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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 16/03/2014

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Guerra do Brasil é na fronteira ...

Para agências de análise estratégica, o inimigo regional é o crime organizado ...

Depois de dois dias de chuva fina e neblina, finalmente um sábado de sol, céu sem nuvens - os três aviões de ataque, Super Tucanos, decolaram quase simultaneamente da base em Boa Vista, capital de Roraima, dois deles levando duas bombas de 230 quilos. Monitorados eletronicamente desde Manaus, distante 700 quilômetros, os turboélices do Esquadrão Escorpião faziam um voo manso, ajustando as coordenadas do alvo, a 218 km: uma faixa de terra rasgada no meio da selva; 300 metros de extensão por 15 de largura que recebia, para pouso e decolagem, aviões de traficantes de armas e drogas. Os A-29 da FAB entraram na aproximação final a 1.200 metros e, no momento do lançamento, faziam um mergulho a 600 metros. As bombas atingiram a pista a 550 km por hora, abrindo crateras de 10 metros de diâmetro por 3,5 m de profundidade ...




Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.




PORTAL G-1


Grupos de trabalho da turbina a gás de Uberaba começam ser estudados


Nomes serão avaliados pelo secretário de Ciência e Tecnologia de MG. Empresa francesa manifestou interesse para instalar indústria voltada para aviação.

Em Uberaba, estudos avançaram na instalação do Programa de Desenvolvimento de Tecnologia de Turbinas a Gás e do Centro Nacional de Turbinas a Gás. Durante reunião no Centro Administrativo da Prefeitura, na última semana, foram discutidos nomes para os dois grupos de trabalho de desenvolvimento dos projetos. Os nomes serão apresentados para o secretário de Ciência e Tecnologia do Estado de Minas Gerais, Nárcio Rodrigues. Após aprovação, o grupo terá 180 dias para desenvolver o projeto.
A empresa francesa Price Induction, que atua na cogeração de energia elétrica por turbinas a gás, já apresentou ao Polo Aeroespacial de Minas Gerais o interesse de instalar a indústria aeronáutica nacional em Minas. A intenção da Price é se instalar no Parque Tecnológico de Uberaba devido ao projeto de construção do Centro Nacional de Turbinas a Gás.
Indústria das turbinas
O plano é que Uberaba desenvolva produtos voltados para o abastecimento de fábricas de helicópteros e aviões executivos instalados em outras cidades do Estado. Desde setembro do ano passado já era cogitado a instalação do Centro Nacional de Turbinas a Gás em Uberaba, no Parque Tecnológico da Univerdecidade. No último mês de janeiro, o Ministro de Ciência e Tecnologia, Marcos Antônio Raupp, visitou a cidade e assinou um protocolo de intenções para a implementação do Programa de Desenvolvimento de Turbina a Gás.

JORNAL ESTADO DE MINAS


Aeroporto Industrial de Confins é inaugurado e deve atrair US$ 100 mi em investimentos


