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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 06/10/2015 / Dez coisas que você precisa saber antes de voar com o seu primeiro drone

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Dez coisas que você precisa saber antes de voar com o seu primeiro drone ...


Os drones estão cada vez mais comuns nos dias de hoje, para fazer gravações especiais ou até para entretenimento. Essas máquinas voadoras podem ser comandadas pelo smartphones, tablet ou controle remoto. Alguns modelos mais avançados conseguem alcançar alturas consideráveis.

Mas antes de decolar, é importante ficar atento para algumas dicas de uso e segurança, para que tudo ocorra bem. Para ajudar na hora de colocar o drone para funcionar, conheça uma lista com dez itens.

1) Pesquisa sobre as regulações da Aeronáutica Brasileira
Segundo a legislação vigente, a Aeronáutica Brasileira é responsável também por ditar as regras no espaço aéreo nacional, inclusive com regras para drones. Caso esteja apenas se divertindo e testando as habilidades do seu drone, sem carregar nada extra além do própria “máquina”, é importante conferir as regras da Portaria DAC Nº 207 para aeromodelos, do Departamento de Aviação Civil. Lá os usuários podem encontrar informações sobre locais indicados para os voos e regras de ruídos, por exemplo.

Já para os modelos não utilizados para fins recreativos, que possuam alguma carga e usado para fim comercial (chamados de VANT), é importante dar uma olhada nas regras de “Veículos Aéreos não Tripulados” do Departamento de Controle do Espaço Aéreo, em publicação AIC-N 21. Lá estão os detalhes e autorizações necessárias.

2) Testar perto do chão (altura baixa)
Antes de sair com o drone nas alturas, vale fazer testes em uma altura mais baixa para observar o funcionamento do aeromodelo. Dessa forma, caso tenha alguma falha evidente, não há o risco do drone despencar de uma altura considerável e causar algum dano. Além disso, a altura máxima permitida pelo Departamento de Aviação Civil Brasileira para aeromodelos é de 400 pés do chão, ou seja, cerca de 121,2 metros.

3) Ver as condições climáticas
Os drones podem ter o voo prejudicado por causa de correntes de ventos mais fortes e, por isso, é fundamental checar a previsão do tempo antes de sair de casa. Estão disponíveis diversos aplicativos que permitem visualizar dados completos sobre o local, como velocidade do vento e previsão de chuva. Vale lembrar que não é recomendado colocar seu drone em ação caso esteja chovendo, nem em locais com temperatura muito baixa, já que isso pode danificar a bateria e demais equipamentos internos.

4) Ter o último Firmware instalado (atualizar o drone)
Assim como celulares e computadores precisam atualizar, também é fundamental garantir o update do firmware do seu drone, ou seja do software que faz ele funcionar. Dessa forma, o usuário recebe correções de possíveis bugs ou erros que podem atrapalhar o voo e ainda funções mais completas disponibilizadas pela fabricante. Alguns programas ainda mostram locais proibidos ou ilegais para voos, o que pode ajudar bastante. Na dúvida, acesse o site do fabricante para conferir se o drone está atualizado quando se planejar para sair.

5) Analisar o drone fisicamente
Procure por fissuras ou peças faltando: as vezes durante o voo o drone acaba soltando algum item que precisa ser consertado antes do próximo passeio. Confira a firmeza das asas, se está tudo conectado de forma correta. Em seguida, confira a câmera, caso esteja incluída, e verifique o acoplamento da bateria para não se soltar durante o voo. Qualquer rachadura encontrada deve indicar a substituição da peça com a fabricante.

6) Programe a localização de base
Caso o seu drone tenha essa configuração, é importante ajustar um destino de base para retornar. Com isso, confira o sinal de GPS e observe se algo pode bloquear a localização. Esses ajustes podem ser feitos no programa interno do drone no celular ou controle disponível. Também é importante ajustar uma altura mínima, para que o aeromodelo não bata em alguma árvore no caminho, por exemplo.

7) Encontrar uma área aberta e ampla
Conheça o terreno no qual vai colocar seu drone para voar. É importante que seja uma área aberta e ampla. O Departamento de Aviação Civil Brasileiro determina que os aeromodelos devem ser evitados na presença de público antes de ter completa segurança de voo. Os drones devem ser operados em locais suficientemente distantes de áreas densamente povoadas e os motorizados precisam ficar longe de instalações sensíveis ao ruído, como hospitais, escolas e templos religiosos.

É proibida a operação de aeromodelos nas zonas de aproximação e decolagem de aviões ou helicópteros, por exemplo. E vale lembrar que colocar o drone para voar em casa pode ser um risco e ainda quebrar seu equipamento com esbarrões em paredes ou móveis.

8) Carregar o celular ou tablet
Seu drone é controlado pelo smartphone? Então é importante deixar a bateria cheia antes de sair de casa. Não corra dúvidas deixando a carga na metade, já que a operação do aeromodelo pode consumir bastante bateria. Caso o equipamento móvel desligue durante o controle do voo, o usuário perderá o controle e poderá danificar o drone. Para ajudar, feche outros apps para poupar carga e caso tenha uma falha na conexão, tente parear novamente o equipamento, sem pânico.

