NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 17/09/2015 / Foram entregues outros dois H-225M para as Forças Armadas do Brasil

Foram entregues outros dois H-225M para as Forças Armadas do Brasil ...
A Helibras entregou mais dois  helicópteros H225M nas últimas semanas. Foi uma unidade para a FAB, a  primeira desse modelo destinada ao 3º/8º GAv ( usuário habitual de H-34  Super Puma) sediado na Base Aérea dos Afonsos, no Rio de Janeiro, que  será utilizada em missões de busca e resgate, transporte aéreo logístico  e evacuação aero médica, tarefas operacionais de sustentação ao combate  e outras operações especiais.
A outra unidade foi entregue para a  Marinha do Brasil. Este é o sexto H225M da Força, e a aeronave foi  recebida pelos pilotos do Esquadrão HU-2 da Base Aérea Naval de São  Pedro da Aldeia, também no Estado do Rio de Janeiro, que já possui outro exemplar deste modelo, sendo também operador do Super Cougar.
Com os dois novos helicópteros, a Helibras soma três unidades entregues às Forças Armadas neste ano, e 18 no total, desde que o contrato inicial, por 50 unidades fosse assinado.
Esta entrega é particularmente importante no contexto do delicado momento econômico que vive o Brasil atualmente.
Com os dois novos helicópteros, a Helibras soma três unidades entregues às Forças Armadas neste ano, e 18 no total, desde que o contrato inicial, por 50 unidades fosse assinado.
Esta entrega é particularmente importante no contexto do delicado momento econômico que vive o Brasil atualmente.
 Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.
Foram entregues outros dois H-225M para as Forças Armadas do Brasil
Javier Bonilla

A Helibras entregou mais dois  helicópteros H225M nas últimas semanas. Foi uma unidade para a FAB, a  primeira desse modelo destinada ao 3º/8º GAv (, usuário habitual de H-34  Super Puma) sediado na Base Aérea dos Afonsos, no Rio de Janeiro, que  será utilizada em missões de busca e resgate, transporte aéreo logístico  e evacuação aero médica, tarefas operacionais de sustentação ao combate  e outras operações especiais.
A outra unidade foi entregue para a  Marinha do Brasil. Este é o sexto H225M da Força, e a aeronave foi  recebida pelos pilotos do Esquadrão HU-2 da Base Aérea Naval de São  Pedro da Aldeia, também no Estado do Rio de Janeiro, que já possui algum  outro exemplar deste modelo, sendo também operador do Super Cougar. Com  os dois novos helicópteros, a Helibras soma três unidades entregues às  Forças Armadas neste ano, e 18 no total, desde que o contrato inicial,  por 50 unidades fosse assinado. Esta entrega é particularmente  importante no contexto do delicado momento econômico que vive o Brasil  atualmente.
Sem operação em fronteira, Brasil perdeu R$ 10 bilhões em impostos
O trabalho comparou a arrecadação de dois tributos diretamente impactados pela entrada de contrabando: o II (Imposto de Importação) e o IPI (Imposto Sobre Produtos Industrializados)
Folhapress
O governo  federal perdeu, somente entre 2011 e 2014, ao menos R$ 10 bilhões em  impostos não arrecadados por ter permitido a entrada de produtos  contrabandeados no Brasil.
É o que aponta estudo inédito do  Idesf (Instituto de Desenvolvimento Econômico e Social de Fronteiras),  divulgado nesta quarta-feira (16) em Brasília.
O trabalho comparou a arrecadação de dois  tributos diretamente impactados pela entrada de contrabando: o II  (Imposto de Importação) e o IPI (Imposto Sobre Produtos  Industrializados). Foi comparada a arrecadação nos meses em que  houve a chamada Operação Ágata, a principal para o fechamento de  fronteira, que é coordenada pelo Ministério da Defesa, com os meses  posteriores à operação. Quando há operação, a participação desses  impostos na receita tributária total cresce em média 15% e 10%,  respectivamente.
De acordo com o estudo, outros impostos  também podem ser impactados pela entrada de contrabando no país, mas a  análise dos dados seria mais complexa e não foi realizada.
Entre 2011 e 2014 foram realizadas  oito operações Ágata, que duram entre 10 e 19 dias. Em maio de 2012  foram duas, que para o estudo foi considerada como apenas uma.
Nos sete períodos analisados, a média da  arrecadação do IPI sobre as receitas de impostos federais foi de 14% no  mês das operações. Na média anual, o IPI é responsável por 12,75% da  arrecadação, segundo o levantamento. Em 2011, após a segunda Operação Ágata, o IPI chegou a representar 16% da receita tributária federal.
Com o II o efeito foi semelhante. Nos  meses das oito operação, ele representou em média 9,6% da receita  federal, contra 8,3% no ano. O período anual considera o mês em que  houve as operações. Retirado o mês das operações, em que a receita  subiu, a média anual seria ainda menor.
O efeito das operações é continuado ao  longo dos meses seguintes a ela. Segundo Luciano Barros, presidente do  Idesf, o comportamento da receita nos três meses após o fim da Ágata  também foi comparado à média anual, mostrando-se maior. Isso ocorre,  segundo ele, porque após a Ágata, em geral, há outras operações de  fechamento de fronteira de menor porte, mas que também ajudam a reduzir o  contrabando.
"Quando acontece a Ágata, o  traficante entra de férias", disse Barros. "A ideia do estudo é mostrar  que se fizermos mais operações, vamos dar férias permanentes para os  traficantes, criando obstáculos que inviabilizam o contrabando".
Segundo Barros, para chegar ao valor de  R$ 10 bilhões perdidos com a não arrecadação desses dois impostos, se  projetou o quanto se arrecadaria a mais em cada mês em que não se fez a  Ágata, considerando quanto se arrecada no mês da Ágata. Em média, se mostrou que o país perde R$ 3 bilhões por ano sem as operações.
CUSTO
O número de operações e o tempo delas vem  sendo reduzido pelo governo ao longo dos anos. Se em 2011 foram três  operações, em 2014 e 2015 só ocorreu uma. O tempo delas também foi menor  que nas operações de 2011 e 2012.
O levantamento mostra que a redução das  operações impacta na arrecadação já que, na comparação entre os períodos  11/12 e 14/15, caíram o percentual de participação do II e do IPI na  receita tributária. E também se reduziu a diferença entre a arrecadação  no mês da operação e a arrecadação anual. Em 2013, por exemplo, a média  de arrecadação no mês da Ágata foi pela primeira vez menor que no resto  do ano.
Se o custo de não fazer a Ágata é  estimado em R$ 3 bilhões/ano, o custo de realizá-la é bem mais baixo.  Segundo as estimativas do Idesf, baseada em informação do Ministério da  Defesa, cada operação custa em média R$ 1,1 milhão/dia. Uma operação de  15 dias custaria, portanto R$ 16,5 milhões. O custo considera os gastos  com logística, diárias, entre outros. Não considera o valor do salário  dos militares envolvidos.
"Fizemos a pesquisa para dar uma resposta  para quem trabalha nessas operações e mostrar para eles que o trabalho  deles gera resultados para o país", disse Barros.
General americano: Rússia está atingindo nível da Força Aérea dos EUA
“As  vantagens que tínhamos no ar, posso dizer francamente, estão diminuindo e  não só a respeito aos aviões que eles produzem, mas a coisa mais  alarmante é a sua capacidade de criar áreas de acesso negado”, disse.
Depois da guerra entre a Rússia e a Geórgia em 2008 os  russos fizeram fortes investimentos para modernizar a sua Força Aérea,  disse Gorenc na convenção nacional da Associação da Força Aérea.
Durante anos, os responsáveis militares  dos EUA antecipavam que a China iria desenvolver capacidades de áreas de  acesso negado – defesa multicamadas com a participação de caças e  mísseis terra-ar, que iriam dificultar a penetração da aviação  americana.
