NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 05/11/2015 / EUA e Reino Unido dizem que bomba pode ter derrubado avião russo

EUA e Reino Unido dizem que bomba pode ter derrubado avião russo ...
O avião russo que caiu no Egito no fim de semana pode ter sido derrubado por um explosivo, segundo informaram autoridades dos governos do Reino Unido e dos Estados Unidos...
Durante a  tarde, uma decisão do governo britânico suspendeu todos os voos entre o  Reino Unido e o balneário egípcio de Sharm el-Sheik enquanto  especialistas avaliam a segurança do aeroporto.
Segundo o Reino Unido, trata-se de uma “medida preventiva” após “mais informações virem à tona”.
Um funcionário do governo norte-americano  disse à agência de notícias AP que Washington está trabalhando com a  hipótese de um grupo ligado ao autoproclamado "Estado Islâmico" ("EI")  ter colocado um explosivo no avião.
O Airbus 321 caiu no último sábado logo  após decolar do balneário Sharm El-Sheik em direção a São Petersburgo,  na Rússia, matando as 224 pessoas que estavam a bordo.
O governo do Egito tem refutado  afirmações de que o "EI" tenha envolvimento com a queda do avião,  enquanto especialistas russos afirmaram ser cedo demais para se tirar  conclusões.
Preocupação
Os especialistas em segurança que estão  avaliando a situação do aeroporto devem ter uma conclusão até o fim da  noite desta quarta-feira.
“Não podemos dizer categoricamente  por que o avião russo caiu, mas estamos preocupados sobre o fato de a  aeronave ter sido derrubada por um explosivo”, disse o secretário de Transporte britânico, Patrick McLoughlin.
Para o jornalista da BBC Frank Gardner,  especialista em segurança, a suspensão dos voos é “um pouco humilhante”  para o governo egípcio.
“[O governo britânico] Ainda não deu  detalhes das informações que recebeu ou de onde elas vieram. Mas disse  que não pode arriscar a segurança de tantos britânicos que viajam para o  resort.”
Há cerca de 2 mil britânicos no local atualmente.
Se os especialistas fizerem uma avaliação  negativa do aeroporto, isso pode trazer consequências devastadoras para  a indústria de turismo egípcia.
A decisão de suspender os voos foi  tomada durante a visita do presidente do Egito, Abdul Fattah al-Sisi, à  Grã-Bretanha, o que torna a situação diplomática ainda mais delicada.
 Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.
Ex-instrutor do BOPE: Forças Armadas devem participar da guerra ao tráfico de armas
A Subcomissão Permanente da Câmara dos Deputados que trata do Combate ao Crime Organizado tem-se reunido com especialistas e autoridades em Segurança Pública para debater a questão do tráfico de armas no Brasil. O ex-instrutor do BOPE, do Rio, Paulo Storani falou sobre o tema com exclusividade para a Sputnik Brasil.
Arnaldo Risemberg
A  Subcomissão, presidida por Moroni Torgan (DEM-CE) e tendo João Campos  (PSDB-GO) como relator-geral, tem ouvido autoridades para debater como  pode ser acentuado o combate ao crime.
Sobre o assunto, a Sputnik Brasil ouviu o  especialista de Segurança Pública Paulo Storani, que defendeu uma  atuação de maior eficácia por parte do Governo Federal na repressão ao  tráfico de armas. Ele acredita ser imprescindível o envolvimento das  Forças Armadas, “uma vez que os militares dispõem de equipamentos e  recursos para esta missão”.
Paulo Storani, que também é  antropólogo e professor da Universidade Cândido Mendes, é oficial da  Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, onde durante muitos  anos foi instrutor daquele que é considerado o setor de elite da  corporação, o BOPE, Batalhão de Operações Policiais Especiais.
A seguir, a entrevista com Paulo Storani.
Sputnik: As políticas de segurança do  Governo Federal e dos Estados, assim como do Distrito Federal, são  suficientes para combater o tráfico de armas?
Paulo Storani: Na verdade, não existe uma  política pública na área de Segurança Pública que trate efetivamente do  tema. Existem ações pontuais, principalmente pela Polícia Rodoviária  Federal, que fiscaliza estas rotas sob sua responsabilidade – as  rodovias federais – e quando está procurando principalmente contrabando  de produtos fabricados em outros países mas que usam essas rotas para  chegar às grandes capitais, e muitas das vezes identifica tráfico de  drogas e de armas. Diante da inexistência de uma política pública  voltada para o tema, nós estamos muito à mercê do que os traficantes  conseguem comprar com recursos obtidos com o tráfico de entorpecentes e  pela total inexistência de ações neste sentido. Forças-tarefas  eventualmente são mobilizadas mais para dar uma satisfação à sociedade  do que efetivamente para resolver o problema. Vivemos um momento muito  crítico, com o aumento vertiginoso da violência nos grandes centros  urbanos pela ausência dessa política pública que deve ser inicialmente  protagonizada pelo Governo Federal, que tem sua responsabilidade  constitucional, por meio da Polícia Federal, de combater o tráfico  internacional de armas e de drogas.
S: O sistema de policiamento das  fronteiras conta com equipamentos e efetivos suficientes para evitar a  entrada clandestina de armas no Brasil?
PS: Não, não conta, e este é um grande  problema em termos de recursos humanos e tecnológicos. Podemos suprir a  deficiência de recursos humanos com recursos tecnológicos. Não estou  dizendo que seria fácil resolver o problema, estamos falando de  fronteiras que somam, secas e molhadas, 17 mil quilômetros, e requerem  uma infraestrutura pesada, grandes investimentos. Mas a falta desses  investimentos vai fazer com que o Brasil, de uma forma geral, mobilize  grandes recursos públicos para as consequências da ausência de medidas  preventivas que poderiam atuar no campo da segurança pública. Não há  essa estrutura, a Polícia Federal não tem recursos humanos nem  tecnológicos, mas poderiam ser usados outros meios para pelo menos  coibir, no curto e no médio prazo, esse tráfico, simplesmente usando as  Forças Armadas, que têm estrutura e condições de mobilização de efetivo  de uma forma sistemática para proteger as fronteiras secas inicialmente,  as molhadas pela Marinha do Brasil e o espaço aéreo pela Força Aérea  Brasileira. A FAB demonstrou recentemente sua capacidade de  intervenção em situação de voos clandestinos normalmente fazendo tráfico  de drogas e armas pelas fronteiras dos países nossos fronteiriços, com  os quais temos boas relações diplomáticas.