9) Conhecer a bateria ou carga do drone
Antes de sair de casa, verifique o slot da bateria no drone e busque por possíveis problemas. Caso esteja tudo visualmente certo, garanta que a carga esteja completamente cheia. No software de controle é possível visualizar o nível de energia mas vale colocar uma margem de erro, para que o drone consiga pousar com sucesso.

Verifique quantos minutos de voo o equipamento pode fazer e retorne bem antes da carga chegar no vermelho. Se um drone faz cerca de 30 minutos de voo, por exemplo, em 20 minutos você já deve começar a encerrar a ação e iniciar o procedimento de retorno, dependendo da distância.

10) Conhecer as limitações do drone
Cada modelo de drone oferece funções próprias, carga de bateria, altura máxima alcançada e demais itens que devem ser decorados antes de colocar ele para voar. A fabricante costuma mostrar informações extras como velocidade de voo, tempo para subir e descer, além de recursos como GPS e câmeras integradas.

Então, para manter um bom funcionamento, é importante conhecer seu equipamento e pensar que as altas e baixas temperaturas podem influenciar nesse uso. Para evitar danos, leia o manual mais de uma vez e qualquer dúvida contacte a fabricante do drone.




Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.


JORNAL VALOR ECONÔMICO


Após suspender concursos, governo autoriza nomeação de 198 servidores


Fábio Pupo De Brasília

Menos de um mês após anunciar a suspensão de novos concursos públicos em 2016, o governo federal autorizou ontem, por meio de portarias publicadas no "Diário Oficial da União", a contratação de 198 novos servidores na Aeronáutica, no Exército, no Ministério da Fazenda e na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Do total de autorizações,171 servidores foram autorizados por meio de portarias do Ministério do Planejamento.
Para o Comando da Aeronáutica (Comaer) foi autorizada a convocação, a partir de outubro de 2015, de 31 aprovados da terceira turma do curso de formação de controlador de tráfego aéreo. O quadro de pessoal do Comando do Exército poderá chamar, a partir de outubro de 2015, 55 aprovados no cargo de professor do ensino básico, técnico e tecnológico.
Para o Ministério da Fazenda foram autorizadas 85 vagas adicionais, com preenchimento a partir de dezembro de 2015, destinadas a candidatos aprovados e não convocados no concurso para o cargo de analista de finanças e controle.
Segundo a pasta, as nomeações excedentes na Fazenda (além do número de vagas do edital) visam à substituição de servidores que se encontram cedidos à pasta. O Ministério do Planejamento informa ainda que a meta de redução desse contingente exigirá o retorno ao órgão de origem de 82 empregados públicos, metade deles em 2016 e o restante em 2017.
Além das autorizações do Planejamento, a Presidência da República liberou a nomeação de 27 candidatos aprovados no concurso público para o cargo de técnico administrativo da Anvisa.
No dia 14 de setembro, o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, anunciou a suspensão de concursos públicos para Executivo, Legislativo e Judiciário em 2016. A medida integra o esforço do governo para reduzir gastos, recompor receitas e melhorar o resultado primário do governo federal no ano que vem. A suspensão de concursos significa corte de R$ 1,5 bilhão nas despesas, segundo o Planejamento.

PORTAL BRASIL


Todo ministro que assume quer responder à confiança recebida com trabalho, diz Rebelo

Ministro afirmou que quer ir além da representação institucional e garantir valorização da agenda da pasta

O novo ministro da Defesa, Aldo Rebelo, que tomou posse nesta segunda-feira (5), afirmou que todo ministro que assume quer “responder à confiança recebida com trabalho”. Ele disse que seu principal objetivo à frente da Defesa será “entregar o ministério em condições mais favoráveis que quando foi por mim recebido”.
Rebelo afirmou que quer ir além da representação institucional e garantir a valorização da agenda da pasta. “Vamos buscar meios para que as Forças Armadas possam cumprir sua missão institucional. Que a Marinha possa proteger as nossas águas territoriais; o Exército possa proteger nosso território, as fronteiras, a infraestrutura; e a Força Aérea possa proteger o gigantesco espaço aéreo do Brasil”, comentou.
O novo ministro da Defesa destacou que vai intensificar propostas já implementadas. “Vamos buscar com todos aqueles que compõem a Defesa, comandos militares e outras instituições, para oferecer a melhor representação institucional dessa agenda”, explicou.
Com mais de 30 anos dedicados à trajetória política, Rebelo foi ministro da Coordenação Política, do Esporte e da Ciência e Tecnologia. Foi também presidente da Câmara dos Deputados, líder do governo e do PCdoB na Câmara e presidente da Comissão de Relações Exteriores.
PORTAL R7


Dilma diz que reforma equilibra coalizão e faz menção a governo até 2018

Presidente volta a frisar necessidade de Estado mais preparado e com equilíbrio fiscal