Lançamento acontece quase uma década depois de seu anúncio

O aeroporto industrial de Confins , primeiro inaugurado no país, saiu do forno oficialmente nessa sexta-feira depois de quase uma década de seu anúncio e a expectativa é de que, a partir de julho de 2015, empresas que atuam em segmentos de tecnologia avançada estejam exportando produtos de alto valor agregado produzidos em regime especial de alfândega e tributação, com suspensão dos impostos federais, estaduais e municipais. Localizado no sítio do Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, na Grande BH, em área de 8 mil metros quadrados, o terminal já conta com cerca de 20 empresas interessadas na operação, sendo que pelo menos duas delas são mineiras. O empreendimento deve atrair perto de US$ 100 milhões em investimentos.
O aeroporto industrial foi inaugurado elo governador Antonio Anastasia. Entre as empresas interessadas em operar em Confins, existem empreendimentos nos segmentos aeroespacial, equipamentos eletrônicos, ciências da vida, tecnologia da informação, sendo grupos de capital internacional e também empresas nacionais. As mineiras Nanum Nanotecnologia e a Clamper (dispositivos elétricos), localizadas a cinco quilômetros do aeroporto de Confins, em Lagoa Santa, estão na lista das interessadas em transferir suas operações para a área. Ambas as empresas já operaram durante dois anos, entre 2006 e 2008, no regime de aeroporto indústria dentro de um projeto piloto no Terminal de Cargas de Confins, com geração aproximada de 200 empregos.
“Se o consórcio AeroBrasil mantiver a mesma proposta do governo do estado, temos interesse em nos transferir para o aeroporto industrial. Além da facilidade na redução tributária, está a questão logística”, aponta o presidente das empresas Ailton Ricaldoni. Segundo o executivo, a Nanum exporta 100% de sua produção e a Clamper, 12%.
A partir de agosto, o consórcio AeroBrasil, que vai administrar o aeroporto de Confins, deve começar o processo de negociação com os grupos interessados. “Minas ganha muito. Vamos exportar em aviões pequenos objetos caros, gerando empregos qualificados”, disse Anastasia. De acordo com o governador, o estado terá condições de suprir as empresas com mão de obra, além de dar um passo importante em direção da diversificação da economia.
Menos burocracia
As empresas de alta tecnologia instaladas no aeroporto vão ganhar em rapidez com a redução da burocracia e logística favorável. Também ganham competitividade com a suspensão tributária de impostos voltados somente para exportação, já que o ambiente produtivo é beneficiado por lei que concede as isenções. Luiz Antônio Athayde, subsecretário de Investimentos Estratégicos da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico, destaca o sistema especial de alfândega. “A Receita Federal vai controlar de forma eletrônica zonas aduaneiras de processamento especial, processo avançado que já acontece em diversos países do mundo. O aeroporto industrial deve atrair US$ 100 milhões em investimentos”, calcula. Além de empresários, participaram do evento representantes do Banco Mundial, das maiores companhias aéreas brasileiras e fabricantes como Boeing e Embraer.

PORTAL EXAME.COM


Microsoft lança fundo de até R$ 300 mi para startups


Companhia anunciou com a BES Ativos Financeiros o lançamento de um fundo com foco no desenvolvimento de jovens empresas de base tecnológica

São Paulo - A Microsoft Ventures, da Microsoft, e a BES Ativos Financeiros (Besaf) anunciaram nesta quinta-feira o lançamento de um fundo de investimento com foco no desenvolvimento de jovens empresas de base tecnológica.

Batizado de Brasil Aceleradora de Startups, o fundo também tem a Qualcomm entre os sócios. A operação começa 10 milhões de reais captados e pode atingir até 300 milhões de reais.

Serão oferecidos investimentos entre 120 mil e 3 milhões de reais, faixa onde as startups geralmente não encontram apoio de aceleradoras ou fundos para gerar seu crescimento.

O fundo visa investir em startups de base com foco nas áreas de educação, defesa e segurança cibernéticas, saúde, petróleo e gás, energia, aeroespacial e aeronáutica, eventos esportivos, agricultura e meio ambiente, finanças, telecomunicações, mineração e tecnologias estratégicas.

Num primeiro momento, o fundo utilizará o processo de seleção da Acelera Partners, rede de aceleradoras constituída pelo fundo e por sócios independentes, para atrair as startups.

A Besaf é uma gestora de recursos controlada pelo BES Investimento do Brasil e Espírito Santo Activos Financeiros.

JORNAL O ESTADO DE SÃO PAULO


Guerra do Brasil é na fronteira


Para agências de análise estratégica, o inimigo regional é o crime organizado

Depois de dois dias de chuva fina e neblina, finalmente um sábado de sol, céu sem nuvens - os três aviões de ataque, Super Tucanos, decolaram quase simultaneamente da base em Boa Vista, capital de Roraima, dois deles levando duas bombas de 230 quilos. Monitorados eletronicamente desde Manaus, distante 700 quilômetros, os turboélices do Esquadrão Escorpião faziam um voo manso, ajustando as coordenadas do alvo, a 218 km: uma faixa de terra rasgada no meio da selva; 300 metros de extensão por 15 de largura que recebia, para pouso e decolagem, aviões de traficantes de armas e drogas. Os A-29 da FAB entraram na aproximação final a 1.200 metros e, no momento do lançamento, faziam um mergulho a 600 metros. As bombas atingiram a pista a 550 km por hora, abrindo crateras de 10 metros de diâmetro por 3,5 m de profundidade.

