento possível das despesas do Poder Executivo, exceto  emendas, é de R$ 10,7 bilhões, o que significa o bloqueio total de todas  as demais despesas discricionárias do Poder Executivo exceto a Saúde”.
Mais adiante, o governo informa que o  bloqueio destes R$ 10 bilhões, que acabou por ser autorizado nesta  sexta-feira pela presidente Dilma Rousseff, levaria a "graves  consequências para a sociedade, com a interrupção da prestação de  importantes serviços públicos e da execução de investimentos necessários  à manutenção da infraestrutura do País e à retomada do crescimento  econômico".
Outros cortes
Em maio, foi anunciado um contingenciamento de R$ 69,9 bilhões na peça orçamentária, valor que foi acrescido de outros R$ 8,6 bilhões em julho. Até então, os principais itens afetados pelo contingenciamento do orçamento de 2015 foram os investimentos e as emendas parlamentares.
Em maio, foi anunciado um contingenciamento de R$ 69,9 bilhões na peça orçamentária, valor que foi acrescido de outros R$ 8,6 bilhões em julho. Até então, os principais itens afetados pelo contingenciamento do orçamento de 2015 foram os investimentos e as emendas parlamentares.
Piloto morre após queda de avião em São Vicente do Sul, no RS
Vítima fatal foi identificada como Alexandre Félix da Silva, 31 anos. Homem, que é natural de Tangará da Serra (MT), foi encontrado morto.
Do G1 Rs
 Um  avião de pequeno porte caiu no interior de São Vicente do Sul, na  Região Central do Rio Grande do Sul, na noite de domingo (29). Na  aeronave só estava o piloto Alexandre Félix da Silva, 31 anos, que  morreu na queda.
Um  avião de pequeno porte caiu no interior de São Vicente do Sul, na  Região Central do Rio Grande do Sul, na noite de domingo (29). Na  aeronave só estava o piloto Alexandre Félix da Silva, 31 anos, que  morreu na queda.
O avião, de prefixo PT-GTR, caiu em uma  propriedade particular na localidade de Rincão da Palma. Segundo  funcionários da fazenda, o piloto estava pulverizando veneno. Policiais  volantes da Delegacia de Pronto Atendimento (DPPA) de Santiago e  policiais militares de São Vicente do Sul foram até o local, mas o homem  já foi encontrado em óbito. O local foi isolado até a chegada da  perícia de Santa Maria, também na Região Central, que realizou um  levantamento no local.
O Serviços Regionais de  Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa) da Base  Aérea de Santa Maria (Basm) está responsável pelo caso. Técnicos do  Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidente Aéreos da Base  Aérea de Canoas estão a caminho do local, que fica próximo a BR-287.
O avião é um modelo Ipanema, de  fabricação nacional, registrado em nome da empresa DH Agropecuária  limitada, com sede no município de Formosa, no estado de Goiás. No  registro de Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) o certificado de  aviabilidade da aeronave é válido até 27 de abril de 2016.
A reportagem da RBS TV de Santa Maria tentou contato com a empresa dona do avião, mas ninguém atendeu as ligações.
O piloto é natural de Tangará da Serra,  no Mato Grosso, e estava morando na região. O corpo dele foi levado para  o Instituto Médico Legal (IML) de Santa Maria e vai ser transportado  para o Mato Grosso, onde vai ser enterrado pela família.
Investigação inicial de helicóptero que caiu em AL descarta falha mecânica
Polícia aguarda relatório da Aeronáutica para concluir inquérito do caso. Delegado diz que, embora haja resultado preliminar, inquérito está aberto.
Carolina Sanches Do G1 Al
O delegado Manoel  Acácio, que investiga a queda do helicóptero usado pelo Grupamento  Aéreo da Polícia Militar no bairro da Santa Lúcia, deixando quatro  mortos, informou que o resultado preliminar das investigações aponta que  não houve falha mecânica de fabricante ou de manutenção. O inquérito  que investiga o caso, entretanto, ainda está em aberto.
O prazo para a conclusão do  inquérito terminou no último dia 23. O delegado disse que aguarda um  relatório do Serviços Regionais de Investigação e Prevenção de Acidentes  Aeronáuticos (Seripa) para que ele seja concluído e encaminhado à  Justiça.
Acácio explicou que enviou um  ofício com os questionamentos para o Centro de Investigação e Prevenção  de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), em Brasília, que ficou de encaminhar  para o Seripa.
“Estive em Recife para pedir à  equipe do Seripa o relatório preliminar sobre a ocorrência, no entanto,  fui informado que o documento ficaria pronto no prazo máximo de um ano.  Por isso, fui orientado a fazer esse ofício com as perguntas e enviar  para o Cenipa, que iria autorizar a equipe de Recife a enviar as  respostas”, informou o delegado.
Acácio ainda aguarda as respostas para  concluir o inquérito. Quando isso acontecer, ele será encaminhado à  Justiça, assim como o relatório final dos peritos.
A respeito das investigações, o delegado  falou que ela teve como base depoimentos e laudos técnicos. Ele disse  ainda que uma equipe da empresa fabricante do helicóptero esteve em  Maceió no dia 4 de novembro para fazer uma análise no local do acidente.
“O fabricante analisou peças dos escombros e não constatou nenhum indício de falha em alguma peça do helicóptero”, informou.
Também está sendo aguardado o resultado da perícia do Instituto de Criminalística (IC) de Alagoas feito na no local.
“A perícia vai entregar o laudo das armas  para que a polícia possa saber quais eram os modelos e dar baixa no  sistema. E também o laudo cadavérico”, falou Acácio.
Se a conclusão do inquérito for essa de  que não houve falha mecânica ou do fabricante, segundo o delegado, a  Seripa vai investigar outras hipóteses. "Não podemos dar certeza [do que  pode ter havido], apenas descartar essas possibilidades. Outras coisas  poderão ter causado a queda, como fator meteorológico", disse.
Relembre o acidente
A queda do helicópetero aconteceu próximo ao Aeroclube de Maceió, no dia 23 de setembro. A aeronave caiu sobre um veículo que estava estacionado na rua, mas não feriu ninguém no solo.
