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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 30/09/2013




Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.



Parentes das vítimas do acidente com voo da Gol se reúnem em Brasília

Sete anos após o acidente, a Associação dos Familiares e Amigos do Voo 1907 cobra punição de pilotos norte-americanos

Passados sete anos do acidente com o voo 1907, da Gol, que em 2006 se chocou com o jato Legacy, matando 154 pessoas, parentes e amigos das vítimas se reuniram neste domingo (29/9), em Brasília, para cobrar punição efetiva dos pilotos norte-americanos Joseph Lepore e Jan Paul Paladino. A Associação dos Familiares e Amigos do Voo 1907 também fez doação de alimentos e material escolar.
Em outubro do ano passado, o Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) condenou os pilotos a pena de três anos, um mês e dez dias de prisão em regime semiaberto. A decisão mudou a condenação anterior, da Justiça Federal em Sinop (MT), de quatro anos e quatro meses em regime semiaberto, pena que acabou sendo transformada em prestação de serviços comunitários. Os representantes das vítimas recorreram e aguardam julgamento do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Para a diretora da associação, Rosane Gutajhr, os parentes das vítimas só conseguirão superar a dor quando o “ciclo" for encerrado. “Acredito que todos os familiares só vão poder retomar suas vidas, mesmo que mutiladas, depois que essa ferida for cicatrizada e esse ciclo for fechado com a punição aos pilotos", disse à Agência Brasil.
Segundo Rosane, a doação de alimentos e material escolar é uma forma de tentar transformar a dor em algo positivo. “Depois de sete anos, é um sentimento de saudade, de dor e de indignação, tudo misturado. Sentimos saudade e dor, e estamos tentando transformar a indignação em um gesto positivo e também pedindo que não deixem o caso prescrever na área criminal, que aumentem a pena para esses pilotos. Eles levaram três anos [de prisão em regime semiaberto] e quem rouba um pote de margarina pega três anos. Eles mataram 154 pessoas", criticou Rosane.
No total, 154 cestas básicas serão repassadas para o Lar Casa de Ismael, em Brasília, e 154 kits de material escolar serão doados para a Escola de Educação Profissional Rolf Gutjahr, em Porto Alegre. O nome da instituição é uma homenagem a Rolf Gutjahr, um dos mortos no acidente da Gol.
De acordo com Rosane, a associação vai acionar a Corte Interamericana de Direitos Humanos para cobrar a punição aos pilotos norte-americanos. “Ela pode ser acionada pelos governos ou por particulares, por meio de entidades. A associação está denunciando os Estados Unidos por não respeitarem os acordo na área penal firmado com o Brasil."


CCJ aprova acúmulo de cargos por médico

A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) aprovou proposta que estende aos profissionais de saúde das Forças Armadas a possibilidade de acumulação de cargos prevista na Constituição para outros profissionais da saúde lotados no serviço público. A medida está prevista na Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 293/13, do Senado, e foi aprovada na CCJ quanto à admissibilidade. O relator, deputado Mauro Benevides (PMDB-CE), recomendou a aprovação da proposta. A PEC será analisada agora por uma comissão especial a ser constituída, antes de ser votada em dois turnos pelo Plenário. Hoje, a Constituição determina a transferência para a reserva do militar que tomar posse em cargo ou emprego público civil permanente. A mesma regra aplica-se ao militar que tomar posse em cargo, emprego ou função pública temporária, caso ele se afaste por dois anos do serviço militar. Com a medida, o autor da proposta, o senador licenciado Marcelo Crivella (PRB-RJ), pretende evitar que o tratamento distinto entre os servidores civis e os militares das Forças Armadas na área de saúde leve médicos militares a pedir demissão.