O terceiro Super Tucano do grupo registrou toda a operação - mas tinha outra missão, mais delicada, de escolta armada, com metralhadoras .50, durante o tempo de bombardeio. Havia a possibilidade de que os quadrilheiros, cada vez mais ousados, disparassem contra os aviões militares.

Brasil reage a ameaças na fronteira

ImagemO plano de ação de guerra e o cuidado com a segurança são justificados. A inteligência das Forças Armadas localizou em junho de 2013 ao menos 60 pistas irregulares, sete delas próximo das linhas de fronteira com a Colômbia e o Peru. As gangues mantêm o tipo de facilidades na Bolívia. O procedimento segue um padrão: pasta de coca e outros produtos, os eletrônicos principalmente, são trocados por armas ou apenas vendidos nesses pontos. Parada rápida e nova decolagem na direção de conexões em países de vigilância frágil, como o Suriname, ao norte.

A principal ameaça à segurança e defesa dos países da América Latina e Caribe é o crime organizado de grande envergadura que envolve tráfico de drogas, contrabando de armas e de componentes eletrônicos, sequestro e a ação de piratas e dos traficantes de pessoas. Segundo o Instituto de Estudos Estratégicos de Londres, o Brasil reage a essa situação. Mantém as Forças Armadas mobilizadas e atua nas fronteiras com emprego de tropas e equipamentos em condição de combate. Está preparando duas grandes blindagens tecnológicas: o Sisfron, que deve fechar as fronteiras, e o SisGAAZ, a rede que cobrirá o Atlântico na proporção de 4,5 milhões de km², equivalente ao território do oeste da Europa. Ambos os sistemas serão feitos em etapas ao longo de dez anos e vão exigir, conjuntamente, algo como R$ 20 bilhões.

Só nas sete Operações Ágata, realizadas de agosto de 2011 a junho de 2013, os efetivos empregados chegaram a 76 mil, inclusos aí os agentes civis. O resultado: cerca 12 toneladas de drogas apreendidas, duas pistas de pouso destruídas, armas e munições recolhidas em larga escala.

O inimigo, todavia, ganha poder. O Estado teve acesso a um documento do Conselho Nacional de Inteligência dos Estados Unidos que destaca: as corporações criminosas como os Zetas, os Cavaleiros Templários II e o Cartel de Jalisco Nova Geração - todos de origem no México, mas com ramificações comprovadas na América Central - estão adquirindo capacidades paramilitares.

Recebem bom treinamento de mercenários. Já seriam capazes de se organizar em pelotões de 20 a 60 homens, ou em companhias de até 250 ‘corazón hermanos’, chefiados pelo equivalente a um capitão. Combinados com o grupo Mara Salvatrucha, de El Salvador, e o Comando Rojo, da Guatemala, responsáveis por, talvez, mais 900 outras gangues associadas, teriam um quadro estimado entre 70 mil e 200 mil militantes. "Eles avançam inexoravelmente rumo à América do Sul, olhando os grandes mercados, trabalhando como empresários, mas devastando tudo como gafanhotos", analisa o pesquisador Martin Rames, da Universidade Autônoma do México.

O professor Gunther Rudzit, especialista em segurança internacional e coordenador das Faculdades Rio Branco, concorda: "A visão é em parte correta, pois o poder desagregador e corruptivo do narcotráfico, por exemplo, é muito grande - há necessidade de combatê-lo como principal ameaça à segurança nacional". Gunther destaca o fato de "não haver duas coalizões, uma de governos contra o crime, e outra, das organizações marginais, se enfrentando".

