NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 17/12/2014
Dilma destaca papel das Forças Armadas na defesa da democracia ...
Em segundo evento com militares após divulgação de relatório de comissão sobre crimes cometidos na ditadura, presidente faz elogios a militares e diz que País está "mais seguro" ...
Brasília  - A presidente Dilma Rousseff (PT) afirmou que seu governo deu grande  atenção às demandas das Forças Armadas. "Ao concluir meu primeiro  mandato, estamos mais seguros no mar, em terra e no ar", disse nesta  terça-feira, 16, ao participar da cerimônia de apresentação de novos  oficiais-generais. Dilma afirmou que sua gestão modernizou meios de  operação da Marinha, Exército e Aeronáutica, além de ter valorizado a  carreira militar ...

 Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.
Aeroporto de Fortaleza terá quase 11 mil voos entre dezembro e janeiro
O Aeroporto  Internacional Pinto Martins, em Fortaleza, vai receber 1.056 voos  extras entre os meses de dezembro e janeiro. Segundo informações da  Empresa de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), somando os voos  regulares, o principal aeroporto da capital cearense terá um total de  10.807 voos no período.
De acordo com a Infraero, somente  para o mês de dezembro, estão previstos 5.250 voos. São previstas 2.613  chegadas, sendo 2.424 regulares e 189 extras. Além de 2.637 partidas,  das quais 2.456 regulares e 181 extras. Já no mês de janeiro, estão  previstos 5.557 voos. Deste total, 2.767 chegadas, sendo 2.424 chegadas e  343 extras. As partidas somam 2.790, com 2.456 regulares e 334 extras.
Movimentação em alta
A Infraero informou ainda que a movimentação de embarques e desembarques no aeroporto de janeiro a novembro deste ano teve um crescimento de 8,7% em comparação ao mesmo período de 2014. O órgão prevê que o comparativo total entre 2014 e 2013 deverá registrar o mesmo incremento. Durante este ano, já passaram pelo aeroporto 5.883.329 pessoas.
A Infraero informou ainda que a movimentação de embarques e desembarques no aeroporto de janeiro a novembro deste ano teve um crescimento de 8,7% em comparação ao mesmo período de 2014. O órgão prevê que o comparativo total entre 2014 e 2013 deverá registrar o mesmo incremento. Durante este ano, já passaram pelo aeroporto 5.883.329 pessoas.
Dilma participa de cerimônia de promoção de militares no Planalto
Foi o 1º encontro no Planalto após relatório final da Comissão da Verdade. Em discurso de cinco minutos, presidente afirmou que Brasil está mais seguro.
A  presidente da República, Dilma Rousseff, participou nesta terça-feira  (16) de cerimônia de promoção de militares do Exército, da Marinha e da  Aeronáutica no Palácio do Planalto, em Brasília. No evento, Dilma  promoveu os militares a cargos como almirante, da Marinha; general, do  Exército; e tenente-brigadeiro, da Aeronáutica. O evento ocorreu no  Salão Nobre do Palácio do Planalto, o mesmo em que Dilma recebe chefes  de Estado que visitam o Brasil.
Este foi o segundo encontro da presidente  com militares desde que o relatório final da Comissão da Verdade foi  divulgado, na última quarta-feira (10), o primeiro em Brasília. Na  última sexta (12), Dilma esteve em Itaguaí (RJ), onde inaugurou o prédio  principal do estaleiro que será utilizado para a construção de cinco  submarinos nucleares brasileiros. O relatório, porém, não foi mencionado  no evento.
O documento, que apontou 377 responsáveis  por crimes durante a ditadura militar e recomendou que as Forças  Armadas reconheçam que houve tortura em instalações militares no regime,  foi alvo de críticas de instituições militares. O Clube Militar, que  reúne oficiais da reserva, por exemplo, chamou de "absurdo" o relatório  final e o classificou de "uma coleção de meias verdades, calúnias e  mentiras inteiras, embaladas com pedaços de verdade".
No discurso, de cinco minutos,  Dilma afirmou que o governo tem dado “grande atenção” às necessidades  das Forças Armadas e que isso se reflete na modernização da Marinha,  Exército e Aeronáutica. Além disso, a presidente destacou que, com uma  estratégia de defesa nacional, o Brasil estará “no rumo certo” para  garantir a soberania do país.