Ao empossar 11 novos ministros nesta segunda-feira (5), a presidente Dilma Rousseff disse que a reforma administrativa equilibra a coalização que governa o País junto com ela, numa referência principalmente ao PMDB, principal partido da base aliada e que ficou mais forte. A presidente afirmou que todos querem um Estado mais preparado para realizar o reequilibrio fiscal para a retomada do crescimento e cobrou trabalho dos ministros para efetuar o ajuste.
— Dialoguem com a sociedade, com os empresários e com os movimentos sociais. Façam mais com menos.
A presidente voltou a falar das ações de seu governo na área social e citou dados da formação profissional custeada pelo governo e da expansão das exportações. Ela fez recomendações a cada um dos ministros com foco na qualidade da gestão e fez questão de mencionar o ano de 2018 quando encerra seu mandato.
Ao ministro da secretaria de governo, por exemplo, Ricardo Berzoini, Dilma pediu atenção às micro e pequenas empresas. Ao ministro Aldo Rebelo, da Defesa, a presidente salientou o papel das Forças Armadas na defesa das fronteiras e em grandes eventos como a Rio 2016.
A presidente citou uma nova etapa do ciclo do desenvolvimento focada na pesquisa e no avanço tecnológico e disse ter certeza de que isso será obtido com o empenho do pemedebista Celso Pansera, novo ministro da Ciência e Tecnologia.
— Nosso propósito e fazer o mais breve possível a travessia para essa nova etapa do desenvolvimento para os brasileiros até 2018.
O novo ministro da Saúde, Marcelo Castro (PMDB-PI) não teve sossego para receber os cumprimentos pela posse. Ele foi implacavelmente assediado pela imprensa após as declarações dele na semana passada de que a CPMF deveria ser duplamente cobrada dos brasileiros. Ele disse que falará sobre o assunto apenas na terça-feira (6) quando receber o cargo em cerimônia na pasta.
Tomaram posse os ministros Jaques Wagner (Casa Civil), Aloizio Mercadante (Educação), Marcelo Castro (Saúde), Celso Pansera (Ciência e Tecnologia), Aldo Rebelo (Defesa), André Figueiredo (Comunicações), Nilma Lino Gomes (Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos), Ricardo Berzoini (Secretaria de Governo), Elder Barbalho (Secretaria de Portos), General de Divisão Marcos Antonio Amaro dos Santos (Gabinete de Segurança Institucional) e Miguel Rosseto (Trabalho e Previdência).

AGÊNCIA SENADO


Comissão do Código de Aeronáutica chama presidente da Petrobras para debater preços de combustíveis


A comissão de especialistas que elabora o anteprojeto do novo Código Brasileiro de Aeronáutica (CERCBA) aprovou, nesta segunda-feira (5), requerimento para que o presidente da Petrobrás, Aldemir Bendine, seja convidado para audiência pública para debater os reajustes considerados abusivos nos preços dos combustíveis para aviação. A proposta gerou controvérsia, já que alguns dos integrantes tiveram dúvidas a respeito da competência do colegiado para tratar sobre a atual política de combustíveis.
O autor do requerimento da audiência pública foi Ênio Paes de Oliveira, que integra a diretoria da Associação Brasileira de Táxis Aéreos. Segundo ele, o aumento de preço no setor variou entre 60% a 70% nos últimos meses. Em alguns estados, o valor teria sido bem mais elevado, chegando a 101%, inviabilizando a aviação civil.
O professor Respício Antônio do Espírito Santo, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, foi um dos que questionaram a pertinência do convite. Mesmo reconhecendo a relevância do tema, ele observou que a matéria não integra o Direito Aeronáutico, tema da comissão. A seu ver, o debate pode não ter resultados práticos, pois o presidente da Petrobras pode se limitar a dizer que é parte de sua política definir preços.
- Não vejo como o Código [Brasileiro de Aeronáutica] vai poder interferir. Vamos estar perdendo tempo, indo além do que temos como nosso mandato – argumentou, sem êxito.
O presidente da comissão, Georges de Moura Ferreira, contestou afirmando que os preços dos combustíveis são assunto de política pública. Para ele, se o debate indicar que é viável incluir alguma recomendação dentro do novo Código, será importante aproveitar a oportunidade.
A data para a vinda do presidente da Petrobras ainda não foi definida.

Comissão do Código de Aeronáutica debate segurança e aviação experimental


Serviços aéreos, aviação experimental e segurança de infraestrutura estiveram entre os temas debatidos pela Comissão de Reforma do Código Brasileiro de Aeronáutica (CERCBA), na tarde desta segunda-feira (5). A comissão é formada por engenheiros, professores e advogados especialistas no setor aéreo e tem a responsabilidade de entregar, até o final do ano, um anteprojeto sobre a atualização da legislação aeronáutica do país.
O superintendente de Desenvolvimento Aeroportuário da Infraero, Tércio Ivan de Barros, sugeriu um artigo específico no novo código para estabelecer que o dever de remoção da aeronave envolvida em algum acidente no aeroporto seja da empresa exploradora e do proprietário, que deverão arcar com as despesas da operação. O proprietário e o explorador também responderão pelos prejuízos causados ao terminal, devido a essas ocorrências. Caso a aeronave não seja removida, após a liberação da perícia, o operador aeroportuário deverá fazê-lo, cabendo ao proprietário a indenização.
— Precisamos da infraestrutura liberada o mais rapidamente possível para a retomada das operações normais no terminal aeroportuário — disse.
O engenheiro aeronáutico Celso Faria de Souza destacou a importância da aviação experimental — que é a construção de pequenos aviões, muitas vezes por leigos. Segundo ele, o mercado não está disposto a absorver apenas aeronaves de alto custo. O ideal seria o incentivo a pequenas indústrias aéreas, que poderiam movimentar a economia.
— O incentivo a vários pólos, com indústrias pequenas, pode ajudar a economia do país — ressaltou.
Redução da burocracia
O mestre em Engenharia Marcus Vinícius Ramalho de Oliveira sugeriu medidas para diminuir a burocracia em caso de denúncias de irregularidades e crimes. Marcus Oliveira também criticou as taxas exigidas para novos projetos de aeronaves, que podem chegar a quase R$ 1 milhão.
Segundo Oliveira, vários pontos da regulação da Agência Nacional de Aviação (Anac) precisam ser melhorados. Ele ainda disse temer que o novo código se torne obsoleto em pouco tempo.
— Precisamos criar um código que perdure, que não seja uma colcha de retalhos, mas que atenda aos anseios da sociedade — declarou.
A comissão também aprovou um convite a Anac, Infraero e ao Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea) para apresentarem palestras sobre questões como preço de tarifas e administração de aeroportos. A data do encontro ainda será marcada.

