NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 17/11/2013
 
  
 Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.

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Mensalão 
Jatinho da Força Aérea tem primeira escala em São Paulo 
Aterrissou  por volta das 13h20 (horário de Brasília) no Aeroporto de Congonhas, em  São Paulo, o jatinho da Polícia Federal (PF) que vai recolher os presos  condenados no julgamento do mensalão. Na capital paulista, deverão  embarcar dois réus: o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu e o  ex-presidente do PT e deputado federal (SP) José Genoino.  
De  lá, a aeronave fará sua segunda escala no município de Belo Horizonte.  Na sede da Polícia Federal de Minas Gerais estão presos José Roberto  Salgado, ex-vice-presidente do Banco Rural; o publicitário Marcos  Valério; Kátia Rabello, ex-presidente do Banco Rural; o ex-deputado  federal Romeu Queiroz (PTB-MG); Ramon Hollerbach e Cristiano Paz,  ex-sócios de Marcos Valério; e Simone Vasconcelos, ex-funcionária de  Valério. 
A  PF vai transferir todos os presos para Brasília durante o fim de semana  em avião próprio. A execução das penas será feita pelo juiz da Vara de  Execuções Penais do Distrito Federal. Os réus poderão pedir para cumprir  a pena nas cidades onde moram. 
Em  Brasília, os presos passarão pelo Instituto Médico Legal (IML) antes de  serem levados para a Penitenciária da Papuda (regime fechado), para o  Centro de Progressão Penitenciário (CPP, no caso dos apenados do  semiaberto) ou para o Presídio Feminino do DF (Colmeia). 
Por  determinação do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, o  diretor-geral da PF, Leandro Daiello, acompanhará a chegada dos presos a  Brasília. Ele coordenou pessoalmente a montagem da logística para a  transferência dos réus e orientou os agentes a não usarem algemas nos  atos de prisão. | 
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Avião que vai recolher condenados pelo mensalão decola de Brasília 
Decolou  por volta das 11h48 (horário de Brasília) da Base Aérea da capital  federal, o jatinho da Força Aérea Brasileira (FAB) que vai recolher os  presos condenados no julgamento do mensalão que tiveram a prisão  decretada por participação no esquema do mensalão. O plano de voo não  foi divulgado. Não se sabe se a aeronave oficial irá primeiro a São  Paulo ou ao Espírio Santo. Dirceu, Genoino e os demais sentenciados vão para a capital federal em aeronave da PF, que passará por Belo Horizonte, São Paulo e Rio. O horário da chegada não foi divulgado, mas a tendência é que todos estejam em Brasília ainda hoje ou, no máximo, amanhã. Em Brasília, os presos passarão pelo Instituto Médico Legal (IML) antes de serem levados para a Penitenciária da Papuda (regime fechado), para o Centro de Progressão Penitenciário (CPP, no caso dos apenados do semiaberto) ou para o Presídio Feminino do DF (Colmeia). Por determinação do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, o diretor-geral da PF, Leandro Daiello, acompanhará a chegada dos presos a Brasília. Ele coordenou pessoalmente a montagem da logística para a transferência dos réus e orientou os agentes a não usarem algemas nos atos de prisão. Os ex-presidentes do PT José Dirceu e José Genoino, estão na sede da superintendência da Polícia Federal em São Paulo, na Lapa, zona oeste. Eles serão levados para o Aeroporto de Congonhas, onde embarcarão para Brasília. | 

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O Brasil desprotegido 
José Ricardo Roriz Coelho 
O  pronunciamento da presidente Dilma Rousseff na ONU foi muito correto na  crítica à espionagem cibernética dos Estados Unidos, realmente uma  afronta às relações internacionais e à autonomia dos povos, e na análise  da crise econômica mundial, cuja fase mais aguda já passou, mas que  ainda tem efeitos graves no mercado de trabalho, nos investimentos e no  comércio exterior. Firme e pertinente, o discurso, contudo, não exime o  Brasil das lições de casa que precisa fazer em defesa de sua soberania e  de seus setores produtivos. 