“São estas as razões que me  permitem afirmar que, ao concluir meu primeiro mandato, estamos mais  seguros no mar, em terra e no ar. Ao assumir suas funções como  almirantes, generais e brigadeiros, os senhores terão papel de destaque  na construção de um país mais seguro, mais forte, mais justo e mais  democrático”, afirmou a presidente.
Durante a cerimônia, a banda do  Batalhão da Guarda Presidencial executou músicas e as famílias dos  militares puderam acompanhar a promoção. Ao lado da presidente, estavam o  ministro da Defesa, Celso Amorim, o brigadeiro Juniti Saito (comandante  da Aeronáutica), o general Enzo Peri (comandante do Exército) e o  almirante Júlio Moura Neto (comandante da Marinha).
Depois da cerimônia, a presidente  seguiu para um clube de Brasília, onde participa de almoço nesta tarde  com os militares promovidos.
Celso Amorim agradece a Dilma pelo período como ministro da Defesa
Ele é um dos que não deve permanecer no segundo mandato da presidente. Comandar ministério "foi uma honra" e um "ponto a mais na biografia", disse.
O ministro  da Defesa, Celso Amorim, agradeceu nesta terça-feira à presidente pelo  período em que esteve no comando da pasta e disse que procurou  contribuir de maneira “discreta” para a tarefa “complexa” de fazer com  que as Forças Armadas atuem coordenadamente.
Em almoço com com militares das Forças  Armadas em um clube de Brasília, Celso Amorim discursou, na presença da  presidente Dilma Rousseff, para uma plateia formada por almirantes,  generais e tenentes-brigadeiros.
Segundo informou o Blog do Camarotti,  Amorim, que comandou o Ministério das Relações Exteriores durante o  governo de Luiz Inácio Lula da Silva, é um dos ministros que deixará o  governo no próximo mandato de Dilma.
No discurso, ele disse não saber se  o Brasil é uma “aeronave” ou um “blindado”, mas afirmou que o  ministério adotou medidas para “operá-lo” em conjunto e considerou ser  “um ponto a mais” em sua biografia poder incluir a chefia da Defesa.
“Foi uma honra muito grande [estar  no ministério]. Tive momentos, eu diria, não sofridos, mas, sim, árduos.  Sinto que isso apenas nos engrandece. Neste fim de ano, fim do seu  primeiro mandato, agradeço a vossa excelência a oportunidade e, por sua  liderança firme, equilibrada e que nos permitiu atravessar mais uma  etapa da democratização”, disse Amorim, que não disse explicitamente se  deixará o cargo ou não.
Dilma
Dilma também discursou e disse que não se pode confundir um país pacífico com uma nação "indefesa". Mais cedo, ela havia participado no Palácio do Planalto de cerimônia de promoção de militares do Exército, da Marina e da Aeronáutica.
Dilma também discursou e disse que não se pode confundir um país pacífico com uma nação "indefesa". Mais cedo, ela havia participado no Palácio do Planalto de cerimônia de promoção de militares do Exército, da Marina e da Aeronáutica.
Ela destacou ações do governo federal nos  últimos para "garantir a soberania nacional’ e citou alguns dos eventos  mundiais que o Brasil recebeu recentemente e que contaram com a  participação das Forças Armadas, como Copa do Mundo, Jornada Mundial da  Juventude e a Rio+20.
“Um país pacífico não pode – nem  deve – ser confundido com um país indefeso. A dimensão das riquezas do  nosso país exige que tenhamos capacidade para protegê-las de qualquer  tipo de ameaça e, por isso, meu governo tem dado grande atenção às  Forças Armadas”, disse a presidente.
No almoço com os militares, Dilma citou a  criação em 2012 do Centro de Defesa Cibernética e o desenvolvimento do  programa de construção de submarinos nucleares – na semana passada, ela  esteve em Itaguaí (RJ), onde participou da inauguração do prédio  principal do estaleiro que será utilizado para a construção de cinco  submarinos nucleares brasileiros.
