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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 09/07/2015 / A Força Aérea Brasileira converte Cessna Caravan Cargueiros em unidades aero médicas

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A Força Aérea Brasileira converte Cessna Caravan Cargueiros em unidades aero médicas ...


Dois aviões Cessna Grand Caravan da Força Aérea Brasileira C-98A configurados previamente para o transporte de carga - sobre um total de 4 exemplares selecionados- foram modificados no Parque de Material Aeronáutico de Lagoa Santa Minas Gerais (que se especializa na manutenção deste modelo e do T-27 Tucano), para operar como unidades aero médicas de terapia intensiva no deslocamento de feridos graves e muito graves, desde ou rumo a posições de muito difícil acessibilidade.

Após as reformas, as aeronaves foram transferidas para bases em Belém e Manaus. Dois outros aviões da FAB semelhantes estão se adaptando da mesma maneira. Tal como aconteceu com os velhos DC-3/C-47 , existem localidades em área selvática que são acessíveis apenas cumprindo requisitos operacionais de aeronaves muito robustas e austeras. Com quase 40 unidades, o Caravan, com o Bandeirante, é a mais numerosa aeronave de transporte na FAB, seguida pelo EMB-120 Brasilia.




Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.




REVISTA ÉPOCA NEGÓCIOS


Partidos políticos são as organizações menos confiáveis, diz pesquisa

O levantamento apontou que 74% dos brasileiros são contra doações de empresas a partidos políticos e candidatos

Os partidos políticos, o Congresso Nacional, a Presidência da República e os ministérios são, nesta ordem, as instituições menos confiáveis entre os brasileiros. A informação faz parte de pesquisa do Instituto Datafolha, encomendada pela Ordem dos Advogados do Brasil para avaliar o grau de credibilidade de 14 instituições.
O resultado do levantamento, que também apontou que 74% dos brasileiros são contra doações de empresas a partidos políticos e candidatos, ocorre em meio ao escândalo da Operação Lava Jato, que vem revelando suspeitas de irregularidades e trocas de favores envolvendo as doações e propinas de grandes empreiteiras a partidos políticos.
A pesquisa entrevistou 2.125 pessoas de 135 municípios de todas as regiões do País entre 9 e 13 de junho e tem margem de erro de dois pontos porcentuais. No outro extremo da tabela, as Forças Armadas e o Conselho Federal da OAB são as instituições mais confiáveis entre os brasileiros.
De acordo com a pesquisa, 73% dos entrevistados confiam nas Forças Armadas, 24% não confiam e 4% não souberam responder. No caso do Conselho Federal da OAB, 66% confiam, 27% não confiam e 7% não souberam responder. Em terceiro lugar ficou a Igreja Católica, com 61% confiando, 37% não e 3% sem saber responder.
A pesquisa mostra ainda que o Poder Judiciário ficou em quarto lugar, sendo considerado confiável para 55% da população, contra 40% dos que não confiam e 5% dos que não responderam. O levantamento também indicou que população não confia em instituições ligadas à política. Segundo a pesquisa, somente 19% confiam na Presidência e nos Ministérios, outros 78% não confiam e 3% não souberam responder.
O Congresso Nacional conta com a confiança de 15% dos entrevistados enquanto que 82% não confiam e 3% não sabem responder. Os partidos políticos, por fim, detém a confiança de apenas 7% da população, 91% não confiam e 2% não souberam responder.
Para a criação do ranking, o instituto de pesquisa exclui as menções positivas das negativas e soma 100 ao resultado, o que evita números negativos. Devido a isso, índices superiores a 100 são considerados positivos e inferiores negativos.
No ranking, as Forças Armadas aparecem com 149 pontos, o Conselho Federal da OAB com 139 e a Igreja Católica com 124. Em junho do ano passado, a OAB aparecia com 125.
No fim da tabela, os partidos políticos aparecem com 17 pontos, o Congresso Nacional com 33 e a Presidência e os ministérios com 41.

PORTAL DEFENSA.COM (Espanha)


A Força Aérea Brasileira converte Cessna Caravan Cargueiros em unidades aero médicas


Javier Bonilla

ImagemDois aviões Cessna Grand Caravan da Força Aérea Brasileira C-98 A configurados previamente para o transporte de carga - sobre um total de 4 exemplares selecionados- foram modificados no Parque de Material Aeronáutico de Lagoa Santa Minas Gerais (que se especializa na manutenção deste modelo e do T-27 Tucano), para operar como unidades aero médicas de terapia intensiva no deslocamento de feridos graves e muito graves, desde ou rumo a posições de muito difícil acessibilidade.
Após as reformas, as aeronaves foram transferidas para bases em Belém e Manaus. Dois outros aviões da FAB semelhantes estão se adaptando da mesma maneira. Tal como aconteceu com os velhos DC-3/C-47 , existem localidades em área selvática que são acessíveis apenas cumprindo requisitos operacionais de aeronaves muito robustas e austeras. Com quase 40 unidades, o Caravan, com o Bandeirante, é a mais numerosa aeronave de transporte na FAB, seguida pelo EMB-120 Brasilia.

PORTAL G-1


Soldado morre com tiro enquanto trabalhava no Palácio do Jaburu

Ele foi encontrado perto de uma guarita na residência do vice-presidente. Gabinete de Segurança Institucional diz que investiga causas da morte.

Do G1, Em Brasília

Um soldado do Exército morreu baleado enquanto trabalhava no Palácio do Jaburu, residência oficial da vice-presidência da República, em Brasília. A informação foi confirmada nesta quarta-feira (8) pelo Comando Militar do Planalto.
O soldado fazia parte do Batalhão da Guarda Presidencial. O corpo foi encontrado próximo a uma guarita de segurança a cerca de 300 metros da entrada principal, voltada para o lado de fora do palácio. Em nota, o Comando Militar do Planalto informou que um inquérito policial militar foi aberto para apurar as causas e circunstâncias do disparo.
O nome do soldado não foi revelado. O Gabinete de Segurança Institucional da Presidência e o comando militar afirmam que estão prestando apoio à família.
Por volta das 15h, dois carros da perícia da Polícia Federal chegaram à residência. Um homem que estava no local e se identificou como funcionário da Presidência disse ao G1 que a hipótese é de que os tiros tenham sido disparados às 9h30.
O Palácio do Jaburu foi projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer e inaugurado em 1977, com jardins planejados de Burle Marx. A construção fica às margens do Lago Paranoá, entre os palácios do Planalto e da Alvorada.
O Jaburu é ocupado desde 2011 pelo vice Michel Temer, presidente em exercício nesta quarta. A presidente Dilma Rousseff está na cidade de Ufá, na Rússia, onde participa da VII Cúpula dos Brics.

Base da Aeronáutica é assaltada na Raposa, MA

Três homens pularam muro da base e renderam os guardas. Assalto aconteceu na madrugada desta quarta-feira (8).

