|

Perigo crescente no espaço aéreo nacional

Foto: TERESA MAIA/DP/D.A PRESS


Mortes em acidentes de avião no Brasil cresceram 53% apenas neste primeiro semestre .

O número de pessoas mortas em acidentes na aviação brasileira cresceu 53% só no primeiro semestre deste ano. Dados do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) mostram que 60 pessoas morreram em quedas de avião e helicóptero até o mês de agosto. Em todo o ano de 2010, foram 39.

Três acidentes em menos de dois meses contribuíram para alavancar as estatísticas. No dia 6 de julho, dois aviões da FAB se chocaram no ar durante um exercício na Academia da Força Aérea (AFA), em Pirassununga, interior de São Paulo. O acidente envolveu duas aeronaves T-25 Universal e matou os capitães-aviadores Tibério César Corvello Vitola e Alex Araújo Affonso Rego, além dos tenentes-aviadores André Luiz Franchi Grigoletto e Jamil Nazif Rasul Neto.

Em seguida, foi a queda do avião da Noar, no Recife, no último dia 13 de julho, que ia com destino a Mossoró, com escala em Natal, com 16 pessoas a bordo. E por fim, no dia 2 de agosto, uma aeronave da Força Aérea Brasileira caiu em Bom Jardim da Serra, a 135 quilômetros de Florianópolis, em Santa Catarina, e fez mais oito vítimas, sendo sete militares e um civil.
De 2005 até 2009, o total de acidentes na aviação brasileira praticamente dobrou: de 58 para 113. No ano passado, caiu para 110 e, apenas no primeiro semestre deste ano, já alcançou os 90.

Os números são absolutos e não levam em conta o crescimento da frota de aviões no País - o Cenipa afirma que não obteve ainda os dados relativos ao tamanho da frota em 2010 e 2011. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), que produz o Relatório Anual de Segurança Operacional comparando o índice de acidentes aéreos no Brasil e no mundo, ainda não divulgou os dados dos últimos dois anos.

Segundo especialistas, a quantidade de acidentes preocupa principalmente quando se leva em conta as “quase tragédias” - como o avião da TAM que se chocou com um balão no dia 17 de julho. “Já tivemos anos seguidos com número alto de acidentes. Depois, foi caindo. É importante que não volte a subir novamente”, afirma o brigadeiro Mauro Gandra, ex-ministro da Aeronáutica.

Fonte: Diario de Pernambuco / NOTIMP

Foto: TERESA MAIA/DP/D.A PRESS








Receba as Últimas Notícias por e-mail, RSS,
Twitter ou Facebook


Entre aqui o seu endereço de e-mail:

___

Assine o RSS feed

Siga-nos no e

Dúvidas? Clique aqui




◄ Compartilhe esta notícia!

Bookmark and Share






Publicidade






Recently Added

Recently Commented