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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 20/10/2014

Brasileiro é o que mais vai comprar jatos até 2024 ...




A demanda por aviões executivos vai somar encomendas de 9,450 mil unidades entre 2014 e 2024, representando negócios da ordem de US$ 280 bilhões para a indústria da aviação mundial nos próximos dez anos. É o que revela a 23ª pesquisa anual realizada pela Honeywall, fornecedora de produtos e serviços de tecnologia aeronáutica, junto a 1,5 mil empresas do setor ...







Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.




PORTAL G-1


Aeroporto de Sorocaba receberá implantação de torre de controle

Serão investidos R$ 14,6 milhões. Obras devem ser entregues em abril de 2015.

G1 Sorocaba

Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo (Daesp) publica em outubro edital de licitação para implantação da torre de controle do aeroporto Bertram Luiz Leopolz, em Sorocaba(SP). O valor previsto para as obras é de R$ 14,6 milhões.
As obras tem previsão de início em dezembro de 2014 e conclusão em abril de 2016. O pacote de melhorias contempla a construção da torre de controle com 500 metros quadrados, subestação principal, anexos operacionais e vias de acessos operacionais. Além disso, serão implantados dois grupos geradores, dois conjuntos de transformadores, reguladores de corrente contínua e infraestrutura elétrica e de emergência.
De acordo com o Daesp, a implantação da torre de controle vai dar maior segurança de voo aos usuários do aeroporto de Sorocaba, que é o principal voltado à aviação geral no interior do estado.
As obras de implantação da torre serão executadas com recursos do governo do estado.

REVISTA ISTO É DINHEIRO


A infraestrutura na mira do exército

Militares criam um sistema para vigiar grandes obras no País. A tecnologia, que será adotada pelo Ministério do Desenvolvimento, vai permitir a qualquer cidadão monitorar em tempo real a execução de projetos públicos

Rodrigo Caetano

Pergunte a um engenheiro qual é a fase mais importante de uma obra. Ele, provavelmente, vai responder que é o projeto. Se bem-feito, o planejamento garante uma execução sem surpresas. Tratando-se de licitações públicas, esse é um problema generalizado. A falta de informações e de detalhamento da obra pode gerar um edital mal especificado e, posteriormente, os famosos aditivos, que encarecem os contratos. Acabar com esse tipo de situação é a mais recente missão do Exército Brasileiro. No Quartel-General, em Brasília, uma equipe de engenheiros militares trabalha no desenvolvimento de um software capaz de catalogar absolutamente todas as grandes obras realizadas no País.
O projeto é capitaneado pelo general de brigada Marcelo Eschiletti, que comanda a diretoria de obras militares. O sistema, de codinome Opus, já está sendo utilizado pela diretoria, responsável por manter e atualizar os imóveis – como prédios administrativos e quartéis – de propriedade do Exército no País. “A ferramenta me permite ver o que está acontecendo em cada obra, na mesma hora”, afirma o general Eschiletti. “Se há qualquer atraso, fico sabendo.” Desenvolvido no Brasil, com ajuda da empresa americana Autodesk, criadora do AutoCad, software de engenharia mais utilizado do mundo, o sistema Opus chamou a atenção do governo.
Desde o ano passado, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic), dirigido pelo ministro Mauro Borges, trabalha em parceria com o Exército para replicar o sistema, que estará disponível a todas as empresas participantes de licitações de obras públicas. A ideia é criar uma biblioteca de projetos que servirão de modelo para toda e qualquer obra pública, em especial as de infraestrutura. “Obras são muito semelhantes”, afirma Eschiletti. “Uma estrada, por exemplo, é sempre uma estrada.” Ao padronizar os modelos utilizados, o Exército e o governo esperam acabar com os editais mal elaborados e obras que, no final, acabam custando muito mais do que o previsto.