Novo código pode obrigar passageiros que tumultuam voos a indenizar empresas


Empresas aéreas poderão contar com apoio legal mais efetivo para cobrar de passageiros prejuízos que eles vierem a causar em razão de atos de indisciplina cometidos a bordo de aeronaves. Em reunião nesta segunda-feira (5), a comissão que elabora anteprojeto de reforma do Código Brasileiros de Aeronáutica (CBA) analisou sugestões para garantir que as punições sejam mais eficazes, recaindo inclusive no bolso dos desordeiros.
Já debatido na semana passada, o tema foi retomado no dia com a apresentação de relatório por Carlos Ebner, diretor no Brasil da Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata, na sigla em inglês). Ele defendeu transpor, para o anteprojeto, infrações já detalhadas no Protocolo de Montreal, de 2014, negociado internacionalmente por meio da Organização da Aviação Civil Internacional (OACI).
Ebner explicou que, em comparação com o Código Penal brasileiro, o protocolo define de modo mais especifico os tipos de ocorrências que podem ser registradas, para dar início aos processos contra os infratores. Entres os atos que podem colocar em risco a segurança do voo ou a tranquilidade dos demais passageiros estão a recusa em desligar aparelhos eletroeletrônicos ou em manter afivelados cintos de segurança.
38 mil incidentes
Entre 2007 e 2014, segundo dados da OACI, foram registrados em todo o mundo 38 mil incidentes em aeronaves por conta de indisciplina de passageiros. Desse total, mais de 16 mil requereram intervenção policial. Segundo o diretor da Iata no Brasil, 40% desses ocasionaram mudanças no trajeto e pouso da aeronave para a retirada dos passageiros.
Ebner informou que não há dados específicos sobre o Brasil, mas disse que os casos estão aumentando. Ele citou episódio de janeiro do ano passado, no Rio de Janeiro, onde passageiros abriram uma das portas de emergência de uma aeronave da Gol e saíram pela asa. Estavam revoltados com a demora para o desembarque, em dia de maior tráfego no Galeão. O aeroporto recebia mais voos devido a temporal que obrigou o fechamento de todos os aeroportos de São Paulo.
— Isso causa danos na asa da aeronave e, se não tivermos atitude por parte autoridades repreendendo esse tipo de ação, outros virão a fazer mesmo, na crença de que não acontecerá nada — criticou.
Embriaguez
O uso das toaletes por fumantes é também citado como postura de risco, inclusive por causa do lançamento de pontas de cigarro ainda em brasa dentro das lixeiras. Ebner salientou ainda os casos frequentes de embriaguez, com efeitos potencialmente mais negativos quando o passageiro também é usuário de alguns tipos de medicamentos.
— Muitas vezes, o passageiro toma algum remédio que se soma ao álcool e aos efeitos da pressão [na cabine]. Com isso, perde totalmente a noção do que faz — comentou.
O resultado, conforme assinalou, são condutas alteradas que envolvem tumultos e agressões a passageiros e tripulantes. Segundo ele, não são raros ainda os casos de assédio sexual a comissárias, com palavras e até atos. Em diferentes situações, explicou, os comandantes precisam mudar de rota e encontrar pouso para desembarcar o passageiro inconveniente.
Por segurança, antes do pouso extra muitas vezes é necessário reduzir o estoque de combustível dos tanques, o chamado alijamento (despejo no ar). Com os pousos não programados, segundo Ebner, as companhias podem arcar com prejuízo que pode variar entre US$ 10 mil e US$ 200 mil dólares. Por isso, a ideia é inserir no CBA também a previsão de indenização à companhia, por parte do infrator.
— Com o direito de compensação, a pessoa já saberá que atos de indisciplina terão consequências mais sérias e vai deixar de cometê-los — observou.
Casa Civil
Ebner esclareceu que o Brasil já aderiu ao Protocolo de Montreal, que, agora, já se encontra na Casa Civil da Presidência. O próximo passo será o envio ao Congresso, para exame e aprovação final pela Câmara e Senado. A seu ver, inserir as medidas no Código de Aeronáutico pode ser solução ainda mais rápida.
Outra medida que já consta do protocolo e pode ser transposta para o futuro CBA é um novo regramento a respeito da jurisdição que se aplica ao caso, que será sempre o local do primeiro pouso após a ocorrência delituosa. Segundo Ebner, com isso deixa de haver dúvidas que até hoje existem acerca da jurisdição: se é a do país de registro da aeronave, de onde o voo partiu ou chegou, ou mesmo daquele que seja o detentor do espaço aéreo no instante em que o delito ocorreu.