Ele frisou que a Rússia fez progressos no  desenvolvimento de tais defesas em Kaliningrado e na região da Crimeia,  que aderiu à Rússia em 2014.
“Há seguramente um conjunto  completo de sistemas de mísseis modernos terra-ar de longo alcance que  estão sendo configurados numa maneira que dificulta o nosso acesso a  essa área”, disse.
“Deveremos desenvolver TTPs [táticas,  técnicas e procedimentos] e continuar a desenvolver capacidades que nos  permitam suplantar este conjunto de sistemas de mísseis terra-ar  modernos e de longo alcance”.
Gorenc também se manifestou preocupado  com o aumento de qualidade e quantidade do equipamento russo e com o uso  de veículos pilotados por controle remoto por parte dos russos.
“Penso que simplesmente houve um aumento  geral das capacidades da FA russa, particularmente em relação às  capacidades dos EUA e da OTAN”, concluiu.
Rússia entra no top das três potências militares do mundo
De acordo  com a classificação, que leva em conta 50 fatores, incluindo o número de  material bélico e a escala da infraestrutura e da tecnologia militar, a  Rússia e a China estão atrás dos Estados Unidos, cuja liderança é  explicada em grande parte pelos gastos militares, de acordo com a  agência Global Firepower (GFP).
No topo da lista, assim como no ano  passado, estão as Forças Armadas dos Estados Unidos. Um fator-chave para  a liderança dos Estados Unidos são os gastos militares, superiores aos  da Rússia e China, apesar da redução no orçamento do Pentágono de 612  bilhões para 577 bilhões de dólares.
A quarta posição no ranking  pertence ao membro dos BRICS a Índia. Entre os países europeus, o GFP  estima o Reino Unido em quinto lugar; entre os dez primeiros estão  também a França, Alemanha e Turquia.
Bachelet anuncia viagem à região afetada por terremoto no Chile
Tremor teve magnitude 8,3, diz USGS. Forças Armadas estão supervisionando região afetada.
Agencia Efe
A presidente do  Chile, Michelle Bachelet, anunciou nesta quarta-feira (16) que viajará  nas próximas horas para a região mais afetada pelo forte terremoto que  atingiu grande parte do centro e de norte do país e que ocasionou pelo  menos cinco mortes e tirou um milhão de pessoas de suas casas. O tremor  chegou a gerar ondas mais fortes e uma alerta de tsunami, que foi  cancelado na manhã desta quinta-feira (17) em todo o país.
Pessoal das Forças Armadas e da  polícia militar chilena estão supervisionando a região afetada com o  auxílio de helicópteros para determinar a magnitude dos prejuízos  causados pelo abalo sísmico, que afetou, sobretudo, às regiões de  Valparaíso, no centro, e Coquimbo, no norte do país.
"As  medidas foram tomadas muito rapidamente, o foco foi a proteção das  pessoas e o esvaziamento das áreas litorâneas", detalhou a presidente,  que acrescentou que essa decisão foi tomada devido ao risco de tsunami.  "As séries de ondulações diminuíram, mas pode haver réplicas. A  recomendação é que as pessoas permaneçam nos locais designados até que  se diga o contrário", recomendou Bachelet.
"As  medidas foram tomadas muito rapidamente, o foco foi a proteção das  pessoas e o esvaziamento das áreas litorâneas", detalhou a presidente,  que acrescentou que essa decisão foi tomada devido ao risco de tsunami.  "As séries de ondulações diminuíram, mas pode haver réplicas. A  recomendação é que as pessoas permaneçam nos locais designados até que  se diga o contrário", recomendou Bachelet.
A governante chilena anunciou que nesta  quinta (17) se deslocará até a região de Coquimbo para ver quais são as  necessidades de apoio. "Sabemos que há cidades onde há muitas casas que  tiveram danos importantes e queremos fazer uma avaliação precisa no  terreno", acrescentou a chefe de Estado.
O terremoto aconteceu justo quando  milhões de chilenos se preparavam para desfrutar de um fim de semana  prolongado devido aos feriados nacionais. Sobre isso, a presidente  comentou que as autoridades "avaliarão nesta quinta a pertinência das  atividades das festividades nacionais".
Quanto aos recursos para fazer frente aos  gastos gerados por esta nova catástrofe, Bachelet detalhou que, assim  que tiver certeza sobre a amplitude dos danos, o governo "precisa  identificar quanto vai custar para depois pensar de onde serão tirados  os recursos".
"A situação econômica não é tão favorável  e já tivemos gastos importantes para ajudar afetados por tragédias",  assinalou a presidente em referência a outras catástrofes ocorridas no  Chile durante o período de ano e meio em que está na presidência do  país. "É uma situação complexa, vamos ver como ajudar as pessoas que  necessitam e aqueles que ainda estão em processo de reconstrução".
Magnitude e tsunami
A magnitude do tremor foi 8,3, segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS) -- o serviço sismológico chileno informou 8,4. Um alerta de tsunami foi emitido pelas autoridades para toda a região costeira. As autoridades locais determinaram a evacuação das áreas litorâneas, enquanto imagens de televisão mostravam sirenes de alerta ativadas. O terremoto de 2010, que deixou centenas de mortos no Chile, teve magnitude 8,8.
A magnitude do tremor foi 8,3, segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS) -- o serviço sismológico chileno informou 8,4. Um alerta de tsunami foi emitido pelas autoridades para toda a região costeira. As autoridades locais determinaram a evacuação das áreas litorâneas, enquanto imagens de televisão mostravam sirenes de alerta ativadas. O terremoto de 2010, que deixou centenas de mortos no Chile, teve magnitude 8,8.
A Marinha chilena disse que ondas de até 4,5 metros atingiram a cidade de Coquimbo após o tremor. Na manhã desta quinta, o alerta de tsunami foi cancelado para todo o país.
O Peru, país vizinho, também emitiu  alerta de tsunami nesta quarta, que foi posteriormente cancelado. O  Centro de Alerta de Tsunami do Pacífico (PTWC) afirma que ondas de até 3  metros podem chegar até a costa da Polinésia Francesa. O alerta também  foi mantido para o Havaí.
O tremor inicial foi às 19h54 (hora  local, mesma de Brasília) e houve pelo menos 11 réplicas de tremores  com magnitude maior que 4,4, de acordo com o serviço sismológico  chileno. De acordo com o Centro Nacional de Sismologia da Universidad de  Chile, o sismo teve seu epicentro localizado 36 quilômetros ao oeste da  cidade de Canela e a 11 quilômetros de profundidade. O epicentro do  tremor fica no mar, a 243 km de Santiago e a pouco mais de 10 km da  costa.
Estudo aponta que Operação Ágata contribui para arrecadação fiscal
Brasília
A Operação  Ágata, coordenada pelo Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA)  do Ministério da Defesa e que visa combater o crime transfronteiriço, é  apontada como oportunidade de aumento na arrecadação de tributos  federais. É o que revela um estudo realizado pelo Instituto de  Desenvolvimento Econômico e Social de Fronteiras (Idesf), que observou  uma relação direta entre a realização de operações nas fronteiras  brasileiras e o aumento da arrecadação pública.
De acordo com o Idesf isto ocorre em  função da redução na oferta de produtos contrabandeados, que por  consequência estimula o consumo de artigos fabricados no Brasil ou  aqueles importados legalmente.
O estudo apresentado à imprensa,  nesta quarta-feira (16), em Brasília (DF), levou em consideração as oito  edições da Operação Ágata, realizadas entre 2011 e 2014. O Instituto  analisou as receitas de arrecadação relacionadas com os dois principais  impostos que produzem efeitos sobre os produtos importados: o Imposto de  Importação (II) e o Imposto de Produtos Industrializados (IPI).