A queda do helicópetero aconteceu próximo ao Aeroclube de Maceió, no dia 23 de setembro. A aeronave caiu sobre um veículo que estava estacionado na rua, mas não feriu ninguém no solo.
As quatro vítimas foram identificadas  como capitão Assunção, os soldados Diogo Melo e De Moura, do Batalhão de  Operações Policiais Especiais (Bope), e major Milton Carnaúba, do Corpo  de Bombeiros.
O coronel André, do setor de Operações  Aéreas do Corpo de Bombeiros, afirmou que a aeronave, Falcão 02, era de  1992, mas estava em perfeitas condições e não tinha histórico de mau  funcionamento. "Decolou do aeroporto e foi simplesmente fazer um  patrulhamento. Dizer o que realmente aconteceu é muito preliminar",  avaliou.
Câmeras de aeroporto em SP gravam "papai noel" que roubou helicóptero
Crime aconteceu na sexta-feira após aeronave descer em sítio no interior. Durante espera no Campo de Marte, homem tirou fotos com funcionários.
Do G1 São Paulo
A polícia analisa  as imagens para descobrir quem é o papai noel que roubou um helicóptero  alugado no Campo de Marte, na Zona Norte de São Paulo, nesta  sexta-feira (27). O piloto foi rendido, amarrado e vendado logo após o  pouso em um sítio em Mairinque, no interior.
Era quase meio-dia quando o passageiro  que contratou o voo chegou ao hangar no Campo de Marte com a roupa  vermelha e o saco de presentes. Ele já estava vestido para a festa de  Natal e foi levado para a sala VIP. Ele pagou o aluguel da aeronave em  dinheiro.
Enquanto o helicóptero era abastecido, o  ladrão disfarçado parecia impaciente. Ele se sentou no sofá, falou ao  celular e teve que atender fãs. Funcionárias pediram para tirar fotos  com ele. As câmeras não gravaram o embarque. Mas, no alto do vídeo, dá  para ver o helicóptero branco, modelo Robinson R-44 decolando do Campo  de Marte.
O papai noel chegou pela lateral do  hangar. Ele sabia que, se tivesse entrado pela porta principal, seria  gravado de frente pelas câmeras. Funcionários dizem que ele não contava  que teria que andar pelo prédio, passar por outras câmeras e esperar  meia hora até o momento de entrar no helicóptero.
O voo de meia hora terminou em um  sítio em Mairinque, na região de Sorocaba. Lá, outros dois criminosos  estavam no sítio alugado. O papai noel amarrou o piloto dentro da casa e  abasteceu o helicóptero. Outro piloto assumiu o comando. O piloto  assaltado levou cinco horas para se soltar e pedir ajuda. Para a polícia  não localizar o helicóptero, os criminosos desligaram o transponder,  que é o aparelho que indica onde a aeronave está.
Agora, as autoridades estão em alerta. A  segurança dos presídios do estado foi avisada sobre o risco de uma fuga  pelo alto. Outra suspeita é que o helicóptero seja usado por traficantes  para facilitar o transporte de drogas. Neste ano, só a Polícia  Rodoviária Federal apreendeu quase 168 toneladas de drogas nas estradas.  Na última apreensão, o caminhão de soja carregava escondido quase 25  toneladas de maconha.
Integração Nacional anuncia apoio do Exército para combater Aedes aegypti
Exército atuará em PE até "debelar curva ascendente" de zika e dengue. Governo anunciou R$ 25 milhões para tratar microcefalia em Pernambuco
Do G1 Caruaru
"O exército  está, a partir de hoje, à disposição do estado de Pernambuco para  combater o Aedes aegypti", assegurou o ministro da Integração Nacional,  Gilberto Magalhães Occhi, na tarde desta segunda-feira (30) durante um  encontro realizado em Gravatá, no Agreste. Na ocasiao, foi apresentado o  plano de combate às doenças transmitidas pelo mosquito e o governo  estadual anunciou investimento de R$ 25 milhões para tratar a  microcefalia.
O ministro destacou que - para o Governo  Federal - a saúde de Pernambuco está em estado de emergência. Quanto à  atuação do Exército, ele disse que a quantidade de oficiais atuando do  estado "vai depender da demanda do governo do estado. Há 25 mil pessoas  do Exército Brasileiro atuando no Nordeste. Se for necessário, todos  eles irão trabalhar. Eles vão ficar até debelar a curva ascendente [de  casos de doenças causadas pelo Aedes aegypti]. Temos de 45 a 60 dias  para fazermos um trabalho efetivo", ressaltou.
O ministro da Saúde, Marcelo Castro,  informou que o Governo Federal está elaborando um plano com 17  ministérios. "Fizemos uma restrição orçamentária. Mas, não tenho dúvida  que, dentro das dificuldades, recursos indispensáveis não faltarão",  destacou. De acordo com ele, ainda não confirmação da verba que o  governo poderá investir.
Investimento de R$ 25 milhões
O secretário de Saúde de Pernambuco, José Iran Costa Júnior, anunciou um investimento de R$ 25 milhões do Governo do Estado para auxiliar no tratamento da microcefalia e no combate ao mosquito Aedes aegypti no estado. O inseto transmite doenças como zika vírus, dengue e chikungunya.
O secretário de Saúde de Pernambuco, José Iran Costa Júnior, anunciou um investimento de R$ 25 milhões do Governo do Estado para auxiliar no tratamento da microcefalia e no combate ao mosquito Aedes aegypti no estado. O inseto transmite doenças como zika vírus, dengue e chikungunya.
De acordo com o secretário, de total que  será investido, R$ 15 milhões serão destinados para a estruturação de 15  centros regionais de atenção às crianças com microcefalia, R$ 5 milhões  para campanha de mídia e Defesa Civil, e outros R$ 5 milhões para  aquisição de material de campo e Equipamento de Proteção Individual  (EPI).