Três homens armados invadiram e assaltaram a Base da Aeronáutica que fica na Raposa, a 30 km de São Luís, na madrugada desta quarta-feira (8).
De acordo com o coronel Vieira, do Comando de Policiamento Metropolitano 2, os homens pularam o muro da base e renderam os guardas que estavam de plantão. "Segundo o que foi apurado três homens armados teriam pulado o muro, invadido a base e rendido os guardas que estavam de plantão no momento da ação criminosa", relatou o coronel.
O coronel afirmou ainda que foram levadas do local duas pistolas calibre 9 mm. "Os três suspeitos subtrairam da base da aeronáutica duas pistolas de calibre de 9mm", disse.
Sobre as investigações, o coronel Vieira disse será interna e ficará a cargo da Base da Aeronáutica. Até o momento, ninguém foi preso. "Nós não temos como investigar porque como foi uma ocorrência interna o caso vai ficar por conta da própria Base da Aeronáutica".
Em nota enviada ao G1, o Centro de Lançamento de Alcântara (CLA) informa que os dois militares envolvidos na ocorrência passam bem. Sobre a ação criminosa, o CLA confirmou que será instaurado um inquérito policial militar para que seja apurado todo o caso.
Leia a íntegra da nota
"O Centro de Lançamento de Alcântara (CLA) informa que, na madrugada desta quarta-feira (8/7), três pessoas armadas renderam dois soldados que realizavam a segurança do Sítio da Raposa, instalação do CLA no município vizinho a São Luís. Na ação, foram levadas duas pistolas. Os militares envolvidos na ocorrência passam bem. A Direção do CLA instaurou um inquérito policial militar e apoia as autoridades de segurança pública na investigação do caso".

Fiscalização de construções próximas ao aeroporto de Uberaba é discutida

MPs fizeram reunião com Infraero para fiscalização preventiva. Infraero informará ao MPF e ao MPE quando constatar irregularidades.

O Ministério Público Federal (MPF) e o Ministério Público Estadual (MPE) reuniram-se na última semana com o superintendente da Infraero em Uberaba para discutirem o Plano Diretor Aeroportuário e a necessidade de adequações do aeroporto da cidade.
Foram abordados aspectos técnicos da Portaria do Comando da Aeronáutica n.º 256/GC5/2011. Os técnicos da Infraero explicaram os limites do Aeroporto de Uberaba - Mário de Almeida Franco, como áreas de aproximação, de transição, cota nula e área de segurança de fim de pista (RESA).
Na ocasião, os membros do Ministério Público Federal e Estadual detalharam os objetivos da recomendação enviada ao prefeito de Uberaba, Paulo Piau Nogueira, e aos secretários municipais de Meio Ambiente e Turismo, Infraestrutura e Planejamento, para que dêem cumprimento à Portaria 256/GC5/2011 quanto às restrições a atividades, empreendimentos e/ou edificações ao redor do aeroporto da cidade.
Ficou acertado que, a partir de agora, a própria Infraero informará ao MPF e ao MPE quando constatar tais irregularidades.
O objetivo, segundo o procurador da República Thales Cardoso, é "realizar um trabalho preventivo, de modo a evitar o surgimento de novas ocorrências em desconformidade com a legislação, já que estamos atualmente tentando solucionar as já existentes".

JORNAL O ESTADO DE SÃO PAULO


Para pássaros e raios, engenhosidade

Aeronaves não tripuladas podem ajudar as tripuladas a voltar mais rapidamente a voar

The Economist

Verificar as asas e a fuselagem de um avião à procura de avarias causadas por um raio ou pela colisão com um pássaro é mais do que uma tarefa maçante e demorada. No mundo altamente competitivo da aviação comercial, tempo é dinheiro, e uma aeronave parada no hangar é uma aeronave que não está se pagando. Atualmente, realizar esse tipo de checagem implica colocar engenheiros em plataformas móveis elevadas afim de que eles possam examinar toda a superfície do avião atingida e localizar eventuais deformações, rachaduras ou áreas atingidas por descargas de alta voltagem que necessitem de reparos. Para um avião médio, o procedimento leva cerca de dez horas.

Em breve isso pode mudar. Em testes realizados recentemente no aeroporto de Luton, situado a 50 quilômetros do centro de Londres, um drone chamado Riser—invento que resultou da colaboraçãoda Blue Bear Research Systems, fabricante de drones instalada nas proximidades do aeroporto, com a Createc, empresa de sensoriamento e imageamento de Cockermouth, no norte da Inglaterra — levou apenas 20 minutos para efetuar checagens equivalentes num Airbus A320 da companhia aérea de baixo custo EasyJet.

Usar um drone para submeter um avião a uma inspeção minuciosa é algo que faz todo sentido, mas há um pequeno se não. Por razões óbvias, as autoridades não querem aeronaves robôs voando em aeroportos. Os drones, portanto, só podem ser utilizados no interior de hangares e apenas com as portas fechadas. Acontece que a maioria deles depende dos satélites do Sistema de Posicionamento Global (GPS, na sigla em inglês) para saber onde estão, e o GPS não funciona bem em ambientes fechados.

O Riser contorna esse problema usando um “Lidar” (sigla em inglês para Light Detectionand Ranging). Um lidar é um instrumento semelhante a um radar. Ele dispara pulsos de radiação eletromagnética, registra quando o reflexo desses pulsos retorna e calcula a distância do objeto em que eles se refletiram, baseando-se para tanto no tempo que cada pulso leva para retornar. A diferença é que um “Lidar” usa ondas de luz em vez de ondas de rádio e, como a luz tem um comprimento de onda menor que um sinal de rádio, sua resolução é bem maior.

Sete pequenos lasers instalados no Riser lançam 40 mil pulsos de luz infravermelha por segundo contra o entorno da aeronave não tripulada. Seus sensores registramos reflexos desses pulsos e transmitem os resultados para um computador. O computador usa os dados para mapear tanto as paredes do hangar, como o formato do avião estacionado em seu interior. Então determina com precisão a localização do drone, tanto em relação às paredes, como em relação ao avião.

Com base nessas informações, o Riser consegue se orientar ao redor de um avião, mantendo-se sempre a uma distância de cerca de um metro de sua superfície, enquanto registra em vídeo de alta resolução tudo que observa. O vídeo automaticamente rotula eventuais avarias, possibilitando que um engenheiro as localize com facilidade e então decida se é preciso fazer algum reparo ou se o avião pode voltar para a pista.

Tudo isso pode representar grande economia de recursos para as companhias aéreas. A própria EasyJet pretende instalar Risers em dez aeroportos até o fim de 2016, e Yoge Patel, CEO da Blue Bear, diz que os drones atraíram o interesse de outras companhias aéreas e também de uma fabricante de aviões. Por outro lado, os aviões não são os únicos sistemas de segurança crítica cuja checagem pode ser realizada por um Riser. Originalmente,o drone foi projetado para realizar a inspeção remota de reatores nucleares, e essa continua a ser uma das finalidades do aparelho. Portanto, se no futuro você vir um drone sobrevoando uma usina de energia atômica, não se deixe levar pela reação automática de achar que a coisa não está cheirando bem.