Segundo o Instituto, o país deixa de  arrecadar em impostos nas regiões de fronteiras cerca de R$ 25 bilhões  ao ano. “Quando se inibe o contrabando, consequentemente cresce a  arrecadação de impostos e a indústria formal volta a ocupar seu lugar no  mercado, contribuindo com a economia e a geração de empregos”, diz  Luciano Barros, presidente do Idesf.
Barros acredita que caso as  operações Ágata fossem realizadas de forma permanente no país, o governo  federal teria arrecadado um volume adicional em tributos de R$ 10  bilhões desde 2011.
No primeiro ano de realização da  Ágata (2011) e no qual ocorreram três edições (agosto, setembro e  novembro), a média de arrecadação do Imposto de Importação foi de 7,71%  sobre a receita tributária. Porém, nos meses da Operação essa  arrecadação foi de 9,72%, em agosto; 9,39%, em setembro; e 9,84% em  novembro.
O mesmo fenômeno ocorreu na  arrecadação do IPI em 2011, com a média anual de arrecadação de 13,41% e  a média dos meses de Operação sendo de 14,94% (agosto), 16,02%  (setembro) e 14,84% (outubro).
Para o conselheiro do Idesf, Fernando  Bomfiglio, “o contrabando é um problema muito grave para a sociedade  brasileira porque traz criminalidade, para o governo traz uma diminuição  na arrecadação fiscal e para empresas traz instabilidade financeira e  desemprego”, falou.
COLUNA BRASÍLIA - DF
Denise Rothenburg
Constrangimento
Dilma Rousseff anda afastada do  ministro da Defesa, Jaques Wagner. Embora seja o melhor que ela tem ao  seu lado hoje em termos de equilíbrio e diálogo com os partidos, Wagner  passou pelo desconforto de ver a presidente lhe olhar com ar de  reprimenda. Foi na reunião com os governadores, quando o ministro  mencionou que, se os chefes estaduais quisessem a CPMF, que ajudassem a  elevar a alíquota em 0,18%.
Avanço da produção da folha da coca próximo às fronteiras do Amazonas preocupa autoridades
Mauro Spósito acredita haver mais de 10 mil hectares de plantação de folha de coca a menos de 39 metros das fronteiras entre Colômbia, Peru e Bolívia, considerados os países que mais produzem coca no mundo
Isabelle Valois
Mesmo com mais de  30 anos de experiência trabalhando em ações policiais para reprimir a  ação de traficantes e a entrada de drogas em território brasileiro, o ex-superintendente  da Polícia Federal no Amazonas e assessor da Secretaria de Segurança  Pública (SSP), Mauro Spósito, mostrou-se preocupado com o avanço da  produção da folha da coca próximo às fronteiras do Amazonas, no  momento em que palestrava sobre o tema “Drogas na Amazônia Brasileira”,  no primeiro dia do Seminário de Proteção da Amazônia, promovido pelo  Centro de Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia  (Censipam).
O seminário iniciou ontem e a programação  continua hoje e amanhã. O evento ocorre no no auditório Anavilhanas do  Centro Regional de Manaus do Censipam, localizado no Tarumã, Zona Oeste.
Spósito acredita haver mais de 10  mil hectares de plantação de folha de coca a menos de 39 metros das  fronteiras entre Colômbia, Peru e Bolívia, considerados os países que  mais produzem coca no mundo. De acordo com o delegado da PF, em menos de  15 anos o Brasil deixou de ser um país de trânsito da cocaína e hoje é  considerado pela Organização das Nações Unidas (ONU) o segundo maior  consumidor de cocaína do mundo, ficando a baixo dos Estados Unidos.
“Com esses dados, nossa preocupação maior  é em combater a entrada desta droga no País. Não nos animamos quando  realizamos apreensão de grande quantidade de cocaína no território  brasileiro, pois sabemos que de alguma forma esta droga conseguiu passar  por nossas fronteiras”, explicou.
Conforme o delegado, parte das plantações de coca são de responsabilidade dos índios peruanos da etnia Ticuna. “O  perigo já bateu em nossa porta e precisamos estar atentos e promover  ações para evitar que a droga entre no nosso território, pois isso se  transforma em problemas sérios de saúde pública. Há menos de 15 anos  éramos um país de trânsito e agora somos o segundo maior consumidor de  todo o mundo”, reforçou.
Hoje, a determinação do governo  brasileiro é para que sejam feitos os esforços para a integração de  todas agências para obter um resultado no combate. “O problema é grande  e, se não houver essa união, podemos perder a guerra”, disse Spósito.
‘Usuários sustentam narcotráfico’
O  consumo de drogas é o que sustenta o crescimento do narcotráfico. A  afirmação é do assessor da SSP, Mauro Spósito. “O governo precisa  investir em clínicas de reabilitação e combater a entrada das drogas. A  situação está grave. No Amazonas foram mais de R$ 1,5 bilhão de recursos  gastos com o consumo da cocaína, este valor dá para sustentar um  exército”, disse.
Para o diretor-geral do Centro de Gestor e  Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam), Rogério  Guedes Soares, esse tema precisa estar sempre em discussão. “Isso já é  uma característica nossa, de realizarmos este tipo de discussão entre os  órgãos públicos de segurança, pois fazemos parte das estratégias. Após  este seminário vamos elaborar um documento para apontarmos diretrizes e  estratégias novas para consolidar com os planos de operações e ter mais  efetividade no plano que apoiamos”, completou.
Em números
10 mil hectares ou mais é a  extensão dos plantios de coca nas proximidades da fronteira entre  Colômbia, Peru e Bolívia, segundo dados da Polícia Federal. As  plantações ficam a uma distância de aproximadamente 30 metros do  território brasileiro
RN irá a reunião com a TAM sem garantia de nova redução em preço do QAV
A audiência  da manhã desta quarta-feira (16) entre representantes do Governo do  Estado — entre eles o secretário de Turismo, Ruy Gaspar, e o presidente  da Potigás, Carlos Alberto Borges Trindade Santos — com diretores da  Petrobras para tratar de possível redução no preço da distribuição do  querosene de aviação (QAV) não trouxe, por enquanto, aceno de que o  pleito seja atendido pela estatal.
O secretário Ruy Gaspar ressaltou a  importância do encontro, no Rio de Janeiro, para reforçar o regime de  parceria entre a Petrobras e o Governo em projetos de interesse do Rio  Grande do Norte. O pleito de ter da petrolífera um custo menor  quanto ao QAV é, para o governo, parte da estratégia de gerar condições  favoráveis na disputa pelo hub da TAM Linhas Aéreas planejado para a  região Nordeste.
"Conversamos com o gerente de  abastecimento e o da BR Distribuidora sobre a importância da manutenção  dessa parceria. E eles disseram que a empresa trabalha em projeto  próprio com objetivo de duplicar a produção de Querosene de Aviação na  refinaria Clara Camarão [em Guamaré-RN]", afirmou o secretário, um dia  antes do encontro entre ministros, governadores e representantes da TAM  para a apresentação dos relatórios técnicos das visitas realizadas nas  cidades que buscam sediar o hub.
Em entrevista à Tribuna do Norte, o  economista, mestre em Economia da Energia pelo Instituto Francês do  Petróleo e presidente do Centro de Estratégias em Recursos Naturais e  Energia (Cerne), Jean-Paul Prates, disse que o Rio Grande do Norte, na  busca por uma eventual redução no preço do combustível, teria que  apresentar argumentos logísticos e comerciais à Petrobras para  convencê-la da viabilidade de reduzir o valor do querosene de aviação  (QAV) no Estado.
Prates defende que, se o Rio Grande do  Norte pretende agregar esse desconto como vantagem nessa queda de braço  com Pernambuco e Ceará, seria preponderante trabalhar o aspecto da  logística, com o fato da refinaria Clara Camarão estar mais próxima do  Aeroporto Internacional Governador Aluízio Alves. Quanto ao setor  comercial, seria argumentar que, se a TAM vier para Natal, vai implicar  em uma compra de QAV agregado de um valor razoável de litros, que  poderia corresponder a um contrato específico, com eventual desconto por  quantidade. Uma negociação com vista à redução do QAV, segundo ele,  ocorre necessariamente pela cúpula da estatal e precisa estar  fundamentada.