É apenas questão de tempo, acredita o mexicano Rames: "O pior cenário contempla a ascensão intencional de um governo proscrito, em um Estado nacional vulnerável, facilitando atos ilícitos".

Piratas. O governo brasileiro considera pirataria os atos cometidos em alto mar ou fora da jurisdição de um país. Os assaltos e saques havidos na Amazônia e no litoral são tratados como crimes comuns.
Todavia, os "ratos d’água" preocupam o Comando da Marinha, que reconhece ocorrências em localidades como Comunidade do Perpétuo Socorro, em Manaus, Jesus Ressuscitado, no Careiro da Várzea, em São José do Amatari e Nossa Senhora da Conceição, em Itacoatiara; nos municípios de Santo Antonio do Içá e Coari, no Amazonas, além da região dos Estreitos e Gurupá, no Pará.

Navios, aviões, helicópteros, tropas especializadas e ações conjuntas de fiscalização participam de iniciativas de controle de área. A mais recente, em fevereiro, mobilizou 30 mil militares durante seis dias - fiscalizou 8.159 embarcações e apreendeu 239.

JORNAL FOLHA DE SÃO PAULO


Mais 4 aviões são expostos no museu da TAM; um deles é feito de madeira


Dois planadores, construídos na década de 40, foram doados por aeroclube de Bauru

Os 22 mil m² da área de exposição do Museu da TAM, em São Carlos, já são pequenos para os apaixonados pela aviação. Ainda assim, João Amaro, 68, presidente do museu, não consegue dispensar as novas aeronaves que são doadas a seu acervo.
O museu expôs ao público neste mês de março quatro novas aeronaves, que estavam em processo de restauração desde o ano passado. Com elas, agora são ao todo 91 aeronaves expostas.
Entre os novos aviões do acervo, o gerente da oficina do museu, José Hass, 52, destacou a importância histórica dos planadores Flamingo e Neiva --ambos doados por um aeroclube de Bauru.
Os dois aeroplanos foram construídos no Brasil na década de 40. O Flamingo, de acordo com o gerente da oficina, é considerado uma "obra de arte da aviação".
Feito totalmente em madeira, com ele foram vencidos campeonatos nacionais de voo a vela --disputado por planadores, que são aeronaves sem motor.
"Ele estava bem judiado, com a madeira apodrecida. Mas nós o recuperamos e hoje ele tem condições estruturais de voos, só não tem os instrumentos necessários para voar", disse Hass.
O modelo do Neiva exposto foi o primeiro produzido. Outros 20 foram encomendados pelo Ministério da Aeronáutica e feitos nos anos 50.
Os outros dois aviões já faziam parte da coleção pessoal do presidente do museu.
A aeronave T-6, destinada à instrução de pilotos da Força Aérea da Marinha japonesa, foi adquirida por Amaro há cerca de um ano.
ESQUADRILHA
O modelo é conhecido no Brasil por ter sido utilizado como avião oficial da Esquadrilha da Fumaça. Ele ficou seis meses em restauração e está em condições de voo, ainda segundo o gerente.
O Flea Ship, primeiro avião a ser projetado por uma mulher --a norte-americana Lillian Holden-- retornou a São Carlos depois de uma temporada no Museu Catavento, na capital paulista.
"Tivemos de refazer a pintura porque ele ficou um pouco danificado depois dessa viagem", disse Hass.
Em 2008, o Museu da TAM precisou ser fechado para uma expansão. Com a reforma, o hangar que abriga os aviões passou de 9.000 m² para os 22 mil m² atuais.
"Aviação é paixão. Apesar da falta de espaço, o presidente [Amaro] não quer descartar aviões importantes. Então, vamos apertando e dando um jeitinho para abrigar todos", contou Hass.
A oficina do museu tem ainda quatro aeronaves que passam elo processo de restauração. Duas delas devem ser expostas ao público dentro de seis meses, enquanto as outras ainda não têm previsão de término.
"Algumas demoram um pouco mais porque é difícil encontrar informações para deixá-los com as características originais", afirmou Hass.
O museu fica na rodovia Thales de Lorena Peixoto Júnior (SP-318), a 15 quilômetros de São Carlos. Abre de quarta-feira a domingo, das 10h às 16h. O ingresso (inteira) custa R$ 25. Informações: (16) 3306-2020.

