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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 20/04/2013


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Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.


Ministério abre canal para troca de informações sobre óvnis

Brasília – Motivado pelo grande número de pedidos sobre arquivos envolvendo óvnis – objetos voadores não identificados - apresentados com base na Lei de Acesso à Informação, o Ministério da Defesa abriu ontem (18) o primeiro canal de comunicação com estudiosos sobre o assunto, chamados ufólogos, em reunião ocorrida na capital federal.
“Foi uma reunião super-histórica e inédita, não só no Brasil como em todo o mundo. Nunca um Ministério da Defesa recebeu ufólogos para debater o tema”, disse à Agência Brasil o editor da revista UFO, Ademar José Gevaerd.
Segundo o coronel da Aeronáutica Alexandre Emílio Spengler, responsável pelo Serviço de Informações ao Cidadão do Ministério da Defesa, o tema é, disparado, o mais buscado entre os cidadãos que fazem uso da Lei de Acesso à Informação para pedidos dirigidos à área militar, o que acabou dando mais relevância à abertura de diálogo entre governo e estudiosos.
“Até o momento foram 107 pedidos. Só para a Força Aérea foram feitas 65 solicitações. Em segundo lugar, com apenas 27 pedidos, estão as informações sobre remuneração de militares”, informou à Agência Brasil o coronel.
Os ufólogos ficaram otimistas com a recepção. “As autoridades deixaram claro que o ministro [da Defesa] Celso Amorim respeita a ufologia e o trabalho dos ufólogos, e que vão levar adiante a ideia de estabelecer, com a Comissão Brasileira de Ufólogos, um canal de comunicação para alcançarmos, sem obstáculos ou desvios, as três Forças Armadas, sempre que precisarmos de informações sobre o assunto”, disse Gevaerd.
Os entendimentos iniciados com o governo brasileiro serão divulgados mundialmente pelos estudiosos brasileiros. “Isso será informado a ufólogos de todo o mundo na semana que vem, quando participaremos do Congresso Mundial de Ufologia em Washington. Sem dúvidas, todos os holofotes estarão sobre o Brasil”, acrescentou.
De acordo com o Ministério da Defesa, dos 107 pedidos de informação relacionados a óvnis, 26 foram deferidos e resultaram na entrega de algum tipo de documento ao solicitante. Os demais foram negados.
“Todos os [pedidos] negados, até o momento, foram por não termos a informação ou por ela ainda estar sob sigilo”, explicou Spengler. Segundo ele, há a possibilidade de o sigilo estar justificado pelo fato de envolver “assuntos relacionados à segurança nacional”. Alguns deles, classificados como secretos ou ultrassecretos.
O Comando da Aeronáutica já entregou os documentos não classificados relativos a óvnis ao Arquivo Nacional, por determinação de uma portaria. Há, segundo a Defesa, alguns documentos do Exército que não foram entregues porque foram extraviados.
“O Exército já admitiu que parte dos documentos pode ter sido destruída, o que de fato era permitido por um decreto de 1977 [Decreto 79.099], que permitia a destruição de documentos sigilosos, bem como de eventuais termos pedindo a destruição”, informou Spengler. Segundo ele, não há estimativas sobre o número de documentos destruídos sob respaldo do decreto.
Entre os documentos mais solicitados pelos ufólogos, mas ainda sem resposta, está o da Operação Prato, ocorrida no município de Colares (PA), na década de 70, em que militares da Aeronáutica fizeram uma operação tendo por base relatos de cidadão da região sobre avistamentos de objetos luminosos. Segundo os ufólogos, durante o episódio, médicos atenderam diversas vítimas de queimaduras causadas pelos óvnis.
A expectativa é que, a partir do próximo 1º de junho e no máximo até a mesma data do ano que vem, após seguir os trâmites legais, as autoridades comecem a divulgar informações sobre casos como este.
Em nota divulgada pelo Ministério da Defesa, o secretário de Coordenação e Organização Institucional do Ministério, Ari Matos, disse que as informações que ainda não se tornaram públicas são exceções, e que a regra geral é "disponibilizar todos os documentos". Segundo ele, alguns casos ainda têm que obedecer ao prazo legal, "mas isso é uma questão que em breve será solucionada".