JORNAL O POVO (CE)


Voo é cancelado em Fortaleza após avião colidir com pássaro

Aeronave que faria rota Fortaleza-Guarulhos colidiu com um pássaro quando pousava no aeroporto da capital cearense

Pinto Martins

Um voo da TAM que partiria às 15h20min de Fortaleza para Guarulhos (SP) foi cancelado nesta quarta-feira, 8. De acordo com a companhia, a aeronave que faria esta rota colidiu com um pássaro quando pousava no Aeroporto Internacional Pinto Martins. 
Por meio de sua assessoria, a TAM informou que "o avião aterrissou em completa segurança". Os passageiros, ainda conforme a empresa, foram reacomodados nos voos seguintes em direção ao aeroporto de Guarulhos.

Durante a tarde, passageiros relataram transtornos no saguão da companhia no aeroporto, que ficou lotado após o cancelamento do voo.

Prefeitura lança campanha para atrair hub da TAM

Miniavião será entregue ao prefeito Roberto Cláudio, nesta quinta-feira, 9

Uma campanha será realizada em Fortaleza, através da Secretaria de Relações Internacionais e Federativas, para mobilizar a população a favor da implantação de um hub da TAM na cidade. Nesta quinta-feira, 9, às 15h, o projeto tem início com a entrega de um miniavião, feito de fibra de vidro, pintado pelo artista plástico Mano Alencar, ao prefeito da Capital, Roberto Cláudio, no Paço Municipal, Centro.
Fortaleza está disputando com Natal (RN) e Recife (PE) preferência da empresa aérea para receber o centro de conexões de voos nacionais e internacionais. Pensando em atrair o empreendimento, a titular da Secretaria de Relações Internacionais e Federativas de Fortaleza, Patrícia Macêdo, projetou a campanha na capital cearense, que nasceu de uma articulação entre amigos, de forma não institucional e sem recursos públicos. A ação visa espalhar os “aviãozinhos” pela Capital.
"Fiquei pensando no que o Camilo Santana (governador do Estado) falou sobre a necessidade de que tínhamos do hub para estender toda a cidade. Pensei numa forma em que a cidade abraçasse e se animasse. Tinha que ser algo interessante para movimentar a população com essa ideia. A ação foi totalmente cidadã, a gente que procurou e foi atrás", disse Patrícia ao O POVO.
Com 1,70 metros de comprimento, o miniavião também será doado às Secretarias Regionais de Fortaleza e os secretários vão escolher onde o objeto ficará. De acordo com Patrícia, a ideia é fazer uma parceria com uma entidade para que os aviões de fibra de vidro sejam levados para as escolas, possibilitando que as crianças pintem e participem da campanha.
Além de Mano Alencar, outros artistas cearenses devem participar da campanha. A criação do miniavião de fibra de vidro tem a assinatura do artesão Junior da Cidra, no Jangurussu.
O governador Camilo Santana e o prefeito Roberto Claudio já haviam iniciado uma mobilização em favor da implantação do hub, no fim de junho, com o lançamento do movimento "Todos pelo hub da TAM no Ceará". O empreendimento representa investimento de R$ 4 bilhões e deve promover a geração de 10 mil empregos diretos e indiretos e um incremento histórico para o turismo, comércio e setor de serviços como um todo.

JORNAL VALOR ECONÔMICO


Pesquisa afere confiança da população nas instituições


Juliano Basile

Pesquisa do Datafolha feita a pedido da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) mostra que somente 19% dos brasileiros confiam na Presidência da República e nos ministérios do governo. Ao todo, 78% não confiam. Outros 3% não souberam responder.
O Datafolha perguntou qual o grau de confiança dos brasileiros em várias instituições. A Presidência está em antepenúltimo lugar na lista. Ela só supera o Congresso Nacional e os partidos políticos. Últimos na lista, os partidos têm a confiança de apenas 7% da população. Noventa e um por cento dos brasileiros não confiam nos partidos.
Já o Congresso conta com a confiança de 15% dos entrevistados, enquanto 82% desconfiam do Parlamento.
As Forças Armadas, a OAB e a Igreja Católica são as instituições que lideram a confiança no Brasil. Ao todo, 73% dos brasileiros confiam nas Forças Armadas, 66% na OAB e 61% na Igreja.
O Datafolha ouviu 2.125 pessoas entre 9 e 13 de junho em 135 municípios. A margem de erro é de dois pontos para mais ou para menos.
O instituto de pesquisa desenvolveu um ranking para verificar a confiança no qual exclui as menções positivas das negativas e soma 100 ao resultado. De acordo com o Datafolha, índices superiores a 100 são
considerados positivos, enquanto os inferiores são negativos.
No ranking, as Forças Armadas lideram com 149 pontos, seguidas da OAB (139), da Igreja Católica (124), do Poder Judiciário (116) e da imprensa (112). Fecham a lista dos bem avaliados: os sindicatos de trabalhadores (112) e o Ministério Público (111).
Entre os mal avaliados, a polícia aparece com 93 pontos, seguida dos bancos (81), das empresas estatais (69), da Igreja Universal do Reino de Deus (64), da Presidência da República e ministérios (41), do Congresso Nacional (33) e, por fim, dos partidos políticos (17).

PORTAL IG -ÚLTIMO SEGUNDO


Soldado da Guarda Presidencial é encontrado morto próximo à residência de Temer


Em nota, o Exército Brasileiro lamentou a morte do militar; a princípio, investigação acredita que ele tenha se suicidado
Um soldado do Exército Brasileiro foi encontrado morto próximo a uma guarita de vigilância localizada no entorno do Palácio do Jaburu, residência oficial do vice-presidente da República, Michel Temer, localizada em Brasília.
O Comando Militar do Planalto afirmou que o corpo do soldado foi achado por volta das 9h30 desta quarta-feira (8), ao lado de "uma guarita de segurança voltada para o perímetro externo do palácio".Temer vive desde 2011 no Jaburu, que fica a pouco mais de um quilômetro da residência de Dilma Rousseff, o Palácio da Alvorada. A Polícia Militar abriu inquérito sobre o caso e será feita investigação para se investigar as causas e circunstâncias do disparo.
O soldado morto fazia parte do Batalhão da Guarda Presidencial. A princípio, a investigação trabalha com a hipótese de suicídio, afirmou um oficial ao iG.

