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Operação Serrana é tema de homenagem do Clube Militar do Rio de Janeiro à FAB

Homenagem do Clube Militar á FAB 2011A Operação Serrana da Força Aérea Brasileira (FAB) foi tema, na segunda-feira (10/10), de uma palestra no Clube Militar do Rio de Janeiro. Anualmente, por ocasião do Mês da Asa, o Clube Militar homenageia a FAB, dando ênfase às atividades operacionais.

A palestra sobre a Operação Serrana foi proferida pelo Comandante do Segundo Comando Aéreo Regional (II COMAR), Major Brigadeiro do Ar Luiz Antônio Pinto Machado, que atuou como Comandante das atividades da FAB na Operação Serrana. A operação mobilizou cerca de 1.200 militares das Forças Armadas e Auxiliares com os objetivos de salvar vidas e melhorar as condições da população após a tragédia na serra fluminense.

A primeira impressão do Major Brigadeiro Pinto Machado, ao chegar ao local da tragédia, foi de dicotomia de sentimentos.

“Vi que tinha muito trabalho a ser feito e tudo que aprendemos na FAB seria usado naquele momento; por outro lado, vi a desolação total, muita gente precisando de ajuda de toda ordem, inclusive de apoio moral", disse.

A FAB montou, em Itaipava, um Subcentro de Operações de Busca e Salvamento (SCOBS), um Hospital de Campanha (HCAMP) e a Unidade Celular de Intendência (UCI). Os helicópteros H-34 Super Puma realizaram o transporte de equipes de resgate a locais de difícil acesso e no resgate de 62 pessoas de áreas de risco. Além disso, outras aeronaves foram empregadas no transporte de donativos arrecadados em várias regiões do país para o Rio de Janeiro, e transportadas até a região serrana em carretas da FAB, num total de 47 toneladas. Durante a operação, a FAB disponibilizou o serviço de Assistência Social, que realizou 1.600 atendimentos às famílias desabrigadas. Todo o esforço empreendido foi reconhecido pela imprensa nacional, que veiculou mais de 300 matérias sobre a Operação Serrana.

Durante a operação algumas situações ficaram marcadas na memória do Major Brigadeiro Pinto Machado, como as demonstrações de solidariedade do povo brasileiro, o reconhecimento da população da região e principalmente, um pedido de socorro em específico: uma família que escreveu as iniciais S.O.S. no chão, com trigo e pedra, e que foi avistada pela equipe do H-34 Super Puma.

“O que mais me impressionou foi a imagem do S.O.S. Em pleno século XXI ainda usamos a comunicação primitiva, através de sinais, para pedir socorro. Nenhum equipamento de comunicação funcionava naquela ocasião e aquelas pessoas, surpreendentemente, conheciam a linguagem dos sinais e puderam ser resgatadas", ressaltou.

O Comandante do Terceiro Comando Aéreo Regional (III COMAR), Major-Brigadeiro do Ar Luiz Carlos Terciotti, ressaltou o princípio ético que motivou os militares da FAB durante toda a operação, que foi de “Honestidade de propósito, respeito ao povo brasileiro e coragem para fazer a coisa certa.”


Fonte: III COMAR








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