FAB instala Hospital de Campanha no Bairro Padre Eustáquio, em BH

Pacientes serão atendidos em especialidades médicas de cardiologia, cirurgia geral, gastroenterologia, ginecologia, neurologia, oncologia, otorrinolaringologia, ortopedia, pediatria e radiologia. As consultas devem ser pré-agendadas nos postos de saúde

A partir de segunda-feira a Força Aérea Brasileira (FAB), em parceria com a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) instala o Hospital de Campanha no período no Bairro Padre Eustáquio, Região Noroeste da capital. A expectativa é atender cerca de duas mil pessoas nas especialidades médicas de cardiologia, cirurgia geral, gastroenterologia, ginecologia, neurologia, oncologia, otorrinolaringologia, ortopedia, pediatria e radiologia (ultrassom).
Serão realizados também atendimentos odontológicos para adultos e crianças, procedimentos de extração dentária e avaliações preventivas. Os atendimentos contarão com a participação de 72 profissionais de saúde da FAB, sendo 33 médicos, 25 dentistas e 14 farmacêuticos.
Serão atendidos pacientes que tiveram as consultas pré-agendadas pelos centros de saúde da regional noroeste. Após o atendimento no Hospital de Campanha aqueles pacientes que precisarem continuar o tratamento, serão encaminhados para rede municipal de saúde da capital.
Além de proporcionar o treinamento militar aos futuros oficiais, a FAB acredita na parceria com a PBH como uma oportunidade de ampliar o atendimento médico-odontológico gratuito à população.
O Hospital de Campanha é instalado anualmente em BH para o treinamento de médicos, dentistas e farmacêuticos que realizam a adaptação militar no Centro de instrução e Adaptação da Aeronáutica (CIAAR), após terem sido aprovados em concurso público para ingresso na FAB. Ao iniciarem a carreira, os profissionais de saúde da FAB poderão atuar em situações de calamidade real, prestando atendimento a vítimas de catástrofes.
Serviço
Data: 22 a 26 de abril
Local: Parque Maria do Socorro Moreira, localizado na Avenida Itaú, s/nº, Bairro Padre Eustáquio, ao lado do aeroporto Carlos Prates
Horário: Segunda a Quinta-feira (8h às 17h). Sexta-feira (8h às 12h)


Grupo pesquisa DNA para rastrear aves que colidem com aviões

Foi concluída no final de fevereiro a primeira análise de DNA no Brasil feita para identificar uma ave que bateu contra um avião.
O sequenciamento genético, feito em parceria pela Infraero e UnB (Universidade de Brasília), constatou que uma garça-vaqueira atingiu a turbina de um avião da Trip em Maceió, ano passado.
Na ocasião, ninguém se feriu. Uma das turbinas do avião ficou avariada e, a olho nu, não foi possível saber qual era o tipo de ave.
"Só havia manchas de sangue", disse Luís Luís Eduardo Paris, gerente de licenciamento e riscos ambientais da Infraero. O trabalho, iniciado em novembro, permitiu descobrir a espécie da ave.
O trabalho é essencial pois permite desenvolver ações específicas para combater a proliferação de aves no entorno de aeroportos, diz Paris.
"Conseguindo identificar a ave, é possível saber a forma específica de atuação."
BANCO DE DADOS
Desde 2009, a Infraero está criando um banco de dados de aves que habitam o entorno de aeroportos brasileiros. O convênio com a UnB, iniciado em 2009, vai até 2014 e prevê outros testes de DNA em aves que bateram em aeronaves pelo país.
RISCO
Em 2012, o Brasil registrou pelo menos quatro colisões com aves por dia, segundo o Cenipa (órgão da Aeronáutica responsável pela investigação de acidentes aéreos).Colisões com aves são fatores de risco na aviação em todo o mundo.
Um dos piores acidentes aconteceu em 15 de janeiro de 2009 em Nova York, nos EUA. Um Airbus A320 da US Airways perdeu os dois motores após decolar do aeroporto de LaGuardia ao ser atingido por um grupo de gansos.
Sem ter como voltar ao aeroporto, o comandante Chesley Sullenberger pousou o avião sobre o rio Hudson. Ninguém se feriu.