JORNAL O ESTADO DE SÃO PAULO


Aeronáutica reduz altura de prédios em área de aeroportos


Mônica Reolom

São Paulo - O limite de construção ao redor dos aeroportos de São Paulo será menor a partir do dia 15 deste mês. 
Para aumentar a segurança dos voos, uma portaria da Aeronáutica reduz em até 100 metros a altura de novas edificações na capital e vai exigir adequações na Lei de Zoneamento, atualmente em discussão na Câmara Municipal.
A norma, que busca padronizar os limites, será implementada em todos os aeródromos do país.
A Portaria 957 do Comando da Aeronáutica segue uma recomendação de segurança da Organização da Aviação Civil Internacional (Icao, na sigla em inglês), da qual o Brasil é signatário.
Com a mudança, em um raio de até 4 quilômetros no entorno dos aeroportos brasileiros (região conhecida como Área Horizontal Interna), o limite de altura para construção de obstáculos (prédios, antenas e torres) será de 45 metros a partir do nível da pista - o equivalente a um edifício de 15 andares.
"Essa portaria é uma pancada na cabeça das construtoras. Afeta todas as pistas, de todo o país, e tem um impacto violento nos grandes centros urbanos. Quem estava acostumado com a legislação atual vai se deparar com algo totalmente novo", afirma o engenheiro aeronáutico Claudio Borges, da Dumont Engenharia e Consultoria Aeroportuária.
A mudança atinge, em especial, o entorno de 32 aeroportos brasileiros, entre eles os de 14 capitais e alguns dos mais importantes do país, como Cumbica, Congonhas e Galeão.
Até então, esses locais seguiam planos específicos de proteção, e muitos tinham limites acima dos 45 metros em suas proximidades.
"Essa portaria quis dar uma nivelada, passou uma régua na parte dos gabaritos (limites de altura de construção)", diz Odair Senra, vice-presidente de Imobiliário do Sindicato da Indústria da Construção Civil de São Paulo (Sinduscon-SP).
"Vai criar um novo paradigma de topo de edificações", afirma Ricardo Yazbek, vice-presidente de Assuntos Legislativos e Urbanismo Metropolitano do Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP).
Em São Paulo, todos os aeroportos terão as medidas dos arredores alteradas. O mais afetado será o entorno do Campo de Marte, na zona norte, cujo gabarito diminuirá 100 metros.
O Secovi-SP diz que está indicando às construtoras que consultem especialistas aeronáuticos antes de entrar com pedido de autorização para novas construções na cidade. O que já foi erguido não precisa se adequar.

AGÊNCIA BRASIL


Brasil conquista mais cinco medalhas nos Jogos Mundiais Militares


O Brasil conquistou hoje (5) mais cinco medalhas no terceiro dia de competição dos 6º Jogos Mundiais Militares, que estão sendo disputados na Coreia do Sul. Com as medalhas de ouro dos judocas Felipe Kitadai e Mariana dos Santos, as pratas de Rafaela Silva, também no judô, e de Júlio de Oliveira, no lançamento de dardo, além do bronze da judoca Sarah Menezes, o Brasil alcançou oito medalhas no quadro geral e segue na segunda posição no ranking, atrás da Rússia, que têm 15 pódios até o momento.
Também hoje, as equipes brasileiras do vôlei masculino e do basquete venceram a Venezuela e o França, respectivamente. Amanhã (6), o time de basquete brasileiro enfrenta a Grécia na busca por uma vaga nas quartas de final.
No boxe, até o momento, dois brasileiros venceram as lutas e permanecem na competição. O sargento da Marinha Paulo Santos Carvalho venceu He Jujun, da China, na categoria até 49 kg. Na categoria até 64 kg, o sargento da Marinha Joedison de Jesus Teixeira venceu Thomash Mayengbam Meitei, da Índia. No futebol feminino, o Brasil empatou em 1 a 1 com a Alemanha. Já a equipe brasileira de handebol masculino perdeu para o Egito.
O terceiro dia Jogos Mundiais Militares foi marcado pelo início das competições do paradesporto. É a primeira vez que atletas com deficiência física participam dos jogos militares. Os sargentos do Exército Juan Ricardo Feindt Urrejola e Marcelo Pires de Azevedo abriram a participação dos paratletas brasileiros.
Nesta sexta edição dos Jogos Mundiais Militares pela primeira vez o Brasil competirá na modalidade tiro com arco. A equipe brasileira é formada pelos sargentos da Força Aérea Bernardo Oliveira e Daniel Xavier, que ganharam medalha de bronze nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, e a sargento da Força Aérea Sara Nikitin.

OUTRAS MÍDIAS


CAMPO GRANDE NEWS (Coluna Mário Sérgio Lorenzetto)


Os militares tem algo a ensinar aos educadores brasileiros?