Campinas vira aeroporto mais conectado do país


Em Viracopos há voos para 57 destinos; Guarulhos tem 48, e Congonhas, 27

Apesar do aumento nas frequências, clientes se queixam da eliminação de voos entre cidades do interior do país

Campinas se transformou, no final do ano passado, na cidade com mais ligações aéreas do país. A partir do aeroporto de Viracopos é possível voar diretamente para 57 destinos. De Guarulhos, voa-se para 48 cidades e de Congonhas, para 27.
A mudança é consequência direta da entrada da Azul no mercado e do movimento de concentração do setor.
"A compra da Pantanal pela TAM reduziu as ligações regionais a partir de Congonhas e, a partir do ano passado, a concretização da fusão da Azul com a Trip fez com que as ligações de São Paulo com o interior do Estado e do país migrassem de Guarulhos para Campinas", diz Humberto Bettini, pesquisador de transporte aéreo do Núcleo de Estudos do Transporte Aéreo do ITA e autor do levantamento, feito a pedido da Folha.
Das 27 ligações diretas a partir de Congonhas, apenas 9 não são capitais. Guarulhos tem hoje 21 ligações diretas com destinos regionais (não capitais) e Campinas, 31.
A consolidação das operações de Azul e Trip, concluída no ano passado, levou a uma concentração da malha.
De acordo com levantamento feito pelo professor do Nectar Alessandro de Oliveira, a Azul priorizou seu crescimento em 2013 em Guarulhos e reduziu frequências em outros 58 destinos.
A oferta total de frequências de voos da empresa cresceu 1%, com a adição de 130 por semana. Em Guarulhos o crescimento foi de 69% (188 voos a mais). Campinas cresceu 9%, com mais 177.
Por outro lado, houve eliminação de voos da Azul que se sobrepunham aos da Trip, o que afetou passageiros.
"Perdemos o voo direto Maringá-Campo Grande", diz Mariana Beckheuser, que mora em Paranavaí (PN) e trabalha com agronegócio. "As opções de voos diretos de Londrina também caíram bastante e os preços subiram."
No ano passado, a TAM também reduziu voos que serviam Londrina e a Gol, os de Maringá.
GUARULHOS
A nova malha que a Azul está construindo a partir de Guarulhos é bem diferente da operação de Campinas.
Em Guarulhos, a empresa tem como alvo o viajante a negócios de São Paulo, que quer voos diretos para cidades de médio e grande porte e que não está disposto a pegar ônibus para ir a Campinas.
"De modo algum abandonamos o interior e o regional", diz Marcelo Bento Ribeiro, diretor de planejamento da Azul. Segundo ele, a redução das frequências regionais da empresa foi de 17%.
"As alterações feitas na malha foram no sentido de reduzir o pinga-pinga. O que faz diferença para o passageiro do interior é a conectividade, que permite mais opções de destinos", diz.
Em Guarulhos, a empresa não teria condições de construir uma malha de conexões, segundo ele. Por isso, nesse aeroporto, a estratégia foi "servir mercados que podem se sustentar sem conexão."
Com a migração de voos regionais para Viracopos, o viajante que tem como destino final São Paulo precisa agora pegar ônibus, disponibilizados pela Azul, para vir para a capital.