S: Portanto, caberia convocar as Forças Armadas para auxiliar na repressão ao tráfico de armas?
PS: Caberia, sim, porque elas têm efetivo e possibilidade de mobilização com rapidez. A  Polícia Federal não teria condições de fazê-lo, porque não tem como  deslocar o efetivo, que já é reduzido. Ela tem um grande papel dentro de  suas atribuições, mas poderia ser criada uma polícia de fronteira, sem  dúvida nenhuma, mas isso requer uma visão de médio e longo prazo. A  curto prazo as Forças Armadas poderiam suprir essa deficiência, mas  parece que não há interesse em fortalecer as Forças Armadas para um  papel imprescindível para o cidadão brasileiro ter segurança pública a  partir dessas ações secas e molhadas e no controle do espaço aéreo.  Infelizmente a questão da segurança pública não faz parte da pauta do  Governo Federal, e não existe nem como subitem. O que nós temos é  essa Comissão [da Câmara dos Deputados] que é uma força no meio dos  nossos parlamentares acertadamente reunidos para avaliar e provocar o  Poder Executivo em relação àquilo que deve ser feito e que lhe compete,  pela Constituição Federal. Contudo, não está tendo força suficiente. Eu  não vejo nos próximos quatro anos nenhuma possibilidade de nós  intervirmos de forma efetiva neste grave problema que aumenta, e muito,  principalmente nos grandes centros urbanos e que chegam hoje às pequenas  cidades.
S: Por onde e como entram as armas  pesadas utilizadas pelos traficantes do Rio de Janeiro e das outras  grandes metrópoles do país?
PS: Rotas não muito diferentes  daquelas usadas pelo tráfico de entorpecentes. Entram de uma forma  pulverizada, para evitar que, caso sejam interceptadas, haja um grande  prejuízo nesse fornecimento. Usam as mesmas conduções, em  veículos pequenos, em veículos pesados, em pequenas embarcações quando  usam a rede fluvial e em pequenas aeronaves quando usam o espaço aéreo  para que isso aconteça e pousando nas inúmeras pistas clandestinas que  há pelo Brasil afora, principalmente nos Estados de fronteira. Depois,  eles tomam as rotas por via terrestre e rodovias, mas não as principais.  Muitas vezes usam as vias secundárias, por dentro de pequenas cidades,  por dentro até de fazendas, e muitas vezes eles são identificados por  essas forças-tarefa da Polícia Rodoviária Federal e às vezes da própria  Polícia Federal. Essas são as rotas privilegiadas pelo tráfico, são  sabidamente utilizadas, as instituições policiais conhecem muitas delas,  não atuam por falta, muitas das vezes, de efetivo, ou algumas vezes até  por conivência com o tráfico, porque essas rotas abastecem também uma  grande rede de corrupção. Esta é a realidade que estamos vivendo hoje.
S: E como as armas privativas das Forças Armadas chegam às mãos dos traficantes?
PS: Não só das Forças Armadas como  das forças policiais militares e civis. Os desvios acontecem dentro das  reservas de armamento, que são os depósitos onde as armas são  armazenadas quando não estão sendo utilizadas nos quartéis das Forças  Armadas, das Polícias Militares e das delegacias de Polícias Civis.  Estamos falando, muitas das vezes, de profissionais, policiais ou  militares, que acabam se corrompendo e vendo uma forma de suprir sua  ânsia criminosa por conta dos desvios dessas armas das suas  instituições, e, no caso dos policiais, armas que serão usadas contra os  próprios policiais, contra seus companheiros ou contra si mesmos. É um  absurdo o que acontece, mas esta é a nossa realidade. Desviam-se armas e  desviam-se munições, mas elas, dentro do contexto geral, têm um impacto  relativamente significativo mas ainda não perfazem o montante do que é  praticado por esses traficantes que trazem armas de fora do país.
Tenente da Marinha fica em coma após treino em selva do AM
Coma já dura um mês; pai suspeita de negligência durante treinamento. Marinha diz que foi instaurado Inquérito Policial Militar para apurar caso.
Leandro Tapajós Do G1 Am*
Angústia,  revolta e esperança. Essas palavras podem definir os sentimentos de  familiares do tenente da Marinha Guillermo Portugal, de 24 anos. Ele  ficou em coma após participar de um treinamento na selva, em Manaus, no  dia 30 de setembro.
O atendimento ao tentente demorou 7  horas. Ele passou mal em uma área do Centro de Instrução de Guerra na  Selva (CIGS) e foi transferido de helicóptero para o Hospital Militar de  Área na capital, onde segue internado. A Marinha informou ao G1 que um inquérito apura o caso.
De acordo com o pai do tenente, Saumir  Portugal, o filho foi diagnosticado com traumatismo craniano e  rabdomiólise - doença que atinge os músculos e pode causar insuficiência  renal.
"A única coisa que diziam é que ele  estava caminhando, passou mal, teve duas convulsões na selva e foi  levado para o hospital. Aconteceu durante o treinamento", disse o pai do  tentente ao G1.
Portugal disse ainda que o filho estava  muito machucado e sujo. "Com traumatismo craniano, com rabdomiólise, com  os rins parados, completamente sujo, cheio de marcas roxas, com um  arranhão enorme no braço esquerdo, com o olho roxo, eu não entendo",  afirmou.
Ainda de acordo com Saumir Portugal, a  família - que vive no Rio de Janeiro - foi avisada sobre o ocorrido no  dia 1º de outubro. Ele reclama da demora no socorro do filho.