AGÊNCIA BRASIL


Moradores protestam contra remoções em terreno da Aeronáutica no Rio


Moradores da localidade Rádio Sonda fizeram um protesto na manhã de hoje (8) contra remoções que começaram na semana passada, após a Justiça determinar a reintegração de posse do terreno. A área pertence a Aeronáutica e faz parte da Vila Militar do Galeão, na Ilha do Governador, mas é habitada por cerca de 100 famílias há décadas.
Na quinta-feira passada, duas famílias foram removidas e uma casa chegou a ser demolida, três horas após a chegada do oficial de justiça com a ordem de despejo. Eliana de Castro, de 43 anos, viveu toda a vida na residência, onde morava com a filha e o irmão, que sofre de esquizofrenia. Quando a família dela se mudou, era uma quitinete, que foi sendo ampliada ao longo dos anos por meio de obras em que a própria Eliana trabalhou ajudando a carregar materiais.
"Em vez de tirarmos os moradores de rua [das ruas], estamos colocando mais pessoas na rua? Que sociedade é essa?", questionou Eliana, que está morando de favor na casa de uma vizinha, onde também estão seus móveis. "Tirei o máximo que eu pude tirar. Não consegui tirar o tanque, nem a pia inox nem a louça do banheiro. Não deu".
O terreno ao lado de Eliana, onde há uma residência geminada em que vivem três famílias, tinha a reintegração de posse marcada para hoje. Enquanto o protesto acontecia, a família de Ana Lúcia Fernandes retirava os últimos móveis para levar para a casa de um vizinho.
"Nossas coisas não foram arrumadas como uma mudança. Nossas roupas foram em sacos de lixo", disse Ana Lúcia, cuja mãe tem 76 anos, é hipertensa, e morava na casa ao lado. "Minha mãe tem bisnetos aqui. Os filhos tiveram filhos, e os netos tiveram filhos".
O presidente da associação de moradores, Silvio Roza, também foi expulso de casa na semana passada. Depois que sua família deixou a residência em que morava há 30 anos, a Aeronáutica pintou o muro de branco e azul, com o aviso "área militar".
"Deveriam ter chegado na minha casa, notificado e dado um prazo. Foi uma coisa vergonhosa", criticou Silvio, que afirmou ter recebido a casa da própria Aeronáutica, por ela ser considerada inviável para reformas. Segundo ele, outros moradores tinham autorização para morar no local e chegaram a pagar contas como consumo de água. Moradores antigos afirmam que chegaram na área antes da construção da Vila Militar e não foram impedidos de fazer obras no local.
O prefeito de aeronáutica do Galeão, coronel Fernando de Oliveira, explicou que os processos foram iniciados em 1998 e que a decisão que permite a reintegração é do ano passado. Ele disse que a prefeitura desconhece qualquer autorização para que a área fosse habitada.
"O terreno é da União, independentemente da Vila Militar. Não há dúvidas quanto a isso. E o que é da União não pode ser ocupado por particulares", disse o militar. "A decisão é da Justiça, não posso discutir a decisão. Só posso cumprir".
Segundo o coronel, as casas avaliadas em condições poderão ser transformadas em moradias funcionais para os militares e a área é considerada estratégica pela força. Apesar disso, não foi especificado se há projeto para o uso do terreno.

Comunidade desocupa área da Força Aérea perto do Galeão


Tâmara Freire

Na casa onde Eliana de Castro viveu durante toda a sua vida, na comunidade Radiossonica, que fica nos arredores do aeroporto do Galeão, hoje restam apenas escombros. A família dela foi uma das duas removidas na semana passada por força de uma decisão judicial que deu ganho de causa à Aeronáutica em uma ação de reintegração de posse. Ela conta que teve apenas um dia para retirar todos os seus bens e precisou ser acolhida, junto com o irmão e a filha, na casa de uma amiga.
Nesta quarta-feira (8) outras três famílias vizinhas de Eliana retiravam seus móveis na expectativa de que a ordem de despejo contra elas fosse cumprida. Ana Lúcia Correia, sua irmã e sua mãe, seriam removidas também na última semana, mas o cumprimento da decisão foi adiado por causa dos problemas de saúde da matriarca. Ana Lúcia repudia a acusação de que são invasores e conta que a Aeronáutica autorizou inclusive a realização de reformas nas residências.
As mais de cem famílias citadas em ações judiciais pela Força Aérea aproveitaram o anúncio de uma nova remoção para fazer um protesto. Muitos dizem que receberam autorização para ocupar o local porque trabalhavam para a própria Aeronáutica. Já o prefeito de Aeronáutica do Galeão, Coronel Fernando Oliveira disse desconhecer essa autorização.
 O processo de reintegração de posse corre desde 1998 e de acordo com a Força Aérea não há mais recursos. A Aeronáutica alega ainda que o terreno, além de pertencer à União, têm importância estratégica por sua localização e por causa de equipamentos militares instalados na comunidade.

JORNAL ESTADO DE MINAS


Agência de Aviação dos EUA suspende paralisação de voos da United Airlines


Agência Estado

Menos de duas horas depois das decolagens dos voos da companhia aérea United Airlines terem sido paralisadas em todos os aeroportos dos Estados Unidos devido a problemas nos computadores da empresa, a Agência Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA, na sigla em inglês) suspendeu as paradas, por volta das 10h (11h, de Brasília).
De acordo com comunicado da empresa, os problemas estavam relacionados com a conectividade da rede. Esta é a segunda vez em dois meses que a companhia aérea foi atingida por questões técnicas. A primeira vez foi no dia 2 de junho.

AGÊNCIA SENADO


CCJ aprova isenção de taxas para terrenos da União situados em perímetro urbano


Simone Franco

A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) aprovou, nesta quarta-feira (8), projeto de lei (PLS 342/2015) que permite a isenção da cobrança de laudêmio, foro e taxa de ocupação referente a imóveis da União situados em perímetro urbano. A proposta teve parecer pela aprovação do relator, senador Roberto Rocha (PSB-MA), e segue para votação final na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE).
Rocha ressaltou, no parecer, que a existência dos terrenos de marinha remonta à legislação portuguesa sobre propriedade, presente no início do período colonial. Foram instituídos com duas finalidades, conforme acrescentou: assegurar à população livre acesso ao mar e às áreas litorâneas e garantir a defesa nacional.
“Esse regime jurídico das terras da União se mostra anacrônico e obsoleto. A cobrança de laudêmio, foro e taxa de ocupação, incidentes sobre os imóveis da União situados em perímetro urbano, representa um grave ônus para os ocupantes dessas terras, ao mesmo tempo em que demanda o estabelecimento de complexa estrutura administrativa para a sua arrecadação, absolutamente desproporcional ao resultado produzido.”, avaliou Rocha no parecer.
Para reforçar seu argumento, o relator observou ainda que, desde 1994, o governo federal estabeleceu a isenção de cobrança dessas obrigações quando se tratar de áreas ocupadas por pessoas carentes. A legislação também contemplaria, segundo ele, a possibilidade de concessão de aforamento a título gratuito em caso de regularização fundiária de interesse social.
Audiência
Durante a discussão da matéria na CCJ, a senadora Simone Tebet (PMDB-MT) comentou a aprovação na Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo (CDR), nesta quarta-feira (8), de requerimento do senador Dário Berger (PMDB-SC) solicitando audiência pública sobre a demarcação de terrenos de Marinha. O debate deve contar com a participação do ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, e da secretária nacional do Patrimônio da União, Cassandra Maroni Nunes.
— Foi solicitado que o ministro venha com informações, estado por estado, de quanto a União arrecada por ano com os terrenos de Marinha — informou Simone, registrando seu voto a favor do PLS 342/2015.

