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Grupo de Artilharia Antiaérea e Força Aérea Brasileira fazem treinamento no sul

Exercício de invasão e defesa irá acontecer até o dia 19 no Aeroporto Regional de Jaguaruna .

Marcelo Becker .

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Dezenas de militares estão de prontidão para rebater um ataque aéreo que deve acontecer a qualquer momento a partir desta quarta-feira entre Jaguaruna e Criciúma, no Sul do Estado. Esse clima de guerra não faz parte de um cenário real, mas de um treinamento entre o 3° Grupo de Artilharia Antiaérea (3°GAAAE), de Caxias do Sul (RS), e Força Aérea Brasileira (FAB) da base de Canoas (RS).

O exercício de invasão e defesa irá acontecer até o dia 19 no Aeroporto Regional de Jaguaruna, que ainda não foi inaugurado e por isso pode ser utilizado sem comprometer voos comerciais em outras regiões. Os militares que farão a defesa desse ponto estratégico chegaram de Caxias do Sul por volta do meio-dia de ontem no Aeroporto Diomício Freitas, em Forquilhinha, e ficarão alojados no 28° Grupo de Artilharia de Campanha (28°GAC) de Criciúma.

— Estamos ajudando na logística e alojamento dos colegas de Caxias do Sul. Nossa região foi escolhida para essa operação de simulação por estar próxima da rota entre a Serra Gaúcha, Canoas e Florianópolis — explica o comandante do 28° GAC, tenente-coronel Antônio José Ribeiro.

Durante toda a tarde o grupo de Caxias do Sul providenciou a logística dos equipamentos, alojamento dos homens e uma reunião de estratégias. A defesa da base de Jaguaruna será feita a partir de hoje e contará com veículos, um radar de alta tecnologia adquirido pelo Exército recentemente e mísseis antiaéreos portáteis. A simulação de ataque das aeronaves e a defesa em terra não têm momento certo para acontecer.

— Numa situação real ninguém sabe quando ou de onde o inimigo virá. Por isso esse ataque não tem hora marcada, pode acontecer a qualquer momento e vir de qualquer direção — disse um dos militares encarregados pela defesa do aeroporto de Jaguaruna.

A passagem dos aviões da FAB poderá ser observada por boa parte da população de alguns municípios do Litoral Catarinense. As aeronaves sairão de Canoas, mas antes de mirar a base de Jaguaruna podem inverter a rota, seguir para um reabastecimento em Florianópolis e aproveitar o elemento surpreso para "atacar pela retaguarda". Todas as manobras e atuação dos militares passarão por uma rigorosa análise de um grupo de oficiais das Forças Armadas do Rio de Janeiro.

Fonte: / NOTIMP

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Operação da FAB mobiliza 30 aeronaves em SC

Cerca de 420 militares participam do exercício FAEX, da Força Aérea Brasileira (FAB), que começou nesta semana em Florianópolis (SC). A atividade reúne 12 helicópteros, 12 aviões, entre eles os novos P-3AM, e os aviões radares (E-99), além de seis aeronaves de transporte. O exercício acontece no litoral catarinense até o dia 20 de abril. Além da Aeronáutica, militares da Marinha e do Exército na região Sul foram deslocados.

As aeronaves vão operar a partir da Base Aérea de Florianópolis, com voos programados para o litoral norte de Santa Catarina e também para as cidades de Jaguaruna, Imbituba, Laguna e Criciúma, no sul do Estado. Segundo a FAB, o treinamento serve para melhorar a capacidade dos esquadrões envolvidos, na missão de manter a soberania do espaço aéreo.

Para o comandante da 12º FAEX, brigadeiro-do-ar José Alberto de Mattos, o exercício acontece em um contexto multifuncional. "Na medida em que são treinados procedimentos focados na defesa do País, também o são aqueles com vistas ao apoio da população em eventos de calamidades, preservação ambiental, controle de nosso intenso tráfego mercante, de policiamento do nosso espaço aéreo e de busca e resgate", explica o militar.

Fonte: / NOTIMP


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