Uma carta assinada pelo comando da Marinha foi entregue aos pais do tenente. O G1 teve acesso ao documento. A carta cita que Guillermo participava da Operação Tucunaré, que faz parte do currículo do Curso Especial de Comandos Anfíbios e prepara Oficiais e Praças para o planejamento e a execução de Operações Especiais de Fuzileiros Navais.
Uma carta assinada pelo comando da Marinha foi entregue aos pais do tenente. O G1 teve acesso ao documento. A carta cita que Guillermo participava da Operação Tucunaré, que faz parte do currículo do Curso Especial de Comandos Anfíbios e prepara Oficiais e Praças para o planejamento e a execução de Operações Especiais de Fuzileiros Navais.
Demora no atendimento
Segundo o documento, o tenente começou a passar mal por volta das 16h, mas só deu entrada no hospital após cerca de 7 horas. Ele apresentou convulsões às 17h15. A aeronave decolou para o resgate às 19h50, mas precisou reabastecer. A área onde o tenente passou mal é de difícil acesso. Guillermo foi içado da mata para o helicóptero às 22h40. Segundo o documento, ele deu entrada na emergência do hospital militar às 23h15.
"O pessoal do Exército que o recebeu diz que ele chegou num estado lastimável. Foi o termo deles. Ele não pôde ser levado ao CTI, precisou, antes, ficar um tempão na emergência para ser higienizado, e disseram que a expectativa dele era nenhuma, que teria que chamar um padre", afirma Saumir.
Segundo o documento, o tenente começou a passar mal por volta das 16h, mas só deu entrada no hospital após cerca de 7 horas. Ele apresentou convulsões às 17h15. A aeronave decolou para o resgate às 19h50, mas precisou reabastecer. A área onde o tenente passou mal é de difícil acesso. Guillermo foi içado da mata para o helicóptero às 22h40. Segundo o documento, ele deu entrada na emergência do hospital militar às 23h15.
"O pessoal do Exército que o recebeu diz que ele chegou num estado lastimável. Foi o termo deles. Ele não pôde ser levado ao CTI, precisou, antes, ficar um tempão na emergência para ser higienizado, e disseram que a expectativa dele era nenhuma, que teria que chamar um padre", afirma Saumir.
Tratamento
Os familiares relatam que ainda têm esperança de que o tratamento faça o tenente melhorar. "Ele está em coma, sedado, mas já começaram a tirar essa sedação. Foi feito uma traqueostomia, ele está fazendo diálise. A gente está lutando contra problemas nos pulmões. Foi feito um pequeno edema cerebral por causa da porrada que ele levou. Ele estava com um corte muito profundo na cabeça então o neurologista disse que a princípio esse edema não vai afetar nenhuma função dele, acho que não terá nenhuma sequela", acredita o pai.
Os familiares relatam que ainda têm esperança de que o tratamento faça o tenente melhorar. "Ele está em coma, sedado, mas já começaram a tirar essa sedação. Foi feito uma traqueostomia, ele está fazendo diálise. A gente está lutando contra problemas nos pulmões. Foi feito um pequeno edema cerebral por causa da porrada que ele levou. Ele estava com um corte muito profundo na cabeça então o neurologista disse que a princípio esse edema não vai afetar nenhuma função dele, acho que não terá nenhuma sequela", acredita o pai.
A família diz que há falta de  especialistas para atendimento. "A gente encontrou várias dificuldades,  por exemplo: o hospital não tinha pneumologista, a família teve que  correr atrás de dois pneumologistas porque ele está muito lesionado.  Agora a gente está com outro problema lá com fisioterapeuta ", revela  pai do tenente, que acrescenta: "as pessoas do CTI do hospital do  Exército estão tratando ele da melhor forma possível, estão fazendo tudo  dentro das possibilidades deles. Eles estão em uma luta árdua".
Investigação
A Marinha informou, por meio de nota, que  "lamenta profundamente o ocorrido e, desde o dia 30 de setembro de  2015, vem prestando o apoio necessário ao Tenente Portugal e à sua  família, que se encontra em Manaus. As informações disponíveis foram  fornecidas à família".
A nota cita ainda que foi  instaurado um Inquérito Policial Militar (IPM) para apurar as  circunstâncias do ocorrido durante o curso. A investigação tem prazo  máximo de 60 dias para ser concluída.
Para o pai do tenente é preciso garantir a  segurança dos militares que participam do treinamento na selva. "Agora,  não havia médico nenhum com eles lá na manobra. É um curso altamente  agressivo", finaliza.
(*Colaborou Indiara Bessa e Adneison Severiano, do G1 AM)
Governo atende pedido do COI e fechará Santos Dumont durante provas da vela
Cristiana Lôbo
O governo  federal decidiu atender pedido do Comitê Olímpico Internacional (COI)  para suspender pousos e decolagens no aeroporto Santos Dumont durante as  provas de vela nas Olimpíadas. As suspensões vão ocorrer por dez dias  do mês de agosto do ano que vem e devem durar 4h40 por dia.
O COI fez o pedido para o governo com o  argumento de que a interrupção nas decolagens e pousos vai dar melhores  condições para rádios e TVs transmitirem o evento. As provas da vela nas  Olimpíadas serão realizadas na Baía de Guanabara, que fica próxima ao  aeroporto.
Após 6h de operação, Marinha retira destroços de avião que caiu na Barra
Acidente ocorreu durante show aéreo realizado na orla de Salvador. Operação foi finalizada às 14h30 desta quarta (4), informou comandante.
Do G1 Ba
 A Marinha  concluiu às 14h30 desta quarta-feira (4) a retirada dos destroços da  aeronave que caiu no mar da Barra, em Salvador, e causou a morte do  piloto André Textor, 30 anos, durante uma apresentação aérea ocorrida no  último sábado (31). A operação de resgate dos materiais, que reuniu o  Comando do 2º Distrito Naval, a Base Aérea de Salvador e o Corpo de  Bombeiros, durou mais de seis horas.