No encontro, José Iran Costa Júnior disse  que neste ano os casos de dengue – no estado – tiveram aumento de 176%  em relação a 2014, e que Pernambuco se encontra em estado de epidemia  com relação aos casos da doença. Segundo o secretário, foram  diagnosticados 237 casos graves de dengue e 22 mortes em 2015. Ele  também destacou que 82% dos “criadouros de Aedes aegypti são encontrados  nas casas das pessoas”. Quanto às notifcações de microcefalia, no  estado já foram registrados 399 casos em meninas e 247 em 248 em  meninos.
O secretário estadual de Saúde ainda  destacou que Recife, Caruaru, Serra Talhada e Petrolina estão aptas para  receber vítimas das doenças causadas pelo mosquito. Os locais também  estão capacitados para dar assistência às crianças com microcefalia. Em  Recife, as unidades de saúde indicadas para atender estas demandas são o  Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (Imip),  Hospital Agamenon Magalhães, Centro Integrado de Saúde Amaury de  Medeiros (Cisam), Hospital Barão de Lucena, Hospital Universitário  Oswaldo Cruz (HUOC), Associação de Assistência à Criança Deficiente  (AACD), e a Unidade Pernambucana de Atenção Especializada (UPAE) de  Limoeiro.
Em Caruaru as unidades são o Hospital  Mestre Vitalino, Hospital Jesus Nazareno e as UPAE de Caruaru, Belo  Jardim e Garanhuns. No município de Serra Talhada, as unidades de saúde  aptas são o Hospital Regional Professor Agamenon Magalhães (Hospam) e as  UPAE de Arcoverde, Serra Talhada e Afogados da Ingazeira. Já em  Petrolina, quem necessitar, poderá se dirigir ao Hospital Dom Malan e as  UPAE de Petrolina e Salgueiro.
Este é o novo drone da Amazon que promete fazer entregas em até meia hora
As dificuldades  para obter permissão de autoridades para testes e o ceticismo em torno  da ideia não intimidaram a Amazon. O Prime Air — projeto de drone  autônomo para entregas que a companhia anunciou em 2013 — continua em  pleno desenvolvimento, obrigado. A prova está em um vídeo divulgado pela  Amazon no último final de semana: ali a gente encontra um novo e muito  mais avançado protótipo da aeronave.
Entregas rápidas sempre foram uma  preocupação para a Amazon. O Prime Air surgiu como uma das várias ideias  que a empresa explora para melhorar a sua logística. A proposta é  simples, porém audaciosa: o usuário faz uma compra no site e o produto é  entregue pelo drone em menos de uma hora. É como se a aeronave fosse  uma versão high-tech das corujas de Hogwarts ou dos pombos-correios  (que, a julgar pela minha experiência de vida, só evoluem mesmo na  precisão com que acertam nossas cabeças).
Para explicar as principais  características do novo protótipo em um vídeo que dura pouco mais de  dois minutos, a Amazon escalou ninguém menos que Jeremy Clarkson,  ex-apresentador do popular programa de TV da BBC Top Gear.
O anúncio mostra uma garotinha que  precisa urgentemente de novas chuteiras após o cachorro da família  destruir um dos pés do par anterior. Na sequência, Clarkson explica que é  melhor recorrer à Amazon do que perder a paciência com o animal: com o  drone de entregas, o novo par de chuteiras chega em, no máximo, 30  minutos.
Na comparação com a versão mostrada em  2013, o novo drone é completamente diferente. O primeiro modelo é um  quadricóptero com pouco apelo estético. Já a nova aeronave tem design  mais moderno que remete ligeiramente a um avião, razão pela qual possui  dois sistemas de propulsão: um horizontal e outro vertical (para  decolagem e pouso).
Apesar de ter ficado maior e,  aparentemente, mais robusto que o primeiro drone, o novo protótipo  continua sendo capaz de transportar pedidos que pesam até 2,26 quilos (5  libras). Mas isso não é problema: mais de 85% das compras feitas na  Amazon estão dentro desse limite.
Os engenheiros da companhia estão mais  preocupados em melhorar aspectos relacionados ao voo. O drone atinge uma  altura máxima de 400 pés (pouco mais de 120 metros), ou seja, não pode  voar muito alto. Por conta disso, a aeronave recebeu diversos sensores  que a permitem desviar de prédios, postes, árvores, balões, bebês  jogados para cima pelos pais, entre outros obstáculos.
Talvez o detalhe mais impressionante  fique para o prazo de entrega. Comprar e receber em até 30 minutos é um  intervalo de tempo tão curto que parece impossível. A parte frustrante é  que não há nenhum milagre da engenharia aí: o drone só é capaz de fazer  entregas expressas, isto é, de um pedido por vez; além disso, a  aeronave só deve realizar transporte para clientes que estiverem em um  raio de até 16 quilômetros do centro de distribuição, a despeito da sua  capacidade de ir mais longe.
Está nos planos da Amazon aumentar o  alcance da aeronave, como é de se imaginar. Esse objetivo não diz  respeito somente ao limite geográfico, mas também à cobertura de  diferentes tipos de áreas urbanas. Para tanto, a companhia trabalha em  vários outros protótipos, cada um com um conjunto distinto de  características. Muito provavelmente, o programa Prime Air não será  composto apenas por um único modelo.
Quando e onde esses drones irão  operar? Ninguém sabe ao certo, nem mesmo a própria Amazon, creio. O  projeto ainda precisa avançar muito. O maior desafio aqui não está nas  nuances técnicas, mas na capacidade da Amazon de persuadir autoridades  preocupadas com (falta de) segurança a permitirem testes mais completos  em áreas abertas.
A Amazon já obteve autorização para  testar os drones nos Estados Unidos, mas mediante determinadas  condições (ter um “piloto” monitorando o drone o tempo todo, por  exemplo). Agora a empresa precisa de mais liberdade, digamos assim, para  conseguir fazer o projeto virar realidade.
Convencer as autoridades é um processo  lento e burocrático, mas a Amazon não parece disposta a recuar. Gur  Kimchi, executivo que cuida da divisão Prime Air, deixou isso claro ao  dar a entender que este é o projeto de entrega mais avançado que uma  empresa pode ter; depois disso, só com teletransporte.