"O acionista vai querer saber o porquê da  eventual concessão, e quais as vantagens para a empresa", disse  Jean-Paul Prates há cerca de um mês, quando as autoridades locais  lançaram à mesa de discussões essa ideia.
O governo busca um abatimento de 8% a 10% no valor do combustível vendido para as companhias. Amanhã (17),  a diretoria da TAM recebe representantes do RN, Ceará e Pernambuco  individualmente para apresentar o resultado de um estudo sobre as  perspectivas econômicas do investimento. O governador Robinson  Faria deve ser recebido às 15h30, logo após o chefe do Executivo do  estado de Pernambuco, Paulo Henrique Saraiva Câmara.
Maduro amplia estado de exceção em mais 10 municípios na fronteira com a Colômbia
Decreto permite que autoridades façam buscas e revistas para investigar crimes, e prevê restrições ao trânsito de mercadorias e bens
Caracas
O  presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, declarou na terça-feira estado  de exceção em outros 10 municípios que fazem fronteira com a Colômbia.  Sete deles estão no estado de Zulia e três no de Apure, que se somam a  outras áreas de Zulia e Táchira, onde essa medida já havia sido  implementada há várias semanas.
"Decidi ativar as regiões de número 4, 5, 6 e 7 da Missão Nova Fronteira de Paz", disse o presidente venezuelano durante seu programa de televisão "Em contato com Maduro".
A decisão implica na intervenção em todos  os municípios fronteiriços dos estados de Táchira, Zulia e Apure. De  todos os estados que fazem divisa com a Colômbia, apenas o do Amazonas  ainda não conta com o estado de exceção em seus municípios limítrofes  com o país vizinho.
O presidente indicou que decidiu ativar o  estado de exceção e os planos especiais na região número 4, que  corresponderia aos municípios de Jesús Enrique Lozada, Rosario de  Perijá, Machiques de Perijá e La Cañada Urdaneta, todos em Zulia.
Além disso, Maduro anunciou a intervenção  na região 5, que corresponde aos municípios de Jesús María Semprún,  Catatumbo e Colón, também em Zulia.
"Igualmente, no estado de Apure, região  número 6, estou ativando de forma imediata o estado de exceção para  restabelecer o direito à paz, à tranquilidade e à prosperidade no  município de Páez", declarou o presidente.
Maduro acrescentou que na região número  7, também em Apure, haverá intervenção nos municípios de Rómulo Gallegos  e Pedro Camejo, e deu instruções ao ministro da Defesa, Vladimir  Padrino López, para reforçar a presença das Forças Armadas "em todos os  níveis", com o Exército, a marinha, a polícia militar, a aeronáutica,  "tomando todas as medidas para evitar provocações daquele lado",  destacou.
Segundo a legislação venezuelana, o  decreto de estado de exceção permite que as autoridades efetuem buscas e  revistas para investigar crimes contra "as pessoas, suas vidas, sua  integridade, liberdade e patrimônio", assim como crimes relacionados com  a "Segurança Nacional", a "ordem socioeconômica", a identidade e a  "ordem migratória".
O decreto também prevê restrições ao  trânsito de mercadorias e bens. Com isso, autoridades podem revistar  bagagens e veículos, "sem a necessidade de uma ordem judicial prévia",  ressaltou o presidente.
No entanto, ele não especificou se o  decreto de estado de exceção nos novos municípios inclui o fechamento  das passagens fronteiriças nos mesmos.
No dia 19 de agosto, Maduro anunciou o  fechamento das fronteiras com a Colômbia em seis municípios do estado de  Táchira, após denunciar o ataque de supostos paramilitares colombianos  contra militares venezuelanos e um civil. Dois dias depois, decretou o  estado de exceção nessa região.
A decisão do líder é uma tentativa de  lutar contra o crime organizado e o contrabando na fronteira. A  Venezuela responsabiliza, em parte, a Colômbia por essa situação. O  anúncio de uma reunião entre os presidentes de ambas as nações deve sair  em breve.
Desde o início da crise  fronteiriça, pelo menos 1.482 colombianos foram expulsos da Venezuela e  outros 19.952 deixaram o país em razão do temor de serem deportados,  segundo um relatório do Escritório das Nações Unidas para a Coordenação  de Assuntos Humanitários (OCHA). /EFE
Azul é primeira a monitorar voo em tempo real
Companhia é pioneira nas Américas a adotar sistema que rastreia todas as fases da viagem; programa é resposta a voo da Malaysia
Mônica Reolom
A companhia  aérea Azul se tornou a quarta do mundo e a primeira nas Américas a  adotar um sistema de rastreamento que identifica, em tempo real, os  aviões em todas as fases do voo. Desenvolvido pela empresa de tecnologia  aeronáutica Sita, o programa é uma resposta ao voo MH370, da Malaysia  Airlines, que ia de Kuala Lumpur para Pequim e desapareceu dos radares  de controle em 8 de março do ano passado.
“Geralmente, o monitoramento dos aviões é  feito de tempos em tempos, de acordo com bases em terra e controle de  tráfego aéreo. Mas há gaps, ou seja, momentos em que eles não são  captados pelas estações terrestres. Então sua posição é estimada com  base em previsões”, explica o vice-presidente da Sita no Brasil, Mauro  Pontes.
O novo sistema, denominado Flight  Tracker, reúne informações de diversas fontes para permitir que a  companhia aérea acompanhe os aviões mesmo quando eles entram nesses  “gaps”. São considerados dados terrestres, transmissões via rádio e  satélite, planos de voo e, no Brasil, a rede de gestão do tráfego aéreo  do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea), da Aeronáutica.
A Azul adotou o Flight Tracker em agosto.  “Com essas informações, temos condições de monitorar não só o  posicionamento, como também todos os alertas e eventos ocorridos nas  aeronaves, em tempo real”, informou a Azul em nota. “É uma forma bem  mais efetiva de monitorar os voos, o que traz um significativo aumento  da segurança de voo e praticidade para a equipe no centro de controle de  operações.”
Se um dos 136 aviões da frota da  Azul desvia da rota, por exemplo, o monitor de controle emite avisos e  permite à empresa identificar o problema o mais rápido possível.  Segundo a Sita, o Flight Tracker é o produto com a maior exatidão da  indústria aérea e pode ser comparado ao GPS - que tem margem de erro,  mas está em contato com várias fontes de informação.
Reação. O desaparecimento do avião  da Malaysia Airlines, cujos destroços principais jamais foram  encontrados, desencadeou um movimento por mais segurança entre as  organizações aeronáuticas internacionais e as companhias aéreas.
A Organização da Aviação Civil  Internacional (Icao, em inglês) e a Associação Internacional de  Transporte Aéreo (Iata) criaram em maio do ano passado uma força-tarefa  para avaliar as melhores soluções em rastreamento de voo. Em seguida, a  Sita desenvolveu o Flight Tracker, cuja vantagem é a de usar tecnologias  já existentes.
Pressionada pelo PMDB, Dilma estuda mudanças na Casa Civil
Em conversas reservadas, o nome que voltou a ser citado para o comando da Casa Civil é o da ministra da Agricultura, Katia Abreu (PMDB); presidente, porém, ainda não bateu o martelo sobre essa troca
Vera Rosa E Tânia Monteiro Brasília
A presidente  Dilma Rousseff vai mexer no núcleo duro do governo e reforçar a  articulação política, na tentativa de aprovar as novas medidas de ajuste  fiscal no Congresso. Interlocutores da presidente disseram ao Estado  que Dilma está sendo cada vez mais pressionada pelo PMDB para substituir  Aloizio Mercadante na Casa Civil.