Na ação, iniciada por volta das 8h20,  foram empregados o Navio-Balizador “Tenente Boanerges”, que chegou ao  local por volta das 9h, e mais cinco embarcações da Marinha, além de um  efetivo total de aproximadamente 70 militares, pertencentes às três  instituições envolvidas no resgate. De acordo com a Marinha, o material  recuperado corresponde às principais partes da aeronave, como motor e  componentes estruturais.
 Os  destroços foram levados para a Base Naval de Aratu e, posteriormente,  serão transportados para a Base Aérea de Salvador por meio terrestre. Os  materiais ficarão à disposição do 2º Serviço Regional de Investigação e  Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SERIPA-2), organização militar da  Força Aérea Brasileira, sediada em Recife-PE, para análise e  investigação dos fatores que contribuiram para o acidente.
Aeronave estava apta
A aeronave estava em condições normais,  apta a voar e com inspeções em dia, segundo informações da Agência  Nacional de Aviação Civil (Anac). O piloto André Textor era membro da  "Esquadrilha Textor Air Show". O corpo dele foi enterrado na manhã de  segunda-feira (2), em Rio Verde, no sudoeste de Goiás, onde morava.
As investigações sobre o acidente já  foram iniciadas pela Força Aérea Brasileira (FAB), por meio do Serviço  Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos, mas  ainda não há informações sobre as possíveis causas da queda. A aeronave  PR-ZVX, de modelo Slick 540, pesava 795 kg.
A "Esquadrilha Textor Show", da  qual o piloto era membro, é um grupo de aviação particular que faz  acrobacias formada por três aeronaves. Cada uma delas é pilotada por um  familiar, pai e dois filhos. O piloto da aeronave que caiu é um dos  filhos. Eles participavam do encerramento das comemorações pelo mês da  Asa e o dia do Aviador, em Salvador. A esquadrilha é sediada em Rio Verde, interior de Goiás, e os três tripulantes são gaúchos.
Destroços
As partes do avião foram localizadas na  região do Farol da Barra por uma equipe de mergulhadores da Empresa  Submerso Esportes Aquáticos no domingo (1º), um dia após o acidente. Os  destroços estavam a aproximadamente três quilômetros da costa e a uma  profundidade de 11 metros.
Outros destroços do avião que se soltaram  após colisão contra o mar foram levados pela correnteza e recuperados  pela Marinha próximos à região do Yacht Clube da Bahia, na Ladeira da  Barra, na manhã do domingo.
Acidente de avião de carga deixa 36 mortos no Sudão do Sul
Pelo menos  36 pessoas morreram nesta quarta-feira em Juba, a capital do Sudão do  Sul, na queda de um avião de carga pouco depois da decolagem.
A aeronave caiu em uma área de residências rurais em uma pequena ilha do Nilo Branco, a 800 metros da pista do aeroporto.
"Até o momento, 36 corpos foram  recuperados", declarou à AFP Majju Hillary, assessora de imprensa da  Cruz Vermelha sul-sudanesa, cuja equipe recolhe os cadáveres.
"Não podemos assegurar que este balanço é  definitivo, porque alguns destroços são pesados demais para serem  movidos e precisam de guindastes" que a configuração do terreno não  permite, acrescentou, sem excluir possíveis novas vítimas presas às  ferragens.
O construtor ucraniano Antonov  informou em um comunicado que o avião "não deveria estar em serviço, já  que os procedimentos" de renovação e manutenção "previstos pela  regulamentação não foram observados...".
O avião, registrado no Tadjiquistão, foi montado em Tashkent, capital do Uzbequistão.
A tripulação era integrada por cidadãos da Armênia.
Duas pessoas sobreviveram ao acidente, mas uma delas morreu pouco depois, de acordo com Hillary.
Um fotógrafo da AFP conseguiu ter acesso  ao local da queda, onde apenas a cauda branca da aeronave era  reconhecível. O resto do avião foi completamente destruído,  provavelmente no momento de contato com o solo. Destroços de todos os  tamanhos - incluindo uma hélice e um pedaço do cockpit - estavam  espalhados pelo chão junto a cadáveres.
Segundo a assessora da Cruz Vermelha,  todas as vítimas estavam a bordo da aeronave e nenhuma pessoa no chão  foi ferida, enquanto casas - intactas - eram visíveis a poucas dezenas  de metros dos destroços.
A imprensa local, incluindo a rádio da ONU Miraya, cita até 40 mortos, sem citar fontes.
O ministério armênio das Relações  Exteriores indicou que "cinco armênios, membros da tripulação do avião  que caiu no Sudão do Sul, estão entre as vítimas".
De acordo com a rádio Miraya, o avião  seguia para Paloch, no estado petroleiro do Alto Nilo (norte), uma das  regiões mais afetadas pelos combates e as atrocidades que deixaram  milhares de mortos e mais de 2,2 milhões de deslocados em dois anos.
O Sudão do Sul é um dos países menos desenvolvidos do mundo.  O Estado foi devastado por décadas de guerra de secessão contra Cartum e  proclamou sua independência em julho de 2011. No entanto, minado por  rivalidades político-étnicas, afundou em uma guerra civil em dezembro de  2013.
"A partir das informações que temos,  trata-se de um An-12" que caiu em Juba, indicou por sua à AFP um  porta-voz da construtoras de aviões Antonov.
O Antonov An-12 é um quadrimotor de  transporte civil e militar, de design e fabricação soviética, em  operação desde o final dos anos 1950.
Ele pode transportar 18 toneladas de  carga e sua tripulação é teoricamente composta por cinco ou seis  pessoas. Mas é comum em regiões da África que aviões de carga  transportem passageiros para áreas remotas.
"Nós pedimos ao Sudão do Sul autorização  para o acesso de nossas equipes ao local do acidente", continuou o  porta-voz de Antonov. "Cabe a eles decidir. Como fabricante, nós podemos  ser convidados a participar no inquérito ou não".
De acordo com a sua matrícula, o avião  pertence à empresa Allied Services Ltd, uma empresa de transporte  rodoviário, fluvial e aéreo com sede em Juba.