AGÊNCIA CÂMARA


Ministro garante que há recursos para ampliar número de aeroportos regionais

Eliseu Padilha participou de audiência pública na Comissão de Viação e Transportes da Câmara dos Deputados

Lara Haje

ImagemO ministro-chefe da Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República, Eliseu Padilha, garantiu, nesta terça-feira (7), que há recursos para viabilizar o Programa para a Aviação Regional do governo. O programa prevê a ampliação no número de aeroportos regionais que recebem voos regulares de 80 para 270, até o final do governo Dilma Rousseff. Desse total, 67 serão no Norte; 64 no Nordeste; 31 no Centro-Oeste; 65 no Sudeste; e 43 no Sul.
Padilha participou de audiência pública na Comissão de Viação e Transportes sobre a situação da aviação no Brasil. “O Fundo Nacional da Aviação tem receita própria, não depende do Orçamento da União. Neste ano o fundo vai arrecadar R$ 4,5 bilhões. O orçamento do programa para este ano é de R$ 2,9 bilhões. Portanto, o programa tem recursos, e a presidente Dilma já disse que é prioridade dela.” O total de investimentos previstos, durante os quatro anos de implementação, é de R$ 7,3 bilhões.
“A conversa com Joaquim Levy [ministro da Fazenda] é leve, porque vamos trabalhar com recursos próprios, que são administrados pelo caixa central da República. Dentro desse caixa único, está separado um fundo que só pode ser usado na aviação civil”, completou.
Segundo Padilha, a maior parte desses novos aeroportos está em fase de estudos de viabilidade técnica, mas 64 já estão com licenciamento ambiental para as obras. Uma das prioridades, segundo ele, são os aeroportos na Amazônia legal. Na audiência, o deputado Silas Câmara (PSD-AM) reclamou da falta de voos em municípios do Amazonas, que estariam isolados.
Aeroportos
O governo federal será responsável pelo investimento na infraestrutura dos 270 aeroportos, ficando a gestão dos aeroportos com os estados e municípios. A União também vai subsidiar parte das passagens para garantir a existência dos voos, comprando parte dos assentos até que as novas rotas regionais se consolidem. “Hoje não temos empresas aéreas operando nesses locais porque não tem passageiro, e não tem passageiro porque não tem empresa aérea”, disse Padilha.
A presidente da comissão, deputada Clarissa Garotinho (PR-RJ), que pediu a audiência, acredita que, por conta de suas dimensões continentais, o Brasil não vai se desenvolver sem investimentos “pesados” na aviação. “Embora o momento econômico do País não favoreça, desenvolver a aviação regional é fundamental”, apontou. Já o deputado Heráclito Fortes (PSB-PI) manifestou preocupação com a qualidade das aeronaves e dos serviços das novas empresas regionais.
Concessões
Diante de questionamentos de deputados, o ministro também garantiu que haverá interessados nas concessões para os aeroportos de Porto Alegre (RS), Florianópolis (SC), Salvador (BA) e Fortaleza (CE). O leilão para as novas concessões deverá ocorrer no primeiro semestre de 2016. A ideia, segundo Padilha, é criar novos “hubs” regionais com esses aeroportos.
De acordo com o ministro, nenhum setor tem tanta garantia de crescimento. Ele acredita que a demanda por transporte aéreo brasileiro vai continuar crescendo. “Devemos triplicar a capacidade em 20 anos", estimou.
O ministro explicou ainda que a Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária) não deverá participar das obras dos novos aeroportos concedidos, como ocorreu em Galeões (RJ) e Cofins (BH), por exemplo, cujas obras ficaram inacabadas. “Desta vez não vamos cometer a imprudência de ficar com obras conjuntas. É melhor os parceiros tocarem sozinhos. Não ficaremos com nada, entregaremos a chave e faremos com que seja cumprido o que seja programado.”

Padilha defende projeto que concede novos direitos a tripulantes de voos

Proposta poderá ser votada nesta quarta-feira na Comissão de Viação e Transportes

O ministro-chefe da Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República, Eliseu Padilha, defendeu nesta terça-feira (7) a aprovação do Projeto de Lei 8255/14, que regulamenta a profissão dos aeronautas. Ele participou de audiência pública na Comissão de Viação e Transportes da Câmara, onde a proposta deverá ser votada nesta quarta-feira (8). Na semana passada, a relatora, deputada Clarissa Garotinho (PR-RJ), apresentou novo substitutivo, com complementação de voto, à matéria.
O texto amplia os direitos dos tripulantes (pilotos, copilotos, comissários e mecânicos de voo) no que diz respeito a folgas, jornada de trabalho e remuneração. Segundo o ministro, a lei atual (7.183), de 1984, está desatualizada. “A lei que vai resultar desse projeto fará com que as jornadas sejam mais eficientes e mais seguras”, afirmou.
A relatora garantiu que seu substitutivo à proposta tem “95% de acordo”. Segundo Clarissa, a nova versão do texto foi discutida com representantes das empresas aéreas e dos tripulantes e com a Secretaria de Aviação Civil. A deputada afirma que os 5% sem acordo referem-se a itens trabalhistas, que devem ser discutidos na Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público, a próxima a analisar a matéria.
A deputada aponta que um dos principais avanços da nova lei será a implementação do sistema de gerenciamento da fadiga dos trabalhadores da área, já utilizado em diversos países.
Mudanças previstas no projeto:
- Escala de serviço: mensal, em vez de semanal, como hoje.
- Jornada de trabalho: flexível, conforme o sistema de gerenciamento da fadiga, em vez de rígida, como hoje.
- Voos na madrugada: limitados a duas noites consecutivas, sendo que hoje o limite são seis madrugadas.
- Folga periódica: maior número de folgas.
- Remuneração: por horas de voo, em vez de por quilometro percorrido, como hoje.