A presidente classificou a América do Sul  como “entorno estratégico” para o Brasil e defendeu a necessidade de  acordos de cooperação com países vizinhos, da África e da Ásia no  desenvolvimento de tecnologias voltadas para a defesa.
“Todas essas iniciativas expressam o  compromisso do Estado brasileiro com a defesa de sua soberania e com o  desenvolvimento nacional de uma indústria de defesa baseada em  tecnologia gerada nas nossas Forças Armadas”, disse.
Legacy 500, da Embraer, recebe certificação da EASA
São Paulo -  A Embraer informou na tarde desta terça-feira, 16, que seu jato  executivo Legacy 500 recebeu a certificação da EASA (European Aviation  Safety Agency) durante uma cerimônia realizada na sede da entidade, em  Colônia, na Alemanha.
A autorização permite o inicio das operações da aeronave nos países membros da União Europeia e em países associados.
"A certificação da EASA é um  resultado muito importante para o Legacy 500, que está introduzindo  tecnologias avançadas e padrão superior de conforto na categoria  midsize", disse o presidente da Embraer Aviação Executiva, Marco Túlio  Pellegrini.
Anteriormente, a aeronave já havia  recebido a certificação da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), em  agosto, e da autoridade de aviação dos Estados Unidos, a FAA (Federal  Aviation Administration), em outubro.
O primeiro Legacy 500 foi entregue para um cliente brasileiro no dia 10 de outubro.
CRE reserva dinheiro para sistema de defesa e rede de postos no exterior
Projetos  definidos como prioritários para os Ministérios da Defesa e das Relações  Exteriores vão receber R$ 819 milhões, conforme emendas ao Orçamento da  União para o próximo ano aprovadas nesta terça-feira (16) pela Comissão  de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE). A maior parte dos  recursos — R$ 669 milhões — está destinada ao Sistema Integrado de  Monitoramento de Fronteiras (Sisfron).
O relator das emendas, Ricardo  Ferraço (PMDB-ES), explicou que o Sisfron, que começou a ser implantado  em 2012, vai permitir uma vigilância eficiente das fronteiras  terrestres. Assim, acrescentou o senador, será possível um combate mais  efetivo a crimes como tráfico de drogas, armas e pessoas. O Sistema  Integrado de Monitoramento de Fronteiras é de responsabilidade do  Comando do Exército.
Também para o Ministério da Defesa,  a CRE separou R$ 100 milhões dos recursos orçamentários para a produção  de 50 helicópteros de médio porte. O projeto prevê a entrega de 16  aeronaves para a Força Aérea, 16 para a Marinha, 16 para o Exército e 2  para a Presidência da República.
Postos no exterior
O restante do dinheiro, ou R$ 50 milhões,  será usado no financiamento do Plano Diretor de Tecnologia da  Informação, que vai conectar o Ministério das Relações Exteriores a 227  postos em 150 países, por meio de um canal exclusivo de sistema de  comunicação. Ricardo Ferraço lembrou que o ministério foi alvo de ataque  de hackers neste ano, com acesso a documentos confidenciais.
— A implementação de uma política de  segurança e defesa cibernética exige mudanças profundas na tecnologia e  nos processos utilizados. As medidas para fazer frente a esse desafio  são imprescindíveis e essenciais tendo em vista as crescentes ameaças de  ataques desse tipo — disse Ferraço.
Inquérito vai apurar corrupção em contrato com Dallas Airmotive
Tânia Monteiro
O  Comandante da Aeronáutica, Brigadeiro Juniti Saito, reiterou nesta  terça-feira que já foi instaurado um inquérito policial militar (IPM)  para apurar o envolvimento dos acusados de receber propina de uma  empresa norte-americana de manutenção de motores de aeronaves, a Dallas  Airmotive. "Ainda não tenho todas as informações", disse o brigadeiro. 
Na semana passada, a Força Aérea já  havia informado que "suspendeu imediatamente a execução dos contratos  que mantinha com a empresa Dallas Airmotive até o total esclarecimento  das denúncias do Departamento de Justiça dos Estados Unidos". 