O aeroporto de Juba recebe voos  comerciais, mas também um importante tráfego de aviões de carga e  aeronaves militares, que transportam ajuda para todo o país.
Sem dinheiro, prefeito reduz salários e dispensa 300 terceirizados em Itaguaí
Weslei Pereira (PSB) quer tirar a cidade do vermelho com medidas duras que incluem cortes salariais e demissões
Tássia Di Carvalho
Rio - O  esvaziamento econômico provocado por cortes em investimentos federais e a  desaceleração de atividades de grandes indústrias, mostrado em  reportagens do DIA no domingo e na segunda-feira, afetou a arrecadação  da antes próspera Itaguaí. Com um rombo de R$ 275 milhões  previstos para o orçamento deste ano, que deve fechar com R$ 480  milhões, o prefeito Weslei Pereira (PSB) quer tirar a cidade do vermelho  com medidas duras que incluem cortes salariais e demissões.
“A crise internacional influenciou a  captação do ISS (Imposto Sobre Serviço)”, conta Weslei, que assumiu a  prefeitura há sete meses, após um escândalo político que culminou na  cassação de seu antecessor, Luciano Mota (PSDB), por desvio de verbas  públicas. A cidade também sofreu uma queda de arrecadação do ICMS.  “Estamos em meio a uma retração. Temos um desfluxo de caixa”, explica o  novo prefeito, que é economista e soma cada centavo para conseguir  fechar as contas do município.
Ele já fez uma redução de 30% no  seu salário, 15% nos dos secretários e 10% nos de subsecretários.  Recentemente, demitiu cerca de 300 pessoas, o que levou a uma  paralisação de servidores. Weslei garante que saúde e educação  não sofrem e nem sofrerão com os cortes, apesar de ter dispensado  funcionários terceirizados das duas áreas e planejar novas demissões  para esta semana — ele aguarda os secretários definirem o efetivo em  cada pasta.
Para organizar a casa, Weslei cortou as  dobras e aumentou a carga horária dos professores de 30 para 40 horas  semanais. “Mesmo com o aumento de salário que tiveram, ainda é um gasto  menor do que pagávamos com as dobras”, conta Weslei, ao afirmar que a  prioridade de sua gestão é garantir os serviços públicos e pagar as  contas em dia. Para enfrentar a crise, ele elaborou um pacote com 18  medidas. Entre elas, está o pedido à Câmara para antecipação de  royalties. A prefeitura prevê receber até R$ 2,9 milhões mensais, sendo  R$ 400 mil referentes só ao parcelamento de dívidas junto ao INSS.
Outra meta é reduzir a folha de pagamento  dos atuais R$ 18,8 milhões (queda de R$ 3,6 milhões em relação a  setembro) para R$ 16,4 milhões até dezembro. Hoje são 8.300 servidores e  os novos cortes ainda não foram fechados. Uma campanha para  racionalizar gastos com luz, telefone e água também está em curso. Outra  medida importante é a revisão do zonamento do município e do Código  Tributário, que permitirão atrair novas empresas a partir de 2016.
Novos projetos incluem cidade
O prefeito diz que o município possui  localização geopolítica privilegiada e forte potencial de crescimento  econômico, mas reconhece que é preciso um melhor planejamento para que  os investimentos sejam mais diversificados e menos dependentes dos  projetos de grande porte. “Precisamos apostar no crescimento sustentado e  não num ‘boom’ passageiro, como ocorreu no passado”, afirma Weslei.
Apesar disso, a cidade espera se  beneficiar do recém-lançado Programa de Investimento em Logística (PIL),  do governo federal, que prevê a duplicação da Rio-Santos entre  Itacuruçá e Mangaratiba, uma nova ligação ferroviária com o Espírito  Santo e a concessão de uma área do Porto de Itaguaí, que ganharia maior  capacidade. Há ainda um projeto da Agência Nacional de Aviação  Civil para transformar a vizinha Base Aérea de Santa Cruz em aeroporto  de passageiros, o que também beneficiaria a cidade. Outra esperança é que o Porto Sudeste — projeto concluído de Eike Batista, ainda sem operar — “decole”.
EUA e Reino Unido dizem que bomba pode ter derrubado avião russo
O avião russo que caiu no Egito no fim de semana pode ter sido derrubado por um explosivo, segundo informaram autoridades dos governos do Reino Unido e dos Estados Unidos.
Durante a  tarde, uma decisão do governo britânico suspendeu todos os voos entre o  Reino Unido e o balneário egípcio de Sharm el-Sheik enquanto  especialistas avaliam a segurança do aeroporto.
Segundo o Reino Unido, trata-se de uma “medida preventiva” após “mais informações virem à tona”.
Um funcionário do governo norte-americano  disse à agência de notícias AP que Washington está trabalhando com a  hipótese de um grupo ligado ao autoproclamado "Estado Islâmico" ("EI")  ter colocado um explosivo no avião.
O Airbus 321 caiu no último sábado logo  após decolar do balneário Sharm El-Sheik em direção a São Petersburgo,  na Rússia, matando as 224 pessoas que estavam a bordo.
O governo do Egito tem refutado  afirmações de que o "EI" tenha envolvimento com a queda do avião,  enquanto especialistas russos afirmaram ser cedo demais para se tirar  conclusões.
Preocupação
Os especialistas em segurança que estão  avaliando a situação do aeroporto devem ter uma conclusão até o fim da  noite desta quarta-feira.
“Não podemos dizer categoricamente  por que o avião russo caiu, mas estamos preocupados sobre o fato de a  aeronave ter sido derrubada por um explosivo”, disse o secretário de Transporte britânico, Patrick McLoughlin.
Para o jornalista da BBC Frank Gardner,  especialista em segurança, a suspensão dos voos é “um pouco humilhante”  para o governo egípcio.
“[O governo britânico] Ainda não deu  detalhes das informações que recebeu ou de onde elas vieram. Mas disse  que não pode arriscar a segurança de tantos britânicos que viajam para o  resort.”
Há cerca de 2 mil britânicos no local atualmente.