OUTRAS MÍDIAS


AGÊNCIA PARA (PA)


Simão Jatene recebe comandante do I Comar

As parcerias firmadas entre o Governo do Estado e a Aeronáutica nas mais diversas frentes de atuação foram destacadas na audiência realizada na manhã desta quarta-feira, 8, entre o comandante do Primeiro Comando Aéreo Regional (I Comar), Major Brigadeiro Paulo Borba, e o governador Simão Jatene.
O encontro, no Palácio de Governo, foi acompanhado pelos secretários de Estado Noemia Jacob (Desenvolvimento Urbano e Obras Públicas), Alice Viana (Administração) e Daniel Nardin (Comunicação), pelo Procurador Geral do Estado, Antonio Saboia, e por uma equipe técnica da Aeronáutica.
Na ocasião, o Major Brigadeiro Paulo Borba apresentou os novos projetos em curso ofertados pelo comando da Força no Estado, que, segundo ele, está aberta e disponível ao desenvolvimento de novas ações em conjunto. “Temos a necessidade de novas áreas aqui em Belém e estamos trabalhando para conciliar os interesse do Estado, da Força Aérea e da União. O governador sempre se mostrou muito aberto ao diálogo e tem nos ajudado nesse sentido. Atualmente, estamos trabalhando em um projeto de reforma e ampliação do Hospital da Aeronáutica e viemos apresentá-lo, assim como outras ações em andamento", disse.
Entre as obras importantes que resultaram de parcerias estabelecidas entre o governo e as Forças Armadas (Aeronáutica, Exército e Marinha) estão as de construção do Hangar Convenções e Feiras da Amazônia, de adequação do prédio do antigo I Comar, na avenida Júlio César, para a recepção do Quartel Geral do Corpo de Bombeiros, e o Complexo Feliz Lusitânia, construído em uma área pertencente ao Exército e alienada a partir de um convênio assinado em 2001.

PORTAL AZ (MA)


Exército abastecerá a zona rural de 69 municípios com carros pipas

Luciano Coelho
De acordo com o subcomandante do 25º BC (Batalhão de Caçadores), tenente coronel Taumaturgo Farias, o Exército vai abastecer 69 municípios com água de carros pipas. Ele disse que a Secretaria Nacional da Defesa Civil determinou que somente as zonas rurais destes municípios serão abastecidas por pipas. Ele disse que a lista dos municípios é de responsabilidade da Secretaria Nacional de Defesa Civil, que envia para o Ministério da Defesa, qualquer prefeito que queria alteração para incluir a zona urbana tem que fazer a solicitação em Brasília.
O comandante frisou que somente a zona rural vai ser atendida, por conta de um impedimento legal de atender a zona urbana. “O abastecimento é emergencial e somente na região do Semiárido. Essa operação é uma parceria entre os ministérios da Integração Nacional e da Defesa, que passam pela Secretaria Nacional de Defesa Civil e o Exercito que operacionalizam a distribuição de água no agreste para reduzir os efeitos da seca”, explicou.O militar informou que são atribuições específicas. Em alguns municípios, até que atendem zona rural e urbana, com o abastecimento de água, mas por uma definição expressa da Defesa Civil. Via de regra a distribuição dever ser apenas na zona rural. Os critérios para este atendimento são baseados nos documentos de avaliação que a Prefeitura informa a Defesa Civil, além dos dados da comissão municipal, para dar andamento a operação carro pipa.
“Não temos como flexibilizar este atendimento. O Exército é muito legalista e não podemos descumprir as normas da Defesa Civil Nacional. Se as prefeituras tem esta necessidade, ela deve ser comunicada para a Nacional que vai autorizar ou não esta flexibilização para atender área rural e urbana”, assinalou o tenente-coronel.
Ele disse que sabe das dificuldades no atendimento e considera natural. “Mas todo o preparo do Exercito é para superar as barreiras e cumprir a missão de entregar a água no semiárido”, destacou Taumaturgo Farias, dizendo que somente a Secretaria Nacional é que deve flexibilizar o atendimento e encaminhar documento para o Ministério da Defesa para alterar a rota da água.

EXPRESSO


Sobreviver no limite

Carla Castelo
O que se passa na Antártida pode ter implicações em todo o planeta e na vida do Homem. Todos os anos, milhares de investigadores de todo o mundo rumam ao extremo sul. A região pode dar respostas a múltiplas questões, desde a origem da vida na Terra à possível vida fora do Planeta, passando pelos efeitos das alterações climáticas, que atualmente representam uma das áreas mais estudadas. Mas também há quem queira estudar como vivem as pessoas em ambientes gelados e inóspitos.
As mochilas azuis amontoadas no hall de entrada da base chilena Professor Julio Escudero, na ilha do Rei Jorge, pertencem ao pessoal do PROANTAR, o programa antártico brasileiro, recém-chegados de Punta Arenas, no Chile, a bordo de um voo da Força Aérea Brasileira (FAB). Uma hora antes, outra equipa de investigadores brasileiros e um grupo de militares equatorianos em trânsito, vindos da estação científica do Equador na ilha de Greenwich, tinham partido para embarcar em voos da FAB e da Força Aérea Chilena, respetivamente.
Por aqui há sempre gente que chega e gente que parte. Entre os recém-chegados está Nelson Barretta, paulista de 45 anos de idade e mais de 20 anos de vindas regulares à Antártida a prestar apoio a missões científicas brasileiras. A primeira vez que veio foi em 1992. Depois do incêndio da base brasileira Comandante Ferraz (que funciona agora com módulos de emergência, pois ainda não começou a ser reconstruída), em 2012, esteve dois anos sem vir, “porque precisava de descanso mental”. Não estava presente na altura, mas a tragédia afetou-o e precisou de “dar um tempo”.
Enquanto carrega as grandes caixas brancas que contêm os mantimentos para a estada em Escudero, explica que tem sentimentos ambivalentes em relação a este ponto do globo. “Tenho prazer físico em estar aqui porque prefiro o frio, mas também tenho dores sentimentais”, diz. E depois concretiza: “Se há vento, há vento, mas as pessoas é que me podem fazer feliz ou triste, e se vens feliz de Portugal beleza, se vens de mal com o mundo aqui potencia tudo”. Curiosamente, um dos projetos de investigação dos brasileiros que chegaram à base é precisamente sobre saúde física, psicológica e relações interpessoais na Antártida. A investigadora principal do projeto “Sobrevivendo no limite: a medicina polar e a antropologia da saúde na Antártica”, Rosa Maria Arantes, do Departamento de Patologia do Instituto de Ciências Biológicas da Universidade de Minas Gerais, é professora e médica. Vem acompanhada por Paulo Roberto Ceccarelli, psicanalista, e por Sandra Amenomori, arqueóloga e antropóloga. Nesta primeira campanha do projeto, a ideia é visitar algumas das bases e fazer entrevistas com os utilizadores: investigadores, trabalhadores logísticos e militares que passam largas temporadas neste ambiente frio e isolado.
“O que me atraiu mais foi a curiosidade de saber como será a vida lá. E quem fica muito tempo ficará deprimido?”, explica Paulo Roberto, na Antártida pela primeira vez. O psicanalista também se interessa pelas questões da sexualidade e das relações de género. “Porque há cada vez mais mulheres na Antártida.” Ainda que nalgumas bases, como na russa e na chinesa, continuem a ser raras.
Emanuele Kuhn já está familiarizada com o terreno antártico. Especialista em microbiologia ambiental, a investigadora da Universidade de São Paulo vem regularmente à Antártida em expedições do programa antártico brasileiro. Nos últimos anos, tem estado envolvida no estudo dos microorganismos que vivem no solo debaixo dos glaciares e no que acontece quando essas comunidades são expostas ao ar devido ao recuo dos glaciares.Num dos locais do mundo onde a temperatura média anual mais aumentou desde 1950, há uma série de fenómenos que os cientistas estão a estudar, como o derretimento dos glaciares, o aumento do nível médio do mar, a menor salinidade da água do oceano, mudanças na circulação das correntes oceânicas, o impacto das mudanças ambientais nas comunidades de microrganismos que vivem tanto na terra e como no mar, e a reação em cadeia até ao topo da cadeia alimentar, ou seja, ao Homem.
Emanuele considera a Antártida “um dos melhores modelos que a gente tem na Terra em relação ao estudo da vida e possível vida fora do planeta”. Em 2010, a investigadora participou na equipa da Universidade de Nevada (EUA) que descobriu microrganismos a viver em condições extremas de baixa temperatura, falta de luz e elevada salinidade num lago na Antártida. Esses seres, denominados extremófilos, vivem em condições inóspitas para a vida tal como a conhecemos à superfície, o que leva os cientistas considerar que, se existir vida noutros planetas, também ela poderá desenvolver-se em condições extremas.
Mas, para a bióloga, a Antártida não é só um local onde vem trabalhar. “É o meu lar, doce lar e como tal quero que seja respeitada e preservada”, diz a bióloga, que este ano ficou alojada na base chilena Professor Julio Escudero.A ilha do Rei Jorge é um dos mais movimentados locais da Antártida, onde existem bases de nove países, um aeródromo e até uma pequena povoação, com uma igreja, uma escola e casas onde vivem cerca de 70 pessoas. Para os chilenos, a ilha do Rei Jorge faz parte da região da Antártida Chilena. Mas desde a entrada em vigor do Tratado da Antártida, em 1961, todas as reclamações territoriais a sul do paralelo 60º S estão suspensas.
Atualmente, a Antártida é uma reserva natural dedicada à investigação científica, onde é proibida a exploração de recursos minerais. Para o chefe da base chilena, o biólogo Javier Arata, a Antártida deverá manter-se assim, como “um lugar especial em que a natureza continue a ser a protagonista”.
Praticamente desabitado, o mais frio, mais seco e ventoso local do planeta ainda é o mais selvagem e menos contaminado pela presença do Homem. Contudo, num território quase vez e meia maior do que a Europa, há locais que há muito deixaram de ser puros e intocados. Na maior ilha do arquipélago das Shetland do Sul, o petróleo é a única fonte de energia usada, as águas residuais são tratadas de forma incipiente e a maioria do lixo é incinerado. Há sucata que se acumula à espera de ser transportada para o Chile por via marítima. “Ficaria muito caro transportar todo o lixo de navio”, explica Rafael Castillo, inspetor do Ministério da Defesa do Chile.