Segundo o Departamento de Justiça  norte-americano, a Dallas Airmotive admitiu que, entre 2008 e 2012,  subornou funcionários da Força Aérea Brasileira (FAB) e do gabinete do  governo do Estado de Roraima para conseguir fechar contratos no Brasil,  Peru e Argentina. A nota divulgada pela Aeronáutica, na semana passada,  dizia ainda que, "se as acusações forem comprovadas, a FAB vai rescindir  os contratos, com base no artigo 79, inciso XII da Lei 8666/93,  buscando inclusive o ressarcimento cabível".
Dilma destaca papel das Forças Armadas na defesa da democracia
Em segundo evento com militares após divulgação de relatório de comissão sobre crimes cometidos na ditadura, presidente faz elogios a militares e diz que País está "mais seguro"
Brasília  - A presidente Dilma Rousseff (PT) afirmou que seu governo deu grande  atenção às demandas das Forças Armadas. "Ao concluir meu primeiro  mandato, estamos mais seguros no mar, em terra e no ar", disse nesta  terça-feira, 16, ao participar da cerimônia de apresentação de novos  oficiais-generais. Dilma afirmou que sua gestão modernizou meios de  operação da Marinha, Exército e Aeronáutica, além de ter valorizado a  carreira militar.
No discurso de cinco minutos,  ressaltou duas vezes a importância da atuação das Forças Armadas em  defender a democracia. Falando aos novos diplomados, lembrou-lhes do  papel de defender a soberania, os poderes constitucionais e "a  democracia de nosso País". No final do discurso, Dilma disse que os  oficiais-generais têm posição de destaque na construção de um "Brasil  mais forte, mais seguro e mais democrático". Dilma cumprimentou aos  oficiais e seus familiares pela conquista e pelo profissionalismo.
Esta é a segunda cerimônia da presidente  com militares após ela ter recebido o relatório final da Comissão  Nacional da Verdade, na semana passada, que apurou crimes e violações de  direitos humanos ocorridos de 1946 a 1988, com foco na ditadura militar  (1964-1985). 
O documento foi fortemente criticado por  associações ligadas às Forças Armadas, que alegam que a comissão apenas  apurou violações contra os militantes políticos. O primeiro evento  oficial com os militares após o relatório da CNV ocorreu na última  sexta, 12, quando os chefes das Forças Armadas participaram da  inauguração do prédio principal do estaleiro para a construção de  submarinos em Itaguaí (RJ).
Graça Foster. Dilma evitou hoje falar  sobre a presidente da Petrobrás, Graça Foster, e a possibilidade da  executiva sair do cargo. Ao final da cerimônia de cumprimentos aos  oficiais-generais das três Forças, Exército, Aeronáutica e Marinha,  Dilma foi questionada sobre o assunto pelos jornalistas e disse que não  iria falar com a imprensa nesta terça. / Colaborou Tânia Monteiro
Dilma e os generais
Grasielle Castro
Seis dias  após receber o relatório final da Comissão Nacional da Verdade (CNV),  alvo de críticas dos militares, a presidente Dilma Rousseff participou  de um almoço de confraternização com os Oficiais-Generais das Forças  Armadas e evitou fazer comentários sobre o documento. Em seu discurso, a  presidente ressaltou a importância do setor para a consolidação da  democracia. 
"No Brasil de hoje, defesa e  democracia andam juntas. (...) O interesse da sociedade pelos assuntos  da defesa tem crescido continuamente. No Brasil que estamos construindo,  defesa, desenvolvimento e democracia se reforçam mutuamente", disse. 
Aos militares, ela elencou os  avanços na área, como a compra dos caças suecos e a inauguração de um  estaleiro para fabricação de um submarino nuclear. Antes do almoço, a  presidente condecorou 117 militares que foram promovidos. Ontem, a CNV  se extinguiu oficialmente. O acervo levantado pela comissão será  transferido para o Arquivo Nacional.
Dilma destaca força da indústria da defesa em encontro com generais
Em almoço  anual com oficiais-generais nesta terça-feira no Clube da Aeronáutica, a  presidente Dilma Rousseff exaltou o papel das três Forças Armadas no  “fortalecimento desse ciclo virtuoso de defesa, desenvolvimento e  democracia” no Brasil. A manifestação ocorre uma semana após a  apresentação do relatório da Comissão Nacional da Verdade, que  estremeceu as relações do governo com a caserna.