Brasil é reeleito para conselho de aviação internacional

Suzana Inhesta

O Brasil foi reeleito membro do Conselho da Organização da Aviação Civil Internacional (OACI, na sigla em inglês) para o período 2013-2016. Segundo nota do Ministério das Relações Exteriores publicada hoje, a eleição ocorreu durante a 38ª Sessão da Assembleia da OACI, realizada em Montreal, no Canadá, que teve início no último dia 24 e se estenderá até o dia 04.
O País recebeu 160 votos de um total de 173 votos possíveis entre os países do Grupo I. "O resultado reflete o reconhecimento internacional à contribuição do Brasil para os trabalhos da organização, da qual é membro fundador", diz o Ministério no comunicado.
Fundada em 1944, a OACI é a agência especializada das Nações Unidas para promoção do desenvolvimento seguro e ordenado da aviação civil internacional. A eleição ao conselho da OACI é dividida em três grupos que compõem o total de 36 assentos. O primeiro Grupo, ao qual o Brasil pertence é composto por membros de importância sistêmica ("chief importance") ao transporte aéreo. A eleição acontece dentro de quatro dias da abertura da sessão do Conselho e totaliza 11 assentos.


Maioria apoia presença de gays nas Forças Armadas, diz pesquisa do Ipea

Sondagem diz que 63,7% não veem problema em homossexuais de farda. Na pesquisa, 74,8% diz desconhecer perdão a crimes da ditadura militar.

Renan Ramalho

A presença de homossexuais nas Forças Armadas tem a concordância de 63,7% da população brasileira, enquanto que 34,3% discordam e 2% não sabem ou não quiseram responder.

A sondagem é fruto de pesquisa de opinião divulgada nesta quarta-feira (29) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), que mediu a relação da sociedade com os militares no contexto de uma democracia.

No Brasil, não há lei que impeça a presença de homossexuais nas Forças Armadas.
O levantamento mostrou ainda que o apoio à entrada de gays nas Forças Armadas acompanha o nível de educação: 73,6% dos que têm ensino superior concordam. Já entre os que possuem nível médio, o apoio cai para 64,5%; e entre os que têm somente ensino fundamental ou não são escolarizados, para 60,6%.

Os dados integram o Sistema de Indicadores de Percepção Social (Sips). A pesquisa tem margem de erro de cinco pontos percentuais. Foram ouvidas 3.796 pessoas em 212 municípios de todos os estados e Distrito Federal.

Na estratificação por região, o Sul é a única em que a maioria da população (52%) discorda da presença de gays entre os militares.

Ao responder pergunta sobre a presença de mulheres nas Forças Armadas, a maioria dos entrevistados, 91,4%, também concorda que elas possam ser militares. Para 51%, as mulheres devem participar também de combates. Novamente, o Sul destoou do resto do país: na região, 33% apoiam a presença de mulheres no combate.
No país, a Marinha foi a primeira Força a admitir mulheres no serviço militar, em 1980. Elas, no entanto, não atuam em combate, mas em atividades auxiliares.

Anistia
A pesquisa do Ipea também questionou os entrevistados sobre os crimes cometidos durante a ditadura, assunto que voltou à tona no ano passado, quando foi discutida e aprovada a criação da Comissão da Verdade, grupo que irá apurar violações aos direitos humanos no período.
No universo pesquisado, 74,8% disseram desconhecer a Lei da Anistia, de 1979, que concedeu perdão a crimes cometidos durante o regime militar (1964-1985). Em abril de 2010, o Supremo Tribunal Federal considerou a lei válida, afastando a hipótese de punição para agentes repressores.
A sondagem do Ipea mostrou ainda que, apenas entre a minoria que conhece a Lei da Anistia, 67% são favoráveis à punição pelos crimes, sendo 22,2% apenas para agentes da repressão, 11,4% só para integrantes de grupos armados de oposição e 33,4% para todos os envolvidos.