Se os especialistas fizerem uma avaliação  negativa do aeroporto, isso pode trazer consequências devastadoras para  a indústria de turismo egípcia.
A decisão de suspender os voos foi  tomada durante a visita do presidente do Egito, Abdul Fattah al-Sisi, à  Grã-Bretanha, o que torna a situação diplomática ainda mais delicada.
Ministro anuncia que Santos Dumont vai fechar 4 horas por dia durante Olimpíada
Mariana Jungmann Repórter Da Agência Brasil
O ministro  da Casa Civil, Jaques Wagner, anunciou hoje (4) que o governo decidiu  atender a pedido do Comitê Olímpico Internacional (COI) e fechar o  Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, por quatro horas e meia,  durante dez dias, em agosto do ano que vem.
A decisão foi tomada hoje, após reunião do ministro com membros do Comitê Gestor dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos pela manhã.
Segundo Wagner, da parte do governo  já está decidido que o espaço aéreo será fechado entre 12h30 e 17h10,  mas ele não soube precisar a partir de qual data e confirmou apenas que  será em agosto.
O pedido do COI tem por objetivo garantir exercício de filmagens e transmissões de alguns jogos olímpicos nesse período.
“O ministro [Eliseu] Padilha está  trabalhando isso com as companhias aéreas. É óbvio que é sempre um  transtorno, mas todos reconhecem que é meritório em relação ao que a  Olimpíada vai trazer”, afirmou o ministro.
Jaques Wagner esteve hoje no Senado Federal, onde entregou a defesa do governo sobre as contas de 2014.
Embraer anuncia venda de cinco jatos executivos à companhia aérea Emirates
(EFE).- A Embraer  anunciou nesta quarta-feira um acordo de venda fixado definitivamente  de cinco jatos executivos do modelo Phenom 100E, com opção de venda de  outros cinco, à Emirates Flight Training Academy.
A Empresa Brasileira de Aeronáutica  (Embraer), terceira maior fabricante de aviões do mundo e primeira no  segmento com capacidade de até 130 passageiros, informou em comunicado  que a entrega dos aparelhos começará em 2017.
O modelo Phenom 100E tem um alcance de  2.182 quilômetros e uma velocidade máxima de cruzeiro de 720 km/h,  impulsionado por dois motores Pratt & Whitney Canadá PW617F-E.
Citado no comunicado, o vice-presidente  executivo e de operações da Emirates, Adel Al Redha, afirmou que este  acordo corresponde à necessidade de formação de novos pilotos perante a  crescente demanda de voos comerciais na região do Oriente Médio e do  Golfo Pérsico
O centro de treino da companhia está  sendo construído atualmente no aeroporto internacional de Al Maktoum, em  Dubai, e uma vez inaugurado terá capacidade para formar 500 pilotos por  curso.
Com uma frota de mais de 240  aeronaves de longo alcance que voam a mais de 145 destinos em seis  continentes, a Emirates é a maior companhia aérea internacional do  mundo.
Dilma sanciona empréstimo de US$ 4,5 bi para compra de caças suecos
Por Carolina Oms
BRASÍLIA - A  presidente Dilma Rousseff sancionou projeto de lei aprovado pelo  Congresso que autoriza a contratação de empréstimo para a compra dos 36  caças suecos Gripen NG pela Força Aérea Brasileira (FAB).
O governo brasileiro fará a  contratação de operação de crédito externo com a agência sueca de  crédito às exportações Swedish Export Credit Corporation – AB SEK, no  valor de US$ 245,3 milhões e mais 39,8 bilhões de coroas suecas – cerca  de US$ 4,5 bilhões no total.
Os recursos destinam-se ao financiamento  do Projeto F-X2, com aquisição de aeronaves, suporte logístico e  fornecimento de armamento necessário à operação.
Depois que o governo da Suécia concordou  em reduzir as taxas de juros cobradas, o índice ficou em 2,19% ao ano.  São 25 anos de financiamento, com oito anos e meio de carência. Ou seja,  o Brasil só deverá começar a pagar efetivamente em 2024.
O projeto de lei sancionado, aprovado  pelo Congresso em agosto, também abre crédito extraordinário em favor do  Ministério da Educação no valor de R$ 9,821 bilhões.
Para ONU, projeto de lei de combate ao terrorismo no Brasil é ameaça à liberdade
Relatores da organização apontam riscos ao "exercício dos direitos humanos" em proposta em discussão no Congresso
Jamil Chade Correspondente - O Estado De S. Paulo
GENEBRA – A  ONU afirma que o projeto de lei de combate ao terrorismo no Brasil,  atualmente em discussão no Congresso, ameaça "limitar as liberdades  fundamentais". A mensagem foi enviada ao governo e parlamentares por um  grupo de relatores especiais da organização. 
“Estamos preocupados que a  definição do crime estabelecida pelo projeto de lei pode resultar em  ambiguidade e confusão na determinação do que o Estado considera como  crime de terrorismo, potencialmente prejudicando o exercício dos  direitos humanos e das liberdades fundamentais”, disseram os relatores no documento.
O projeto de lei 101/2015 tenta definir  os crimes de terrorismo no Brasil, permitindo ainda a criação de  procedimentos investigatórios e processuais. A proposta foi encaminhada  ao Senado em agosto, depois de já ter sido aprovada pela Câmara dos  Deputados. No dia 28 de outubro, o Senado aprovou a lei, que agora  voltará a ser discutida pelos deputados.
Um dos problemas identificados pelos relatores da ONU se refere à modificação feita no texto pelo Senado. "Lamentamos  que o atual projeto de lei excluiu um artigo anterior que estabelecia  uma salvaguarda importante que garantia que a participação em  manifestações políticas e em movimentos sociais não fosse considerada no  âmbito dessa lei,” disse o documento da ONU.
O alerta foi emitido por Ben Emmerson,  relator especial sobre a promoção e proteção dos direitos humanos e das  liberdades fundamentais na luta antiterrorista, David Kaye, relator  especial sobre a promoção e proteção do direito à liberdade de opinião e  expressão, Maina Kiai, relator especial para os direitos da liberdade  de reunião e associação pacífica, e Michel Forst, relator especial para a  situação de defensores de direitos humanos.