Foi nesse contexto político que Dilma  optou por um pronunciamento sóbrio e protocolar, em que destacou os  investimentos de seu governo no desenvolvimento e fortalecimento da  indústria de defesa nacional. Ela afirmou que seu governo instituiu um  “marco regulatório consistente” e um “ambiente de previsibilidade e  continuidade” dos investimentos em defesa. “Um país pacífico não deve  ser confundido com indefeso”, afirmou.
O discurso do ministro da Defesa,  Celso Amorim - que já manifestou o desejo de deixar o cargo - foi  interpretado como um início de despedida. Ele agradeceu a confiança da  presidente em nomeá-lo para a função. "Essa confiança põe um ponto a  mais na biografia que eu já considerava encerrada", afirmou. "Procurei  na medida das minhas forças contribuir de maneira discreta, mas tanto  quanto possível, estabilizadora para essa tarefa complexa: fazer com que  as Forças Armadas atuem ordenadamente e se insiram nesse processo  democrático que o Brasil está vivendo", afirmou.
A presidente sustentou que seu  governo transformou o perfil das Forças Armadas, em especial no  desenvolvimento da indústria de defesa. Ela citou a plataforma  para construção de submarinos nucleares, em parceria com a França, cuja  primeira etapa foi inaugurada na semana passada em Itaguaí, no Rio de  Janeiro, como exemplo mais recente de investimentos no setor.
Apontou, também, a entrega de 100 novas  unidades dos blindados Guaranis ao Exército Brasileiro, além da criação  de um centro de defesa cibernética para atuar no monitoramento das  fronteiras. “A intrusão eletrônica na soberania não será aceita”,  afirmou.
Na esfera da Aeronáutica, Dilma  citou o contrato para construção de um novo cargueiro abastecedor, o  KC-390, a maior aeronave brasileira e que poderá ser exportada. Ela  lembrou, ainda, que há um ano ela anunciou em confraternização com as  três Forçar a conclusão da licitação dos novos caças da Força Aérea,  optando pelo modelo Gripen, fabricado na Suécia. Ela disse que hoje o  contrato foi assinado, haverá transferência de tecnologia e pilotos  brasileiros já fazem treinamento na Suécia.
“É o compromisso do Estado  brasileiro com a defesa de sua soberania e desenvolvimento nacional de  uma indústria da defesa e tecnologia gerada dentro das nossas Forças”,  exaltou. “A defesa do país é inseparável do seu desenvolvimento”,  completou.
Embraer rejeita visita de vice-premiê e gera mal-estar entre Rússia e Brasil
A negativa  da Embraer de agendar uma visita de uma autoridade russa a suas  instalações está gerando um mal-estar entre os governos da Rússia e do  Brasil. O russo está sob sanção dos EUA, e recebê-lo poderia indispor a  empresa brasileiro com o governo americano.
O vice-premiê Dmitry Rogozin,  encarregado do setor de defesa e aeroespacial na Rússia, chega ao Brasil  hoje. Em Brasília, ele encontrará o vice-presidente, Michel Temer, e o  ministro da Defesa, Celso Amorim. E irá hoje mesmo a São José dos  Campos, para se reunir com empresas do setor de defesa.
Rogozin havia pedido para visitar a Embraer. Não está claro se ele tinha algum interesse específico.
A Embraer, porém, respondeu que não  poderia agendar a visita, pois seu presidente já tinha compromissos  assumidos previamente. E não propôs que o russo fosse recebido por outra  pessoa.
A negativa incomodou muito o  governo da Rússia, que é parceira do Brasil no grupo dos Brics. Segundo o  Valor apurou, o Ministério das Relações Exteriores russo chamou o  embaixador brasileiro em Moscou para expressar insatisfação com o  tratamento dado a Rogozin pela Embraer e pedir que o governo  intercedesse pela visita.
Questionado, o Itamaraty disse que  não houve uma queixa formal da Rússia em relação ao assunto. E informou  que o governo brasileiro encaminhou à Embraer a solicitação do encontro.
Consultada ontem pelo Valor, a Embraer disse que não iria se pronunciar sobre essa questão.
A recusa da empresa brasileira pode  estar ligada ao fato de Rogozin estar na lista de autoridades russas  sob sanções do Ocidente, impostas após a intervenção da Rússia na  Ucrânia.