No primeiro caso, é  preciso reconhecer que, pelo menos há duas décadas, as Forças Armadas  têm recebido investimentos muito aquém das necessidades de defesa de um  país com mais de 200 milhões de habitantes, quase 8 mil quilômetros de  litoral, 15.719 de fronteiras terrestres e área total de 12,71 milhões  de quilômetros quadrados (considerando as 200 milhas náuticas nacionais e  a extensão da plataforma continental). Somos pacíficos, democráticos e  respeitosos à autodeterminação das nações. Porém, não podemos subestimar  a História, esta imensa caixa de surpresas. Afinal, vivemos num mundo  onde recursos naturais como a Amazônia, o pré-sal, a biodiversidade mais  abundante, a maior reserva hídrica e a mais ampla área agricultável  disponíveis no planeta despertarão cada vez mais cobiças. 
Da  mesma maneira que a defesa de nosso território é hoje muito frágil,  também não estamos blindados na segurança eletrônica, como comprova a  exitosa bisbilhotice dos Estados Unidos, capaz até mesmo de interceptar  e-mails de nossa presidente da República. É preciso, portanto, investir  nas Forças Armadas e na cibernética.  O erro político, a ausência de ética nas relações internacionais e as  ameaças conjunturais devem ser condenados, mas não podemos ignorá-los.  Necessitamos estar sempre preparados para interagir numa civilização  muito longe de ser perfeita. 
Quanto  à economia, outro assunto importante abordado na ONU pela presidente  Dilma Rousseff, também precisamos adotar medidas urgentes de defesa. Não  me refiro, obviamente, a um retrocesso protecionista e a medidas  anacrônicas e exageradas de barreiras alfandegárias e não alfandegárias,  mas sim à recuperação urgente de nossa competitividade. Tal processo  começa pelo redespertar do chamado espírito empreendedor do  empresariado, que precisa ter seu otimismo estimulado. Investir também  significa correr riscos, mas os investidores já estão cansados de tantas  incertezas e mudanças de cenários. 
Não  há dúvida de que os dados apresentados pela nossa presidente na ONU são  admiráveis, incluindo a expressiva redução da pobreza extrema e a maior  mitigação das desigualdades nos últimos 50 anos. Também é positiva a  maneira como enfrentamos e resistimos à crise mundial, com medidas  anticíclicas que nos garantem, ainda na presente conjuntura de baixo  crescimento, uma das menores taxas de desemprego do mundo. Porém, o  modelo esgotou-se. É premente reduzir o custo da produção e a  burocracia, ampliar a segurança jurídica e estabilizar o câmbio e os  juros em níveis adequados, resgatando a confiança dos investidores. 
É  necessária uma estratégia bem definida e com métricas claras, não para  cada semana mas os próximos 15 ou 20 anos, com ações coordenadas para a  exploração de todo o nosso potencial. Precisamos ser mais ambiciosos e  não nos resignarmos com avanços importantes, mas muito inferiores aos  que poderíamos alcançar com uma postura de mais compromisso perante o  fomento socioeconômico nacional. No presente ritmo, levaremos 40 anos  para ascender a um grau mais elevado de progresso, e isso é inaceitável. 
Com  medidas práticas e estratégicas, o Brasil saltaria da posição de país  de renda média, que conquistou com mérito, para o patamar de nação  desenvolvida, que alcançaria com inteligência e uma dose de responsável  ousadia! Ah, sim, e com capacidade de defender sua soberania eletrônica e  territorial...     