É o caso, por exemplo, da construção das usinas de Belo Monte, no Pará, e de Santo Antônio, em Rondônia. A primeira, orçada inicialmente em R$ 19 bilhões, em 2010, para ser construí­da em quatro anos, já exigiu um desembolso de R$ 30 bilhões. A segunda estourou o orçamento em R$ 1,5 bilhão. Até o fim deste ano, o Mdic planeja lançar um portal no qual essa biblioteca poderá ser acessada, segundo afirmou Marcos Otávio Bezerra Prates, diretor do departamento de indústria intensiva do ministério, no fim do ano passado. Com o sistema em funcionamento, as empresas que entraram em licitações terão de basear suas propostas em projetos pré-aprovados e bem detalhados.
Além disso, elas terão de apresentá-las em arquivos digitais, o que vai acarretar mudanças na forma de trabalho da iniciativa privada. O Opus exige que as plantas e demais desenhos do projeto sejam feitos em 3D. Os arquivos digitais precisam se adequar a um formato específico, em linha com um conceito chamado modelagem de informações da construção (BIM, na sigla em inglês). Trata-se de uma tecnologia ainda pouco difundida no Brasil. Segundo um estudo da consultoria americana McGraw Hill, especializada no setor, cerca de 70% das empresas que usam esse tipo de sistema o fazem há menos de dois anos e têm, portanto, pouca experiência no assunto.
Além disso, o BIM é utilizado em apenas um terço dos projetos por 75% das construtoras que já o adotaram. O potencial de controle do Opus, no entanto, é muito maior do que a padronização dos projetos a serem licitados. Em demonstração feita à DINHEIRO, o coronel Alexandre Fitzner do Nascimento, um dos responsáveis pelo sistema, mostrou como o software está revolucionando a gestão das obras militares. Na tela do seu computador, um mapa mostrava todas as empreitadas em curso. Dando um zoom no local a ser analisado, ele tem acesso a informações básicas, como orçamento e objetivo.
A cada aproximada, mais dados vão sendo disponibilizados. Em certo ponto, Fitzner acessou imagens transmitidas diretamente do local da obra, além de um desenho em 3D do prédio a ser construído. Com o mouse, ele conseguia fazer um “tour” virtual pela edificação, inclusive em sua parte interna. “Fizemos a gestão de mais de 200 projetos, no ano passado, com apenas sete pessoas”, afirma o coronel. A ideia do Mdic é tornar o sistema aberto a qualquer pessoa que queira consultá-lo, por meio da internet. Para os engenheiros e empresários do setor, será como assistir a um verdadeiro reality show da construção.


JORNAL VALOR ECONÔMICO


Brasileiro é o que mais vai comprar jatos até 2024


João José Oliveira

A demanda por aviões executivos vai somar encomendas de 9,450 mil unidades entre 2014 e 2024, representando negócios da ordem de US$ 280 bilhões para a indústria da aviação mundial nos próximos dez anos. É o que revela a 23ª pesquisa anual realizada pela Honeywall, fornecedora de produtos e serviços de tecnologia aeronáutica, junto a 1,5 mil empresas do setor.
Este ano, o número de aviões que os executivos disseram querer comprar até 2024 é 8% maior que os planos informados em 2013.
O Brasil é o mercado em destaque na pesquisa. Apresenta a maior demanda projetada para os próximo dez anos. O mercado brasileiro vai comprar 482 jatos executivos entre 2014 e 2024, respondendo por 44% de toda a demanda da América Latina nesse período. "Apesar de uma economia relativamente estagnada, a demanda no Brasil permanece entre as mais elevadas do mundo", disse o presidente do setor de aviação gera da Honeywell, Brian Sill.
Segundo ele, o Brasil apresenta uma demanda equilibrada entre modelos maiores, mais caros e de maior alcance, e os aviões menores, mais acessíveis. "A base de aviões no Brasil é grande. Então a renovação da frota sempre tem peso na demanda mundial", disse.
Mas Sill chamou a atenção para o fato de haver uma queda de 11 pontos no percentual de renovação da frota brasileira. Se ano passado os empresários do setor projetavam uma renovação de 39% dos aviões em utilização, este ano o plano de troca representa 28%.
Segundo Sill, esse menor desejo de trocar jatos executivos no Brasil tem relação com uma base maior - o mesmo número de encomendas representa um percentual menor de renovação na medida em que a frota cresce -, mas também mostra cautela ante o cenário econômico doméstico.
Segundo o estudo da Honeywell, 19% das 9.450 encomendas de aeronaves a serem feitas até 2024 serão assinadas já em 2014. Outros 19% em 2015, depois 14% em 2016 e mais 22% desses pedidos serão efetivados em 2016.
Se o cenário projetado na pesquisa da Honeywell se confirmar, 23% da atual frota de aeronaves executivas será renovada até 2017. Esse percentual está em linha com o que fora traçado no levantamento da companhia em 2013.
"Para 2015, o mercado sinaliza que continuará crescendo puxado pelos lançamentos de novos modelos e pela melhora do ambiente econômico global", diz Sill.
Entre os tipos de aviões executivos que serão comprados nos próximos três anos, 46% serão de aeronaves de cabine grande. Os modelos médios serão 28% das unidades compradas. Já os jatos menores representarão 26% dos pedidos.
À frente da América Latina, que terá 17% das encomendas de jatos até 2024, estão a América do Norte, com 59%, e Europa, com 18%. As regiões da Ásia e do Oriente Médio, juntas, somam 6% da demanda.