O levantamento mostrou ainda que 42,6% dos entrevistados consideram que os militares respeitam totalmente ou muito a democracia; para 35,3% eles respeitam razoavelmente e 20,8% acham que respeitam pouco ou nada.
Transparência e tratamento
Outra parte da pesquisa mediu a percepção dos brasileiros sobre a transparência das Forças Armadas, o recebimento de denúncias e o tratamento dado pelos militares aos cidadãos. No primeiro item, 48,2% viram como muito boa ou boa a quantidade de informações divulgadas sobre as Forças Armadas nos meios de comunicação. Outros 25,9% acharam regular e 24,5% ruim ou muito ruim.

Quanto às denúncias, 57,6% veem dificuldade em encaminhar reclamação contra as Forças ou seus integrantes. No tratamento, houve divisão: 41,2% concordam que o relacionamento dos militares com os cidadão é igual, independente de renda, cor da pele, idade, deficiência ou gênero; outros, 39,3%, porém, discordam dessa afirmação e 17,2% não concordam nem discordam.


Neto de José Sarney é resgatado após avião fazer pouso de emergência no interior do MA

Adriano Sarney e os ocupantes da aeronave não se feriram

Um avião de pequeno porte que levava o neto do senador José Sarney, o economista e coordenador do Partido Verde em São Luís (MA), fez um pouso forçado na manhã deste domingo (29), no interior do Estado.

Segundo a FAB (Força Aérea Brasileira), o monomotor da Embraer, modelo 711ST, de matrícula PT-VHR, saiu da cidade de Paço do Lumiar e seguia para Godofredo Viana. No município de destino, o avião precisou fazer um pouso forçado.
As autoridades locais fizeram o resgate das quatro pessoas que estavam a bordo. A Aeronáutica informou que ninguém se feriu. O Seripa-1 (Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) vai investigar as causas do acidente.
No Facebook, Adriano comentou sobre o acidente.
— Sobrevivi hoje a um acidente aéreo quando estava a caminho de Candido Mendes. Graças a Deus ninguém se feriu. Gostaria de agradecer ao piloto, que foi um herói, à equipe do GTA [Grupo Tático Aéreo da PM], à equipe de emergência do 190, ao secretário [de Segurança Pública] Aluisio Mendes e a todos que oraram e se preocuparam conosco.


Avião com neto de José Sarney faz pouso forçado no interior do MA

O filho do deputado federal Sarney Filho (PV-MA) e do senador José Sarney (PMDB-AP), Adriano Sarney, passou por um susto na manhã deste domingo. O economista estava em uma avião monomotor junto com a esposa e assessores a caminho do município de Godofredo Viana (206 km de São Luís) para participar de um evento político. Uma pane obrigou o piloto a fazer um pouso forçado no meio da mata nas proximidades de Carutapera.
Cinco pessoas estavam na aeronave e ninguém se feriu com gravidade. As primeiras informações dão conta de que uma pane no motor fez com que o avião não completasse o trajeto.

O Grupamento Tático Aéreo (GTA) da Polícia Militar do Maranhão fez o resgate dos ocupantes da aeronave. Adriano é presidente do diretório municipal de PV de São Luís e é apontado no Maranhão como principal sucessor da família Sarney. 


Grupo armado assalta terminal de cargas do Aeroporto de Guarulhos (SP)

Um grupo armado com cinco pessoas assaltou na noite deste domingo (29) o terminal de cargas do Aeroporto Internacional de Guarulhos (SP), segundo a delegacia do Aeroporto. Ninguém foi preso ou se feriu, de acordo com a polícia.

Os assaltantes invadiram o local por volta das 22h com um caminhão 608 amarelo, renderam seguranças e funcionários e levaram ao menos 59 caixas com tablets, além de outros equipamentos eletrônicos. Os itens são de responsabilidade da empresa ABSA Cargo Airline. O número total de itens furtados deve demorar dias para ser levantado, conforme os donos reclamarem a falta dos mesmos ao depósito, segundo a polícia.

Às 6h desta segunda-feira (30), a polícia ainda não tinha informação sobre suspeitos.