Em conversas reservadas, o nome que  voltou a ser citado para o comando da Casa Civil é o da ministra da  Agricultura, Katia Abreu (PMDB). Dilma, porém, ainda não bateu o martelo  sobre essa troca. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que estará  nesta quinta em Brasília, quer que ela chame para a Casa Civil o  titular da Defesa, Jaques Wagner.
Na segunda-feira, governadores da base  aliada que se reuniram com a presidente pediram mudanças urgentes na  articulação política do governo com o Congresso. Alegaram que, diante do  agravamento da crise política e econômica, Dilma não aprovará as  medidas para reequilibrar as contas públicas se não mexer no coração do  governo. Mercadante estava presente.
O ministro das Comunicações, Ricardo  Berzoini, passará a cuidar do relacionamento com o Congresso, ao lado do  assessor especial da Presidência, Giles Azevedo. Berzoini já foi  ministro-chefe da Secretaria de Relações Institucionais, no primeiro  mandato de Dilma.
O modelo em estudo pelo Planalto, agora,  prevê o fortalecimento da Secretaria Geral da Presidência, que hoje  cuida da relação com os movimentos sociais e é ocupada por Miguel  Rossetto.
Uma das ideias é que a articulação  política seja transferida para a Secretaria Geral da Presidência, com  Berzoini à frente da pasta. Nesse caso, a Secretaria de Relações  Institucionais seria extinta ou ficaria sob o guarda-chuva da  Secretarial Geral.
Beltrame pede a Renan para frear proposta que revoga Estatuto do Desarmamento
Karine Melo
O  secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro , José Mariano  Beltrame, e deputados da Frente Parlamentar Pelo Controle de Armas se  reuniram nesta quarta-feira (16) com o presidente do Congresso Nacional,  senador Renan Calheiros (PMDB-AL) para pedir que o PL 3722/12 que  revoga o Estatuto do Desarmamento não avance no Senado.
A expectativa é que a proposta seja  votada amanhã (17) na comissão especial que analisa a proposta na Câmara  dos Deputados. Se aprovada, a matéria segue para o plenário da Casa e  depois para o Senado.
O projeto em discussão pelos  deputados divide opiniões. Entre outros pontos, prevê a redução de 25  para 21 anos a idade mínima para compras de armas. Além disso, autoriza o  porte para deputados e senadores, advogados, professores, taxistas,  motoristas de caminhão e outras 12 categorias profissionais.
Outra polêmica diz respeito a  possibilidade de porte de arma a quem esteja respondendo a processo  criminal culposo, o que hoje é proíbido. A proposta também diminui  as penas previstas para o porte ilegal. A lei atual prevê de dois a  quatro anos de detenção. Já a proposta em debate fala de um a três anos.
“O Estatuto do Desarmamento é um grande  ganho que o Brasil teve há uns anos atrás. O Estatuto do Desarmamento é  um instrumento que contribui muito para a redução dos homicídios, e não  podemos permitir, em um país que tem um número de pessoas vitimadas por  arma de fogo, agora venha flexibilizar, fornecendo armas de fogo,  inclusive para quem responde processo culposo, que permite mais de uma  arma por pessoa. Na minha visão, esse é o verdadeiro descalabro, e sem  contar que isso, sem dúvida nenhuma, vai aumentar o trabalho de quem  trabalha na ponta, com as consequências, que são as duas policias  brasileiras, a civil e a militar”, disse Beltrame.
Com o apoio do Instituto Sou da  Paz, Instituto Igarapé e Viva Rio, Beltrame entregou o senador Renan  Calheiros um documento com o resumo das propostas. Entre as sugestões,  está o agravamento da punição para os portadores de armas “de guerra”,  como fuzis metralhadoras, submetralhadoras e dispositivos carregadores,  que aumentam a capacidade de fogo de armas portáteis – granadas,  dinamite, explosivos. Há ainda a proposta de manter mais tempo nas  cadeias criminosos de alta periculosidade condenados por crimes  hediondos e a tipificação dos que utilizam “armas de guerra”.
“O Estatuto é responsável pela diminuição  da criminalidade no Brasil, especialmente do aumento do número de  homicídios . É fundamental que haja uma aliança do Parlamento, da  sociedade no sentido de manter os seus pilares. Na medida em que ele [  Estatuto do Desaramento] for constrangido, que haverá um trabalho para  modificá-lo, para afetá-lo nas suas bases, é fundamental que haja, de  setores do parlamento e da sociedade, uma resistência para que isso não  aconteça, e não desfaça as conquistas que tivemos, em função do  desarmamento”, defendeu Renan Calheiros, ressaltando que há, no Senado,  enraizada a consciência de que o desarmamento é fundamental.
Na Câmara, o relator da proposta na  Comissão Especial, deputado Laudívio Carvalho (PMDB-MG) rebate as  críticas à proposta que revoga a lei atual. “Não estamos armando a  população. Estamos devolvendo o direito de defesa ao cidadão a partir do  momento em que o estado é incompetente para garantir a segurança”,  disse. Ele destacou levantamentos que mostram a ocorrência de mais de 50  mil mortes anualmente por arma de fogo, “que não são causadas por  cidadãos de bem”, disse.
Temer e primeiro-ministro da Rússia querem fortalecer relações comercias
Yara Aquino
Em visita  oficial à Rússia, o vice-presidente, Michel Temer, se reuniu hoje (16)  com o primeiro-ministro Dmitri Medvedev para discutir a intensificação  da cooperação econômica entre os países e ampliação do intercâmbio em  áreas como educação e ciência e tecnologia.
Temer, que está acompanhado de uma  comitiva de ministros e empresários, disse que, durante as reuniões com  autoridades e empresários russos, foram identificados meios de expandir o  comércio e investimentos. O vice-presidente reiterou o  compromisso de elevar o intercâmbio comercial entre Brasil e Rússia ao  patamar de US$ 10 bilhões anuais. Atualmente, o intercâmbio gira em  torno de US$ 6 bilhões, segundo ele.
Ao lado de Medvedev, o vice-presidente  fez um balanço da viagem à Rússia, lembrando temas tratados em reuniões  como o programa Ciência sem Fronteiras. “Tive a satisfação de receber  apoio na Rússia, que abre um campo para mil bolsistas que queiram vir  para o país.”
Temer informou que, na área energética, o  ministro da Minas e Energia, Eduardo Braga, convidou empresários russos  a investirem na exploração do pré-sal e também em linhas de  transmissão.
Entre os acordos firmados hoje  entre os dois países, Michel Temer destacou o que prevê a utilização de  um sistema russo de navegação por satélite e a cooperação firmada com a  Agência Espacial Brasileira para detecção de detritos espaciais.
Dmitri Medvedev falou sobre a importância  de fortalecer a cooperação político-econômica entre os dois países e  lembrou a relação de colaboração que existe entre Brasil e Rússia no  Brics, grupo de países que também reúne Índia, China e África do Sul.
No início do dia, Temer e Mdevedev  participaram da 7ª Reunião da Comissão de Alto Nível de Cooperação  Brasil-Rússia. Criada em 1997, a comissão é a mais alta instância de  negociação entre os dois países.
Em comunicado conjunto divulgado após a  reunião, Temer e Mdevedev ressaltaram as possibilidades de investimento  na modernização da infraestrutura brasileira e incentivaram empresas  russas e brasileiras a participar de projetos de desenvolvimento nos  dois países, inclusive da segunda etapa do Programa de Investimentos em  Logística (PIL), recentemente lançado pelo governo brasileiro.
Também acertaram a realização de  atividades para prestar informações sobre o ambiente de negócios e  oportunidades de investimentos em ambos os países. No comunicado,  recomendaram que autoridades dos bancos centrais brasileiro e russo  prossigam o diálogo técnico para o estudo da viabilidade da realização  de pagamentos em moedas nacionais.