JORNAL DO COMÉRCIO (RS)


Em Porto Alegre, ministro reforça planos para a aviação regional no Rio Grande do Sul

Rafael Vigna
O ministro-chefe da Secretaria de Aviação Civil (SAC), Eliseu Padilha, garantiu, ontem, a conclusão de pelo menos 13 dos 15 aeroportos regionais previstos para o Rio Grande do Sul. Um plano de incentivos, lançado em 2012, destina R$ 7,4 bilhões para a construção ou remodelagem de 270 sítios em todo o País. No Estado, segundo o ministro, apenas "alguns detalhes" ainda impedem a operação plena em cinco cidades contempladas: Passo Fundo, Santo Ângelo, Rio Grande, Pelotas e Uruguaiana.
No Rio Grande do Sul, ainda estão incluídos os aeroportos localizados em Alegrete, Bagé, Caxias do Sul, Erechim, Canela (em substituição ao de Gramado, que foi inviabilizado após estudos técnicos), Santa Cruz do Sul, Santa Maria, Santa Rosa, Santo Ângelo e São Borja. Santa Vitória do Palmar, inicialmente cotado, era o único que teria de ser erguido do zero, mas acabou ficando de fora da lista depois de um levantamento mais aprofundado na área. Para o Estado, estão previstos R$ 310 milhões para as obras.
O ministro participou, ontem, de um painel dedicado ao tema, no Fórum dos Grandes Debates, promovido pela Assembleia Legislativa. Na ocasião, Padilha reforçou que espera pela conclusão de todas as etapas da concessão do Salgado Filho no primeiro semestre de 2016. O aeroporto de Porto Alegre foi incluído recentemente na terceira rodada de leilões de infraestrutura, ao lado de Florianópolis, Salvador e Fortaleza. Ao todo, os investimentos nas quatro cidades somam R$ 8,5 bilhões, sendo R$ 2,5 bilhões apenas para a Capital gaúcha. "Em um ano, devemos entregar as chaves para a nova concessionária", garante.
Segundo Padilha, no entanto, o sonho de vincular a construção de um novo aeroporto - o 20 de Setembro - às melhorias do aeroporto de Porto Alegre foi adiado. "Era uma hipótese que eu defendia. Acreditava que poderíamos incluir nesta concessão para que, no futuro, em 10 ou 15 anos, este mesmo concessionário pudesse iniciar as obras, mas isso representava mais custo para quem vai entrar e também significaria menos dinheiro para o governo no momento atual, que é marcado por ajuste e recessão. Como não podemos abrir mão, esta possibilidade foi jogada para o futuro", disse.
Na tarde desta quinta-feira, Eliseu Padilha participa do ato de municipalização do sítio de Santa Maria, um dos passos para viabilizar as rotas comerciais na região. Em seguida, desembarca em Uruguaiana. Em Uruguaiana, na Fronteira-Oeste, ele fará uma vistoria no aeroporto internacional Rubem Berta e debaterá alternativas para as adequações necessárias, visando à reativação dos voos regionais.
"A cidade de Uruguaiana está a um passo de estar apta a retomar os voos regionais. A presença do ministro Padilha é uma sinalização clara de que estamos no caminho certo para reativarmos as operações na Fronteira-Oeste, cuja localização estratégica é de fundamental importância para o desenvolvimento da economia do nosso Estado", disse o cordenador da Comissão Especial da Aviação Civil Regional da Assembleia Legislativa, deputado Frederico Antunes (PP). O deputado trabalha, junto ao governo do Estado, o encaminhamento do projeto de sua autoria, em tramitação no Legislativo, que pretende reduzir de 12% para 7%, podendo chegar a 4% o ICMS incidente sobre o querosene dos aviões desde que as companhias aéreas se comprometam com a volta das linhas regulares no interior gaúcho.