A polícia informou a princípio que o grupo tinha 11 pessoas, mas atualizou este número durante a madrugada, citando testemunhos.


O Exército perde a batalha

Os militares travam uma guerra, ainda sem desfecho, com as regras da democracia

Mauricio Dias

Passados quase 50 anos do golpe de 1964, 21 dos quais sob uma ditadura que torturou e matou presos políticos nos casarões assombrados e nos porões dos quartéis, as Forças Armadas brasileiras, notadamente o Exército, têm se deslocado com frequência para uma rota de colisão com as regras democráticas. Os generais, coronéis, oficiais e suboficiais reencarnam seus antecessores com o mesmo espírito. Ou seja, como se ainda tivessem o poder de executar regras inscritas nas cartilhas autoritárias.

Um exemplo dessa situação descabida repetiu-se na segunda-feira 23, quando a Comissão Estadual da Verdade (RJ), presidida pelo advogado Wadih Damous, além de parlamentares, foi conhecer o prédio da Rua Barão de Mesquita, no bairro da Tijuca, na zona norte da cidade, tristemente famoso por ter sido sede do Destacamento de Operações de Informações – Centro de Operações de Defesa Interna, mais conhecidos como DOI-Codi, sigla do mais temido órgão de repressão da ditadura.

O diálogo travado entre a deputada Luiza Erundina e o coronel Luciano Simões, comandante da Polícia do Exército (PE), fala mais do que as teorias sobre o choque entre uma democracia parcialmente resgatada e uma ditadura parcialmente insepulta.

Simões pôs-se a falar e a enaltecer a história da PE. Os visitantes ouviam calados por dever de ofício. A deputada Erundina, no entanto, notou que o militar, embalado pela narrativa pretensamente patriótica, passou a borracha na tragédia vivida dentro daquele quartel durante os anos 1970, apogeu da ditadura. A história não faz sentido com supressão de passagens de alguns episódios. Foi mais ou menos o que ela disse para o narrador fardado. Em resposta, ouviu uma observação do coronel Simões: “Eu não quero politicar”.
A parlamentar, autora de um projeto malsucedido, que punha fim à Lei da Anistia, retrucou: “Mas eu quero politizar”. Naquelas circunstâncias, houvesse ou não diálogos ríspidos, nada poderia melhorar o constrangimento do ambiente. Nem mesmo com a fidalguia protocolar de um convidativo cafezinho oferecido aos visitantes.

O mal-estar daquele dia era a extensão de situações semelhantes iniciadas no gabinete de Celso Amorim, ministro da Defesa, onde o general Enzo Peri, comandante do Exército, reuniu-se com civis para decidir se seria “permitida” a entrada de um grupo de parlamentares e advogados na ex-sede do DOI-Codi.

Peri foi apanhado de surpresa quando os parlamentares da Subcomissão de Direitos Humanos do Senado, como alternativa, anunciaram que levariam ao plenário o requerimento com o pedido oficial de visita. O general propôs formular um convite. Isso resultou, no entanto, em arrastada troca de comunicações sobre a lista de convidados. O Exército tentou vetar a presença de Erundina. O veto foi derrubado pelos parlamentares.

O objetivo da visita era e ainda é espinhoso. Transformar o local em centro de memória sobre a ditadura. Uma proposta que o general Peri chamou de “provocação barata”. Pelos parâmetros da caserna, talvez seja. Mas já não seria hora de alterar o conteúdo e a perspectiva de ensino nas escolas militares?


O voo social da Azul

Reciclagem Empresas do Bem

Os uniformes utilizados pela equipe de voo da Azul Linhas Aéreas começam a ganhar um papel nobre, depois de seu tempo de uso. As peças em bom estado estão sendo doadas para o Fundo de Solidariedade do Estado de São Paulo, enquanto as defeituosas serão transformadas em flocos para serem usados em enchimento de travesseiros e almofadas. O trabalho será feito por uma ONG.



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