O ITA - Instituto Tecnológico da Aeronáutica conseguiu se tornar uma das melhores escolas de engenharia do Brasil principalmente por se livrar de muitas amarras dos governantes. Em sua origem, o ITA contratou professores do Massachusetts Institute of Technology (MIT), um dos centros de excelência norte-americanos, para criar aqui um centro de pesquisa em engenharia aeronáutica. É do ITA que saem os melhores quadros para a Embraer, uma das mais avançadas indústria nacionais. Até hoje o ITA mantem certo grau de liberdade por não estar vinculado às regras do Ministério da Educação, mas ao Ministério da Defesa. Outro exemplo vem das escolas secundárias militares. Qual pai sul mato-grossense não gostaria de colocar seu filho na escola localizada na Avenida Afonso Pena?

PORTAL BEM PARANÁ


Estudantes da UTFPR participam de competição de engenharia aeronáutica

Mais de 150 estudantes de engenharia da região Sul acertam os últimos detalhes de 17 aviões radiocontrolados, projetados e construídos em suas instituições de ensino superior. O objetivo é superar os desafios e voar alto na 17ª Competição SAE BRASIL AeroDesign, que será realizada entre 29 de outubro e 1º de novembro, no Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), em São José dos Campos, SP. As 17 equipes – seis do Paraná, seis do Rio Grande do Sul e cinco de Santa Catarina – integram as 95 inscritas nesta edição, 89 brasileiras e seis estrangeiras. Todas as equipes somam quase 1.300 participantes, entre estudantes, professores orientadores e pilotos, que representam 71 instituições de ensino superior do Brasil (16 Estados e Distrito Federal), Venezuela e México.
A competição contará com 22 equipes de São Paulo, 18 de Minas Gerais e sete do Rio de Janeiro. Rio Grande do Sul e Santa Catarina serão representados por seis equipes cada. Paraná e Rio Grande do Norte contam com cinco; Pernambuco, Piauí e Bahia aparecem com três cada; Brasília, Mato Grosso, Maranhão e Paraíba possuem duas; Amazonas, Espírito Santo e Sergipe têm uma equipe cada. Entre as estrangeiras, há cinco equipes da Venezuela e uma do México.
Com 15 estudantes da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), a veterana UTFalcon aposta em monoplano de asa alta com 2,5m de envergadura e 1,6m de comprimento, capaz de transportar 12 kg de aço. “Utilizamos fibra de carbono por apresentar resistência mecânica e baixo peso, madeira balsa por ser maleável e extremamente leve, e alumínio por ser usinável e leve, além de resistir a esforços”, diz João Pedro Woitchy Barbosa, estudante do sexto semestre de Engenharia Mecânica e capitão da equipe, que obteve a 48ª colocação da Classe Regular na edição passada. No atual projeto, houve aumento de 0,7 m no tamanho da asa, o que ampliou a capacidade de carga em cerca de 4 kg. O Estado também contará com as equipes AeroCataratas e AeroCataratas Regular, da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE), Pegasus AeroDesign, da Faculdade Assis Gurgacz (FAG), e Grifo Aerodesign, da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR).
Aeronaves – A competição abrange três categorias: Classe Regular, Classe Advanced e Classe Micro. Entre as novidades do regulamento deste ano está a distância máxima de decolagem, de 70m, independentemente da categoria. Antes era de 61m. Este limite será utilizado pela primeira vez na competição, representando o maior limite de toda história da SAE BRASIL AeroDesign.
Na Classe Regular, as aeronaves poderão transportar qualquer tipo de material como carga útil, exceto chumbo, e deverão respeitar uma limitação de área projetada (vista superior), cuja somatória não poderá exceder 0,9 m². Serão permitidas apenas aeronaves monomotores – o motor deverá ser selecionado entre os quatro indicados no regulamento.
Na Classe Advanced, os aviões também poderão transportar qualquer tipo de material como carga útil, exceto chumbo. A única restrição de projeto é o peso vazio da aeronave, que não poderá exceder 3kg. A escolha do tipo de motor (combustão ou elétrico) e do número de motores é totalmente livre. Nesta edição, como estímulo ao uso de motores elétricos, a bateria poderá ser considerada como carga útil.
Na Classe Micro, as aeronaves deverão transportar bolas de tênis em compartimento fechado, não podendo estar presas entre si. Todos os aviões deverão carregar a mesma carga em todos os voos: 43 bolinhas. A pontuação de voo será dada de acordo com o peso vazio da aeronave e o número de voos realizados com sucesso. Para esta categoria não existem restrições de geometria ou do número de motores, todos elétricos, porém a equipe deverá ser capaz de transportar a aeronave desmontada em caixa de 0,175m³.
Provas – As avaliações serão realizadas em duas etapas: Competição de Projeto e Competição de Voo, conforme o regulamento baseado em desafios reais enfrentados pela indústria aeronáutica e disponível no site da SAE BRASIL – www.saebrasil.org.br. Ao final do evento, duas equipes da Classe Regular, uma da Advanced e uma da Classe Micro, que obtiverem as melhores as pontuações, ganharão o direito de representar o Brasil na SAE Aerodesign East Competition, em 2016, nos EUA, onde equipes brasileiras acumulam histórico expressivo de participações: sete primeiros lugares na Classe Regular, quatro na Classe Advanced e um na Classe Micro. A SAE Aerodesign East Competition é realizada pela SAE International, da qual a SAE BRASIL é afiliada.
17ª Competição SAE BRASIL AeroDesign
Dia 29 – das 8h30 às 17h – solenidade de abertura, showroom dos projetos e apresentações orais das equipes no Prédio de Eletrônica e Computação do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA).
Dias 30, 31 e 1º – das 7h30 às 18h – Competição de vôo no Aeroporto do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA) – aberta ao público. Entrada pela avenida Faria Lima, ao lado do MAB, em São José dos Campos/ SP.