JORNAL ZERO HORA


Temporal provoca destelhamentos, queda de árvores e alagamentos

Tupanciretã e Santiago foram as cidades mais atingidas pelo vento, que teve rajadas de mais de 110km/h

O temporal que chegou à Região Central na sexta-feira continua provocando estragos. Além de Rosário do Sul, que contabilizou 1,5 mil casas atingidas pelo granizo na sexta-feira, Tupanciretã e Santiago registram quedas de árvores e destelhamentos.
Em Tupanciretã, mais de 200 casas e a sede do sindicato rural foram parcialmente destelhados na madrugada deste domingo. De acordo com o coordenador da Defesa Civil do município, Gustavo Simões Lírio, o vento forte durou cerca de 40 minutos e a rajada mais forte chegou a 100km/h, segundo medição extraoficial feita por uma cooperativa da cidade.
Além disso, dezenas de postes de energia e de árvores caíram. Plantas centenárias foram arrancadas pela raiz e causaram danos em casas e carros. A entrada do hospital chegou a ficar obstruída por causa da queda de árvores.
O município ficou sem energia elétrica por cerca de oito horas. Alguns locais também ficaram sem serviço de telefonia, que já voltou a funcionar. A luz ainda está sendo restabelecida.
Em Santiago, as rajadas de vento que chegaram a 111 km/h, de acordo com dados do Inmet. A cidade está sem energia elétrica e sem telefonia. Há registros de árvores que caíram, oferencendo perigo aos moradores.
Em Santa Maria, uma árvore que caiu na Rua Vereador Antônio Dias, no bairro Campestre do Menino Deus, na região nordeste da cidade foi retirada. Os bombeiros ainda foram acionados para resgatar duas famílias que tiveram as casas alagadas nos bairros Dom Antônio Reis e Passo das Tropas. Em ambos os casos, os moradores não quiseram deixar as suas residências.
De acordo com o setor de meteorologia da Base Aérea de Santa Maria, o acumulado de chuva desde a sexta-feira na cidade até o meio-dia deste domingo foi de 102,4 milímetros (a média esperada para o mês na cidade é de 128,2mm segundo o Inmet). A rajada de vento mais forte em Santa Maria foi de 55 km/h ao meio-dia de sábado.
BR-158
Cerca de oito a nove árvores caíram sobre a pista da BR-158, no trecho entre Itaara e Tupanciretã, durante a madrugada e foram retiradas pelos bombeiros e Polícia Rodoviária Federal (PRF) de Santa Maria.
Os pontos chegaram a ficar com trânsito interrompido enquanto o trabalho de remoção era feito, mas por pouco tempo, sem congestionamentos, segundo a PRF.
Nenhum problema foi registrado nas rodovias estaduais da região.