*José  Ricardo Roriz Coelho, presidente da Associação Brasileira da Indústria  do Plástico (Abiplast) e do Sindicato da Indústria de Material Plástico  do Estado de São Paulo (Sindiplast-SP), é vice-presidente e diretor do  Departamento de Competitividade e Tecnologia da Fiesp. | 

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Contra o legítimo 
Tema em discussão - Revisão da Lei de Anistia 
A  anistia política costuma se seguir ao apaziguamento institucional, ou  apressá-lo. São exemplares os perdões concedidos pelo presidente  Juscelino Kubitschek, nos anos 50, a revoltosos da Aeronáutica, em  motins promovidos a partir das bases, no interior do país, de Aragarças e  Jacareacanga. Constituíam um grupo de intransigentes inimigos do  trabalhismo varguista, do qual nascera o PSD, legenda de JK, cujo vice —  outro motivo de irritação dos amotinados — era João Goulart, do PTB,  também criado por Vargas. 
Já  a Lei de Anistia de 1979, encaminhada à aprovação do Congresso pelo  último presidente-general da ditadura militar, tem um alcance bem mais  amplo. A ordem constitucional havia sido de fato rompida pelo  golpe de 64 — do qual participaram egressos de Jacareacanga e Aragarças.  Ruptura aquela aprofundada pela radicalização do movimento em dezembro  de 1968, na edição do Ato Institucional n° 5, um aguçamento do golpe. 
Diante dos 21 anos de regime de exceção, as duas revoltas na FAB foram arroubos juvenis.  E tanto foi assim que a Lei de Anistia não se constituiu um simples ato  de poder, por decisão da cúpula do governo. Tratou-se do resultado de  uma difícil e delicada costura política entre opositores do regime e  generais. 
A  própria crise do modelo econômico da era militar — implodido pela  excessiva dependência de empréstimos externos, tornados impagáveis pelo  segundo choque de petróleo e a disparada dos juros americanos — podia  ajudar, como ajudou, na abertura consensual do regime. Mas também havia o  risco de um recrudescimento. Nunca se deve descartar a possibilidade de  um desfecho insensato em qualquer processo político. 
Restou  provado que aquela anistia, pactuada entre o poder que se retirava e o  que se instauraria — com apoio de egressos do antigo regime —, foi a  melhor fórmula de apaziguamento da sociedade no processo de  redemocratização lenta, segura e gradual. Foi nesta moldura política que  se formulou o perdão recíproco — torturadores,  guerrilheiros/terroristas. 
A  Lei de Anistia tem, portanto, uma legitimidade política e histórica  clara. Querer revê-la, como desejam setores do Ministério Público, é  investir contra esta legitimidade. Além de contrariar entendimento do  Supremo Tribunal Federal (STF), já proferido, de que agentes públicos  atuantes na repressão àquela época não podem ser condenados na Justiça,  tanto quanto estão livres de qualquer sentença militantes da luta  armada, hoje em cargos públicos relevantes, em Brasília. 
Sequer  decisões da Corte Interamericana de Direitos Humanos podem interferir  neste ou em qualquer veredicto de uma Justiça nacional, como esclareceu o  próprio presidente do tribunal, Diego García-Sayán, ao falar sobre  outro assunto, de passagem por Brasília. O MP pode até ter condições  legais de agir nesta direção. Mas não deveria. | 
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Corte do Orçamento no 2° semestre afeta áreas estratégicas do governo 
Economia de R$ 10 bi atingiu da Receita ao Meio Ambiente 
Martha Beck BRASÍLIA 
O  corte nos gastos de custeio e investimento realizado no segundo  semestre, para ajustar as contas do Orçamento, afetou áreas estratégicas  do governo federal e serviços prestados ao cidadão. Desde  programas da Receita Federal voltados à melhoria no atendimento até o  combate ao crime organizado nas fronteiras. Também ficaram comprometidos  licenciamentos ambientais, uma vez que o Ministério do Meio Ambiente,  por exemplo, foi obrigado a trabalhar com menos recursos. 
