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Sindag distribui mensagem pelo Dia Nacional da Aviação Agrícola




A aviação agrícola brasileira comemorou ontem seus 65 anos com uma situação contraditória .

Ao mesmo tempo em que festeja conquistas importantes alcançadas este ano - como novo regulamento para o setor e a possibilidade de conversão para o etanol dos motores de aeronaves, enfrenta desafios que agora podem determinar a viabilidade ou não da sobrevivência do setor. Isso por conta de projetos de leis e normas que proíbem ou limitam o uso de aviões em lavouras.

Tudo tendo como pano de fundo a segunda maior frota de aviões agrícolas do mundo e, conforme o Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola (Sindag), o setor com as melhores tecnologias para aplicação de defensivos com responsabilidade ambiental. O que faz da capacidade de união e comunicação as chaves para sua sobrevivência.

Esse é o tom da mensagem do presidente do Sindag, Nelson Antônio Paim, pela data, que é também o Dia Nacional da Aviação Agrícola. O documento está sendo distribuído a empresários aeroagrícolas, pilotos, técnicos, pesquisadores, autoridades governamentais e parceiros do setor.

Confira abaixo a íntegra da mensagem

Mensagem pelo Dia

Nacional da Aviação Agrícola

Colegas empresários aeroagrícolas, pilotos, mecânicos, engenheiros, técnicos e amigos do setor aeroagrícola.

Mais uma vez comemoramos o dia Nacional da Aviação Agrícola. Há 65 anos levamos em nossas asas o desenvolvimento da agrícola de nosso País. Combatemos incêndios que ameaçam nossas florestas, ajudamos no manejo de matas e somos a guarda do meio ambiente quando as lavouras necessitam de tratamentos. Preparamo-nos para isso, vivemos disso e amamos isso.

Temos a segunda maior força aérea mundial sobre lavouras, as melhores tecnologias do meio rural e estamos ensinando o mundo a voar com biocombustível. Porém, vivemos um momento de contradições gigantescas, que serão determinantes para o futuro da agrícola brasileira.

De um lado, ainda estamos festejando conquistas importantes deste ano, como o novo Regulamento Brasileiro de Aviação Civil (RBAC) 137 e a postaria da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) que autorizou o uso de etanol como combustível para aeronave agrícola na categoria restrita, equipada com motor convencional. E estamos recém-saídos de um dos melhores congressos de aviação agrícola de nossa história, ocorrido em junho, em Campo Grande/MS.

Tudo trabalho de várias mãos e diversos personagens, em anos de idas e vindas junto a órgãos oficiais, contatos com pesquisadores e parceiros e reuniões em nosso Sindicato.

Por outro lado, estamos sofrendo uma enxurrada de projetos de leis em nível federal e nos Estados, visando a proibir ou inviabilizar a aviação agrícola. Mais recentemente, como deve ser de conhecimento de todos, nos embrenhamos em negociações para aliviar a aviação do peso de uma medida do IBAMA de uma medida que direcionou especial proibição para pulverizações aéreas no Brasil. Em muitas situações, trata-se de medidas escancaradamente de cunho eleitoreiro. Em outros, distorções da falta de um maior apuro técnico nas decisões.

Em todos os casos, mais do que nunca estamos sendo chamados a colocar nossas credenciais sobre a mesa. Desde aquele primeiro voo do comandante Clóvis Candiota, na tarde de 19 de agosto de 1947, aviadores personagens grandiosos ajudaram a construir nossa história. E a melhores do que nós poderão estar protegendo nossas lavouras, florestas e o próprio meio ambiente nas próximas décadas. Mais isso vai depender de como respondemos ao chamado da história em nosso momento, que é agora.

NELSON ANTÔNIO PAIM

Presidente do Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola - SINDAG


Fonte:
SINDAG


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