Papai Noel não quis papo, diz piloto de helicóptero roubado em SP
O piloto Caio  Fernando Pinto - que foi rendido por um homem armado fantasiado de Papai  Noel durante um voo de helicóptero - disse em depoimento à Polícia  Civil que o bandido não quis conversar em nenhum momento e sempre  manteve uma postura reservada. A aeronave foi roubada na sexta-feira,  27.
Ele contou que o criminoso telefonou, se  identificou como Marcelo, e marcou um voo para o fim da tarde. O homem  apareceu fantasiado de Papai Noel no aeroporto do Campo de Marte, na  zona norte de São Paulo. O destino era um sítio em Mairinque (65 km de  São Paulo), onde aconteceria uma festa surpresa para crianças.
Segundo o piloto, houve várias tentativas  de puxar conversa com o homem no voo, mas ele não dizia nada e, em  nenhum momento, tirou os óculos ou a barba. Funcionários do hangar onde  estava o helicóptero tiraram uma foto do suspeito fantasiado.
Quando a aeronave estava aterrissando no  sítio, o piloto percebeu que não havia crianças no local. Foi aí que o  Papai Noel sacou uma arma e obrigou o piloto a completar o pouso. No  chão, outro comparsa apareceu; Fernando foi levado para dentro da casa e  amarrado. O helicóptero foi reabastecido no sítio e os dois bandidos  fugiram.
Por falta de dinheiro, eleições de 2016 serão manuais, diz portaria da Justiça
Por falta de  dinheiro, as eleições municipais de 2016 serão realizadas manualmente. É  a primeira vez que isso acontecerá desde 2000, quando todo o eleitorado  brasileiro começou a votar eletronicamente. A informação de que o  contingenciamento impedirá eleições eletrônicas foi publicada no DOU  (Diário Oficial da União) desta segunda-feira, 30.
"O contingenciamento imposto à Justiça  Eleitoral inviabilizará as eleições de 2016 por meio eletrônico", diz o  artigo 2.º da Portaria Conjunta 3, de sexta-feira (27). O texto é  assinado pelos presidentes dos STF (Supremo Tribunal Federal), TSE  (Tribunal Superior Eleitoral), STJ (Superior Tribunal de Justiça), TST  (Tribunal Superior do Trabalho), STM (Superior Tribunal Militar), TJDF  (Tribunal de Justiça do Distrito Federal) e respectivos conselhos.
A portaria afirma ainda que ficam  indisponíveis para empenho e movimentação financeira um total de R$ 1,7  bilhão para STF (R$ 53,2 milhões), STJ (R$ 73,3 milhões), Justiça  Federal (R$ 555 milhões), Justiça Militar da União (R$ 14,9 milhões),  Justiça Eleitoral (R$ 428,9 milhões), Justiça do Trabalho (R$ 423  milhões), Justiça do Distrito Federal (R$ 63 milhões) e Conselho  Nacional de Justiça (R$ 131 milhões).
As urnas eletrônicas foram usadas pela primeira vez em 1996.  Mas somente nas eleições de 2000 todo o eleitorado votou  eletronicamente."Desastre em Mariana não abala credibilidade do Brasil na COP21", diz Dilma
Na Conferência do  Clima em Paris, presidente defende resposta do governo ao maior  acidente ambiental do país. Líder brasileira evita falar de efeitos da  crise política sobre desmatamento e metas climáticas.
Em seu único dia de participação na  Conferência do Clima (COP21), a presidente Dilma Rousseff não escapou de  perguntas sobre a crise política interna brasileira nesta segunda-feira  (30/11). Depois de discursar na abertura do evento e participar de  reuniões bilaterais, a presidente voltou para Brasília, onde deve  encontrar um cenário político mais tenso do que deixou.
Questionada pela DW Brasil se essa crise  política ameaça o aumento do desmatamento e o cumprimento das metas  climáticas que o país assume em Paris, a presidente preferiu falar sobre  o corte da floresta e o maior acidente ambiental do país.
Para Dilma, a resposta ao desastre  provocado pelo recente rompimento de duas barragens de rejeitos da  mineradora Samarco, em Mariana, não abala a credibilidade do Brasil na  COP21.
"O efeito desse desastre em termos de  vidas humanas poderia ter sido muito mais devastador", comentou. No  total, o acidente resultou na morte ou desaparecimento de mais de 20  pessoas. A presidente destacou que houve uma grande mobilização para  garantir o abastecimento de água das cidades que captam água no rio  Doce.
"Queremos fazer do rio Doce o maior caso  de recuperação de um rio da história", declarou, mencionando a criação  de um fundo para financiar as ações de restauração, que seria gerido por  instituições não estatais.
Quanto ao combate desmatamento, a  presidente destacou que ele exige um grande controle por parte do  governo. "Temos que colocar Exército, Marinha, Aeronáutica, Polícia  Federal e Rodoviária e todo o Ibama pra fazer a contenção. Mas não basta  isso. É preciso parceria com os governadores", respondeu Dilma. O  combate precisa ser de 24 horas por dia, e "se piscar, [o desmatamento]  volta", disse a presidente.
Às vésperas da conferência, o Brasil  anunciou que o desmatamento na Amazônia – historicamente a maior fonte  de emissões do Brasil – aumentou 16% de julho de 2014 a agosto de 2015. A  área desmatada chegou a 5.831 km2, equivalente ao tamanho de  Brasília/DF. No entanto, Dilma ressaltou que esta é a terceira menor  área desmatada no período de um ano na série histórica.
Como parte dos preparativos para essa  rodada de negociações em Paris, que deve selar um acordo global de  redução de emissões, os países apresentaram suas "pretendidas  contribuições nacionalmente determinadas" (INDC, na sigla em inglês). A  promessa brasileira foi de, até 2025, cortar 37% das emissões com base  no patamar de 2005. Em 2030, a redução deve ser de 43%.