PANROTAS (SP)


Azul e Airbus celebram pouso do A350 em Campinas

A Azul Linhas Aéreas e a Airbus celebraram hoje, no Aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP), o primeiro pouso do A350 XWB na região. “Estamos orgulhosos em trazer, pela primeira vez, o A350 XWB para Viracopos, especialmente porque esta é casa da Azul, o nosso mais novo cliente. Em muito pouco tempo, a companhia se tornou um dos clientes mais importantes na América Latina e estamos ansiosos para ver o A350 XWB contribuindo para o crescimento de sua malha aérea internacional”, diz o presidente da Airbus para a América Latina e Caribe, Rafael Alonso.
A partir de 2017, a Azul receberá cinco unidades do Airbus A350 XWB, cuja cabine é 12,7 centímetros mais larga que a de seu principal concorrente, trazendo capacidade aproximada de 300 poltronas em três classes de serviço, além dos avançados motores Rolls-Royce Trent XWB, mais silenciosos e econômicos, que reduzem 25% a mais das emissões de dióxido de carbono por passageiro em relação aos aviões da atual geração nessa categoria. O novo modelo tem alcance de 15 mil quilômetros sem escalas, o que permitirá à Azul servir em voos diretos destinos ao redor dos cinco continentes.
“Ao somarmos a enorme capacidade e vasta gama de opções que essas aeronaves oferecem com o jeito Azul de ser e de fazer, estamos confiantes de que mudaremos o conceito de viagem internacional para os brasileiros. Se nos voos domésticos a Azul já mostrou que é possível elevar o padrão de produtos e serviços, a chegada de novas aeronaves intercontinentais vai elevar ainda mais essa barra. Os A350 que a companhia começa a receber em 2017 vão estabelecer novos padrões de conforto em viagens internacionais”, diz o CEO e fundador da Azul, David Neeleman.

EURONEWS (Portugal)


EUA: Washington descarta possibilidade de ciberataque contra bolsa e United Airlines

A administração norte-americana descarta a possibilidade de um ciberataque ter estado na origem dos problemas informáticos que bloquearam, esta quarta-feira, a bolsa de Nova Iorque e a companhia aérea United Airlines.
As transações dos mercados financeiros em Nova Iorque foram retomadas às 15h10, hora local, depois de três horas de interrupção.
O Secretário da Segurança Interna, Jeh Johnson, anunciou a abertura de uma investigação às falhas informáticas, que atingiram também o periódico Wall Street Journal:
“Falei com o presidente da United e parece que, tanto os problemas na companhia aérea, como na bolsa não são o resultado de uma ação concertada. Temos menos informações sobre o ocorrido no Wall Street Journal, esperemos que o problema seja resolvido como o foi na United Airlines”.
A companhia aérea foi obrigada, esta manhã, a anular mais de 3.500 voos depois de ter sido obrigada a desligar os sistemas informáticos durante cerca de uma hora.
Trata-se do segundo problema do género a afetar a companhia nas últimas seis semanas, quando os Estados Unidos se mantêm em alerta para o risco, considerado elevado, de um ataque informático.
Apesar dos desmentidos, o grupo de “hacktivistas” Anonymous, enviava esta tarde uma estranha mensagem. Provocação ou reivindicação?

DIÁRIO DE SANTA MARIA (RS)


Passageiros são os principais beneficiados com a municipalização do aeroporto

Nesta quinta-feira, município oficializa administração do terminal
Juliana Gelatti
A expectativa é que a partir desta quinta-feira comece uma nova fase para a aviação comercial em Santa Maria. O sobe e desce faz parte da história da operação de empresas aéreas na cidade há décadas, mas o município já pode contar algumas vitórias consecutivas. Com o ato que oficializa a municipalização do terminal de passageiros do aeroporto civil, marcado para as 11h desta quinta-feira, a prefeitura passará a gerenciar o espaço e poderá fazer investimentos em melhorias para os viajantes.
Na prática, o município já vinha, há alguns meses, gerindo parcialmente o terminal e, há dois anos, até fez reformas para que a Azul Linhas Aéreas pudesse operar na cidade. Mas só com o documento que será assinado hoje é que poderá fazer parcerias com empresas e candidatar-se a linhas de financiamento público a fim de deixar o terminal mais confortável e seguro. Além disso, a prefeitura e as forças locais terão mais autonomia para negociar com empresas aéreas.
Para os passageiros, as melhorias podem vir de várias formas: estacionamento mais organizado e mais serviços no terminal, como lancheria e locação de carros
– Temos de parabenizar a prefeitura e a Cacism, que estão batalhando há bastante tempo. Primeiro, por termos uma linha aérea boa, com a Azul. Segundo, ao comprovar para o mercado que temos demanda. E terceiro, com a municipalização, que nos dá mais segurança para tentar atrair investimentos – avalia o diretor-presidente da Agência de Desenvolvimento de Santa Maria (Adesm), Vilson Serro.
A demanda pelos voos, que sempre consistiu em um entrave à operação de diferentes empresas, hoje é um trunfo. Com 85% de ocupação média desde que começou a atuar na cidade, ligando-a à Capital, a Azul é um exemplo de sucesso, alcançado com as passagens mais baratas.
Os próximos passos
Outro sonho antigo, de ter um voo direto para São Paulo, é a próxima meta. Para isso, talvez seja necessário estreitar ainda mais o relacionamento com a Base Aérea, a fim de conseguir melhorias nas pistas de pouso e decolagem e área de embarque e desembarque. Isso porque a estrutura tem um limite de peso para voos comerciais regulares, e não comportaria os jatos usados para viajar distâncias maiores nem receber aviões de carga.
Novo aeroporto fora da pauta
Assim como a luta por desenvolver e firmar linhas aéreas que liguem Santa Maria ao centro do país é antiga, também não é de hoje a ideia de que a cidade poderá ter um aeroporto novo, totalmente privado e desvinculado da Base Aérea de Santa Maria (Basm). Nos últimos anos, essa possibilidade vinha sendo confrontada com a que se concretiza hoje, a municipalização do terminal de passageiros.
Para o prefeito Cezar Schirmer, o novo aeroporto não está descartado, mas faz parte dos planos de longo prazo. Já para entidades ligadas ao desenvolvimento da cidade, a demanda por uma estrutura nova pode levar décadas até justificar o do investimento, que é alto.Para Vilson Serro, diretor-presidente da Adesm, a construção de um novo aeroporto já teve mais prioridade na agenda para o desenvolvimento de Santa Maria.
Segundo ele, os investimentos realizados a partir da municipalização do terminal existente serão suficientes por mais de uma década para a cidade. O custo alto de uma nova estrutura só valerá a pena quando se comprovar demanda de passageiros maior do que a que se tem hoje. Até lá, a perspectiva é manter um diálogo colaborativo com a Basm para, se possível, investir em melhorias da atual pista, a fim de atrair empresas dispostas a ligar a região ao sudeste do país. O presidente da Cacism, Luiz Fernando Pacheco, tem a mesma opinião:
– Nos próximos 30 anos, não se justifica esse investimento, que é altíssimo. Temos muito a agregar no terminal atual. Além disso, a parte operacional da Basm é excelente, e eventuais melhorias seriam bem mais viáveis do que um novo aeroporto.



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