Busca e resgate - Homem salvo após picada de jararaca tem alta e diz que nasceu de novo
  
 O  som do helicóptero rompeu o barulho da tempestade. Era um alívio também  em meio à dor indescritível de Gleucio Fernandes, trabalhador do campo,  picado por uma cobra jararaca. “Não estava vendo mais nada. Quando ouvi  que o helicóptero chegou, foi um grande alívio”, lembrou depois de ter  alta hospitalar, nesta quarta, dia 9. Ele foi socorrido com o  helicóptero H-1H do Esquadrão Pelicano. Coincidentemente, nesta quinta,  Gleucio completa 32 anos de idade. Ele não tem dúvidas. “Nasci de novo.  Se não fossem os militares, hoje não estaria mais aqui”, disse.
O  som do helicóptero rompeu o barulho da tempestade. Era um alívio também  em meio à dor indescritível de Gleucio Fernandes, trabalhador do campo,  picado por uma cobra jararaca. “Não estava vendo mais nada. Quando ouvi  que o helicóptero chegou, foi um grande alívio”, lembrou depois de ter  alta hospitalar, nesta quarta, dia 9. Ele foi socorrido com o  helicóptero H-1H do Esquadrão Pelicano. Coincidentemente, nesta quinta,  Gleucio completa 32 anos de idade. Ele não tem dúvidas. “Nasci de novo.  Se não fossem os militares, hoje não estaria mais aqui”, disse.
Ele não lembra de detalhes do voo. “Estava zonzo demais. Não estava  entendendo mais nada”. Entretanto, a esposa, Rosamara, recorda de cada  instante. “Nunca tínhamos voado antes na vida. Nem tivemos a  oportunidade de agradecer aos militares por terem salvo o meu marido”.
O resgate - A tripulação atravessou o temporal e conseguiu  transporta-lo para Campo Grande (MS). “Foi o que salvou a minha vida. O  hospital mais próximo fica a 60 km da fazenda e, durante o Carnaval, a  ponte que leva à cidade estava destruída pela enchente”. Gleucio teve a  companhia da esposa e de uma filha durante o socorro. Ele ficou  internado hospital em Campo Grande, de onde foi liberado após a melhora.
Mas no momento do resgate a situação era preocupante. “Ele tinha sério  risco de morte e, quando chegamos à fazenda, o organismo dele estava já  comprometido”, lembra o Tenente Médico Mauro Pascale, do Esquadrão  Pelicano. O militar explica que a equipe conseguiu estabilizar a vítima  durante o voo. “Foram feitos todos os procedimentos para casos como esse  e estávamos preparados até para uma eventual parada cardíaca. O  prognóstico realmente não era bom. Ficamos muito felizes em saber que  ele está bem depois disso tudo”.
O médico acrescenta que, além dos remédios e dos soros que devem ser  feitos, é imprescindível informar do incidente o mais rápido possível.  “O tempo é determinante nessas ocasiões”. O helicóptero ultrapassou as  nuvens. “Foi justamente a rapidez do resgate o aliado principal para a  vida do meu filho”, disse o pai, Alcendino Fernandes, de 60 anos, também  trabalhador do campo.








 