Energia limpa
Ao lado de Bill Gates, Barack Obama,  David Cameron, Michele Bachelet e outros líderes, a presidente do Brasil  se comprometeu em Paris a dobrar o investimento em pesquisa e  desenvolvimento de fontes de energia limpa nos próximos cinco anos.
A medida faz parte da chamada Mission  Innovation, lançada na COP21. Liderada por Bill Gates, a iniciativa visa  tanto aumentar o investimento em pesquisa por parte de governos quanto  atrair o setor privado. Até agora, além de 20 governos, 28 investidores  aderiram.
A primeira reunião dos participantes para  implementar as ações está marcada para o começo de 2016. "Investir em  inovação é a condição para atingirmos nossas metas climáticas e gerarmos  empregos", afirmou Obama, chamando de "visionária" a iniciativa de  Gates.
No mundo, o setor de energia é  responsável por 68% das emissões de CO2. Nos Estados Unidos, a geração  de eletricidade também é a maior fonte emissora, com 31% do total, que  ainda usa o carvão como principal matéria-prima.
Mais dinheiro para a Amazônia
Dilma também deixa a COP21 com uma  importante garantia de financiamento estrangeiro. A Noruega anunciou que  vai manter o apoio ao Fundo Amazônia e liberar mais 650 milhões de  dólares para combater o desmatamento no Brasil. Embora reconheça o  aumento da degradação florestal no último ano, o governo norueguês disse  acreditar que "o país tem políticas certas para combater esse enorme  problema".
"O Fundo Amazônia, enquanto mecanismo  baseado em resultados, criado e gerido por um único país, constitui um  exemplo notável para a cooperação internacional nas áreas de mudança do  clima e desenvolvimento sustentável", afirmou Tine Sundtoft, ministra do  Clima e Meio Ambiente da Noruega.
Desde 2008, a Noruega transferiu cerca  de1 bilhão de dólares ao Fundo Amazônia, que agora se estende até 2020. O  dinheiro é administrado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento  Econômico e Social (BNDES) e conta também com financiamento da Alemanha.  Atualmente, 75 projetos são apoiados com 546 milhões de dólares,  principalmente os que envolvem populações indígenas, tidas como  prioritárias pelo fundo.
Um estudo divulgado na COP21 nesta  segunda-feira destacou a importância dos territórios indígenas no  combate às mudanças climáticas. Segundo a pesquisa, a área de floresta  da Bacia Amazônica, Mesoamérica, República Democrática do Congo e  Indonésia estocam 168,3 gigatoneladas de CO2 – o equivalente ao total  emitido no mundo em 2014 multiplicado por três.
"Os índios sempre foram os guardiões das  florestas. Agora nós mostramos que eles são também guardiões de um  enorme estoque de carbono, rigorosamente quantificado nesse estudo",  comentou Wayne Walker, um dos autores e pesquisador do Woods Hole  Research Center.
Além de financiar projetos, os líderes  globais precisam também reconhecer os direitos de posse dos indígenas,  recomendam os autores. "Sabemos que eles são guardiões confiáveis  daquele carbono e de todos os serviços ambientais importantes prestados  pelas florestas tropicais, desde que eles tenham direitos legalmente  reconhecidos sobre suas florestas", diz Walker.
Cidades e Transportes são as pastas mais atingidas pelo corte de R$ 11,2 bi
Kelly Oliveira E Daniel Lima
 O  governo federal bloqueou R$ 11,2 bilhões de despesas discricionárias do  Orçamento da União. Desse valor, R$ 500 milhões são de emendas  impositivas e R$ 10,7 bilhões das demais programações, informou nesta  segunda-feira (30/11), em nota, o Ministério do Planejamento, Orçamento e  Gestão.
O  governo federal bloqueou R$ 11,2 bilhões de despesas discricionárias do  Orçamento da União. Desse valor, R$ 500 milhões são de emendas  impositivas e R$ 10,7 bilhões das demais programações, informou nesta  segunda-feira (30/11), em nota, o Ministério do Planejamento, Orçamento e  Gestão.
O Ministério das Cidades teve o  maior corte com R$ 1,651 bilhão, seguido dos Transportes, com R$ 1,446  bilhão, e Integração Nacional, com R$ 1,099 bilhão, conforme tabela  divulgada pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (tabela  1). Outra tabela do ministério indica as despesas que não podem sofrer  cortes (tabela 2).
“O contingenciamento adicional foi tomado  em função do cenário econômico adverso, que resultou em grande  frustração de receitas, e da interpretação do Tribunal de Contas da  União sobre a conduta a ser adotada enquanto o Congresso Nacional avalia  a solicitação de revisão da meta encaminhada pelo Poder Executivo”,  acrescentou o ministério.
No documento, o ministério garantiu que  ficam preservadas todas as despesas obrigatórias, tais como salários de  servidores, benefícios previdenciários e sociais, pagamento do Bolsa  Família, despesas com o mínimo da saúde e da educação, seguro desemprego  e abono salarial.
O valor de R$ 10,7 bilhões  corresponde ao total ainda disponível no Orçamento de 2015, em 10 de  novembro, para despesas discricionárias que podem ser contingenciadas,  destacou o ministério. “Esse tipo de despesa inclui, por exemplo, gastos  destinados ao investimento, à manutenção do funcionamento dos órgãos do  governo federal, pagamento de aluguel, água, luz, transporte, passagens  e diárias.”
Com esse corte adicional, o  contingenciamento total do Poder Executivo em 2015 poderá atingir R$  89,6 bilhões. De acordo com o ministério, “o cenário fiscal atual e as  possíveis consequências do prolongamento do contingenciamento ora  adotado para prestação de serviços públicos fundamentais elevam ainda  mais a importância da conclusão do processo de votação do projeto que  altera a meta fiscal de 2015."
Segundo o ministério, apesar de medidas  de controle de gastos, a redução do nível de atividade econômica gerou  uma queda substancial das receitas da União, o que inviabilizou o  cumprimento da meta fiscal estabelecida inicialmente para 2015.” Em  números, a previsão de receita primária líquida da União caiu de R$  1.158,3 bi, em maio, para R$ 1.056,7 bilhões, em novembro, ou seja, uma  redução de R$ 101,6 bilhões.”