“Os Estados têm o dever de proteger a  sociedade civil e os direitos fundamentais para sua existência e seu  desenvolvimento, como os direitos à liberdade de associação e reunião  pacífica e à liberdade de expressão”, defenderam os relatores.  “Definições imprecisas ou demasiado amplas sobre terrorismo abrem a  possibilidade do uso deliberadamente indevido do termo. Por isso,  legislações que visam combater o terrorismo devem ser suficientemente  precisas para cumprir com o princípio de legalidade, a fim de evitar que  possam ser usadas contra a sociedade civil, silenciar defensores de  direitos humanos, blogueiros e jornalistas, e criminalizar atividades  pacíficas na defesa dos direitos das minorias, religiosos, trabalhistas e  políticos”, apontaram.
Para a ONU, "quando leis voltadas para a promoção da segurança podem afetar as liberdades fundamentais, os  Estados devem sempre assegurar que os princípios de necessidade,  proporcionalidade e não discriminação sejam inteiramente respeitados".  “As medidas contra o terrorismo que têm um impacto negativo na  capacidade de ONGs para atuarem de forma efetiva e independente estão  fadadas a ser, em última instância, contraproducentes na redução da  ameaça imposta pelo terrorismo.”
Empresas áreas criticam fechamento do Santos Dumont durante a Olimpíada
A  Associação Brasileira das Empresas Aéreas (ABEAR) emitiu nota no fim da  tarde desta quarta-feira para lamentar a decisão do Comitê Gestor dos  Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016, órgão do Governo Federal, que  mais cedo aprovou o fechamento do Aeroporto Santos Dumont, no Rio,  durante a realização das provas de vela nos Jogos Olímpicos do ano que  vem. O local ficará sem pousos e decolagens de 8 a 18 de agosto de 2016, das 12h40 às 17h10.
"A cidade do Rio de Janeiro tem dois  aeroportos disponíveis para a aviação comercial de grande porte. O SDU  (código do Santos Dumont) é de extrema importância para os cidadãos,  envolvidos ou não com o evento esportivo, por causa dos voos com origem  ou destino no aeroporto, bem como para aqueles que têm o aeródromo como  ponto de conexão. Em razão dessa interdição, a malha aérea nacional será  afetada", alega a ABEAR.
A entidade diz que não foi  comunicada oficialmente pelas autoridades aeronáuticas do País e afirma  que "a decisão tem grande potencial de saturar estruturas de apoio aos  serviços aéreos", citando o transporte até o aeroporto do Galeão e  serviços de alimentação.
No comunicado, a ABEAR diz que a decisão  tomada nesta quarta-feira foi tardia e que o setor alertou os "diversos  atores envolvidos" sobre as implicações do fechamento do Santo Dumont.  "Com intuito de colaborar com as autoridades, as empresas aéreas foram  buscar assessoria internacional para prover uma alternativa à interdição  do aeroporto. Infelizmente, a proposta não foi considerada", criticam  as empresas aéreas.
Estimando que 150 mil passageiros possam ser afetados pela medida, a  associação ressalta que "a interrupção obrigará a reacomodação de voos  planejados para Santos Dumont, ficando sujeitos à absorção por  estruturas ainda em construção no aeroporto do Galeão".
A interrupção é necessária por  causa do helicóptero que fará as transmissões da prova e também para não  alterar as condições ideais para a competição, já que a área de manobra  dos aviões fica próxima aos locais de realização dos jogos na Baia da  Guanabara.
"A audiência acumulada dos Jogos de  2016 está estimada em 5 bilhões de espectadores em todos os continentes  e as competições de vela estão entre as melhores imagens do Rio que as  televisões vão mostrar ao mundo. Por isso é importante conciliar as  demandas da organização do evento com as necessidades do aeroporto",  argumentou o ministro do Esporte, George Hilton.
De acordo como Comitê Gestor, agora as  autoridades aeroportuárias do País vão elaborar um plano de ação para  minimizar os impactos no tráfego aéreo. De acordo com a ABEAR, cerca de  70% dos voos que passam pelo Santos Dumont se conectam com aeroportos de  São Paulo, Brasília, Belo Horizonte Curitiba, Porto Alegre e Vitória.
PORTAL IPC DIGITAL
Japão irá homenagear 89 estrangeiros em cerimônia no Palácio Imperial; brasileiro está na lista
por Paulo Sakamoto
TÓQUIO (IPC Digital) – Em uma cerimônia no Palácio Imperial, o governo do Japão irá condecorar os 3.964 cidadão mais ilustres do país, e homenagear 89 cidadãos estrangeiros de 38 países, incluindo o ex-secretário de Defesa dos EUA, Donald Rumsfeld, informou a agência Kyodo.
TÓQUIO (IPC Digital) – Em uma cerimônia no Palácio Imperial, o governo do Japão irá condecorar os 3.964 cidadão mais ilustres do país, e homenagear 89 cidadãos estrangeiros de 38 países, incluindo o ex-secretário de Defesa dos EUA, Donald Rumsfeld, informou a agência Kyodo.
Rumsfeld (83), e ex-presidente do  Conselho Europeu, Herman Van Roumpy (68), receberão o “Grande Cordão da  Ordem do Sol Nascente”. Outros estrangeiros, como o ex-jogador americano  Hank Aaron (81) serão condecorados com a “Ordem do Sol Nascente, Raios  de Ouro com Roseta”.
Segundo o jornal Mainichi, o  ex-comandante da Força Aérea Brasileira, Junichi Saito (73), também será  homenageado na cerimônia. Filho dos imigrantes japoneses, o  tenente-brigadeiro-do-ar Saito é o primeiro nipo-brasileiro a chegar ao  posto máximo de um dos três braços das Forças Armadas do Brasil.
O “Grande Cordão da Ordem das Flores  Paulownia, a mais alta condecoração dada pelo governo do Japão, será  dada ao ex-presidente da Suprema Corte do Japão, Hironobu Takesaki (71).