Nas asas da FAB

Os cada vez mais numerosos ministros da presidente Dilma Rousseff estão transformando a Força Aérea Brasileira (FAB) em empresa de táxi aéreo. A prerrogativa do uso de jatinhos da FAB para transporte de autoridades, instituída prioritariamente para casos excepcionais, parece que se tornou regra, e a um custo bastante pesado para os cofres públicos. Em muitos casos, conforme noticiou o Estado (15/4), a agenda dos ministros é maquiada para se enquadrar nas exigências legais e, ao mesmo tempo, encobrir atividades privadas ou eventos partidários.
A regulamentação do uso de jatinhos da FAB pelos ministros, conforme o decreto presidencial 4.244, de maio de 2002, prevê que as aeronaves da FAB devem ser solicitadas, em primeiro lugar, "por motivo de segurança e emergência médica". Pela ordem de prioridade, só depois é que aparecem "viagens a serviço" e "deslocamentos para o local de residência permanente".
Além disso, o artigo 2.0 diz que, "sempre que possível, a aeronave deverá ser compartilhada por mais de uma das autoridades", e o artigo 4.º autoriza os ministros a "optar por transporte comercial" nos casos de emergência e de deslocamento para a residência, com despesas pagas pelos Ministérios.
Em resumo, o decreto trata de situações que deveriam ser incomuns. No entanto, as 5,8 mil viagens dos ministros de Dilma, em pouco mais de dois anos de governo, mostram que o uso dos jatinhos dá FAB está incorporado ao cotidiano da Esplanada dos Ministérios. A situação é tão constrangedora que, em janeiro de 2011, a presidente pediu a seus ministros que recorressem menos aos serviços da FAB e que usassem, sempre que possível, as companhias aéreas. Não se trata somente de pôr termo a um abuso rotineiro, mas de reduzir os gastos públicos, pois viajar em avião de carreira é muito mais barato. O apelo de Dilma porém, caiu em ouvidos moucos: o número de voos com os jatinhos da FAB subiu 5% entre 2011 e 2012.
O ministro-chefe da Advocacia-Geral da União, Luís Inácio Adams, por exemplo, requisitou um Embraer ERJ145, com capacidade para 36 passageiros, para uma viagem a São Paulo em agosto de 2011, ocasião em que visitou o ex-presidente Lula. Em valores atualizados, estima-se que esse voo tenha custado R$ 6,6 mil. Se Adams optasse por um voo de carreira, a despesa teria sido de R$ 700. Está entre as atribuições do advogado-geral cuidar de casos de ex-presidentes, mas a agenda de Adams não registrou o encontro com Lula - logo, ele não estava oficialmente "a serviço".
Em janeiro passado, o vice-presidente Michel Temer usou um jatinho da FAB para ir a São Paulo, onde passou o dia em encontros de seu partido, o PMDB. De acordo com sua agenda, naquele dia ele não teve nenhum compromisso como vice. Em outubro de 2012, Temer se encontrou com Fernando Haddad, também em São Paulo, para conversar com o petista sobre o apoio do PMDB na disputa pela Prefeitura. Do mesmo modo, a agenda de Temer não registrou atividades relativas a seu cargo no governo naquela data.
Casos como esses são comuns. Em grande parte deles, os ministros marcam compromissos irrelevantes às sextas e às segundas-feiras nas cidades onde moram, para ter o conforto dos jatinhos no fim de semana. Quando informam qual serviço precisam prestar, os ministros descrevem situações genéricas. A agenda do ministro da Fazenda, Guido Mantega, assíduo cliente da Aeronáutica, justificou uma recente viagem a São Paulo, numa sexta-feira, dizendo que ele tinha "reuniões internas" no Banco do Brasil.
É evidente que os ministros não querem se juntar aos brasileiros comuns que se apinham nos balcões de check-in dos aeroportos, preferindo a mordomia oferecida pela FAB. Ao explicar o privilégio, porém, os ministros alegam que sua atitude nada tem de ilegal ou de imoral O ministro da Justiça, José Eduardo Martins Cardozo, chegou a dizer que, ao usar os jatinhos da FAB, estava colaborando para a manutenção das aeronaves, pois elas "necessitam voar determinadas horas". Talvez Cardozo ache que, em vez de criticá-lo, devíamos lhe ser gratos.

Embraer e Agusta encerram negociação

A Embraer encerrou as negociações com a fabricante de helicópteros AgustaWestland que previam a criação de uma joint venture no Brasil. Segundo anunciado em janeiro, o acordo poderia levar à produção dos helicópteros AgustaWestland no País, direcionados tanto para o mercado comercial quanto militar no Brasil e na América Latina. Naquele mês, as empresas informaram que estudos realizados pelas duas companhias mostravam um grande potencial de mercado para helicópteros bimotores.


Bombeiros encontram dois corpos em avião que caiu em Cosmópolis

Homem e uma jovem, ainda não identificados, estavam no ultraleve. Monomotor caiu em uma represa após bater na rede de alta tensão.

ImagemOs bombeiros localizaram dois corpos dentro do avião monomotor que caiu em uma represa em Cosmópolis (SP) nesta sexta-feira (19). Um homem de meia idade e uma jovem, ambos ainda não identificados, estavam no ultraleve experimental que bateu em cabos de alta tensão da rede elétrica antes de atingir o lago, que fica perto da Usina Ester, às margens da Rodovia Professor Zeferino Vaz (SP-332), que liga a cidade a Paulínia (SP).
 A operação de resgate começou depois das 21h, já que o Corpo de Bombeiros identificou que havia risco de choque elétrico e acionou a CPFL para recolher os fios do local. Até às 23h, os corpos ainda estavam presos à fuselagem da aeronave, onde há a inscrição da sigla PUFAB.
Trabalhadores da usina relataram à EPTV terem visto grande quantidade de faíscas saindo da torre de energia quando a aeronave bateu na estrutura. Após a colisão, faltou luz na região. A perícia da Polícia Civil de Americana (SP) foi acionada para apurar as causas do acidente.
O G1 apurou que um ultraleve experimental que partiu de Americana e não retornou no horário programado pode ser o que caiu na represa. O Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo (Daesp), no entanto, ainda não confirmou o local de onde o avião teria decolado.









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