Temer e Mdevedev encerraram a agenda com assinatura de acordos e declarações à imprensa. A viagem oficial do vice-presidente a Moscou foi iniciada segunda-feira (14). Hoje, ele seguiu para Varsóvia, na Polônia.  A comitiva de ministros e empresários liderada por Temer quer  aprofundar as relações de cooperação e comércio com os dois países.
Adiada votação sobre abertura da aviação brasileira a capital estrangeiro
Dois  projetos de lei do Senado (PLS 2 e 330, ambos de 2015) que tratam da  abertura da aviação civil brasileira ao capital estrangeiro foram  retirados da pauta de votações da Comissão de Constituição, Justiça e  Cidadania (CCJ) nesta quarta-feira (16). A decisão aconteceu  depois que o senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA), autor do PLS 2/2015,  informou ter apresentado requerimento à Mesa do Senado solicitando a  tramitação conjunta das duas propostas.
Além do apensamento dos projetos, o  senador Antonio Anastasia (PSDB-MG) conseguiu aprovar junto à CCJ  requerimento de audiência pública sobre o assunto, reunindo  representantes da Secretaria de Aviação Civil (SAC); Agência Nacional de  Aviação Civil (Anac); Conselho Administrativo de Defesa Econômica  (Cade); dos aeronautas e das empresas aéreas.
— O projeto não veio para prejudicar, mas para beneficiar o setor — comentou Flexa.
Autor de voto em separado pela rejeição  das duas propostas, o senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) apoiou a  iniciativa de se fazer um debate prévio à discussão e votação do PLS  2/2015 e do PLS 330/2015, este de autoria do senador Raimundo Lira  (PMDB-PB). O mesmo fez o senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES), relator do  PLS 2/2015, que, com a tramitação conjunta de ambos, deverá abrir mão da  relatoria em favor do senador Jader Barbalho (PMDB-PA), relator do PLS  330/2015.
— O que ocorre hoje é o monopólio de duas  empresas que se apresentam como nacionais, uma delas já entregue a uma  empresa do Chile, e o passageiro é quem sofre com isso — protestou  Jader.
BARCELOS NA NET (AM)
MPF/AM recorre ao TRF1 para resguardar direitos de moradores do entorno do aeródromo de Barcelos
Decisão em primeira instância  determinou a retirada de todos os ocupantes; MPF/AM atua em conjunto com  outros órgãos para chegar a um acordo consensual
O Ministério Público Federal no  Amazonas (MPF/AM) apresentou recurso ao Tribunal Regional Federal da 1ª  Região (TRF1), em Brasília, para pedir à instância superior da Justiça  Federal que analise o direito de quase 700 famílias ocupantes de área da  União, no entorno do aeródromo do município de Barcelos (a 399  quilômetros de Manaus), a terem sua situação de moradia regularizada.
Em fevereiro deste ano, uma decisão  da Justiça Federal no Amazonas determinou a retirada das famílias do  terreno de propriedade da Secretaria de Aviação Civil da Presidência da  República (SAC/PR). Na sentença, somente o pedido de desocupação  da área foi analisado, sem qualquer menção a eventuais direitos das  famílias que se pretende remover da área.
No recurso apresentado ao TRF1, o MPF  sustenta que o domínio da área é, sem dúvida, público, mas é preciso  considerar que a população envolvida no caso reside no local há muitas  décadas, fruto da ausência de fiscalização por parte do município e da  União. “Não se trata de uma demanda individual, mas sim de caráter  coletivo. Também não envolve apenas direitos patrimoniais, mas,  sobretudo, o direito à moradia de uma população eminentemente indígena e  de baixa renda”, destacou o autor do documento, o procurador da  República Alexandre Jabur.
O pedido de revisão da sentença ressalta  ainda que existem soluções possíveis para considerar todos os direitos  envolvidos e buscar a pacificação local, a exemplo da concessão de  direito real de uso especial para fins de moradia (CUEM), uma modalidade  de regularização fundiária que resguarda a propriedade pública do local  e, ao mesmo tempo, concede o direito ao uso da terra para moradia. A  medida provisória 2.220/01 é o documento que regulamenta esse tipo de  concessão.
O processo segue em tramitação, sob o  número 14263-26.2010.4.01.3200, e deverá aguardar manifestação do TRF1  sobre o recurso do MPF. Além dessa ação, há outros 69 processos  idênticos na mesma Vara Federal aguardando por julgamento.
Tratativas de acordo – Desde maio  deste ano, o MPF/AM media discussões para buscar acordo em relação ao  caso e, com isso, extinguir a ação de reintegração de posse. A  União Federal – proprietária da área – sinalizou em audiência judicial  com proposta de acordo para regularizar a maior parte das famílias que  já vivem no local há décadas, exceto as casas situadas na cabeceira da  pista de pouso, considerada de alto risco pela aviação civil. Enquanto a  proposta estiver em discussão, a ordem de retirada das famílias do  local deverá ficar automaticamente suspensa.
De acordo com o procurador da República Alexandre Jabur, já foram realizadas quatro reuniões para construir o acordo, com participação de todos os envolvidos. Até sexta-feira (18), representantes do MPF, do Município de Barcelos, da Advocacia-Geral da União, da Procuradoria-Geral do Estado do Amazonas, da Aeronáutica e da Fundação Nacional do Índio (Funai), bem como servidores da Secretaria de Aviação Civil e da Secretaria de Patrimônio da União (SPU), estarão na cidade para conversar pessoalmente com as famílias envolvidas, expor detalhes das ações que tramitam na Justiça e realizar diligências necessárias para seguir com a elaboração do acordo.
Pela proposta inicialmente apresentada, é possível que a maioria das quase 500 famílias atingidas pela decisão poderão permanecer na área e terão a situação fundiária de suas residências regularizada. Os estudos preliminares indicaram que um grupo pequeno de casas situadas na área de cabeceira da pista de pousos de decolagens do aeródromo de Barcelos, local considerado de alto risco, precisariam ser realocadas. Há ainda possibilidade de essas famílias serem realocadas em moradias populares a serem construídas em área próxima, mas tudo ainda será discutido e apresentado à comunidade para, então, chegar aos termos finais do acordo.
De acordo com o procurador da República Alexandre Jabur, já foram realizadas quatro reuniões para construir o acordo, com participação de todos os envolvidos. Até sexta-feira (18), representantes do MPF, do Município de Barcelos, da Advocacia-Geral da União, da Procuradoria-Geral do Estado do Amazonas, da Aeronáutica e da Fundação Nacional do Índio (Funai), bem como servidores da Secretaria de Aviação Civil e da Secretaria de Patrimônio da União (SPU), estarão na cidade para conversar pessoalmente com as famílias envolvidas, expor detalhes das ações que tramitam na Justiça e realizar diligências necessárias para seguir com a elaboração do acordo.
Pela proposta inicialmente apresentada, é possível que a maioria das quase 500 famílias atingidas pela decisão poderão permanecer na área e terão a situação fundiária de suas residências regularizada. Os estudos preliminares indicaram que um grupo pequeno de casas situadas na área de cabeceira da pista de pousos de decolagens do aeródromo de Barcelos, local considerado de alto risco, precisariam ser realocadas. Há ainda possibilidade de essas famílias serem realocadas em moradias populares a serem construídas em área próxima, mas tudo ainda será discutido e apresentado à comunidade para, então, chegar aos termos finais do acordo.
BARCELOS NA NET (AM)
Secretaria de Aviação visita aeroporto de Barcelos (AM)
A Secretaria de Aviação realiza,  nesta quarta-feira (16/09), visita técnica ao aeroporto de Barcelos, no  Amazonas, um dos 270 aeroportos regionais contemplados no Programa de  Aviação Regional que receberão melhorias de infraestrutura  aeroportuária. O projeto está em fase avançada de Anteprojeto, etapa que  antecede o processo de licitação, bem como o início das obras. Para o  aeródromo estão previstos novos terminal de passageiros e pátio de  aeronaves, recuperação da pista de pouso e decolagem e nova seção  contraincêndio.