Entre os homenageados japoneses, apenas  361 são mulheres, ou 9,1% do total. Representantes do setor privado  representam 44,2% do total das homenagens, a maior proporção desde 2003,  quando o sistema de condecorações foi adotado.
A cerimônia será realizada amanhã, dia 5  de novembro, no Palácio Imperial, com a presença do Imperador Akihito e  do primeiro-ministro Shinzo Abe.
JORNAL DE ANGOLA
Avião cargueiro russo cai sobre a cidade de Juba
A queda de um avião de carga russo  ocorrida ontem, pouco depois de descolar no aeroporto internacional de  Juba, no Sudão do Sul, provocou 40 mortos, informou a imprensa local.
A rádio “Miraya”, operada pela  missão da ONU no Sudão do Sul, revelou na conta oficial do Twitter que,  segundo o director do aeroporto de Juba, três pessoas sobreviveram ao  acidente.
As autoridades disseram desconhecer o número exacto de pessoas que viajavam no avião por não terem uma lista de passageiros, enquanto a tripulação era composta por cinco russos, segundo os primeiros dados divulgados pelo jornal “National Courrier”.
As autoridades disseram desconhecer o número exacto de pessoas que viajavam no avião por não terem uma lista de passageiros, enquanto a tripulação era composta por cinco russos, segundo os primeiros dados divulgados pelo jornal “National Courrier”.
A aeronave acidentada é um Antonov 12 (AN-12) de carga que se dirigia da capital sul-sudanesa à cidade de Paloich,  no estado do Alto Nilo. O avião caiu a 800 metros do aeroporto numa  zona com bastante vegetação, onde os serviços de emergência do  Ministério da Saúde e voluntários de ONG trabalham para recuperar os  corpos e resgatar os sobreviventes.
No Sudão do Sul ocorreram vários  acidentes com aviões nos últimos dois anos causados pelo conflito armado  entre o Governo do Presidente Salva Kiir e os rebeldes do seu ex-vice  Riek Machar.
Em Novembro de 2014, um avião de carga  fretado pela Agência das Nações Unidas para a Alimentação e a  Agricultura (FAO) despenhou-se com duas pessoas a bordo, que não  sobreviveram.
O acidente aéreo de ontem ocorre depois  de outro, no sábado passado, com um avião Airbus 321 de uma companhia  aérea russa na península egípcia do Sinai com 224 pessoas a bordo, cujas  causas estão a ser investigadas.
MINUTO AO MINUTO (PORTUGAL)
Irlanda suspende voos no Sinai e para Sharm el-Sheikh
A Autoridade de Aviação Civil da  Irlanda (IAA) informou hoje ter ordenado que os operadores irlandeses de  aviação suspendessem os voos no espaço aéreo da península do Sinai e no  aeroporto egípcio de Sharm el-Sheikh.
Num comunicado divulgado hoje, a IAA  informou que a medida está em vigor "até novo aviso", enquanto se  esclarecem as circunstâncias que levaram ao acidente com um avião russo  ocorrido no último sábado, que causou a morte de 224 pessoas.
A decisão surge depois de as  autoridades britânicas terem anunciado a suspensão de voos para o  aeroporto egípcio devido à suspeita de que o acidente com o avião possa  ter origem numa bomba.
O avião, um Airbus A-321 da  companhia russa MetroJet que fazia a rota entre Sharm el-Sheikh e S.  Petersburgo, explodiu no ar 23 minutos depois de ter levantado voo.
Na investigação ao acidente, de acordo  com a legislação internacional que regula o transporte aéreo, participa  um grupo de especialistas irlandeses, já que o avião estava registado na  Irlanda.
Também hoje, o Ministério dos Negócios  Estrangeiros da Irlanda recomendou aos cidadãos que tenham previsto  viajar ou que estão na estância turística de Sharm el-Sheikh com um  operado britânico que contactem as empresas turísticas de imediato.
MINUTO AO MINUTO (PORTUGAL)
Projeto de lei antiterrorismo brasileiro pode restringir liberdades
O projeto de lei antiterrorismo  atualmente em tramitação no Legislativo do Brasil é "demasiado amplo" e  pode "restringir indevidamente as liberdades fundamentais", defenderam  hoje em comunicado de imprensa relatores especiais das Nações Unidas.
"Estamos preocupados que a  definição do crime estabelecida pelo projeto de lei possa resultar em  ambiguidade e confusão na determinação do que o Estado considera como  crime de terrorismo, potencialmente prejudicando o exercício dos  direitos humanos e das liberdades fundamentais", disseram os relatores especiais.
O projeto 101/2015 foi aprovado pelo  Senado no passado dia 28 de outubro, tendo excluído do texto um artigo  anterior que estabelecia que participações em protestos políticos e  movimentos sociais não fossem enquadrados como terrorismo.
Devido à alteração, o projeto vai ser novamente analisado pela Câmara dos Deputados.
Os relatores da ONU afirmaram ser dos  Estados o dever de proteger a sociedade civil e os seus direitos, como a  liberdade de associação e reunião pacífica e a liberdade de expressão.
"Definições imprecisas ou  demasiadamente amplas sobre terrorismo abrem a possibilidade do uso  deliberadamente indevido do termo", realçaram os relatores, defendendo o  respeito pelos princípios de necessidade, proporcionalidade e não  discriminação.
Os relatores da ONU também disseram que  medidas antiterrorismo que possuem impacto negativo na atuação das ONG  se tornam contraproducentes na redução da ameaça imposta pelo  terrorismo.
Os especialistas independentes da ONU que  assinaram o comunicado foram Ben Emmerson, relator sobre promoção e  proteção dos direitos humanos e das liberdades fundamentais na luta  antiterrorista; David Kaye, relator sobre a promoção e proteção do  direito à liberdade de opinião e expressão; Maina Kiai, relator para os  direitos da liberdade de reunião e associação pacífica; e Michel Forst,  relator para a situação de defensores de direitos humanos.
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