No  contingenciamento de R$ 10 bilhões anunciado pela equipe econômica em  maio, o maior corte de verbas — de R$ 990 milhões — foi feito no  Ministério da Fazenda e atingiu fortemente a Receita Federal, já que a  maior fatia do orçamento da pasta, de pouco mais de R$ 5 bilhões, é  destinada ao órgão responsável pela arrecadação de impostos e pelo  combate a crimes como sonegação e contrabando. 
Segundo  o secretário da Receita, Carlos Alberto Barreto, o contingenciamento  levou, por exemplo, a uma redução do ritmo de trabalho no controle das  fronteiras, pois ele envolve gastos com combustível, além de passagens e  diárias para os fiscais. A previsão da Receita era que seriam  necessários R$ 80 milhões para essa atividade em 2013, mas só foram  liberados R$ 52 milhões. 
‘SÓ COM MILAGRE’ 
Também  foi preciso adiar projetos de reforma e ampliação de locais onde é  feito o atendimento presencial aos contribuintes e o desenvolvimento de  aplicativos para celulares e tablets para facilitar a prestação de  contas ao Fisco. Um dos adiamentos foi na formatação da página da  Receita para tablets, por exemplo. 
—  Temos procurado priorizar a manutenção das atividades de fiscalização,  de cobrança do crédito tributário e as atividades de controle aduaneiro,  ou seja, a presença nos portos, aeroportos e na fronteira. É claro que  não é mais na mesma intensidade. Para manter a mesma intensidade, só com  milagre — disse Barreto. Os cortes no Ministério da Defesa — o  segundo mais afetado, com redução de R$ 919 milhões nas despesas —  atingiram o Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (Sisfron),  que visa a coibir o contrabando e o tráfico de armas e drogas. 
No  Ministério da Previdência, com o corte de R$ 280 milhões no orçamento  da pasta, foi adiada a implementação do Proprev ( programa de melhoria  de gestão dos regimes próprios de previdência social de estados e  municípios). Já no Ministério da Agricultura, o corte de R$ 127 milhões  comprometeu a liberação de recursos para a área de Defesa sanitária nos  estados. Segundo a assessoria, o montante destinado a essa atividade  estava estimado em R$ 150 milhões, mas só chegou a R$ 50 milhões até  outubro. 
Já  no Meio Ambiente, a liberação de licenciamentos ambientais é que foi  atingida, pois demanda recursos de custeio não disponíveis. O Ministério  teve R$ 107 milhões do orçamento do ano retidos. A ministra do Meio  Ambiente, Izabella Teixeira, ressaltou, porém, que “não houve corte na  flscalização Todos os órgãos atingidos pelos cortes reduziram despesas  de custeio. O Banco Central chegou a retirar impressoras das salas,  deixando apenas uma por andar para reduzir o gasto com papei. Colaborou  danilo Fariello. | 

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Ex-tesoureiro de PT se entrega em Brasília 
Delúbio Soares anunciou que estava a caminho da PF pelo seu Twitter e repetiu o brado: "Viva o PT!" 
JOÃO DOMINGOS, FERNANDO GÂLLO 
O  ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares entregou-se à Polícia Federal por  volta das 11I125 de ontem, em Brasília. Mas o fez de forma reservada,  11a sede da PF, que fica a oito quilômetros do prédio da  superintendência do órgão, onde era aguardado. O petista disse que foi  submetido a um "julgamento de exceção". 
O  próprio Delúbio anunciou pelo microblog Twitter que estava se  entregando; "Apresentando (sic) às autoridades em Brasília para o  cumprimento da pena que me foi imposta em julgamento de exceção. Viva o  PT! Viva o Brasil!" 
Em  seguida, escreveu dois posts: "Nosso compromisso com os brasileiros é  tamanho e nossa fé nos ideais que professamos é de tal forma grandiosa  que os imensos sacrifícios pessoais, os ódios que atraímos e as  perseguições covardes das quais somos vítimas nada representam." 