PORTAL BRASIL


FAB e Embraer apresentam novo avião cargueiro na terça

Aeronave KC-390 deverá se tornar a espinha dorsal da aviação de transporte na Aeronáutica; primeiras entregas estão previstas para 2016

ImagemA aeronave KC-390, desenvolvida pela Embraer a partir dos requisitos estabelecidos pela Força Aérea Brasileira, será apresentada na próxima terça-feira (21). A primeira aparição pública do novo avião cargueiro ocorre na cidade de Gavião Peixoto (SP), às 11 horas.
Com investimento total de R$ 12,1 bilhões de reais, sendo R$ 4,9 bilhões para o desenvolvimento da aeronave e R$ 7,2 bilhões para a aquisição das 28 unidades, o KC-390 deverá se tornar a espinha dorsal da aviação de transporte na FAB. Versátil, o avião vai cumprir missões como operar em pequenas pistas na Amazônia, lançar paraquedistas, realizar buscas, reabastecer outras aeronaves em voo, pousar na Antártica e lançar carga em pleno voo, dentre outras.
A Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate (Copac), subordinada ao Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA) é responsável pela condução do projeto.
“O KC-390 representa para a Força Aérea Brasileira e para a indústria nacional o ápice, o coroamento da nossa capacidade de emitir requisitos e principalmente a capacidade da nossa indústria nacional de desenvolver um produto aeroespacial de última geração”, ressalta o Brigadeiro do Ar José Augusto Crepaldi Affonso, presidente da Copac.
Busca
Uma das missões que o KC-390 vai cumprir é a de busca. É quando o avião decola para localizar algo, como uma aeronave ou uma embarcação perdida, por exemplo. Nesses voos, as janelas são substituídas por modelos maiores, em formato de bolha, que proporcionam uma visão melhor aos observadores. Por outro lado, as bolhas causam arrasto aerodinâmico, o que reduz a velocidade e aumenta o consumo de combustível. É assim que acontece com algumas aeronaves, quando configuradas para a missão de busca, como os SC-105 Amazonas usados atualmente.
No KC-390, uma solução criativa vai resolver o problema: a janela será trocada em voo. A diferença será perceptível no caso de missões de busca que acontecem longe da base de operação, como foi o caso da tragédia com o voo da Air France, em 2009, quando a área de buscas ficava a mais de 600 km da ilha de Fernando de Noronha (PE).
Em uma situação assim, o KC-390 poderá decolar em sua configuração normal e voar alto e rápido. Somente no local a tripulação irá voar em uma altitude mais baixa, substituir as janelas e aí sim voar mais lentamente. No retorno, uma nova reconfiguração para poupar combustível. Na prática, isso permitirá chegar mais rapidamente ao local de buscas e ter maior tempo de voo disponível para a missão em si.
Outra inovação perceptível no KC-390 é o perfil da sua cabine de pilotagem. A visão muito mais ampla fará diferença em situações estritamente militares, como o lançamento de cargas e o voo de penetração no território inimigo a baixa altura. “Lembrando que esse é um avião de combate. Ter a maior visibilidade para detectar uma ameaça e fazer uma manobra será um diferencial”, analisa o Coronel Carneiro.
Para 2016, são aguardadas as primeiras entregas das 28 unidades adquiridas pela FAB. A grande diferença do KC-390 em relação a outros projetos já desenvolvidos pela indústria nacional é que dessa vez o avião já nasce com exportações bem encaminhadas. Argentina, Chile, Colômbia, Portugal e República Tcheca confirmaram a intenção de obter as aeronaves.
A estimativa é alcançar mais de cem unidades produzidas na primeira década, a maioria para substituir os turboélices C-130 Hércules, aeronaves fabricadas nos Estados Unidos desde a década de 50 e que somam um total de 2.400 unidades em 70 países. Quando a linha de montagem estiver ativa, a expectativa da Embraer é gerar mais de 12 mil empregos diretos e indiretos.