O objetivo da vistoria técnica é verificar in loco o andamento dos projetos previstos pelo programa. A  programação inclui, ainda, audiência pública – coordenada pela  Procuradoria Federal do Estado – com representantes da Prefeitura,  moradores e Comando da Aeronáutica, para tratar do projeto de  infraestrutura aeroportuária no município. Dentre as questões que serão  discutidas está o zoneamento da área do aeródromo e as desocupações  necessárias. Pela Secretaria, participam os coordenadores de  Planejamento do Departamento de Gestão do Programa Federal de Auxílio a  Aeroportos (DPROFAA), Marcio Maffili, e de Convênios do Departamento de  Outorgas, John Weber.
O município integra a Amazônia Legal,  prioridade do programa, por conta do isolamento da região e para  substituir as longas viagens de barco, além de levar desenvolvimento e  serviços sociais a lugares distantes das capitais brasileiras.  “Aeroportos como o de Barcelos, sem acesso por terra, na Região  Amazônica, devem ser tratados como questão de cidadania. A Secretaria  está em fase adiantada de projeto para a reforma desse aeroporto e nessa  etapa é fundamental que a questão das desocupações seja resolvida com  celeridade. Além disso, restam pendências quanto ao processo de  licenciamento ambiental e outorga, situação que também será tratada como  prioridade pelo Governo do Estado do Amazonas, para que então possamos  autorizar a contratação das obras”, ressalta Maffili.
O Amazonas possui 25 aeroportos  incluídos no programa. Destes, além de Barcelos, outros 14 municípios  também se encontram em fase de Anteprojeto e sete em Estudo Preliminar  (EP), quando são detalhadas as necessidades do aeródromo e definidos  valores de investimento. Cinco receberão um aeroporto construído do  zero: Amaturá, Codajás, Jutaí, Maraã e Uarini. Para conhecer mais sobre as cinco etapas do Programa de Aviação Regional e acompanhar a evolução dos aeroportos clique aqui.
PROGRAMA
O Programa de Aviação Regional foi criado  em 2012 com o objetivo de conectar o Brasil e levar desenvolvimento e  serviços sociais a lugares distantes das capitais brasileiras. Para  isso, a Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República vai  investir cerca de R$ 7,3 bilhões na construção ou reforma de 270  aeroportos em todo o território nacional.
Mais de 40 milhões de brasileiros vivem,  hoje, a centenas de quilômetros do aeroporto mais próximo da região. O  programa trabalha para encurtar essas distâncias, aproximando moradores e  turistas dos aeroportos brasileiros. O objetivo é que 96% da população  esteja a, no máximo, 100 quilômetros de um terminal aeroportuário.
O investimento é oriundo do Fundo  Nacional da Aviação Civil (FNAC), composto por taxas e outorgas da  aviação, e que somente podem ser aplicados no desenvolvimento e fomento  do setor. A contratação das empresas responsáveis pelos estudos e obras é  feita diretamente pelo governo federal, sem repasse de verbas a estados  e municípios.
AGÊNCIA DE NOTÍCIAS DO PARANÁ
Paraná assina acordo com fábrica de aviões da Rússia
O Governo do Estado do Paraná, com o  apoio da Agência Paraná de Desenvolvimento (APD), assinou um acordo com  a fabricante de aeronaves russa Irkut para implantar em Maringá  unidades de fabricação de peças e partes de aeronaves e centros de  operação para atender o Brasil e a América Latina.
Os termos da cooperação foram definidos  nesta quarta-feira (16), em Moscou, Assinaram o acordo, a  vice-governadora Cida Borghetti, o vice-presidente da Irkut, Kirill  Budaev, o prefeito de Maringá, Roberto Pupin, e o presidente da APD,  Adalberto Netto.
Cida Borghetti, que representou o governador Beto Richa, reforçou o objetivo do governo estadual em estimular investimentos em inovação e em tecnologia, que criem empregos de qualidade.  "O Paraná dá mais um passo para consolidar um setor considerado  estratégico. O Governo do Estado concederá o suporte necessário para o  sucesso do projeto da Irkut no Paraná e no Brasil", disse.
A vice-governadora afirmou que o Paraná se qualifica para receber investimentos do setor. O  Estado definiu Maringá e região como áreas para a implantação de um  polo de aeronáutica e defesa e o Governo do Estado propôs uma lei  específica de incentivos. Chamada de Paraná Aéreo, a lei garante  benefícios diferenciados para empresas de projeto, engenharia,  manutenção, peças e montadoras de aeronaves civis e militares.
IRKUT - O vice-presidente da  Irkut, Kirill Budaev, explica que a empresa está expandindo seus  negócios no Brasil e nos países da América Latina. O foco do projeto  brasileiro são os modelos da aeronave MC-21, que têm capacidade de 150 a  212 passageiros e já estão em produção na cidade de Irkust. As  aeronaves competem diretamente com os aviões comerciais Airbus A320 e  Boeing 737.
Segundo Budaev, o MC-21 é uma nova classe  de aeronave cuja flexibilidade das estruturas permite se adaptar às  necessidades dos clientes (companhias aéreas). O dirigente empresarial  russo destaca que o avião da Irkut reduz em 24% o gasto com combustível,  em 10 % a manutenção, em 20% o tempo com embarque e desembarque; ao  mesmo tempo carrega 17% mais passageiros que outras aeronaves da mesma  categoria.
"O MC-21 apresenta alto desempenho de voo  com menor consumo de combustível frente a seus concorrentes. Isso  permite que as companhias aéreas obtenham um lucro três vezes maior e um  retorno de investimento em metade do tempo do que o comparado com  outros aviões", detalha Budaev.
A Irkut Corporation está entre os dez  maiores fabricantes mundiais de aviões, possuindo mais de 14 mil  funcionários. A empresa é uma divisão do grupo UAC United Aircraft  Corporation (UAC), cujo faturamento em 2014 superou US$ 4,8 bilhões.
ETAPAS - O presidente da APD,  Adalberto Netto, explica que o acordo possui diferentes etapas. Na  primeira parte, a Irkut em conjunto com a Agência e órgãos da prefeitura  de Maringá vão concentrar esforços na identificação de possíveis  parceiros comerciais ligados a operação de leasing de aeronaves e também  empresas interessadas em investir em operações de manutenção de  aeronaves (chamado MRO).
"O apoio aos aviões em comercialização e  operação será dado pelo centro de operações de Maringá. Esse projeto é a  materialização do Programa Paraná Aéreo operado pela APD para atrair  investimentos e empresas do setor aeroespacial e defesa", destaca Netto.
MARINGÁ -  Com a demanda e  os contratos comerciais definidos, na segunda etapa, o acordo prevê a  implantação em Maringá dos centros de treinamento de pilotos, de  manutenção e distribuição de peças e equipamentos e de manutenção  especializada de aeronaves.
"É uma grande operação que irá gerar  diferentes oportunidades para parceiros brasileiros, desde fabricação de  peças, a logística, financiamento de aeronaves e treinamento de  instrutores", enumera Netto. O memorando também define parcerias no  auxílio na obtenção da certificação da aeronave MC -21.
O prefeito Roberto Pupin reforça que a  cidade está estruturada para receber investimentos do setor. O polo  aeronáutico e de defesa possui uma área de 40 alqueires, ao lado do  aeroporto municipal, destinada exclusivamente para a instalação de  empresas do setor. "Uma parceria que tem tudo para gerar emprego de alta  qualidade, renda e trazer novas tecnologias para o nosso Estado",  afirma
MC -21 - De acordo com os engenheiros responsáveis pelo projeto, o  diferencial do MC-21 será seu peso reduzido devido ao uso de materiais  de última geração, aerodinâmica aperfeiçoada e motor avançado.