No início do ano, o governo tinha  estipulado meta de superávit primário – economia para pagar os juros da  dívida pública – de R$ 55 bilhões. No entanto, as dificuldades para  cortar gastos e aumentar as receitas fizeram a equipe econômica revisar a  meta fiscal de 2015 para déficit primário de R$ 51,8 bilhões. Por causa  do reconhecimento dos atrasos nos repasses a bancos públicos, o valor  do déficit subirá para R$ 119,9 bilhões.
Para minimizar o impacto do  contingenciamento adicional sobre a sociedade, o Ministério do  Planejamento, Orçamento e Gestão convocou para segunda-feira (30) à  tarde reunião com os secretários-executivos de todos os ministérios.  “Essa reunião tem por objetivo orientar os órgãos sobre as medidas  operacionais e estabelecer o monitoramento das principais consequências  do corte adicional de despesas sobre a prestação de serviços públicos”.
Novo contingenciamento atingiu R$ 12,7 bilhões, diz Planejamento
Wellton Máximo
O novo  contingenciamento (bloqueio de verbas) do Orçamento atingiu R$ 12,9  bilhões, informou, há pouco, o secretário executivo do Ministério do  Planejamento, Dyogo Oliveira. Segundo ele, além de R$ 11,2 bilhões  bloqueados do Poder Executivo, os Poderes Legislativo, Judiciário e o  Ministério Público terão que economizar R$ 1,7 bilhão.
Por causa da independência entre os  poderes, o Executivo não pode cortar recursos do Legislativo e do  Judiciário. No entanto, pode recomendar o cumprimento dos limites de  gastos. “Se eles [o Legislativo e o Judiciário] não contingenciarem,  sofrerão as consequências da Lei de Responsabilidade Fiscal e dos órgãos  de controle, que vão avaliar o cumprimento da legislação”, explicou  Dyogo.
Com o decreto publicado hoje (30), o  volume contingenciado em 2015 subiu para R$ 92,4 bilhões. Essa é a  terceira vez, no ano, que o governo anuncia corte de gastos  discricionários (não obrigatórios). Nas outras vezes, os cortes foram  feitos em maio, quando houve o bloqueio de R$ 71,1 bilhões, e em julho,  quando foram bloqueados mais R$ 8,6 bilhões.
Os cortes anunciados hoje foram  distribuídos da seguinte forma: R$ 11,2 para o Executivo (R$ 10,7  bilhões em despesas dos órgãos públicos e R$ 500 milhões em emendas  parlamentares), R$ 137,4 milhões para a Câmara dos Deputados, R$ 36,1  milhões para o Senado, R$ 62,2 milhões para o Tribunal de Contas da  União, R$ 34,1 milhões para o Supremo Tribunal Federal, R$ 46,6 milhões  para o Superior Tribunal de Justiça e R$ 343 milhões para a Justiça  Federal.
O contingenciamento também atingiu  R$ 9,98 milhões da Justiça Militar da União, R$ 267,5 milhões da Justiça  Eleitoral, R$ 268,8 milhões da Justiça do Trabalho, R$ 41,1 milhões da  Justiça do Distrito Federal e Territórios, R$ 76,98 milhões do Conselho  Nacional de Justiça, R$ 27,1 milhões da Defensoria Pública da União, R$  381,8 milhões do Ministério Público da União e R$ 3,6 milhões do  Conselho Nacional do Ministério Público.
Anac considera mudar tarifas de acordo com porte dos aeroportos
Fernanda Pires
SÃO PAULO - A  Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) estuda uma modificação na  cobrança das tarifas aeroportuárias. O objetivo é evitar deturpação na  tarifação de aeroportos com capacidades muito diferentes. Segundo  o presidente da Anac, Marcelo Pacheco dos Guaranys, está em análise a  categorização dos aeroportos. “Vai ter de mudar a proporcionalidade. A  ideia é dar maior racionalidade econômica”, disse, sem dar um prazo para  a alteração.
O superintendente do Departamento  Aeroviário do Estado de São Paulo (Daesp), Ricardo Volpi, observa que o  aeroporto de Ribeirão Preto, no interior do Estado, que movimenta pouco  mais de 1 milhão de passageiros, tem de ter uma estrutura semelhante ao  aeroporto de Congonhas, na capital paulista, que atende mais de 15  milhões de passageiros. “Isso é um ponto que me preocupa. Como o  município pode arcar com essas despesas”, disse Volpi.
Guaranys e Volpi participam de um evento sobre o setor na Fecomercio, em São Paulo.
Azul fará ajuste na frota de jatos Embraer por estagnação do mercado
Virgínia Silveira
SÃO JOSÉ DOS CAMPOS (SP) - O  presidente da Azul Linhas Aéreas, Antonoaldo Neves, disse que a  companhia precisará fazer um ajuste de capacidade da sua frota de  modelos Embraer, composta hoje por 66 unidades do E195 e 22 do modelo  190 para se adequar à estagnação do mercado. “Nós tínhamos nos  preparado para crescer 15% neste ano e, na verdade, crescemos 4%. Temos  muito mais aeronaves do que precisamos hoje. Estamos tentando ajudar a  Embraer a desenvolver outros operadores para seus jatos”, afirmou o  executivo nesta manhã, durante cerimônia de entrega do 67º jato E195  pela Embraer, em São José dos Campos (SP).
Segundo o presidente da Azul, o ajuste de  capacidade se dará com os modelos mais antigos da frota, o E190, que já  iria sair de operação de qualquer jeito nos próximos três anos.  “Estamos tentando nos antecipar e ver onde vamos colocar essas  aeronaves”, comentou.
Neves garantiu que essa não será uma  mudança brusca para a Azul, uma vez que a empresa possui uma frota de  150 aeronaves. “Estamos falando de um ajuste fino, só de capacidade”,  completou. Sobre a possibilidade de os E190 irem para a portuguesa TAP, o  presidente da Azul disse que ainda é muito cedo para tomar essa  decisão, uma vez que David Neeleman acabou de assumir a TAP e as  discussões sobre sinergia entre as duas companhias estão apenas  começando. Ele comentou, porém, que já teria retirado da frota cinco  jatos do modelo E175 e enviado para operadores da Europa.