As sanções atingem empresas estratégicas e  autoridades russas consideradas próximas do presidente Vladimir Putin.  Rogozin estava na primeira lista de sanções, anunciadas em março pelo  presidente Barack Obama e que vetam a entrada dele nos EUA e congelam  eventuais ativos que ele tenha no país. Essas sanções foram mais tarde  adotadas pela União Europeia e por outros países ocidentais.
Uma visita de Rogozin à Embraer  poderia ser mal vista pelo governo americano. Os EUA são o maior mercado  da fabricante brasileira, com o qual ela vem desenvolvendo importantes  laços na sensível área de defesa.
A Embraer era a primeira empresa a  ser visitada pela comitiva do vice-premiê russo. Segundo o Valor apurou,  a fabricante brasileira foi uma das empresas selecionadas para o  processo de nacionalização dos sistemas de baterias antiaéreas Pantsir e  Igla, que a Rússia fornecerá para o Brasil. O contrato é estimado em R$  2,5 bilhões. A participação da Embraer se dará por meio da sua coligada  Bradar, fabricante de radares.
O diretor da Odebrecht Defesa e  Tecnologia, André Luiz Paraná, disse que a comitiva russa visitará a  Mectron, do grupo ODT, na manhã de hoje. A Mectron, segundo o executivo,  também participará do projeto das baterias antiaéreas.
As sanções já criaram constrangimento  para Rogozin. Em maio, ele esteve na região separatista de  Trans-Dniester, que fica na Moldávia, mas que de fato responde para  Moscou. Segundo tweets postados por Rogozin, a Romênia (membro da UE e  da Otan) negou passagem ao avião que o levava a Moscou. Ele então twitou  uma ameaça velada. "A pedido dos EUA, a Romênia fechou o seu espaço  aéreo para o meu avião", escreveu. "A Ucrânia não permite que eu passe  novamente. Da próxima vez vou voar a bordo de um TU-160." O TU-160 é um  bombardeio estratégico que pode levar armas nucleares. O governo da  Romênia protestou.
Vaivém
AEL Sistemas
Sergio Gonçalves Horta é o novo  presidente da AEL Sistemas, do segmento de defesa, segurança e  aeroespacial, uma das subsidiárias da Elbit Systems e da Embraer.
Em cerimônia com generais, Dilma destaca investimentos nas Forças Armadas
A  presidenta Dilma Rousseff participou hoje (16) da cerimônia de  apresentação de 117 oficiais-generais promovidos em 2014 nas três  Forças: Exército, Marinha e Aeronáutica.
Em um discurso de dois minutos, a  presidenta cumprimentou os novos oficiais-generais e disse que seu  governo tem investido na modernização dos meios operativos das Forças  Armadas e na valorização da carreira militar.
“Com a política e a estratégia  nacionais de defesa, o Brasil tem rumo certo na proteção de sua  soberania, tema que interessa a todos os setores da sociedade brasileira  e orienta a ênfase que temos dado à política de defesa. São essas as  razões que me permitem afirmar que, ao concluir meu primeiro mandato,  estamos mais seguros no ar, em terra e no mar”, avaliou.
Dilma disse que os novos  oficiais-generais terão “papel de destaque na construção de um Brasil  mais seguro, forte, justo e democrático”.
Durante o breve discurso, Dilma não fez  referências ao relatório da Comissão Nacional da Verdade, recebido na  quarta-feira (10). O documento, resultado de dois anos e sete meses de  trabalho do grupo, lista 377 agentes do Estado apontados como  responsáveis por graves violações de direitos humanos durante a ditadura  militar, entre eles, os cinco generais que presidiram a República no  período (1964-1985).
Depois da cerimônia, a presidenta  participará de um almoço de confraternização com os oficiais-generais no  Clube da Aeronáutica, em Brasília.
Dilma recebeu os novos  oficiais-generais ao lado dos ministros da Defesa, Celso Amorim; do  Gabinete de Segurança Institucional, José Elito Siqueira, e dos  comandantes da Marinha, Júlio Soares de Moura Neto; do Exército, Enzo  Peri; da Aeronáutica, Juniti Saito e do chefe do Estado-Maior Conjunto  das Forças Armadas, José Carlos de Nardi.