RFI (FRANÇA)


Le Monde comenta ponte abandonada que deveria ligar Amapá e Guiana

O vespertino francês Le Monde datado desta segunda-feira (5) traz uma reportagem de duas páginas sobre um sonho que se converteu em pesadelo: a construção de uma ponte que ligasse o Brasil à França, a América Latina à Europa, cruzando o rio Oiapoque entre o estado do Amapá e a Guiana Francesa.
O projeto foi acordado nos anos 90 entre os então presidentes da França, François Mitterand, e do Brasil, Fernando Henrique Cardoso, as obras começaram em julho de 2009 e concluídas, com atraso, dois anos depois. Desde então, este "elefante branco", como define o deputado Paulo José (PTC-AP) entrevistado pelo Monde, acumula musgo enquanto a população continua cruzando o rio em balsas cujas passagens custam R$ 15. O ambicioso projeto binacional, orçado em cerca de € 30 milhões (aproximadamente R$ 30 milhões), nunca foi inaugurado.
Do lado guianense, a primeira reação foi o medo de uma explosão migratória: "antes mesmo da abertura, entre 20 mil e 40 mil brasileiros se instalaram na Guiana - mais da metade imigrantes ilegais", escreve o correspondente Nicolas Bourcier, acrescentando que o número equivale a algo entre 10% e 20% da população da colônia francesa.
Em segundo lugar, desde que foi idealizada, a ponte foi alvo de uma série de críticas de associações locais, que denunciaram a falta de consciência ecológica da obra, na qual a União Europeia não quis investir um único centavo. Antes mesmo de iniciados os trabalhos, já se previa a derrubada de 900 hectares de floresta primária. Um comitê científico exigiu, como contrapartida, a construção de um corredor de vegetação que, rapidamente, se converteu em um ponto de caça ilegal.
Garimpo ilegal
Além disso, a fronteira é uma região de garimpo - muitas vezes ilegal. Um dos grandes problemas enfrentado pelas autoridades francesas na Guiana é o tráfico de ouro ilegal. "Durante os anos 2000, estima-se que entre 2 e 3 toneladas anuais de ouro foram extraídas na Guiana e exportadas ilegalmente para o Amapá. Menos da metada foi declarada à alfândega brasileira no Oiapoque, onde o governo impõe taxa de apenas 1%" sobre o minério.
Essa atividade preocupa tão pouco as autoridades brasileiras que só em dezembro de 2013 - quando o chefe do Estado francês visitou o Brasil -, os deputados votaram uma lei contra o garimpo ilegal, uma das condições impostas pela França para a abertura da ponte.
Para piorar, o projeto entrou no ostracismo por conta de pautas mais urgentes na agenda bilateral, como a novela da venda dos caças Rafale franceses à Força Aérea Brasileira que, no fim das contas, nunca se concretizou. E de acordo com o mesmo Paulo José, ainda faltam R$ 400 milhões para terminar os trabalhos.



CORREIO WEB


Planejamento preenche 171 vagas no ministério da Fazenda, Aeronáutica e Exército

Célia Perrone

O Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão autorizou nesta segunda-feira (5/10) a contratação de 171 novos servidores nos comandos da Aeronáutica e Exército e no Ministério da Fazenda. As medidas foram publicada no Diário Oficial da União (DOU).
Para o Comando da Aeronáutica (Comaer) foi autorizada a convocação, a partir de outubro de 2015, de 31 aprovados da terceira turma do curso de formação de controlador de tráfego aéreo, do Grupo de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (Dacta). As nomeações referem-se ao concurso de junho de 2012.
O quadro de pessoal do Comando do Exército poderá chamar, a partir de outubro de 2015, 55 aprovados no cargo de professor do ensino básico, técnico e tecnológico, previsto no concurso de dezembro de 2012.
Já para o Ministério da Fazenda foram autorizadas 85 vagas adicionais, com preenchimento a partir de dezembro de 2015, destinadas a candidatos aprovados e não convocados no concurso para o cargo de analista de finanças e controle, autorizado pela portaria 552, de 20 de setembro de 2012.
As nomeações excedentes (além do número de vagas do edital) visam à substituição de empregados públicos que se encontram cedidos ao Ministério da Fazenda. A meta de redução desse contingente implicará no consequente retorno ao órgão de origem de 82 empregados públicos, metade deles em 2016 e a parte restante em 2017.
Além das autorizações do Ministério do Planejamento, a Presidência da República autorizou hoje, a nomeação de 27 candidatos aprovados no concurso público para o cargo de Técnico Administrativo da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Suspensão de concursos
No último dia 14 de setembro, o ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, Nelson Barbosa, anunciou a suspensão de concursos públicos para os três poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário) em 2016. A medida integra o esforço do governo para reduzir gastos, recompor receitas e melhorar o resultado primário do governo federal no ano que vem. A suspensão de concursos implicará em redução de R$ 1,5 bilhão nas despesas.

