Ágata 4 - FAB emprega aviões de patrulha marítima na Operação
Para reprimir tráfego ilícito e crimes ambientais nas áreas marítimas e fluviais da Operação Ágata IV, a Força Aérea Brasileira realiza patrulha marítima para detectar, identificar e neutralizar alvos navais irregulares. Aeronaves P-95 Bandeirulha do Terceiro Esquadrão do Sétimo Grupo de Aviação – Esquadrão Netuno (3°/7° GAv) –serão as responsáveis pelo cumprimento da missão.
Equipados com sensores de guerra eletrônica e dispositivos para o lançamento de foguetes, os Bandeirulhas, de fabricação nacional, patrulham a costa brasileira do Amapá à Bahia, executando o reconhecimento e o controle do tráfego de embarcações.
Na área de atuação do Esquadrão Netuno estão regiões estratégicas como o litoral Norte; a foz do Rio Amazonas, onde se escoa grande parte da madeira e o minério do país; o complexo portuário do Maranhão, de Recife e Salvador, bem como os rios da região.
“A exploração do pré-sal e dos recursos marítimos evidenciam cada vez mais a importância da presença no mar. E a aviação de patrulha é um meio efetivo de interdição e sustentação ao combate, tendo em vista a velocidade, a capacidade de agregar sensores e equipamentos, a autonomia e a flexibilidade de cobertura de um grande espaço, de forma rápida, barata e eficiente”, explica o Chefe de Operações do 3°/7° GAv, Major Av Lima Júnior. O trabalho de controle do tráfego marítimo nas águas jurisdicionadas é realizado pela Força Aérea em parceira com a Marinha.
O emprego da aviação de patrulha no controle das fronteiras visa fortalecer a presença das Forças Armadas na região do exercício, executando a defesa aeroespacial, ações específicas de força aerostática e apoio às ações do Comando da Operação.
Fonte: Agência Força Aérea
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