"É exatamente pelos atributos do produto  que acreditamos no sucesso do projeto, a tecnologia e as soluções  criadas pela empresa para as companhias aéreas do Brasil e América  Latina devem garantir um volume significativo de fabricação, vendas e  operação de aeronaves, beneficiando o Paraná e a nova base operacional  de Maringá", reforça Adalberto Netto.
DEFESANET
Brasil facilita o assédio sobre empresas do polo aeroespacial e promove evento internacional
Júlio Ottoboni - Especial DefesaNet
Apesar do uso do termo “diplomacia  econômica”, os Estados Unidos podem causar uma ‘efeito arrastão’ nas  empresas do polo aeroespacial e de defesa do Brasil. O consulado norte  americano nega a intenção, mas é impossível contrariar o enorme  interesse que despertou nas empresas nacionais de irem para outras  plagas mais seguras e estáveis.
Diante delas se abriu a possibilidade de  atuar num nicho de mercado norte americano com taxas de crescimento de  4% , o que equivale a US$ 240 bilhões. No qual 60% dos produtos  aeroespaciais são exportados e entre os investidores estrangeiros do  setor, o brasileiro já é o quinto maior.
O NMSDC Conference and Business  Opportunity Exchange ocorrerá neste ano no dia 18 de outubro, no centro  de convenções de San Diego, na Califórnia, é o principal fórum do país  para o desenvolvimento de pequenos fornecedores. Durante quatro dias,  mais de 6.000 CEOs, executivos e profissionais de compras e fornecedores  das principais empresas multinacionais, bem como líderes de mercado de  diversas parte do mundo e organizações internacionais se reunirão em San  Diego, Califórnia, para um grande encontro de negócios. Desta vez, as  fornecedoras brasileiras do setor aeroespacial e de defesa estarão no  encontro.
“A feira será de fato para se entender o  ecossistema econômico e de negócios dos EUA. Neste evento teremos o  corpo a corpo e poderão debater a entrada no mercado norte americano”,  explicou o especialista comercial em promoção de investimentos do  Consulado Geral dos Estados Unidos em São Paulo, André Leal.
O governo dos EUA se preparou para  capitalizar atenções e recursos, além da vontade de sair de um mercado  inseguro, instável e forjado no calote oficial e promessas não  cumpridas. Vai ser mostrado o setor aeroespacial e militar nos EUA num  workshop desenvolvido pela FAA, uma das agências norte americanas  engajadas nesta aproximação com os brasileiros.
O Brasil fará sua parte na diplomacia  comercial, evidente. Desta vez, o polo de São José dos Campos receberá  nos dias 8 a 10 de dezembro o Aerospace Meetings Brazil 2015. Neste  evento inédito no país o principal objetivo é ampliar os negócios entre  as indústrias do setor aeroespacial. Segundo a organização, que parte da  própria prefeitura da cidade, governada pelo PT e que tem na  administração do Parque Tecnológico o ex-ministro Marco Antonio Raupp,  são esperadas mais de 250 empresas de 20 países, entre elas Embraer,  Boeing, Airbus, SAFRAN, Aernnova e Latecoere.
“Queremos ajudar as pequenas e médias  empresas a identificar novos compradores, e as grandes empresas a  encontrar novos fornecedores”, sintetizou Stéphane Castet, presidente da  BCI Aerospace, uma empresa de eventos de negócios de capital francês e  com grande atuação da Europa, Asia e em alguns países da América Latina.
De acordo com a BCI, que já realizou  eventos deste tipo na Europa, nos Estados Unidos, na China e no Japão, o  Brasil é um mercado estratégico para o setor, com muitas oportunidades  de investimentos e novos negócios.
A coordenação do Cluster Aeroespacial  Brasileiro, atualmente com 110 empresas associadas, sendo mais de 60  sediadas em São José dos Campos. O Aerospace Meetings permitirá a estas  empresas se aproximarem de grandes players globais do setor. Entre as  intenções, é tornar a cadeia produtiva mais soberana, pois hoje é  extremamente depende da Embraer e tem baixa participação no mercado  global.
O evento da BCI é voltado exclusivamente  para fabricantes, fornecedores e compradores do setor aeronáutico, o  Aerospace Meetings Brazil 2015 será entre os dias 8 e 10 de dezembro em  São José. No dia 8, no Parque Tecnológico, e nos dias 9 e 10 no Expo  Vale Sul.
O evento terá conferências, workshops e  reuniões de negócios. “A iniciativa visa intensificar as relações entre  fabricantes e fornecedores. Temos que fortalecer a nossa base. Por isso,  espero que seja apenas o primeiro evento de uma série deste tipo no  Brasil”, disse Francisco Soares, vice-presidente de Suprimentos e  Manufatura da Embraer.
O PROGRESSO (MS)
Coluna Informe com Cicero Farias
Fim do sonho...
O governo federal anunciou a suspensão de concursos públicos previstos em 2016 como medida para redução de gastos. Esses serão os órgãos afetados: Advocacia-Geral da União( 84 vagas); Aeronáutica (34); Agência  Nacional de Aviação Civil (150); Agência Nacional do Petróleo, Gás  Natural e Biocombustíveis (34); Agência Nacional da Saúde Suplementar  (102); Funai (220); INSS (950); Ministério da Educação (321); Ministério  do Planejamento, Orçamento e Gestão (80); Serviço Geológico do Brasil  (52); e Agência Brasileira de Inteligência (470). E reajuste para  servidores, nem pensar!
NOTÍCIAS AO MINUTO (PORTUGAL)
Foto de mães militares amamentando viraliza e gera debate
Imagem foi feita por ex-militar que também se tornou mãe quando estava na ativa; objetivo é reduzir estigma, diz ela
Uma  fotografia de 10 militares amamentando em seus uniformes viralizou nas  redes sociais numa iniciativa que visa reforçar a pressão para que se  normalize a amamentação nas Forças Armadas, especialmente das que estão  na ativa.
A imagem, de autoria da fotógrafa  Tara Ruby, foi compartilhada mais de 10 mil vezes e ganhou apoio de  milhares de seguidores tanto no Facebook quanto no Instagram.
Um usuário do Facebook disse: "Essa é uma  linda maneira de mostrar o quanto as mulheres se doam para o seu país e  para a sua família".
Ruby foi mãe quando ainda pertencia aos  quadros da Aeronáutica americana, entre 1997 e 2001. "Eu ia amamentar  meu filho em qualquer lugar que podia. Nunca houve um lugar dedicado  para isso. Quando trabalhava em turnos noturnos, eu tinha de procurar  uma sala vazia para poder amamentá-lo", afirmou ela à BBC.
A fotógrafa se dedica a contar histórias  de outras mães também militares amamentando na traseira de tanques de  guerra e de outros veículos blindados enquanto estão em serviço. Os  bebês não permanecem na base com as mães que, muitas vezes, precisam  retirar leite durante as horas vagas para alimentá-los posteriormente em  casa.
Ela diz que sua inspiração veio de  uma base militar em El Paso, no Texas, que criou uma sala de amamentação  dedicada para militares que se tornaram mães.
"Nós percorremos um longo caminho  até aqui", escreveu ela. "Amamentar nossos bebês não nos faz menos  soldados. Pelo contrário, nos torna melhores".
Depois de publicar a imagem no Facebook,  na última quinta-feira, Tara se deu conta de que o post, bem como todos  os compartilhamentos, havia sido removido.
Ela decidiu repostar a foto, iniciativa  que foi imediatamente apoiada por grupos que apoiam o direito da mulher a  amamentar em público.
Questionado a respeito, o Facebook  afirmou, por meio de um porta-voz, que "o conteúdo não viola os padrões  da rede social" e não soube explicar por que o conteúdo foi inicialmente  retirado do ar, segundo informações da BBC Brasil.
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