A Embraer entregou nesta segunda-feira  (01/12) para a Azul seu 88º E-Jet. A companhia brasileira é a maior  operadora de Embraer 195 em todo o mundo. A Azul também assinou neste  ano contrato para um total de 50 jatos E2, da nova geração, que a  Embraer começa a entregar a partir de 2020. O contrato foi estimado em  US$ 3,2 bilhões.
Rockwell cresce no país com parcerias com a Embraer
Virgínia Silveira De São José Dos Campos
O  fortalecimento da parceria com a Embraer nos programas dos jatos KC-390 e  dos executivos Legacy 450 e Legacy 500, além da conquista de novos  contratos na área de gestão de sistemas de informação para aeroportos  impulsionaram os investimentos da Rockwell Collins Brasil. Para atender  aos novos projetos de clientes das Forças Armadas, dos aeroportos e  também das companhias aéreas, a Rockwell dobrou suas instalações no  Brasil e inaugurou uma nova base em São José dos Campos.
A empresa nomeou o executivo Marcelo Vaz  para ser o novo presidente da Rockwell Collins do Brasil, em  substituição a Nelson Aquino, que esteve no cargo ao longo de 30 anos.  Aquino continua na empresa, mas agora na coordenação dos projetos que  irão suportar o crescimento da companhia na região.
"Nos últimos cinco anos nós investimos  US$ 10 milhões no Brasil e provavelmente iremos investir a mesma quantia  nos próximos cinco anos", afirmou Alan Prowse, vice-presidente da  Rockwell Collins nas Américas. O executivo reconhece as dificuldades  impostas pela crise, mas afirma que depois de 40 anos de presença no  país, a empresa já aprendeu a lidar com os altos e baixos da economia  brasileira.
Prowse estima um mercado de produtos e  serviços no Brasil superior a US$ 5 bilhões nos próximos cinco anos,  período em que espera expandir suas atividades no país entre 15% e 20%. A  Embraer continua sendo a principal parceira da companhia no Brasil.
O jato militar KC-390, por exemplo,  que foi a primeira aeronave militar a aplicar a tecnologia do sistema  integrado de aviônica Pro Line Fusion da Rockwell, agora também terá o  sistema de lançamento de cargas e de controle de entrega aérea (CHADCS,  na sigla em inglês) da companhia. O Chadcs é um sistema de controle  digital utilizado para manter, monitorar e executar de forma precisa  lançamentos aéreos de carga, veículos e tropas.
"Trata-se de um sistema crítico de  segurança da aeronave, mas foi projetado para permitir que a carga seja  liberada no momento certo e na velocidade adequada", afirmou o  executivo.
Vaz conta que o novo contrato com a  Embraer aumenta em 30% a participação da empresa no programa do KC-390.  "Estamos bem posicionados no mercado brasileiro e com os talentos  necessários para continuar crescendo. Estabelecemos como meta um  crescimento de 5% nas vendas até 2019", disse.
A expectativa da companhia, segundo o  executivo, é que 50% da receita global venha do mercado internacional.  Para o ano fiscal de 2016, ele espera vendas entre US$ 5,3 bilhões a US$  5,4 bilhões.
A Rockwell também acaba de assinar  contrato com o Aeroporto Internacional do Galeão, no Rio de Janeiro,  para fornecer soluções tecnológicas que irão otimizar o controle de  passageiros e bagagens durante os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de  2016.
"O sistema também vai agilizar a locação  de aeronaves nos pátios e informações sobre voos, aliviando o  congestionamento nos portões e melhorando as taxas de partida e  chegada", afirmou o diretor de vendas de Serviços de Gerenciamento da  Informação da Rockwell na América Latina, Augusto Santos.
O sistema de verificação automática de  passageiros Arinc da Rockwell também está no aeroporto internacional de  São Paulo (GRU). A primeira fase do projeto entrou em operação durante a  Copa do Mundo de 2014.
Nos últimos três anos, segundo Vaz, a  Rockwell aumentou em 50% o quadro local de funcionários no Brasil  (atualmente são 50 pessoas), para atender ao desenvolvimento de  programas no país e ao processo de transferência de tecnologia em áreas  estratégicas de interesse do país.
As seis aeronaves Legacy 500 que a FAB  adquiriu da Embraer para missões inspeção de voos e calibração de  aeroportos também utilizam equipamentos da Rockwell Collins. Além dos  aviônicos Pro Line Fusion, os jatos estão sendo equipados com os rádios  Talon, sistema de comunicação aerotransportado. Esse mesmo equipamento  foi selecionado como sistema de comunicação segura para os helicópteros  do Exército brasileiro em 2013.
Em 2014 a Rockwell começou a fabricar no  Brasil o rádio aerotransportado HF-9087D para os helicópteros E225 M,  que a Helibras está produzindo para as Forças Armadas brasileiras. O  contrato também inclui o fornecimento de serviços de testes e reparo de  rádios de alta frequência no país.
Esse tipo de rádio, de alta frequência,  permite comunicações de longo alcance e em grandes altitudes com  aplicação em controle de tráfego aéreo, avisos de clima e de tempestade  marítima, avisos de ameaça de segurança e serviço de radiotelefonia.
SÓ NOTÍCIAS (MT)
Piloto de Mato Grosso morre em queda de avião no Rio Grande do Sul
Alexandre Félix da Silva, 31 anos, pilotava um avião agrícola que caiu, no domingo (29/11) à noite, em uma propriedade rural, localizada entre os municípios de São Vicente do Sul e São Pedro do Sul (RS). Alexandre era natural de Tangará da Serra, trabalhava com aviação agrícola e estava morando, há algum tempo, no Rio Grande do Sul.