JORNAL DO IGUASSU (PR)


A importância do controle do espaço aéreo

Embarcamos em viagens aéreas sem que saibamos a estrutura envolvida para que essa viagem aconteça com segurança. Pensando nisso, o JI - Inovação foi conhecer e entender o funcionamento do Destacamento de Controle do Espaço Aéreo de Foz do Iguaçu. O DTCEA-FI tem por finalidade controlar as aeronaves que operam em um raio de 40 milhas náuticas a partir do aeró- dromo de Foz do Iguaçu, incluindo parte da Argentina e do Paraguai, conforme o Tratado da Tríplice Fronteira, bem como a defesa do nosso espaço aéreo.
A equipe de reportagem do JI foi recebida para essa aventura pelo Major QOE Met Joacir Agostinho de Oliveira, Comandante do DTCEA-FI, e conduzida em um tour pelo Destacamento pelo Capitão Zolet que, com toda a presteza eliminou qualquer dúvida que existia ao entrarmos no aeródromo de Foz do Iguaçu. O DTCEA-FI é um dos destacamentos do CINDACTA II, que tem como missão institucional garantir a vigilância e o controle da circulação aérea geral, bem como conduzir as aeronaves que são responsá- veis pela integridade e a soberania do espaço aéreo brasileiro, na área de sua circunscrição. Para que possa bem desempenhar suas funções, o CINDACTA II conta, na sede, em Curitiba, e nos Destacamentos, com quase 3.000 militares e civis que colaboram para a segurança do controle de tráfego aéreo de uma região com intensas movimentações, representando mais de 30% do movimento aéreo nacional. A estrutura do DTCEA-FI é composta por radares, estações de telecomunica- ções e equipamentos de auxílio à navega- ção. O DTCEA-FI é dividido em quatro setores (ou divisões), sendo eles: sala de controle de aproximação por radar (APP), estação meteorológica de superfície (EMS), torre de controle (TWR) e sala de informações aeronáuticas (SAIS). Todos em comunica- ção permanente para atender a missão do controle aéreo. A sala de controle de aproximação por radar é o setor que monitora o espaço aé- reo em tempo real. Através desse controle monitora todas as aeronaves que estejam na sua faixa de ação e também orienta para que cada uma delas possa ingressar na rota de pouso das pistas dos aeroportos Internacional de Foz do Iguaçu - Foz do Iguaçu, Internacional Guaraní - Ciudad del Este – Paraguai, e Internacional Cataratas del Iguazú - Puerto Iguazú – Argentina. O controle dos aeroportos dos países vizinhos é realizado em virtude da celebração do Tratado da Tríplice Fronteira, que atribuiu ao DTCEA-FI essa função.
A Malha aérea Brasileira é dividida em espaço aéreo superior (acima de 24.500 pés - 7.468 metros) e inferior (abaixo dessa altitude). O superior é destinado às aeronaves de grande porte e o inferior às de porte menor. “É como se tivéssemos estradas imaginárias, formando uma malha pela qual percorrem as aeronaves, porém, se repetindo em camadas diferentes (altitudes), permitindo que diversas aeronaves trafeguem simultaneamente sem riscos de colisão”, segundo explicou o Capitão Zolet. Essa malha está mapeada nas cartas de rotas (Enroute Charts – ENRC). Por sua vez, as cartas de rotas são desenvolvidas pelo Instituto de Cartografia Aeronáutica (ICA), órgão subordinado ao Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), que provê os serviços de navegação aérea no país e, por extensão, é o gestor das aerovias brasileiras. O DECEA administra atualmente um total de 258 aerovias: 144 referentes ao espaço aéreo superior (aerovias de alta) e 114, ao inferior (aerovias de baixa). Toda a aeronave que entra nesse espaço aéreo é recebida pela sala de controle de aproximação por radar, através de rádio, e orientada para que entre na rota de pouso da pista. Ao entrar no raio de ação da torre de controle, a aeronave será informada pelo controle de aproximação que a partir desse momento deve ser chamada a torre de controle do aeroporto. No caso das decolagens, o procedimento é o mesmo, apenas invertendo a sequência dos procedimentos, passando da torre de controle para o controle de aproximação. O monitoramento a partir da sala de controle de aproximação por radar é realizado por equipamentos de última geração, que permitem a rápida e fácil identificação da aeronave, para que seja orientada quanto aos procedimentos que devem ser seguidos. Além das aeronaves que pousam e decolam dos aeroportos em questão, também são monitoradas as que invadem esse espaço aéreo. É verificado se estão em suas rotas preestabelecidas, ou o porquê não estão. Se for necessário, o controle de aproximação aciona de imediato o Centro de Operações Militares em Curitiba, que tomará as medidas cautelares para a defesa do espaço aéreo.



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