Delúbio  foi condenado a 8 anos e 11 meses de prisão pelo STF pelos crimes de  formação de quadrilha e corrupção ativa. Ele começará a cumprir a pena  em regime semiaberto, porque pediu a revisão da condenação por formação  de quadrilha. Se a revisão for aceita pelo STF, a pena seria reduzida  para ó anos e 8 meses. 
Dirceu e Genoino.  No início da tarde de ontem, o ex-ministro José Dirceu e o  ex-presidente do PT José Genoino foram levados ao Aeroporto de  Congonhas, onde embarcariam no avião da Força Aérea Brasileira que os  levaria a Brasília, para apresentação ao juiz da Vara de Execuções  Penais da capital federal. 
Dirceu  e Genoino passaram a noite na carceragem do terceiro andar do prédio da  Polícia Federal, depois de serem submetidos a exame de corpo de delito.  Chegaram a assistir televisão juntos. O almoço chegou a eles por volta  do meio-dia, trazido pelo advogado de Dirceu, José Luís de Oliveira  Lima. Ele e o coordenador do setorial jurídico do PT-SP, o advogado  Marco Aurélio Carvalho, foram as únicas pessoas a visitar os dois ontem. 
O  advogado de Dirceu reclamou do que considerou uma "espetacularização da  prisão", em referencia à viagem de avião. "Isso vende jornal. É um show  de que algumas pessoas gostam", declarou. 
Auxiliando  Genoino, Carvalho protestou por obrigarem o petista a viaj ar com  problemas sérios de saúde - o deputado licenciado passou por uma  cirurgia no coração ha algumas semanas. "Há uma responsabilidade do  Estado brasileiro que tem de ser apurada." 
Os  sete mineiros envolvidos no mensalão passaram a noite de ontem em duas  celas. Os cinco homens detidos em Minas Gerais, entre os quais Marcos  Valério, dividiram uma única sela, sem banheiro. 
Já Kátia Rabelo, presidente do Banco Rural, e Simone Vasconcelos, ocuparam outro espaço, com direito a banheiro privativo. | 

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Monomotor cai em aeroporto de Bom Despacho, MG, e piloto morre 
Aeronave caiu enquanto levantava voo, segundo informações da polícia. Causas do acidente ainda não foram identificadas. 
Do G1 Centro-Oeste de Minas 
Um  monomotor caiu no aeroporto de Bom Despacho na tarde deste sábado (16),  por volta das 18h30. Segundo informações da Polícia Militar Rodoviária  (PMR), a aeronave caiu enquanto levantava voo e com a queda o piloto  morreu no local. 
A perícia foi chamada para avaliar as causas do acidente.  De acordo com o delegado Alisson Henrique Marques Xavier, o piloto tem  aproximadamente 50 anos e é natural de Divinópolis. A Polícia Civil  informou que uma equipe da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) deve  chegar à cidade ainda neste sábado. | 

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José Dirceu e Genoino seguem de São Paulo para Brasília neste sábado 
Henrique Pizzolato fugiu para a Itália e Delúbio Soares se entregou à PF neste sábado 
O  ex-ministro da Casa Civil José Dirceu e o ex-presidente do PT José  Genoino, que se entregaram à Polícia Federal na sexta-feira após a  expedição, pelo Supremo Tribunal Federal (STF), da execução das penas  dos condenados no processo do mensalão, seguirão para o aeroporto de  Congonhas, em São Paulo, às 10h30 deste sábado, onde embarcarão em um  avião da Polícia Federal com destino a Brasília, para onde serão  transferidos.  
Dos 10 presos até agora, nove devem ser transferidos para Brasília ainda hoje  - Jacinto Lamas, ex-tesoureiro do PL (hoje PR), já está na capital  federal. Além de Dirceu e Genoino, que estão em SP, os outros sete  detidos ontem estão em Minas Gerais e também devem ser transferidos para  Brasília neste sábado depois de passarem por exames no IML (abaixo,  confira a lista completa da situação dos 12 primeiros mandatos de  prisão).  