AGÊNCIA BRASIL


Fogo avança e área queimada dobra em parque na região serrana do Rio


Vladimir Platonow

A área atingida pelo fogo no Parque Nacional da Serra dos Órgãos (Parnaso), na região serrana do Rio, mais do que dobrou neste final de semana. Na sexta-feira (17), a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, que sobrevoou o local, havia estimado 700 hectares queimados. Neste domingo (19), as chamas já haviam consumido 1.550 hectares, segundo o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), vinculado ao Ministério do Meio Ambiente.
O alastramento do incêndio se deu porque o fogo atingiu os chamados campos de altitude, formado basicamente por gramíneas de porte alto, que ressecadas pelo longo período de estiagem se transformam em material de fácil combustão. O local é montanhoso e torna mais difícil o trabalho de combate às chamas, executado por cerca de 100 brigadistas, de acordo com o coordenador nacional de Emergências Ambientais do ICMBio, Christian Berlink.
 “O fogo está aumentando. Tem muito vento, está seco e quente. Os campos de altitude possuem diversas espécies endêmicas, que só existem nesta região, e como o fogo ganha muita força, se alastra mais rápido e pode ir para outras áreas do parque, de difícil controle”, explicou Christian.
Ontem (18) chegaram reforços, incluindo um helicóptero e mais 21 brigadistas. Novos reforços estão sendo avaliados, mas é necessário que sejam pessoas já treinadas no tipo de terreno montanhoso. “Nós estamos planejando a chegada de mais brigadistas. Temos algumas opções, mas estamos buscando segurança também, pois trazer pessoas que nunca trabalharam em área de montanha é muito perigoso”, disse Christian.
A utilização de um avião Hércules, que ontem chegou a ser cogitada, não traria muita ajuda, pelas características montanhosas da região, segundo o coordenador do ICMBio. “O lançamento de água [pelo Hércules] em área de montanha não é muito útil. O helicóptero é mais cirúrgico.”
O Parque Nacional da Serra dos Órgãos tem cerca de 20 mil hectares e abrange quatro municípios: Guapimirim, Magé, Petrópolis e Teresópolis. A área abriga mais de 2.800 espécies de plantas, 462 espécies de aves, 105 de mamíferos, 103 de anfíbios e 83 de répteis, incluindo 130 animais ameaçados de extinção e muitas espécies endêmicas. Ali estão localizadas formações rochosas características, como o famoso Dedo de Deus.

OUTRAS MÍDIAS


PORTO GENTE (AM)


 Anac adequará regras para aeroportos da Amazônia Legal

A Secretaria de Aviação Civil (SAC) enviou para a Casa Civil na última terça-feira (14) uma proposta de Medida Provisória para tornar a regularização dos aeroportos pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) mais adequada à realidade regional da Amazônia.
A proposta altera o Código Brasileiro de Aeronáutica (Lei nº 7.565) de forma a permitir que as operações sejam adequadas às condições locais, para promover a integração social, o fomento regional, o acesso à saúde e o apoio a operações de segurança.
A proposta surgiu a partir de um grupo de trabalho destinado a estudar e apresentar ações para solucionar problemas específicos relacionados à operação de aeroportos públicos na região e que apresentam dificuldades no funcionamento, causando prejuízo à comunidade.
Foram discutidas questões como investimentos na infraestrutura, legislação, gestão dos aeroportos e transporte aéreo. As adequações permitirão que o órgão regulador e fiscalizador adote critérios técnicos mais flexíveis para autorizar operações em tais aeródromos.
“A Medida Provisória abre caminho para que a Anac possa fazer uma regulação adequada às características regionais da Amazônia Legal, ajudando a fomentar o desenvolvimento do transporte aéreo e permitindo, assim, o atendimento de comunidades isoladas e sua integração nacional”, afirmou o ministro da Aviação Civil, Moreira Franco.
A Amazônia Legal compreende os estados da Região Norte (Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins), além de Mato Grosso e do oeste do Maranhão, correspondendo a 60% do território nacional. E a importância do modal aéreo para o transporte de passageiros e de carga é algo de fácil reconhecimento. Em muitos casos, o transporte aéreo é o único meio de acesso a vilarejos isolados.
A proposta de MP é o primeiro passo da Secretaria de Aviação Civil com o intuito de estimular o desenvolvimento da aviação regional, especificamente na região da Amazônia Legal. A partir dessa nova base legal, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) poderá, segundo a proposta, aprovar alterações em seus regulamentos enquanto a SAC poderá adotar ações de fomento visando a estimular as operações locais.
“Precisamos ter aeroportos que funcionem. Afinal, as distâncias na Amazônia Legal são medidas por horas de barco ou horas de voo. Se aprovada, a medida provisória permitirá que a Anac faça avaliações nos aeroportos de acordo com a realidade local, preservando a segurança, mas sem querer que os aeroportos cumpram exigências absurdas”, definiu o ministro.


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