OUTRAS MÍDIAS


BEMPARANÁ (PR)



Força Aérea Brasileira suspende busca a avião de piloto paranaense desaparecido

A Força Aérea Brasileira (FAB) suspendeu as buscas do paradeiro do piloto paranaense, Daniel Martins. Ele decolou de Novo Progresso, no Pará, em um avião monomotor no dia 19 de fevereiro, com destino a Telêmaco Borba, no interior do Paraná, onde morava. O piloto estava sozinho e havia programado uma escala para reabastecimento em Rondonópolis, no Mato Grosso, mas desapareceu. O sócio de Martins, João Alberto Pucci, explica que vai ser difícil a família dar continuidade às buscas por causa da distância, segundo reportagem da Band News Curitiba.

De acordo com Pucci, que também é piloto, a aeronave é considerada uma das mais seguras e que tinha sido revisada havia 20 horas voo. Ele acredita que o avião tenha caído por causa de uma virada no tempo, enquanto ainda voava.

A FAB realizou 144 horas de vôo de busca em mais de 40 mil quilômetros quadrados de área entre o Pará e o Mato Grosso. Boa parte da região é de mata fechada, o que dificulta o acesso por terra.

Daniel era piloto há cerca de oito anos e viajou para ver uma fazenda. Ele também era diretor de um hospital em Telêmaco Borba.

PORTAL OLHARDIRETO



Cidadãos comuns podem voar gratuitamente pela FAB; entenda

Wesley Santiago
ImagemPoucos sabem, mas todo cidadão civil brasileiro tem o direto de viajar em aeronaves da FAB (Força Aérea Brasileira) sem nenhum custo e para todas as regiões do país, desde que haja vagas disponíveis e o voo já esteja programado. A região do Pantanal é uma das que têm maior procura.
A prática é comum para algumas autoridades como: vice-presidente da República, ministros de Estado, presidentes do Legislativo (Câmara e Senado) e do STF (Supremo Tribunal Federal). Eles podem solicitar as aeronaves para viagens exclusivas, desde que seja um motivo de segurança ou emergência médica.
Já o cidadão comum poderá usufruir da viagem quando o voo estiver programado, houver vagas disponíveis nos aviões da FAB e dependendo da missão que será cumprida. Mas para isso acontecer é necessário ter uma flexibilidade maior, já que os voos não são regulares e não há datas, horários e destinos pré-definidos.
Os modelos utilizados vão de um Jato C99 – que costumeiramente transporta autoridades – até um tubo-hélice bandeirante, com capacidade para cerca de 20 pessoas. As viagens são mais freqüentes entre as principais capitais do país. A região do Pantanal também é uma das que tem grande procura.
Para conseguir uma viagem destas é necessário um cadastro no Correio Aéreo Nacional (CAN), localizado na cidade de origem do voo. Além de uma ficha de inscrição, é necessário levar cópia da identidade, CPF e comprovante de residência. Crianças e adolescentes podem ser inscritos pelos pais ou responsáveis legais.
As vagas são preenchidas de acordo com um critério de prioridades que constam na Norma de Serviço do Comando da Aeronáutica (NSCA) 4-1. Segundo o documento militares da ativa da FAB que estejam em férias ou núpcias têm preferência sobre os civis em geral. Confira as condicionantes:
1 – Saúde / Internação
2 – Militares da FAB a serviço
3 – Saúde (consulta ou tratamento)
4 – Concedida pelo comandante ou autoridade da área local do CAN
5 - Militares da ativa da FAB em férias, núpcias, luto, licença especial ou licença do serviço com a apresentação de boletins
6 - Militares da FAB e seus dependentes que o acompanhem
7 - Dependentes de militares do FAB da ativa e da reserva
8 - Militares da Marinha, Exército a serviço, mediante solicitação do comandante da Organização Militar
9 - Militares das Forças auxiliares (Polícia Militar e Corpo de Bombeiros) a serviço, mediante autorização do comandante da Organização Militar
10 - Afastamento temporário de militares da Marinha e Exército da ativa e da reserva e seus dependentes que os acompanhem
11 - Militares das Forças auxiliares e seus dependentes que os acompanhem
12 - Servidores Civis da FAB e seus dependentes que os acompanhem
13 - Concedida aos civis em geral



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