PORTAL PORTOS E NAVIOS
Navio hidroceanográfico fluvial Rio Branco é incorporado à Marinha do Brasil
A Marinha do Brasil incorpora à  Armada nesta quarta-feira (17) o navio hidroceanográfico fluvial  (NHoFlu) “Rio Branco”. A cerimônia de batismo, Mostra de Armamento e  Transferência para o Setor Operativo acontece no Cais da Indústria Naval  do Ceará (Inace), em Fortaleza (CE). A cerimônia é presidida pelo chefe  do Estado-Maior da Armada, almirante-de-Esquadra Wilson Barbosa Guerra.
Com cerca de 70% de conteúdo nacional, o  NHoFlu “Rio Branco” teve seu projeto de concepção realizado pelo Centro  de Projetos de Navios, tendo sido posteriormente detalhado pelo  estaleiro Inace, contratado após ter sido selecionado em processo  licitatório. Tal comprometimento com a construção do NHoFlu pelo  estaleiro demandou um incremento em sua capacidade tecnológica na  construção de navios militares e de pesquisa, gerando empregos e  contribuindo para o fortalecimento da indústria naval.
Destacam-se os aprimoramentos  introduzidos nas linhas de casco, que possibilitaram a redução do custo  de posse do navio, moderno Sistema de Controle e Monitoramento (SCM) e a  incorporação tecnológica do sistema de sanitários a vácuo e de uma  Unidade de Tratamento de Águas Servidas (UTAS), que incorporam  importantes conceitos de sustentabilidade.
O navio possui as seguintes  características: comprimento total - 47,34 metros, comprimento entre  perpendiculares - 44,40 metros, boca máxima - 8,45 metros, pontal - 3,55  metros, deslocamento leve 352,9 toneladas, deslocamento carregado 610,6  toneladas, calado leve - 1,25 metro, calado carregado - 1,97 metro,  tripulação: 6 oficiais, 8 SO/SG e 22 CB/MN, principais compartimentos  (relacionados com a atividade fim): laboratório seco; laboratório úmido;  paiol de amostras; e paiol de hidrografia.
O NHoFlu “Rio Branco” recebe o nome em  homenagem ao rio homônimo, que nasce no estado de Roraima, e tem sua foz  no rio Negro, e ao Barão do Rio Branco, considerado o patrono da  diplomacia brasileira.
O navio será empregado na coleta de  dados hidroceanográficos e em atividades inerentes à segurança da  navegação. Adicionalmente, poderá ser empregado na formação e  adestramento de pessoal, nas ações de presença em função de necessidades  da política externa brasileira, na coleta de dados ambientais em apoio  ao planejamento e à execução de operações ribeirinhas e em missões de  esclarecimento. Também poderá realizar, de maneira limitada, socorro e  obtenção de informações operacionais, em apoio aos órgãos  governamentais, na defesa civil, nas ações cívico-sociais e na  preservação do meio ambiente, bem como prover apoio logístico restrito  aos avisos hidroceanográficos fluviais (AvHoFlu), durante a realização  de campanhas hidroceanográficas.
A obtenção do navio está inserida  no Projeto de Cartografia da Amazônia, realizado em parceria com o  Exército Brasileiro, a Força Aérea Brasileira e o Serviço Geológico do  Brasil, sob coordenação do Centro Gestor e Operacional do Sistema de  Proteção da Amazônia (CENSIPAM), órgão subordinado ao Ministério da  Defesa e responsável pelo repasse dos recursos financeiros.
Coube à Marinha do Brasil (MB), por meio  da Diretoria de Hidrografia e Navegação (DHN), coordenar o Subprojeto de  Cartografia Náutica, de modo a apresentar, como produto final dos  trabalhos, cartas náuticas da Bacia Amazônica atualizadas na escala de  1:100.000.
A MB apresentou a necessidade de novos  meios navais para execução dos levantamentos hidrográficos, sendo  contemplada com recursos para a obtenção por construção de quatro avisos  hidroceanográficos fluviais (AvHoFlu) e um navio hidroceanográfico  fluvial (NHoFlu).
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