As  transferências serão feitas com um avião da Força Aérea que decolou de  Brasília com destino a Minas Gerais para pegar Marcos Valério, Ramon  Hollerbach, Cristiano Paz, Kátia Rabello, José Roberto Salgado, Simone  Vasconcelos e Romeu Queiroz. Depois, a aeronave segue para São Paulo,  onde embarcarão José Dirceu e José Genoino, antes de retornar a  Brasília.Henrique Pizzolato, ex-diretor de Marketing do Bando do Brasil,  fugiu para a Itália, segundo a Polícia Federal. O ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares se apresentou por volta das 11h30 deste sábado na sede da Polícia Federal em Brasília. 
Dirceu e Genoino se entregam 
Condenado  a seis anos e 11 meses de prisão em regime semiaberto no julgamento do  mensalão, Genoino foi aplaudido, ontem, por um grupo de 15 pessoas que o  esperavam no local e gritavam seu nome quando se entregou na sede da  Polícia Federal em São Paulo. O deputado chegou ao local em um carro  preto e parou para ser fotografado. Ele entrou no prédio com o semblante  fechado, mas com o braço esquerdo levantado. 
De braço erguido, José Genoino se entregaClique no link para iniciar o vídeo De braço erguido, José Genoino se entrega 
O  ex-ministro da Casa Civil José Dirceu se entregou por volta das 20h30 à  Polícia Federal em São Paulo. Ele chegou ao local acompanhado de  algumas pessoas, entre elas o mesmo advogado de Genoino. Dirceu entrou  no prédio com o braço direito erguido e acenando para os militantes do  partido que gritavam seu nome. | 

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Exercício da FAB expõe limitações 
A  Força Aérea Brasileira (FAB) concluiu seu maior exercício de combate, a  Cruzex 2013, com saldo positivo – oito países participantes, 4.630  militares, 1.240 horas de voo e 92 aeronaves diretamente envolvidas. 
O evento,  porém, expôs uma séria limitação da FAB, a falta de aviões-tanque  (jatos) próprios para fazer o reabastecimento de caças no ar. 
No  ensaio, as tripulações do contingente brasileiro receberam informações a  bordo do KC-767 Jupiter da aviação colombiana – mesmo tipo de  equipamento escolhido pelo comando da Aeronáutica, mas ainda pendente da  assinatura do contrato de compra abrangendo duas unidades usadas e  revitalizadas pela Israel Aerospace Industrie. O negócio é estimado  entre US$ 160 milhões e US$ 200 milhões. 
O  "posto aéreo de gasolina", como é chamado, permite multiplicar o poder  da aviação, mantendo a frota de combate em atividade por mais tempo e a  qualquer distância pretendida. Em situações críticas, o limite é fixado  pela resistência dos pilotos. 
A  FAB está sem jatos especializados para esse tipo de missão desde 10 de  outubro, quando foram desativados os três KC-137 que restavam na Base do  Galeão, atuando no Esquadrão Corsário. Antes disso, em maio, uma  unidade do 2º Grupo de Transportes sofreu grave acidente no Haiti.  Convertido para o transporte de passageiros, o avião trazia de volta ao  Brasil 143 soldados da tropa da força internacional para estabilização  do país caribenho. | 

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Ancelmo Gois VIÚVAS DA DITADURA
Os  clubes militares ainda não fecharam a programação, mas pretendem, em  março do ano que vem, comemorar os 50 anos do que eles chamam de  “Revolução de 1964”. E o livro “Orvil — As tentativas de tomada do  poder” (Editora Schoba), de Licio Maciel e José Conegundes do  Nascimento, também vai ganhar edição comemorativa. 
Segue... 