De acordo com informações do Zero Hora,  uma equipe do Corpo de Bombeiros foi a primeira a chegar ao local e  constatou o óbito. Apenas Alexandre estava na aeronave, que ficou  completamente destruída, ao cair em uma área onde tem pastagem.
Não se sabe o que causou o  acidente. Ainda segundo o jornal gaúcho, o setor de Serviços Regionais  de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa) da Base  Aérea de Santa Maria (Basm) está responsável pelo caso.
Não há confirmação se o corpo do piloto será sepultado em Mato Grosso.
JORNAL AGORA SÃO PAULO
Helicóptero roubado pode driblar radar
William Cardoso
A Aeronáutica afirmou no domingo  (29/11) que o helicóptero roubado na sexta-feira em Mairinque (71 km de  SP) por um homem fantasiado de Papai Noel pode escapar de radares mesmo  sem ter o transponder (localizador) desligado. Isso porque a aeronave,  do tamanho de uma caminhonete, consegue voar baixo.
A polícia ainda não tem pistas.
O helicóptero foi roubado em uma chácara, cerca de 30 minutos depois de decolar do Campo de Marte (zona norte).
Ao descer no local com o ladrão vestido  de Papai Noel, o piloto foi rendido, amarrado e preso em um banheiro, de  onde só conseguiu sair cinco horas depois.
A Aeronáutica afirma que o piloto  pode comunicar o sequestro da aeronave por código, por meio do  transponder, mas que isso não aconteceu. É mais um indicativo de que o  piloto foi rendido depois de ter pousado.
SÓ NOTÍCIAS (MT)
Cuiabá terá drone no combate ao Aedes aegypti
A Prefeitura de Cuiabá está  concluindo o plano de combate ao mosquito Aedes aegypti que transmite a  dengue, chikungunya e zika vírus. Para fiscalizar os terrenos baldios e  imóveis além dos agentes de endemia, drones serão utilizados como  aliados para evitar a proliferação do vetor das doenças.
Uma ferramenta permite filmar o  território percorrido pelo aparelho, que alcança lugares de difícil  acesso para as equipes. O drone pode monitorar uma extensão de até 2  quilômetros, sendo que em perímetro urbano é necessário que ele esteja  dentro do campo de visão para evitar eventuais contratempos, que possam  danifica-lo.
Através das imagens capturadas por  drones, será feito o cruzamento de dados com o sistema municipal que  reúne informações sobre todos os proprietários de imóveis na Capital.  Com a constatação de alguma irregularidade, o registro do equipamento  sinaliza a localização, permitindo que o proprietário seja facilmente  encontrado na base de dados e autuado.
Além disso, o secretário da Secretaria  Municipal de Ordem Pública, Henrique de Souza, avalia a possibilidade de  emitir um decreto que garanta ao município plenos poderes para  fiscalizar residências e terrenos baldios com ou sem a autorização do  proprietário, além de definir como será a punição para aqueles que  possuírem piscinas sem qualquer tratamento e deixarem caixas d’água  destampadas ou sem outro tipo de proteção.
Dados da Secretaria Estadual de Saúde  (SES) mostram que em 2014 foram registrados na Capital 1.389 casos de  dengue. Neste ano até a última sexta-feira (27) foram contabilizados  2.800 registros, um óbito e outro ainda em investigação. De zika vírus, 4  casos foram confirmados através de exames laboratoriais.
Henrique explica que cerca de 20% dos  moradores da Capital rejeitam os agentes e as equipes de fiscalização na  residência ou imóvel. Outros até recebem os agentes, mas ignoram as  orientações.
Plano de contingência
A SES está elaborando um plano de  contingência com participação das redes federais e a sociedade para  combater ao mosquito Aedes aegypti. O secretário estadual de saúde,  Eduardo Bermudez, explica que existe a possibilidade de participação do  Exército nas ações de prevenção.
Dentre as ações está o "Dia da Faxina" onde toda população será convocada a cuidar de sua casa e eliminar os criadouros.
FOLHA GERAL (BA)
Chapada Diamantina: MPF requer que União, Ibama e ICMBio cumpram decisão para estruturar o parque
A ação de cumprimento de sentença requer que os órgão obedeçam determinação judicial e reestruturem o Parque Nacional da Chapada Diamantina, possibilitando a sua preservação
O Ministério Público Federal (MPF) em  Irecê/BA ajuizou nessa sexta-feira, 27 de novembro, ação de cumprimento  de sentença contra a União Federal, o Instituto Brasileiro do Meio  Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e o Instituto Chico  Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) para que os órgãos  sigam determinação judicial e promovam a adequada estruturação do Parque  Nacional da Chapada Diamantina (PNCD).
Em razão dos incêndios no final de 2008, o  MPF ingressou com ação civil pública requerendo dos três órgãos: a  disponibilização de recursos humanos e materiais para a devida  fiscalização e monitoramento do PNCD, o pagamento de R$ 50 milhões ao  Fundo Nacional dos Direitos Difusos por danos morais coletivos e a  reparação dos danos provocados. Na impossibilidade da reparação de  danos, foi requerida indenização equivalente às perdas. A Justiça  Federal, apesar de negar o pedido de indenização, condenou os órgãos a,  solidariamente, cumprirem medidas que pudessem estruturar o parque,  tornando possível a sua preservação.
Dentre outras medidas, a justiça  determinou que, a partir de fevereiro de 2014, os órgãos são  responsáveis por manter, no mínimo, 20 servidores no PNCD, com pelo  menos três motoristas, adquirir anualmente equipamentos de proteção  individual para os brigadistas voluntários, manter cinco veículos e  disponibilizar um avião de combate a incêndios e um helicóptero de  transporte de brigadistas durante a temporada de incêndios no PNCD.
Contra a decisão, o Ibama, o ICMBio e a  União entraram com recursos e o MPF apelou contra a improcedência do  pedido de indenização. As interposições foram recebidas pelo judiciário  sem que os prazos para cumprimento da sentença fossem interrompidos.  Pela necessidade urgente da adoção das medidas pelos órgãos, o MPF  requer que a sentença de 2014 seja cumprida imediatamente.
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