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IATA - Monitoramento Financeiro das Companhias Aéreas




Maio/Junho 2012 .

  • O preço médio das linhas aéreas globais se manteve baixo em junho, mas com desempenho inferior ao esperado, apesar da acentuada queda no preço dos combustíveis.
  • Os lucros do primeiro trimestre caíram significativamente, há um ano, em virtude da alta nos preços dos combustíveis. Mas as companhias aéreas norte-americanas se destacaram pela melhora no desempenho.
  • As condições do mercado aéreo durante o segundo trimestre têm sido positivas para os lucros das companhias aéreas.
  • Em especial, os preços dos combustíveis caíram ainda mais em junho, uma queda de US$ 30 por barril desde o pico do primeiro trimestre, em virtude do aumento na oferta de óleo e da queda nas expectativas de crescimento da economia global.
  • Os preços de companhias aéreas de todo o mundo caíram 2% este ano. Mas os EUA são uma exceção, pois as companhias aéreas da região estão conseguindo manter altos rendimentos com grandes fatores de carga.
  • Viagens aéreas continuam a expandir durante o segundo trimestre de 2012. Embora existam alguns sinais de desaceleração no tráfego em maio, os níveis de frete aéreo ajustados sazonalmente continuam acima das baixas taxas do fim de 2011.
  • A utilização de ativos também diminuiu em maio. As taxas de ocupação das aeronaves caíram, enquanto o crescimento da capacidade ultrapassou o aumento da demanda. A capacidade de carga sofreu leve redução, mas continua acima das baixas taxas de 2011.

Indicadores financeiros

  • O preço médio das companhias aéreas passou por leve melhora em junho, na comparação com maio, com Índice da Bloomberg Worldwide Airlines aumentando 1%. Regionalmente, os preços médios das companhias aéreas norte-americanas também apresentaram crescimento de 1% na comparação com companhias aéreas da Ásia, cujos preços se mantiveram os mesmos ao longo do mês, e da Europa, onde a participação das empresas aéreas cresceu 5%.
  • Em contraste com os meses anteriores, outras indústrias ultrapassaram a participação das companhias aéreas em junho, com o FTSE Global All Cap aumentando 5% no mês passado.

Os lucros das companhias aéreas caíram significativamente no primeiro trimestre de 2012, mas aumentaram nos Estados Unidos

  • Os lucros das companhias aéreas caíram significativamente na comparação com o ano anterior. Embora a indústria tenha sofrido, com 55 companhias aéreas indicando perda líquida de US$ 1,5 bilhão, as empresas aéreas norte-americanas apresentaram forte desempenho. As companhias da região conseguiram manter os altos fatores de carga durante o ano, e como resultado aumentaram seus lucros representativamente no último ano. Companhias aéreas da Europa, ao contrário, estão vivenciando perdas maiores do que as do primeiro trimestre de 2011.

Custos de combustíveis

Os preços dos combustíveis caíram ainda mais, 20%, ante o pico de 2011

  • Os preços dos combustíveis tiveram níveis menores do que os vistos em 2011, 20% abaixo do nível do início deste ano. Na verdade, os preços brutos dos combustíveis ficaram abaixo de US$ 100 o barril em junho, pela primeira vez desde fevereiro de 2011. A Arábia Saudita continua a aumentar o fornecimento bruto de óleo, um esforço para tentar manter os preços baixos e ajudar a economia global. O crescimento no estoque de combustíveis na Arábia Saudita compensará qualquer queda no Irã.

Demanda

O mercado de transporte aéreo caiu em maio

  • Depois de forte tendência no aumento do RPK durante 2012, houve um pequeno avanço nas viagens aéreas em maio, que condiz com a recente fraqueza no desenvolvimento da economia em diversas regiões do mundo.
  • O frete aéreo também foi menor em maio, embora tendências recentes mostrem níveis de FTK ajustados sazonalmente acima dos fracos resultados de 2011. Mas a recuperação, até o momento, tem sido mínima. Em maio o frete aéreo ficou apenas 1,5% acima dos níveis do quarto trimestre de 2011.

Capacidade

A capacidade de frete aéreo se manteve estável, mas a de passageiros apresenta tendência de crescimento

  • A capacidade de passageiros continua a aumentar, e em maio apresentou taxa maior do que o aumento da demanda. No decorrer do mês de maio, o aumento da capacidade foi de 0,5%, enquanto a demanda de passageiros cresceu 0,1%.

  • A capacidade de frete sofreu leve recuo em maio (0,1%), na comparação com abril. Ainda assim a queda na capacidade foi menor do que da demanda de frete. A capacidade de carga manteve seus níveis acima dos baixos resultados do fim de 2011.

O crescimento no serviço de frota diminuiu em maio

  • O número de assentos na frota aérea cresceu 0,6% em maio, mas esse resultado é apenas um pouco melhor do que o de abril, desacelerando a tendência na capacidade de crescimento que teve início no começo do ano. Se o número de assentos continuar a crescer nesse ritmo, cerca de 7% anualmente, vai superar a demanda de passageiros, causando queda na pressão na taxa de ocupação.

A capacidade de transporte de passageiros diminuiu em maio, enquanto a capacidade de frete se manteve estável

  • Na realidade, a redução na capacidade de passageiros ficou evidente em maio ante o mês anterior, enquanto a capacidade superou a demanda. Isso foi apenas depois um recorde na capacidade de frete (ajustado sazonalmente), que foi alcançado em abril.

  • A capacidade de transporte aéreo de carga foi praticamente a mesma na comparação com abril, apenas uma leve redução de 0,1%. Embora a capacidade tenha diminuído durante o mês, essa queda foi menor do que a da demanda. A capacidade de frete ficou pouco acima dos resultados do fim de 2011.

Rendimentos

Em todo o mundo, as tarifas caíram, mas os rendimentos continuam com tendência de crescimento

  • A tendência é que os rendimentos nos EUA continuem positivos, embora os níveis mais recentes tenham se mantido estáveis. Altos fatores de frete têm dado suporte para o contínuo crescimento nos rendimentos durante 2011 e também 2012.

  • A média global de preços caiu em maio, aumentando a divergência para os rendimentos norte-americanos. Isso sugere que outras regiões, que não os EUA, não tiveram sucesso em manter a capacidade de carga e a lucratividade.

Fonte: IATA


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