O  Projeto Orvil, que deu origem ao livro, foi feito entre 1986 e 1988  pelo Centro de Informações do exército. Era uma espécie de resposta ao  Projeto Brasil Nunca Mais, que em 1985 denunciou 444 torturadores da  ditadura militar. | 
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Jornal de Santa Catarina 
Aurea Joelma Arendartchuk aurea.joelma@an.com.br AVIÃO PASSA POR PERÍCIAOficiais do Serviço Regional de Investigação e Prevenção a Acidentes Aeronáuticos estiveram na sexta em Guaramirim, Norte do Estado
Dois  oficiais do Serviço Regional de Investigação de Prevenção a Acidentes  Aeronáuticos (Seripa V) de Canoas (RS) fizeram na sexta-feira o registro  de ação inicial, uma espécie de perícia, no avião modelo Cirrus 22  turbo, ano 2008, que caiu na tarde de quinta-feira (14) a 20 metros de  uma casa na localidade e Ribeirão do Salto, no interior de Guaramirim.  No interior da aeronave estavam o piloto e mais dois tripulantes que  sairam ilesos. 
O Seripa não informou a data em que será concluído o levantamento sobre as causas do acidente,  mas pode levar de 90 dias a 18 meses. O avião deve ser guinchado nos  próximos pela empresa Total Sat, proprietária da aeronave, e ser levado  para um hangar, onde o Seripa deve novamente colher informações sobre as  condições do avião, incluindo aí a remoção do motor para ser avaliado  em uma oficina credenciada. 
Segundo  o sargento do Seripa, Max Azevedo, ele não estava autorizado a repassar  informações sobre as possíveis causas do acidente, por ainda estar  sendo feito o levantamento de dados da aeronave e ouvidos os depoimentos  do piloto e outras testemunhas. 
Ontem  ainda muito curiosos passavam pelo local do acidente. O avião caiu a 20  metros da casa do agricultor Alfredo de Borba, de 67 anos, que viu  quando o avião começou a baixar fez um forte barulho com o acionamento  do paraquedas e caiu. -Fiquei apavorado. Achei que o avião ia cair na  minha cabeça. O que fiz foi correr - lembra. 
Somente  dois dos quatro filhos de seu Alfredo também testemunharam o acidente.  Isso porque no local onde moram, as imensas plantações de arroz tomam  conta das propriedades rurais e as casas vizinhas chegam a ficar  distantes entre 500 metros e um quilômetro uma da outra. 
O  filho de Alfredo, Reginaldo José de Borba, de 29 anos, disse que viu  quando o avião estava perto do arrozal da família, e que não parecia  voar baixo. - Fiquei impressionado quando o paraquedas abriu e deu um  estouro. Logo depois o avião baixou de vez e caiu nos coqueiros perto da  casa do meu pai. Como meu pai estava bem perto ficou com medo de que  caísse em cima dele ou da casa - comenta. 
Quando  o avião estava em terra seu Alfredo e os dois filhos correram para  ajudar o piloto e tripulantes que estavam sem sequer um arranhão. Os  bombeiros e a Polícia Militar foram chamados e isolaram o local. 
Calma e segurança 
O  piloto Guilherme Maguerroski de Oliveira, de 30 anos, é formado em  engenharia civil e depois de fazer o curso de voo por um ano e meio  conseguiu a carteira de piloto comercial. É casado, tem dois filhos de  quatro e seis anos e trabalha há quatro anos na empresa Total Sat que  faz rastreamento de carros por satélite. O avião que Guilherme pilotava  no dia do acidente é o único da empresa. O piloto acumula 1.200 horas de  voo. 
Ao  lembrar do acidente, Guilherme conta que ele e mais dois empresários  (que não querem se identificar) sairam de Curitiba na manhã de  quinta-feira com destino a Florianópolis. Depois de uma reunião na  Capital, eles foram para outro compromisso em Blumenau. Às 16h30, depois  de checar mais uma vez as condições do avião, Guilherme decolou para  retornar a Curitiba. 
Quando  estava perto de Luiz Alves percebeu que o nível do óleo do avião  começou a baixar e a pressão do motor caiu. Pensou em ir para o  aeroporto de Joinville, mas como estava há 40 quilômetros do local,  achou arriscado até pelo fato de que poderia cair em algum lugar mais  habitado. Foi então que veio em direção a Guaramirim, onde avistou  plantações de arroz para tentar um pouso forçado. Nem deu tempo, o avião  parou de funcionar e automaticamente o paraquedas da areonave foi  acionado. O avião estava há 6,5 mil pés de altitude (1.980 metros). 
Guilherme  comenta que apenas com o vento conduzia o avião com o paraquedas e que a  partir daí ele não tinha mais controle sobre a aeronave que acabou  caindo em cima de dois coqueiros perto da casa do agricultor Alfredo de  Borba, de 67 anos, que presenciou o acidente. A queda foi comparada pelo  piloto a um impacto de uma batida de carro. Apesar da queda, ninguém  ficou ferido. - Não fiquei nervoso, eu tinha de manter a calma. Me  preocupava com o bem-estar de todos de dentro do avião e com quem  estivesse em terra - conta. Depois do susto, Guilherme foi abrigado na  casa de seu Alfredo e passou a noite em Guaramirim, enquanto os dois  empresários conseguiram transporte até Joinville com a tripulação do  Águia. Depois, seguiram de táxi para Curitiba. 
Guilherme  afirma nunca ter passado por uma pane no avião como o que aconteceu  agora. Apesar do susto, ele pretende voltar a sua rotina que é voar. -  Agora a vida segue e em breve espero estar em casa para rever minha  família e tranquilar minha esposa - conclui. O piloto retornou ontem à  tarde a Curitiba. 
ACIDENTES AÉREOS NA REGIÃO DE JARAGUÁ: 
3/1/2011  - Um avião agrícola que pulverizava plantações de banana caiu em Corupá  e o piloto Rudival da Silva Junior, de 38 anos morreu. 
15/7/2011  - Um helicóptero caiu na região do Rio Cerro, em Jaraguá. Morreram  todos os tripulantes: o empresário Gilberto Menel, 62, o pedreiro Érico  Melchioreto, 48 e o piloto Alvaro Pizetta Junior, 39. 
9/12/2011  - Outro helicóptero que ia de Jaraguá para Rio Negrinho, caiu na serra  de São Bento do Sul. O piloto Luciano Fagundes de Souza, 31, morreu. 
24/2/2012  - Mais um avião agrícola que faziam a pulverização da banana caiu em  Corupá. O piloto Giovani Rodegheri, 26, sobreviveu. | 
O TEMPO
MÁBILA SOARES
PILOTO MORRE NA HORA APÓS QUEDA DE AVIÃO MONOMOTOR EM BOM DESPACHO
Vítima teria despencado de uma altura de 30 metros, logo assim que levantou voo; causas do acidente ainda não foram esclarecidas
Um piloto morreu na tarde deste sábado (16) após a queda de um avião monomotor no aeroporto de Bom Despacho, no Centro-Oeste de Minas.
Um piloto morreu na tarde deste sábado (16) após a queda de um avião monomotor no aeroporto de Bom Despacho, no Centro-Oeste de Minas.
De  acordo com a Polícia Militar (PM), Álvaro Celso de Almeida, de 71 anos,  teria despencado de uma altura de 30 metros, logo assim que levantou  voo. O avião caiu de bico na pista lateral do terminal e o piloto morreu  na hora. Segundo a PM, Álvaro seguia para a cidade de Divinópolis  quando a aeronave caiu.
As  causas do acidente ainda não foram esclarecidas, mas a polícia não  descarta a possibilidade de o idoso ter sofrido um mau súbito. Perícia e  rabecão foram acionados.
O local da queda fica em frente a um posto da Polícia Rodoviária Federal.
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